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Prejudicado pela arbitragem, Vasco luta até o fim e empata com o Santos pela Copa do Brasil

Nenê marcou o primeiro gol do Vasco – Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Pelo jogo de volta da Copa do Brasil, o Vasco empatou com o Santos em 2 a 2, na noite desta quarta-feira (21/09), em São Januário. Os gols vascaínos foram marcados por Nenê e Éderson. Copete e Rodrigo (contra), em lance irregular, deixaram tudo igual na partida, em que mais uma vez uma arbitragem desastrosa deixa o Vasco fora de uma competição. Com o resultado, a equipe santista, que venceu o primeiro jogo por 3 a 1 na Vila Belmiro, avançou às quartas de final do Torneio Nacional.

O JOGO

Empurrado por sua enorme torcida em São Januário, o Vasco começou forte no ataque, buscando envolver o time do Santos, que tinha vantagem no confronto. Apesar da pressão inicial, foi a equipe adversária que abriu o placar no início do jogo.

Aos 10 minutos, em jogada pela direita, Thiago Maia partiu com velocidade, cruzou para área, e a bola passou por Rodrigão, mas Copete apareceu por trás de todo mundo para cabecear e abrir o placar na Colina Histórica. Mas o Gigante da Colina não demorou a responder. Aos 24 minutos, em ótima jogada pela esquerda, o atacante Junior Dutra passou por vários adversários e cruzou nos pés de Nene, que não perdoou e chutou cruzado para o fundo do gol.

Os vascaínos quase empataram na sequência. Instantes após o gol, Junior Dutra apareceu novamente em chute de longa distância e obrigou Vanderlei a fazer boa defesa, quase dando rebote para Éderson marcar. O time da Baixada Santista equilibrou o jogo e chegou em alguns lances, mas a defesa vascaína conseguiu bloquear as ofensivas. E ainda no primeiro tempo, dois lances de mão na bola na área santista não marcados pelo árbitro.

Lance do segundo gol: Thalles tentou finalizar, a bola sobrou para Éderson, que chutou para o fundo do gol – Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

No segundo tempo, a partida ficou bastante truncada nos primeiros 20 minutos. O Gigante da Colina abusou de jogadas aéreas, facilitando a defesa do Santos. Com a vantagem no placar e valorizando a posse de bola, o Peixe buscou as jogadas de contra-ataque para tentar garantir a classificação.

Aos 24 minutos, Lucas Lima roubou a bola dos pés de Douglas Luiz, o último homem na defesa. O Santos ficou na cara do gol com quatro jogadores, e Vitor Bueno se enrolou, mas tocou para Joel, que perdeu a chance. Na resposta vascaína, em contra-ataque muito veloz, Thalles recebeu boa bola na área, tentou finalizar, mas acabou deixando na boa para Éderson, que só empurrou para o fundo do gol: virada vascaína, 2 a 1. Pouco tempo depois, aos 30 minutos, Yago Pikachu cruzou na esquerda, e o atacante chegou novamente e despediçou a chance de marcar o terceiro.

O Santos empatou em lance irregular aos 38 minutos. Joel, impedido, cruzou na área, e Rodrigo definiu contra o próprio gol. No início da jogada, o lateral-esquerdo Alan Cardoso sofreu uma falta clara de Lucas Lima não marcada. O árbitro ainda expulsou o meia Andrezinho aos 41 minutos e, Rodrigo, após o jogo, também recebeu cartão amarelo. Com o empate, o Cruzmaltino foi eliminado da Copa do Brasil.

Alan Cardoso sofreu falta de Lucas Lima no início da jogada do Santos – Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

