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Da reforma do ginásio ao título da Liga Ouro: a saga vascaína até o NBB

Jogadores do Vasco comemoram o título da Liga Ouro em Campo Mourão (Foto: Allan Conti/LNB)

O Vasco está de volta à elite do basquetebol brasileiro após 13 anos de ausência das principais competições. A vaga no Novo Basquete Brasil (NBB) foi obtida na noite desta sexta graças ao título da Liga Ouro, conquistado com uma marcante vitória por 87 a 77 sobre Campo Mourão no ginásio do rival. O acesso coroa um processo de reconstrução iniciado no ano passado. O passo inicial foi a reforma do ginásio de São Januário, feita através de um financiamento coletivo junto aos torcedores. A partir de então, o clube buscou recursos para montar uma equipe competitiva, apostando em uma mescla de veteranos e jogadores com alguma rodagem. No banco, a diretoria resolveu dar um voto de confiança a Christiano Pereira, que já havia dirigido o time na conquista do Torneio Carioca, em 2014. Relembre a saga vascaína até a classificação ao NBB:

 
RECONSTRUÇÃO DO GINÁSIO
No início de 2015, o Vasco lançou uma campanha para arrecadar fundos junto aos seus torcedores com o intuito de reformar o antigo ginásio de São Januário, fechado desde 2011 devido a diversos problemas estruturais. Os R$ 235 mil levantados foram mais que suficientes para garantir a reforma do local, reinaugurado em uma partida festiva com ídolos do passado, em janeiro deste ano. São Januário foi o palco de todos os jogos do Vasco como mandante na Liga Ouro.
Rogério, bicampeão brasileiro em 2000/01 participou do jogo de reinauguração (Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco)

– A reconstrução e a reinauguração do ginásio foi o início de tudo, pois foram eventos que nos trouxerem emoções fortíssimas, coroada com a festa maravilhosa que a torcida fez na última terça-feira no jogo 4 da final contra Campo Mourão. Esses eventos todos serviram para mostrar a força que o Vasco tem no basquete, o que nos dá uma responsabilidade enorme em manter isso tudo aqui – afirmou o vice-presidente de quadra e salão do Vasco, Fernando Lima.

APOSTA EM VETERANOS

Sem um patrocinador master para a disputa da Liga Ouro, o Vasco teve que montar um elenco com recursos próprios. Boa parte dos jogadores foram contratados a poucas semanas do início da competição, e a diretoria resolveu apostar em veteranos como Robby Collum (35 anos), William Drudi (34), Hélio (34), Márcio (40) e Ricardinho (41) e jogadores com passagens por equipes do NBB, casos de Gaúcho, ex-Sorocaba, Jeff Agba, ex-Paulistano, Douglas Nunes, ex-Limeira, e Erick Camilo, ex-Franca. Da Argentina, o Vasco trouxe Damian Palacios, que deu uma nova cara ao time ao chegar com a Liga Ouro já em andamento.

Márcio (à esq.) e Ricardinho: os mais velhos da equipe vascaína (Foto: Allan Conti/LNB)

– O maior mérito da equipe nessa Liga Ouro foi a união. É um grupo ímpar, nos piores momentos sempre estiveram juntos e nunca deixaram de acreditar. São jogadores muito unidos tanto dentro como fora de quadra. Agora espero que montemos uma grande equipe no NBB para brigarmos com os grandes – comentou o técnico Christiano Pereira.

INÍCIO CAMBALEANTE

A caminhada na Liga Ouro não foi nada fácil. Na estreia, em fevereiro, derrota para o Ginástico em São Januário. Ao longo da primeira fase foram 12 jogos, sete vitórias e cinco derrotas, o que deu ao Vasco a segunda colocação na classificação final. Por ter sido o primeiro, Campo Mourão avançou direto à decisão. Vasco e Ginástico (terceiro colocado) tiveram que disputar uma semi. O Cruz-maltino chegou a ter uma chance para alcançar a liderança da fase de classificação na última rodada. Contudo, o time foi derrotado por 69 a 68 por Campo Mourão em São Januário, frustrando as expectativas da comissão técnica de descansar a equipe na semifinal e ter a vantagem de jogar três partidas em casa na decisão.