FICHA TÉCNICA – VASCO 2X2 SANTOS

Competição: Oitavas de final da Copa do Brasil – Jogo de volta
Local: São Januário, RJ
Data: 21 de setembro de 2016
Horário: 21h45 (Horário de Brasília)
Público presente: 18.265 / Pagantes:  17.393
Renda: R$ 468.245,00
Árbitro: Jean Pierre Goncalves Lima (RS)
Assistentes: Leirson Peng Martins (RS) e Mauricio Coelho Silva Penna (RS)
Cartões amarelos: Rodrigão, Zeca e Thiago Maia (Santos) / Diguinho e Douglas Luiz (Vasco)
Cartão vermelho: Andrezinho e Rodrigo (Vasco)
Gols: Nenê (24’/1º Tempo) e Éderson (25’/2º Tempo) – Vasco / Copete (10’/1º Tempo) e Rodrigo (Contra – 38’/2º Tempo) – Santos
VASCO: Martín Silva; Yago Pikachu, Luan, Rodrigo e Julio Cesar (Alan Cardoso); Diguinho (Madson), Douglas Luiz, Andrezinho e Nenê; Éderson e Junior Dutra (Thalles). Técnico: Jorginho.
Santos: Vanderlei; Victor Ferraz (Daniel Guedes), Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Zeca; Renato, Thiago Maia e Lucas Lima; Vitor Bueno (Elano), Copete e Rodrigão (Joel). Técnico: Dorival Júnior.
Fonte: Site do CR Vasco da Gama

“Time da Virada”: a história da canção que embala o Vasco em novo desafio

Famosa música criada pela torcida vascaína foi inspirada na Beija-Flor e volta à tona para duelo com o Santos, pela Copa do Brasil.

Em cada ocasião na qual o Vasco precisa superar uma situação adversa, a expressão “Time da Virada” é resgatada. A música entoada pelos torcedores cruz-maltino certamente será berrada em São Januário, nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), quando o time enfrentar o Santos pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil, precisando vencer por 2 a 0 ou diferença mínima de três gols para se classificar.

O que pouca gente sabe é como surgiu a música. Atual presidente da TOV (Torcida Organizada do Vasco), Jorginho, homônimo do atual treinador, garante que a criação é de um antigo membro do grupo, inspirada no samba da Beija-Flor de 1978. E arrisca lembrar a primeira vez em que fanáticas gargantas cruz-maltinas avisaram que o Vasco é o time da virada, é o time do amor.

– A música é nossa. Foi o Henrique que fez. Mas ele sumiu da torcida, tem mais de 10 anos. Ninguém sabe por onde ele anda. Ele era muito bom nessas músicas, morava em Nova Iguaçu. Foi num jogo contra o Fluminense, que o Vasco virou para 2 a 1 com gol do Bismarck – lembrou o torcedor.

O jogo em questão aconteceu em 29 de maio de 1988. O Vasco perdia para o Fluminense até os 35 minutos do segundo tempo, quando Vivinho e Bismarck garantiram a vitória e o título da Taça Rio – em seguida, o Cruz-Maltino conquistaria o Campeonato Carioca em cima do Flamengo.

Entretanto, o Vasco carregava a fama de especialista em viradas desde muito tempo. Em 1975, uma sequência de resultados conquistados desta maneira fez surgir a expressão “Vascão Vira-Vira”. Faltava a trilha sonora.

 

Capa do caderno de esportes do jornal O Globo ressalta virada do Vasco sobre o Fluminense (Foto: Reprodução)

O refrão imortalizado de Neguinho

A inspiração veio de um samba da Beija-Flor. Em 1978, a escola de Nilópolis conquistou seu terceiro título do Carnaval com “A criação do mundo na tradição nagô”. A música, na verdade, foi a junção de duas versões concorrentes. De um lado, ficou a letra de Gilson e Mazinho; do outro, que seria adaptado pela torcida vascaíno, o refrão composto por Neguinho da Beija-Flor.

– Neste ano eu nem ia fazer samba. Minha irmã de criação, chamada Dilsa, falou pra eu fazer. Tinha baile para eu ir em Mesquita, ela insistiu, me deu caneta, papel. Comecei meia-noite, terminei 6h. Tirei um cochilo, gravei no gravador só a voz e entreguei. No dia seguinte 9h, dei a fita cassete para o Joãozinho (Trinta, carnavalesco). O samba chegou na final e juntou com o do Gilson e do Mazinho – contou Neguinho.

Flamenguista roxo, o cantor não se incomoda com o fato de uma de suas principais composições ter sido imortalizada pela torcida do Vasco. Vai além: agradece.

– É especial. Ficou para a história, foi o primeiro tricampeonato. Agradeço ao Vasco por ter imortalizado o samba. De 1978 para cá são 38 anos, e o Vasco não deixou o samba morrer. Como bom flamenguista e fã de futebol, agradeço à torcida do Vasco pela imortalidade.

Embalado pela tradicional música, que ganhou popularidade mesmo nos anos 1990, o Vasco entra em campo nesta quarta-feira para adicionar mais uma virada história à repleta galeria do clube. Jorginho, o torcedor, espera que tudo acabe em samba.

– Vai dar. Estamos sempre confiantes. Se meter um gol logo no começo do jogo, está aberta a porta.

Vasco x Santos – oitavas de final da Copa do Brasil
Local: São Januário, Rio de Janeiro;
Data e horário: quarta-feira (21 de setembro de 2016), às 21h45 (de Brasília);
Provável time: Martín Silva, Yago Pikachu, Luan, Rodrigo e Julio Cesar; Diguinho, Douglas, Andrezinho e Nenê; Junior Dutra e Éderson;
Desfalques: Marcelo Mattos (lesão);
Pendurados: nenhum;
Arbitragem: Jean Pierre Goncalves Lima – RS (ASP-FIFA), auxiliado por Leirson Peng Martins – RS (CBF-1) e Mauricio Coelho Silva Penna – RS (CBF-2);
Transmissão: TV Globo para Santos (com Osvaldo Luis, Marcio Calves e Renato Cury) e SporTV 2 (com Jader Rocha e Ricardo Rocha).

Fonte: Globo Esporte

#DiaDaVirada! Vasco recebe o Santos para avançar na Copa do Brasil

Comandados de Jorginho buscam mais uma vez fazer valer música “O Vasco é o time da virada”, adaptação de samba de Neguinho da Beija-Flor do Carnaval de 1978.

“O Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do amor”. Tradicional grito de incentivo da torcida vascaína, ele estará presente mais uma vez em São Januário nesta quarta-feira, às 21h45, quando diante do Santos, o Vasco precisará de um milagre para avançar às quartas de final da Copa do Brasil. O site do LANCE! transmite em tempo real.

No jogo de ida das oitavas de final, o Vasco foi derrotado por 3 a 1. Para ficar com a vaga, os comandados de Jorginho precisam vencer por 2 a 0 ou três gols de diferença. Caso vença por 3 a 1, a decisão da classificado vai para os pênaltis. E não é de hoje que o time de São Januário busca missões consideradas bem complicadas por vagas.

Foi até por isso que em 1978 torcedores do Vasco resolveram adaptar o samba “A criação do mundo na tradição nagô”, de Neguinho da Beija-Flor no Carnaval daquele ano para o famoso “O Vasco é o time da virada”. O intérprete da canção, e também compositor ao lado de Gilson Doutor e Mazzin Mizamba, é torcedor do Flamengo, mas fez questão de agradecer ao Vasco.

– Agradeço a torcida do Vasco pela divulgação do samba. Ele já tem 38 anos, mas segue presente e forte até hoje graças ao canto da arquibancada. É uma divulgação da obra que me deixa honrado. Eu sou flamenguista, mas a torcida do Vasco é minha amiga. Eu agradeço de coração por terem usado minha música na história – disse Neguinho em conversa com o LANCE!.

Historiadores consultados pelo LANCE! não sabem dar certeza sobre a primeira vez que o grito foi cantado nas arquibancadas do Vasco, mas especula-se que tenha sido em 9 de setembro de 1979, em virada por 4 a 2 sobre o Flamengo no Campeonato Carioca. O tema é tão importante que o clube, nesta semana, lançou nas redes sociais a campanha #DiaDaVirada. O técnico Jorginho crê na possibilidade.

– A torcida está acreditando. Você entra concentrado, atento e encara o jogo como se fosse uma final. É fundamental que nós façamos esse tipo de partida, pois dessa forma São Januário se tornará de fato um Caldeirão. Acreditamos muito que é possível virar. Treinamos forte para fazer com que a equipe entre em campo bem encaixada – afirmou o treinador.

VIRADAS MARCANTES

2000
Na final da Copa Mercosul no Parque Antártica, o Vasco saiu no intervalo perdendo para o Palmeiras por 3 a 0, mas fez história ao nos 45 minutos finais virar a 4 a 3.

2007
Na Copa Sul-Americana, o Vasco perdeu o jogo de ida das oitavas, fora de casa, por 2 a 0 para o Lanús. Na volta, em São Januário, venceu por 3 a 0.