Campo Mourão foi mais regular que o Vasco na primeira fase (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

– Não fizemos a pré-temporada desejada, porque o elenco foi montado às pressas. O primeiro turno foi difícil, pois tivemos várias contusões, e a equipe ainda estava buscando um melhor entrosamento. Por isso digo que foi uma conquista da superação – destacou Fernando Lima.

APROXIMAÇÃO DO TORCEDOR

Ao longo da competição, o time foi caindo nas graças do torcedor, que passou a comparecer em grande número aos jogos em São Januário e até nas partidas fora do Rio. No jogo 4 da final contra Campo Mourão, muitos cruz-maltinos não conseguiram entrar no ginásio, o que gerou um princípio de confusão com os portões de São Januário tendo de ser fechados para evitar uma invasão – o clube da Colina não costuma cobrar ingressos quando joga em seu ginásio. Dentre os jogadores cruz-maltinos, o veterano Ricardinho é o mais identificado com os torcedores. Após o título em Campo Mourão, coube ao armador de 42 anos puxar o grito de “Casaca” na quadra do Juscelino Kubitschek (assista no vídeo acima).

PM tenta evitar uma “invasão” de torcedores que ficaram do lado de fora de São Januário (Foto: Alexandre Ribeiro)

– Ver isso tudo que está acontecendo, esse resgate do basquete do Vasco, é algo que me emociona. São 13 anos dentro do clube e voltar com o título não tem preço. Independente de eu jogar ou não, vestir essa camisa é um orgulho enorme. Quero dedicar o título à minha família e à toda a nação vascaína. Vocês são demais – disse o emocionado camisa 9, que era o mais eufórico com o título da Liga Ouro nesta sexta-feira.

VIRADA SOBRE O FAVORITO

Para coroar a saga cruz-maltina na busca por um lugar no NBB, o time ainda teve de conquistar o título em um playoff dramático contra Campo Mourão. Os dois primeiros jogos foram no Paraná, ambos vencidos pela equipe da casa, que ficou a uma vitória do título. Em São Januário, duas partidas muito equilibradas. Entretanto, dessa vez a sorte estava do lado do Time da Colina, que conseguiu empatar a série, forçando o jogo 5 em Campo Mourão. Mesmo na casa do rival, o Vasco se impôs conseguindo a vitória e a virada na série que parecia improvável.

Christiano Pereira: “Não tem muito o que explicar, o Vasco é o time da virada” (Foto: Luiz Pires/LNB)

– Quanto ao andamento desse playoff não há muito o que explicar, porque o Vasco é isso, o time da virada, o time que nunca se entrega. Por tudo o que passamos ao longo desses últimos meses, estamos bem felizes e realizados – finalizou Christiano Pereira.

Fonte: Globo Esporte

ELES TREMEM! De virada, Vasco é campeão da Liga Ouro 2016

É NOSSO!

A hora da virada chegou e o Gigante do Basquete se tornou campeão da Liga Ouro! Mesmo jogando fora de casa, no Ginásio Esportes JK, o Vasco venceu o Campo Mourão pelo placar de 87 x 77 e garantiu a vaga no NBB 9, que terá início ainda este ano. O retorno do Cruzmaltino à elite do basquete brasileiro ocorreu na noite desta sexta-feira (10/06) e marcou a campanha de um grupo unido, formado no começo deste ano.

O título teve a marca vascaína da virada. Após perder os doois duelos na cidade paranaense, o Almirante fez o jogo3 em São Januário com muitas pessoas dando a decisão como encerrada. O triunfo veio no terceiro encontro e depois, na quarta partida, a festa dos torcedores cruzmaltinos fez a diferença e empurrou o Vasco ao empate na série. Com a moral elevada, o jogo 5 não poderia ser diferente. A confirmação do troféu para o clube da Colina Histórica marca o retorno em alto nível do basquete adulto do Gigante da Colina.