2011
Nas quartas da Copa Sul-Americana, o Vasco em São Januário, na volta, precisava vencer o Universitário por três gols. E fez 5 a 2.

BATE-BOLA – NEGUINHO DA BEIJA-FLOR | EXCLUSIVO AO LANCE!

‘Fico alegre de ver uma filha fazer sucesso’

Qual foi sua reação quando escutou a torcida do Vasco cantando pela primeira vez a letra?
Não lembro a data, mas fiquei muito feliz. Se fosse possível, gostaria de conhecer quem teve essa ideia, quem me proporcionou essa felicidade. Minhas músicas são como filhas para mim. E fico alegre de ver uma filha fazer tanto sucesso.

Qual é a importância deste samba para sua vida?
Sem sombra de dúvidas, é um dos sambas mais marcantes da minha vida. É como o “Domingo, eu vou ao Maracanã” (samba “O Campeão”), que é cantado por todas as torcidas.

“Domingo, eu vou ao Maracanã” tinha Vasco na letra?
Sim, em 1979. Um amigo pediu para compor uma música para torcida do Vasco. Eu fiz “Domingo, eu vou ao Maracanã, vou torcer pro Vasco que sou fã…”. Mas acabou que ele não usou na torcida e depois eu gravei o samba com “pro time que sou fã”.

Fonte: Terra/Lance

Livia Prates elogia desempenho de atletas do Vasco nos Jogos Paralímpicos

Livia Prates em entrevista ao Jornal O Globo neste mês – Foto: Reprodução

Coordenadora dos esportes paralímpicos ressalta importância social do clube em entrevista ao Site Oficial

A participação do Vasco nos Jogos Paralímpicos foi um sucesso. Com onze atletas, divididos em duas modalidades, o Gigante da Colina marcou forte presença na competição internacional, que encantou os brasileiros e turistas que estiveram na cidade durante a competição. Medalhas foram conquistadas e recordes quebrados pelos vascaínos.

No Futebol de 7 PC, Igor Romero, Fernandes Vieira, Jean Diniz, Diego Delgado, Hudson Hyure, Felipe Rafael e Jônatas Santos formaram a base da Seleção Brasileira, que conquistou a medalha de bronze na competição, em uma vitória marcante sobre a Holanda por 3 a 1. O Brasil não ganhava uma medalha no esporte há 12 anos.

Na natação, Susana Schnarndorf foi prata no revezamento 4x50m livre misto. Caio Oliveira ficou em quarto lugar nos 400m livre classe S8, batendo o recorde das Américas. Camille Rodrigues conquistou a sétima colocação no revezamento 4x100m livre, e Roberto Alcalde terminou na quinta colocação nos 100m peito classe SB5.

Desde 2004 trabalhando no clube, Livia Prates assumiu a coordenação dos esportes paralímpicos no clube em 2010. A vascaína foi uma das atrações no canal por assinatura Sportv, comentando provas da natação durante todos os dias. Em conversa exclusiva com o Site Oficial, Livia avalia a participação dos atletas do clube nos Jogos do Rio 2016.
– Correu tudo conforme do previsto. Algumas medalhas vieram, o Caio bateu o recorde americano. Em relação à resposta dos treinamentos, foi tudo perfeito. Poderíamos ter conquistado algumas medalhas a mais, mas estamos de certa forma satisfeitos com os resultados apresentados pelos nossos atletas na competição – afirmou.
O Gigante da Colina é o único grande clube brasileiro a investir nas categorias de base do esporte paralímpico. Visando as próximas competições internacionais, o paradesporto vascaíno já vem se preparando para manter a média de dez atletas convocados pela Seleção Brasileira. Após o término do clico olímpico, o próximo objetivo é levar a equipe cruzmaltina para o Parapan-Americano de Jovens, em 2017.
– Agora vamos focar no Parapan, onde quero levar nossos atletas de base, com o objetivo de começar um trabalho onde os frutos serão colhidos daqui a quatro anos. Ainda sentaremos para conversar com a comissão técnica sobre os Jogos de Tóquio, em 2020. Contamos com uma área de gerenciamento de projetos muita bem desenvolvida, onde já estão sendo estudados recursos para a competição. Estamos trabalhando para manter a média de vascaínos na seleção e aumentar nossas medalhas. Hoje temos uma comissão enxuta, portanto não podemos expandir muito, preferimos excelência à quantidade – destacou a coordenadora.
Além da formação de atletas, o Vasco da Gama se responsabiliza pela inclusão social dos mesmos. Um dos principais objetivos do Gigante da Colina é colocar o portador de deficiência no mercado de trabalho, para isso ele conta com a parceria de empresas, que acolhem os jovens e incentivam a prática do esporte.
– Pegamos pessoas deficientes e inserimos na sociedade através do esporte, com isso temos o retorno que o clube espera. Quando o atleta ainda está na fase escolar, fazemos com que a família fique responsável pelos estudos e ajudamos com cursos técnicos. Assim que eles formam, as nossas empresas parceiras abrem vagas para o programa jovem aprendiz, e assim ele já ingressa no mercado. O Gigante é o pioneiro nessa área – completou Livia.

Texto: Marcella Macedo

Fonte: Site do CR Vasco da Gama

 

Já foram vendidos 13.500 ingressos para Vasco e Santos

 

Já foram vendidos 13.500 ingressos para o confronto decisivo entre Vasco e Santos, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, na quarta-feira (21/09), às 21h45, em São Januário. Os bilhetes de arquibancada já estão esgotados para os torcedores vascaínos. Restam lugares no Setor VIP e também para os sócios na Cadeira Social.

O clube pede para que os torcedores que compraram os ingressos pela internet cheguem cedo nesta quarta-feira (21) para a retirada dos mesmos, nas bilheterias do Estádio. Confira todas as informações clicando aqui.

Fonte: Site do CR Vasco da Gama

Vasco traz superações em outras edições de mata-matas

 

Equipe, que precisa vencer por 2 a 0 ou por maior diferença para seguir sonhando na Copa do Brasil, já superou mares revoltos em competições nacionais e internacionais. Relembre!

A tentativa do Vasco em deixar para trás um resultado adverso para manter o sonho de um título não é uma situação inédita no clube. Precisando vencer por 2 a 0 ou por uma diferença acima de três gols para superar o revés por 3 a 1 para o Santos, na Vila Belmiro, a equipe de São Januário mira-se em momentos de sua história para confiar em uma sequência na Copa do Brasil.

O LANCE! traça algumas das lembranças, tanto de nível nacional quanto de nível internacional. Confira!

Após perder por 2 a 0 para o Universitario (PER), Vasco seguiu na Sul-Americana graças a uma goleada por 5 a 2.

Na mesma edição, equipe perdeu por 3 a 1 para o Aurora (BOL), mas reagiu com um sonoro 8 a 3.

Após perder por 2 a 0 o jogo de ida, uma dramática vitória por 3 a 0 fez o Vasco despachar o Lanús na Sul-Americana de 2007.
O Bahia saiu na frente na Copa do Brasil de 2003, com um 2001. Mas o Vasco fez 1 a 0 e passou de fase.
Após ter perdido para o CSA por 2 a 1, Vasco de Romário despachou os alagoanos com um 4 a 0 na Copa do BR de 2002.
Na Seletiva da Libertadores de 1999, o Vasco superou o revés por 3 a 2 e tomar gol no início para despachar a Ponte, com o 2 a 1.
Vindo de revés por 1 a 0 no Maraca para o Galo, o Vasco fez o mesmo placar e calou o Mineirão nos penais na Copa do BR-95.
Vindo de um revés por 1 a 0 para o Santa Cruz, o Vasco se superou e passou de fase na Copa do BR-94 com um 3 a 1.
Fonte: Lance

Nenê revela que não tinha visto antes torcida mais apaixonada que a vascaína

 

Anderson Luiz de Carvalho, mais conhecido como Nenê, tem 35 anos, é jogador do Vasco da Gama, e foi revelado pelo Paulista, em 1999. O meio-campista já atuou em vário clubes de tradição, como o Monaco, PSG, Espanyol e West Ham; hoje, no Gigante da Colina, o jogador vive um dos melhores momentos da sua carreira.

“Fico muito feliz e agradeço o carinho. É uma coisa muito bacana, me dar uma força gigante para continuar fazendo o que eu tenho feito e dando o melhor de mim, nesse clube, para conquistar os títulos que o time merece”, comentou Nenê, em um dos momentos da entrevista, quando questionado sobre o carinho da torcida.
Essa é uma das questões que a entrevista abaixo aborda, com o jogador Nenê.