Collum foi um dos destaques da Liga Ouro – Foto: Allan Conti/LNB

O JOGO

O confronto esteve parelho no primeiro quarto. Muito parecido com os outros jogos entre as equipes, o duelo evidenciou a força dos dois elencos. Com muita disposição e vontade, os times foram conseguindo acertar arremessos e o primeiro quarto terminou com vantagem do clube mandante: 21 x 20. O período seguinte seguiu o padrão do anterior nas primeiras bolas. Porém, a estrela do argentino Damián Palacios começou a fazer a diferença. Algumas boas jogadas armadas, principalmente para Drudi completar com tranquilidade, embaixo do garrafão, foram fundamentais para que o Vasco fose superior e fechasse a primeira etapa com quatro pontos na frente: 37 x 33.

O terceiro quarto foi do Gigante do Basquete até o minuto final. O clube de São Januário chegou a colocar 11 pontos em vantagem, com atuação impecável de Márcio. Restando um minuto, o time adversário encostou e diminuiu para um ponto. E o terceiro quarto finlizou assim, com o Gigante do Basquete na frente: 57 x 56. O último período foi das duas equipes revezando o marcador. Ninguém deixava o outro escapar. Gaúcho, faltando cinco minutos, mandou duas bolas de três seguidas e levantou o time vascaíno. Palacios também deixou a dele de três e o final foi tenso. Entretanto, a camisa do Vasco da Gama pesou nos momentos decisivos e o Gigante do Basquete foi campeão da Liga Ouro: 87 a 77.

Texto: Thiago Moreira

Fonte: Site do CR Vasco da Gama


Comentário do Casaca:

Contra tudo e contra todos, para tremedeira da perna alheia, o Gigante do Basquete voltou. Ponto.

Casaca !

O basquete vascaíno campeão mundial, 4 vezes campeão sul-americano e bi-brasileiro rumo a mais uma conquista

Vasco x Campo Mourão – jogo 3 final Liga Ouro basquete (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

Depois das duas vitórias em São Januário, o Vasco empatou a série melhor de cinco jogos da final da Liga Ouro em 2 a 2 e forçou o quinto confronto. Mas se os cariocas quiserem mesmo conquistar o título e o acesso ao NBB, vão ter que fazer algo inédito no campeonato: vencer o Campo Mourão no Paraná. Ao todo, foram oito partidas entre as duas equipes. Quatro na primeira fase e quatro nas finais. E os paranaenses saíram vitoriosos cinco vezes, incluindo o triunfo no Rio na última rodada da fase de classificação, que garantiu o primeiro lugar e a vaga direta na final. Os vascaínos ganharam apenas três vezes, todas em casa. Nesta sexta-feira, às 20h15, o Vasco entra em quadra para provar que merece um lugar no Novo Basquete Brasil 9. O site da Liga Nacional de Basquete (LNB) transmite ao vivo, e o GloboEsporte.com acompanha cesta a cesta, em Tempo Real.

O basquete profissional do Vasco voltou esse ano, e o início não foi dos mais animadores. Mas com a chegada do armador argentino Damián Palacios e do ala Márcio Dornelles, o primeiro turno com mais baixos que altos deu lugar a um segundo turno promissor. O time embalou e chegou à final. Após sair perdendo por 2 a 0, o Vasco contou com o ginásio de São Januário lotado para empatar a série. No jogo decisivo, fora de casa, não poderá contar com sua torcida em grande número, mas terá Palacios, a experiência do time e o poder ofensivo ao seu lado para conquistar a taça. Confira abaixo cinco fatores que podem levar a equipe carioca ao título:

DAMIÁN PALACIOS

Palacios é um dos destaques do Vasco na Liga Ouro (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

O argentino chegou a São Januário e mudou a cara do time. Logo em sua estreia, o armador chamou a responsabilidade e foi o cestinha da partida com 19 pontos. Fato que se tornou comum. Das 13 vezes que entrou em quadra, Palacios foi o maior pontuador vascaíno em quatro oportunidades. Além disso, desde que estreou, são 10 vitórias e três derrotas. O camisa 10 comandou o crescimento da equipe. Se a média da equipe era de 79 pontos por jogo sem ele (cerca de 42% de aproveitamento), com ele é de 87 (cerca de 54% de aproveitamento). Damián chega à última partida como líder nas bolas de três pontos (2.46 por jogo) e vice-líder em assistências (4.23 por jogo) da competição.