P: Você tem passagem por quatro clubes espanhóis: Mallorca, Alavéz, Celta e Espanyol. Seu futebol reconhecido tornou lhe naturalizar espanhol. Poderia nos expor as características primordiais no futebol espanhol. E como você ver o predomínio atual do Atlético de Madrid, Real Madrid e Barcelona, nesse atual cenário do país?

R: Cara, o futebol espanhol, eu acho que foi um dos primeiros a começar com essa maneira de jogar, né. O Barcelona tem a posse de bola o maior tempo possível, é uma coisa que todos os outros times começaram a copiar, claro que sempre tem um outro time com estilo diferente, né, o caso do Atlético de Madrid que é um time mais de pegada, mas, geralmente, o futebol espanhol, não tem esse negócio de time pequeno ficar dando aqueles chutão pra frente, igual aqueles outros países da Europa. Então, mesmo sendo pequeno, eles tentam sair e ter sempre a posse de bola, toque, isso é uma coisa muito boa porque fica um futebol bonito, né, alegre, rápido. Então, acho que essas são as principais características da Espanha.

P: Entre 2013 e 14, praticou sua arte futebolística no Al-Gharafa, no Qatar. Como é a estrutura dos clubes do Oriente Médio? Poderia falar sobre o seu melhor momento no clube.

R: Cara, a estrutura lá é muito boa. A questão, é que eles precisam desenvolver eu acho que melhor a base, né, que, realmente, a base eles não têm essa.. (como é que fala), essa cultura de treinar “molequecada” desde pequeno, porque lá a cultura realmente é totalmente diferente, mas as estruturas são boas, foram momentos bons, disputamos a Champions League da Ásia, infelizmente não conseguimos ganhar, mas foi uma experiência muito boa.

P: Recentemente, o Vasco vem jogando em diversos locais distantes, e a torcida vem mostrando sua paixão, lotando aeroportos até na madrugada. Você já passou por clubes renomados no mundo, algum deles você viveu algo parecido no que está vivendo no Vasco?

R: É… Acho difícil! O amor que, realmente, a torcida vascaína tem, é uma coisa impressionate, eu nunca tinha visto tamanho amor assim pelo clube, e vontade de estar acompanhando o time, apoiando, e, então, só no Paris Saint Germain, que eu tive uma experiência parecida, que realmente a torcida era bem fanática, tinha um carinho muito grande por mim. Mas, realmente, igual aqui no Vasco, da maneira como tá sendo assim, em todos os lugares que a gente viaja, não só no Rio de Janeiro, é a primeira vez.

P: Qual foi o momento mais difícil da sua carreira?
R: Creio que ano passado, né. Foi o momento do rebaixamento. Todos acreditavam que poderíamos nos salvar, mesmo com a situação complicadíssima, desde quando eu tinha chego, eu tinha absoluta certeza que a gente poderia dar essa volta por cima, e quase realmente conseguimos fazer um feito histórico, e só ter chego na última rodada com vida ainda, já foi realmente uma coisa impressionante. Mas, foi um momento muito doloroso, difícil e, de um aprendizado muito grande também.

P: Como você lida com a questão de já ser considerado ídolo da torcida vascaína?
R: Eu levo de uma maneira natural. Fico muito feliz e agradeço realmente o carinho. Acho que eu ainda não tenho real noção do que significa agora, acho que vou ter essa noção depois que eu parar, sair. Então, creio que parar, porque meu pensamento não é de sair (risos). Então, é uma coisa muito bacana, me dar uma força gigante para continuar fazendo o que eu tenho feito e dando o melhor de mim, nesse clube, para conquistar os títulos que o time merece.

P: Quais as suas expectativas de futuro para o clube? Pretende encerrar a carreira no Vasco?
R: Expectativas muito boas, né. Nossa intenção é de ficar, sermos campeões da Série B, e voltar logo pra primeira, no ano que vem. E, também, né, conquistar a Copa do Brasil, que seria uma coisa realmente incrível e ganharíamos um ano, né, porque já estaríamos disputando a libertadores ano que vem, então, creio que esse foco é uma coisa que nós temos muito em mente, e vamos lutar para que isso aconteça.