EXPERIÊNCIA

Drudi, Hélio e Ricardinho: Vasco apostou em jogadores rodados no basquete (Foto: Marcello Pires)

Para assumir a responsabilidade de levar um clube como o Vasco de volta à elite, foi montada uma equipe experiente, com jogadores rodados pelo basquete. O time tem média de idade de 30,6 anos, sendo o mais velho da competição. Na equipe considerada titular (Palacios, Hélio, Collum, Drudi e Jeff), todos têm mais de 30 anos. E os vascaínos provaram que estão prontos para as adversidades. Com 2 a 0 contra na série da final, o time não se abalou, se recuperou em casa, empatou a série e levou a decisão para o quinto jogo.

Curiosidade: Ricardinho, o mais veterano do elenco com 41 anos, divide vestiário com seu filho, Leozinho, de 19 anos.

FORÇA DO BANCO

Se o time é experiente e rodado, os jogadores estão acostumados com os altos e baixos do basquete. Entretanto, mesmo quando alguém sai, o Vasco consegue manter o seu poder ofensivo. Os reservas da equipe têm média de 30.84 pontos por jogo (após a chegada de Palacios e Márcio a média é de 35), quase cinco ponto a mais que os suplentes do seu adversário na final.

– Nós tivemos problemas no primeiro turno por causa de lesão. Mas a chegada dos reforços (Márcio e Palacios) nos deu maior rotatividade. É muito importante termos jogadores de qualidade. Assim conseguimos rodar a equipe sem deixar o nível cair. Mas não dá pra dizer quem é reserva. No início do torneio, o Gaúcho começava em quadra, agora troquei a formação e ele começa no banco. Mesmo assim ele foi o cestinho da partida no jogo quatro da final – afirmou o técnico vascaíno Christiano Pereira.

PODER OFENSIVO

Gaúcho foi cestinha seis vezes nessa Liga Ouro (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

O time tem média de 84.26 pontos e é o melhor ataque do torneio, com quase 10 pontos a mais que o Campo Mourão (média de 75.56). Além disso, os pontos não se concentram nas mãos de poucos jogadores. Gaúcho, Palacios, Hélio, Marcellus, Collum, Márcio Dornelles, Drudi e Douglas Nunes já saíram de quadra como cestinhas do time na partida. Desses, apenas Douglas e Marcellus têm média inferior a 10 pontos por jogo. Os vascaínos também são líderes nos arremessos de três pontos. O time tem média de 9.53 chutes certeiros de longe. No quarto jogo contra Campo Mourão, no último quarto, Collum converteu duas vezes de fora do perímetro para dar tranquilidade aos donos da casa. Outro destaque também foi o primeiro duelo contra o Ginástico pela semifinal. Na ocasião, os cariocas acertaram 21 arremessos de três, quebrando o recorde da competição.

– Nossos jogos com melhor aproveitamento ofensivo foram quando fomos melhor na defesa. Eu sempre falo isso. Todo ataque começa com uma boa defesa. Quando defendemos bem, temos mais tranquilidade para atacar e fazer os pontos. É um trabalho de todo o grupo – analisou Christiano.

TRADIÇÃO

Se por um lado o Vasco está voltando agora para o basquete profissional, por outro tem todo o peso de sua história e de carregar a cruz de malta no peito. Em um momento de pressão como esse, a camisa de um grande clube do Brasil pode pesar em um duelo decisivo. O Vasco é campeão mundial (1999), bicampeão brasileiro (2000 e 20001), bicampeão da Liga Sul-Americana (1999 e 2000), bicampeão da Copa dos Campeões Sul-Americanos (1998 e 1999). E a torcida provou que não esqueceu os tempos de glória do clube no esporte, lotando São Januário nos dois jogos da final.  Além disso, os vascaínos fizeram questão de lembrar a tradição do clube em ser o “time da virada”.

Torcida compareceu em peso para apoiar o time nas finais (Foto: Luiz Pires/LNB)

*Estagiário, sob supervisão de Eduardo Orgler

Fonte: Globo Esporte

Com ginásio lotado, Vasco vence Campo Mourão e leva a decisão da Liga Ouro para o jogo 5

TEM QUE RESPEITAR O GIGANTE!
Em São Januário, pelo jogo 4 da decisão da Liga Ouro, o Gigante do Basquete venceu o Campo Mourão por 79 a 73 e empatou a série melhor de cinco. Agora são duas vitórias para cada equipe. Com o Ginásio Vasco da Gama totalmente lotado, o Almirante chegou ao triunfo empurrado pela torcida presente. O duelo foi realizado nesta terça-feira (07/06) e foi marcado pelo equilíbrio entre os times. O jogo 5 será disputado na próxima sexta-feira (10/06), às 20h15, em Campo Mourão.

Hélio se destacou mais uma vez – Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
O JOGO
Com um primeiro quarto extremamente igual entre as equipes, o placar não poderia fugir de um empate. Com atuações consistentes na defesa, os dois clubes chegaram apenas aos 12 pontos. O período seguinte não foi muito diferente, tirando o placar final. Hélio mostrava todo seu repertório ofensivo e era fundamental para o Almirante. Entretanto, o time visitante deixou a etapa inicial em vantagem no placar: 35 x 34.
O terceiro quarto foi nervoso e as defesas permaneciam em evidência. Faltando quatro minutos para o fim, um lance que levantou a torcida e foi um marco na vitória cruzmaltina. O quinteto vascaíno girou a bola com muita agilidade, até que ela sobrasse para Gaúcho mandar de três, restando um segundo para estourar o tempo.

Gaúcho foi o cestinha do duelo com 23 pontos – Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
No decorrer do penúltimo quarto, o argentino Damián Palacios iniciou seu show de dribles e esbanjou categoria. Assim como no jogo 3, Damián e Hélio foram fundamentais para o resultado positivo, aliado ao conjunto do time. Restando dois minutos para o fim da partida, o americano Robby Collum apareceu com suas bolas certeiras de três pontos. Foram duas seguidas, colocando o Vasco com sete pontos de vantagem e desequilibrando o confronto.

Os acertos vascaínos deixaram o adversário nervoso e o time paranaense optou por lançar bolas de três. Porém, a defesa cruzmaltina era firme e os rebotes ficavam com o Almirante. A festa na arquibancada fazia a diferença e empurrava o Vasco em quadra. Muito focado o Almirante foi preciso nos contra-ataques e conquistou a vitória em São Januário: 79 a 73.


Torcida lotou o Ginásio Vasco da Gama – Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Jogaram e pontuaram:

Gaúcho: 23 pontos
Palacios: 16 pontos
Hélio: 15 pontos
Douglas Nunes: 8 pontos
Drudi: 7 pontos
Collum: 6 pontos
Márcio: 2 pontos
Marcellus: 2 pontos
Érick: Não pontuou
Ricardinho: Não pontuou

Texto: Thiago Moreira

Fonte: Site do CR Vasco da Gama

Vasco vence Campo Mourão e segue vivo na decisão da Liga Ouro

Hélio fez mais uma grande partida pelo Vasco- Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

A virada está só começando! Após perder os dois primeiros confrontos da final da Liga Ouro fora de casa, o Gigante do Basquete entrou em quadra no Ginásio Vasco da Gama e venceu o Campo Mourão por 79 x 64. Com uma atuação segura, o clube de São Januário levou a melhor sobre o adversário neste domingo (05/06) e forçou a realização do jogo 4, que será realizado na próxima terça-feira (07), às 19h30, também na Colina Histórica. Vencendo também o quarto encontro, o Cruzmaltino fará o decisivo jogo 5 com mando de quadra do rival.