O Site Mercado do Futebol, agradece o jogador Nenê, do Vasco, pela entrevista concedida.

Fonte: Mercado do Futebol

Vasco vence Botafogo na estreia do Campeonato Carioca

Americano David Jackson fez sua estreia e foi um dos destaques do Vasco – Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
O Vasco começou a temporada com o pé direito! Contra o Botafogo, em General Severiano e com torcida única do rival, o Gigante do Basquete fez uma partida segura e venceu o Alvinegro pelo placar de 77 a 53. O confronto disputado na noite desta segunda-feira (19/09) foi válido pela primeira rodada do Campeonato Carioca. Nezinho foi o destaque vascaíno na partida com 15 pontos e 5 assistências.

O duelo foi dominado pelo Almirante desde o começo. Não teve nenhum minuto do jogo em que o Vasco tenha ficado atrás do placar. Com um quinteto novo, diferente do campeão da Liga Ouro, o Cruzmaltino manteve, no mínimo, sete pontos à frente do marcador. No primeiro quarto, os comandados do técnico Christiano Pereira começaram exibindo um bom entrosamento. Nezinho, Hélio, David Jackson, Fiorotto e Murilo fizeram boas jogadas no primeiro tempo.

Na etapa final, o comandante vascaíno fez o revezamento na equipe e os substitutos mantiveram o ritmo intenso, com forte marcação e boa pontaria no setor ofensivo. Wagner, outro reforço, entrou bem e foi responsável por dar quatro assistências e marcar sete pontos. Palacios também foi bem e Drudi se destacou mais uma vez nos rebotes. A partida tranquila terminou com vitória vascaína por 77 a 53.

Titulares:

Nezinho (15 pontos/5 assistências)
Hélio (10 pontos/2 assistências)
David Jackson (7 pontos/2 assistências)
Fiorotto (4 pontos/3 assistências)
Murilo (10 pontos/Nenhuma assistência)

Entraram no decorrer da partida:

Damián Palacios (8 pontos/2 assistências)
Márcio (6 pontos/2 assistências)
Wagner (7 pontos/4 assistências)
Drudi (10 pontos/2 assistências)
Marcellus (Nenhum ponto/1 assistência)

Texto: Thiago Moreira e Matheus Alves

Fonte: Site do CR Vasco da Gama

Em 11 anos, zero derrotas, 6 vitórias, 4 por 2 gols ou mais de diferença

 

São 115 jogos em 89 anos de confrontos.

Pertence ao Vasco a hegemonia no clássico, com 42 vitórias, 34 empates e 39 derrotas.

Coube ao Santos a honra de ser o adversário do Gigante da Colina no jogo inaugural de São Januário, em 21 de abril de 1927. Na ocasião a equipe santista venceu por 5 a 3.

Porém, após essa vitória no jogo de estréia do nosso estádio, o time da Vila Belmiro só conseguiria nos derrotar novamente em São Januário em 1996, quase 70 anos depois.

Resultados positivos do Peixe em São Januário são raros. Conta-se nos dedos de uma mão.

Literalmente.

São 14 vitórias vascaínas, com 7 empates e apenas 5 derrotas.

Os números não mentem, e eles com certeza estão do nosso lado.

São 11 anos sem saber o que é ser derrotado  pela equipe alvinegra no nosso Caldeirão.

O último revés foi no longínquo ano de 2005.

Desde então, os enfrentamos em 7 oportunidades, com 6 vitórias e 1 empate.

E nestes 6 triunfos, por 4 vezes, os  vencemos por 2 gols ou mais, exatamente a diferença que precisamos na próxima quarta-feira:

Vasco 1×1 Santos (Brasileiro 2006)

Vasco 4×0 Santos (Brasileiro 2007)

Vasco 1×0 Santos (Brasileiro 2008)

Vasco 3×1 Santos (Brasileiro 2010)

Vasco 2×0 Santos (Brasileiro 2011)

Vasco 2×0 Santos (Brasileiro 2012)

Vasco 1×0 Santos (Brasileiro 2015)

O retrospecto de mais de uma década de confrontos recentes em nosso território, está do nosso lado.

Assim como estará o torcedor cruzmaltino nesta quarta-feira a noite, lotando o estádio e empurrando a equipe os 90 minutos.

Dia 21/09, lugar de vascaíno é em São Januário !

Casaca!