O JOGO

Determinado. Esta é a palavra que resume o time cruzmaltino no jogo 3 da Liga Ouro. Com os jogadores entrando em quadra extremamente concentrados e bem tecnicamente, o Vasco foi superior durante todo o confronto. O primeiro quarto teve o Almirante avassalador no ataque e seguro na defesa. Foram 21 pontos contra 8 do time paranaense. No quarto seguinte, a vontade se manteve mesma.


Arremesso certeiro do argentino Damián Palacios- Foto: Paulo Fernandes-Vasco.com.br

Os armadores fizeram a diferença na primeira etapa. Com atuações brilhantes, Damián Palacios e Hélio ditaram o ritmo do duelo, com atuações muito explosivas, mostrando o intuito de iniciar a virada nesta decisão de Liga Ouro. Com os armadores em grande dia, o resto do time se contagiou e aproveitava as boas bolas distribuídas para marcar pontos.

O terceiro período, assim como os anteriores, continuou com o Vasco sendo ofensivo e certeiro. O fim do quarto foi com o Gigante subindo para 24 pontos de distância: 64 a 40. Com a vitória nas mãos, a equipe comandada pelo técnico Christiano Pereira cadenciou o jogo, sem deixar de se lançar ao ataque. Drudi apareceu com muita qualidade em jogadas no garrafão. Márcio, como de costume, pontuou muito bem e foi o responsável por incendiar a torcida. Fim de jogo: Vasco 79 x 64.

Jogaram e pontuaram:

Damián Palacios: 16 pontos
Hélio: 15 pontos
Márcio: 14 pontos
Drudi: 11 pontos
Douglas Nunes: 8 pontos
Collum: 7 pontos
Gaúcho: 6 pontos
Érick: 2 pontos
Marcellus: Não pontuou

Texto: Thiago Moreira

Fonte: Site do CR Vasco da Gama

Gigante na final

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GIGANTE NA FINAL! A melhor de cinco partidas se transformou em três! Com exibições seguras, o Vasco mostrou sua força no basquete e garantiu a vaga para a decisão da Liga Ouro. O adversário será o Campo Mourão (PR), que terminou a primeira fase na liderança. Na noite desta sexta-feira (20/05), o Almirante manteve o ritmo e venceu o Ginástico por 100 x 96. O jogo foi disputado no Ginásio Olympico Club, em Belo Horizonte, após o Cruzmaltino derrotar o rival nos dois primeiros encontros, em São Januário.

 

Os dois quartos iniciais foram com o Vasco melhor em quadra e abrindo vantagem no marcador, apesar do começo equilibrado. O primeiro período terminou em 28 a 21 para o Cruzmaltino e o segundo fechou com o placar de 49 a 38 a favor do Vasco. Dámian Palacios, como de costume, acertou duas bolas de três ainda no primeiro quarto, ajudando para que o placar fosse parcialmente de vitória para o Gigante. Márcio também teve boa atuação na etapa inicial, marcando nove pontos para o Almirante.

 

Precisando da vitória a todo custo, a equipe mandante se lançou ao ataque e foi diminuindo a distância na pontuação. Fred, atleta do time mineiro, acertou praticamente todas as bolas que arremessou e aproximou o Ginástico no placar. No último período, a vantagem chegou a ficar de dois pontos apenas, restando cinco minutos para o término da partida. Depois, o empate ocorreu (92 a 92) e deixou a partida tensa. Com muita emoção, mas contando com a experiência de todo o elenco, o Gigante do Basquete venceu por 100 a 96 e se garantiu na final de Liga Ouro. Márcio terminou como o cestinha do jogo, com 19 pontos e Dámian Palacios anotou um duplo-duplo, com 10 assistências e 14 pontos.

A decisão também será uma melhor de cinco. As datas dos quatro primeiros jogos já foram divulgadas, mas podem sofrer alterações. Por ter terminado com campanha melhor que a do Vasco, a equipe parananes joga os dois primeiros jogos em casa.

Confira as datas da decisão da Liga Ouro:

Jogo 1 – 30/05 – Campo Mourão, Paraná
Jogo 2 – 01/06 – Campo Mourão, Paraná
Jogo 3 – 05/06 – Rio de Janeiro
Jogo 4 – 07/06 – Rio de Janeiro

Jogaram e pontuaram:
Márcio: 19 pontos
Palacios: 14 pontos
Hélio: 13 pontos
Drudi: 13 pontos
Robby Collum: 12 pontos
Gaúcho: 9 pontos
Jeff: 8 pontos
Marcellus: 6 pontos
Érick: 6 pontos
Douglas Nunes: 0 pontos
Bruninho: 0 pontos
Texto: Thiago Moreira

Basquete: Vasco vence Ginástico por 92 a 84 e fica a 1 vitória de ir à final da Liga Ouro

 

FALTA UM! O Gigante do Basquete venceu o segundo confronto da semifinal da Liga Ouro e está a um triunfo de conquistar a vaga na decisão do torneio. Na noite desta terça-feira (17/05), o Vasco teve outra boa atuação e abriu 2 a 0 na série melhor de cinco contra o Ginastico (MG). O duelo disputado em São Januário teve o placar de 92 x 84 a favor do Almirante. O jogo 3 será realizado na próxima sexta-feira (20), às 20 horas, em Belo Horizonte.

O americano Robby Collum estava inspirado, assim como no primeiro confronto. Desta vez, foram 20 pontos, superando as quatro bolas de três da partida inicial, chegando a cinco arremessos certeiros de longa distância. Seu compatriota, Jeff Agba, também esteve eficiente no ataque, assinalando dez pontos. O armador Hélio não começou no quinteto titular, porém, entrou durante a partida e fez 17 pontos, ficando com a segunda maior pontuação do jogo.

O JOGO

O primeiro tempo foi diferente do jogo 1. O Ginástico (MG) foi para cima nos primeiros minutos e abriu a mesma vantagem do Almirante na partida de domingo: 9 a 0. O técnico Christiano Pereira pediu tempo e conversou com o grupo vascaíno. Entretanto, o clube mineiro manteve o ritmo e fechou os primeiros dez minutos em 19 a 15. No segundo período, o Cruzmaltino teve boas chances de encostar no placar e não desperdiçou. Collum começou a acertar as cestas de três pontos e o time encostou: Vasco 40 x 42 Ginástico.

Retornando com mais disposição e com a defesa melhor postada, o Gigante do Basquete chegou a virada logo nos dois lances que reiniciaram o confronto, com um arremesso de dois pontos de Márcio e um de três de Collum: 45 a 42. A partir daí, as equipes chegaram a se revezar na frente do marcador, mas não por muito tempo. O Vasco logo se impôs e, com o apoio da torcida, presente em grande número no Ginásio Vasco da Gama, finalizou o terceiro quarto na frente: 72 a 63.

Drudi, ainda sem estar totalmente recuperado, entrou em quadra e ajudou a aumentar a vantagem, marcando seis pontos de oito tentados. Marcellus e Érick foram outros dois jogadores que vieram do banco de reservas e conseguiram se destacar. Marcellus foi o recordista cruzmaltino em assistências, com quatro, e Érick marcou dez pontos, fazendo bem o trabalho de pivô. Com o jogo controlado no quarto final, o Vasco alcançou os 92 pontos e venceu o Ginástico no segundo encontro de semifinal entre as equipes: 92 a 84.

Jogaram e pontuaram:

Robby Collum: 20 pontos
Hélio: 17 pontos
Gaúcho: 12 pontos
Érick: 10 pontos
Jeff Agba: 10 pontos
Drudi: 6 pontos
Márcio: 5 pontos
Marcellus: 2 pontos
Bruninho: 0 pontos


Palacios puxa contra-ataque vascaíno

Robby Collum se destacou mais uma vez nas bolas de três

Fonte: Site oficial do Vasco

Com recorde de pontos, Vasco domina o Ginástico e faz 1 a 0 na Liga Ouro

Com o ginásio cheio e a torcida empurrando, o Vasco não teve muita dificuldade para bater o Ginástico na primeira partida da série melhor de cinco da semifinal da Liga Ouro. Com 30 pontos do ala Márcio Dornelles, dominou o adversário e conseguiu a maior pontuação de uma equipe na Liga Ouro na vitória deste domingo, em São Januário, por 121 a 84.

O jogo 2 da série será disputado na terça-feira, às 19h30, no mesmo local. Além de Márcio, também se destacaram Robby Collum (19), Jeff e Gaúcho, com 16 cada. Mesmo número anotado por Luisinho, o maior pontuador do lado mineiro.

– Fizemos nosso melhor jogo na temporada. Atacamos, defendemos e pontuamos bem. O diferencial foi a atitude. Nosso time oscilava durante os jogos e neste nos mantivemos bem durante toda a partida – disse o técnico Christiano Pereira.

O jogo

O Vasco começou se impondo dentro de casa e abriu logo 9 a 0, com cinco pontos de Márcio Dornelles e quatro de Jeff. Do lado do Ginástico, as bolas não caíam, e o técnico Jefferson Teixeira parou o jogo. Na volta, os dois primeiros pontos do Ginástico vieram com Lucão. O Vasco respondeu na sequência com Collum e Márcio Dornelles (14 a 2). As bolas do time mineiro começaram a cair, mas nada que incomodasse os vascaínos. Com Palacios armando bem, e Márcio com a mão quente, os cariocas foram administrando a vantagem. Collum, com duas de três, levou a diferença para 19 pontos (28 a 9). E para fechar o primeiro quarto, mais um arremesso certeiro de longe do camisa 14 vascaíno: 31 a 13.

Os anfitriões voltaram no mesmo ritmo para o segundo período. Márcio fez uma cesta, enquanto Fabrício descontou para os visitantes. Depois veio uma sequência de arremessos de três: Fred e Luisinho pelo Ginástico, e Palacios e Collum pelo Vasco. Jefferson Teixeira se viu obrigado a pedir tempo quando o placar marcava 43 a 21. O Ginástico não conseguia reagir, e após cesta de Márcio Dornelles, a frente chegou aos 25 pontos (50 a 25). Collum continuava inspirado e acertou mais um arremesso de três, o que levou a torcida a cantar alto no ginásio. Se Pérez e Fred começavam a ensaiar uma reação, o técnico Christiano Pereira tratava de esfriá-la. Após a parada, Hélio caiu em quadra. Com dores no tornozelo, foi substituído. A equipe seguia ditando o ritmo e fechou o seu melhor primeiro tempo na Liga Ouro com uma bandeja de Marcellus: 64 a 34.

Na volta do intervalo, Gaúcho acertou de três e depois conseguiu uma enterrada que levantou a torcida. O Vasco não desacelerava (79 a 43). O comandante do Ginástico tentava colocar ordem na casa. Luisinho e Alef converteram arremessos de três. Do lado do Vasco, Bruninho respondeu na mesma moeda (84 a 49). Junio voltou a acertou um chute de longe para os visitantes. E quando parecia que o Vasco perderia a parcial, Marcellus infiltrou, fez a cesta e sofreu a falta. Ele converteu o lance livre para fechar o terceiro quarto: 89 a 58.

Apesar de ter conseguido equilibrar mais ações, a equipe mineira não tinha mais como tirar a vitória do Vasco. Márcio Dornelles fez o time chegar à contagem centenária (101 a 66). Quando o Ginástico pontuava, os donos da casa davam a resposta. E sem dificuldade abriram 1 a 0 na série: 121 a 84.

– O Vasco veio aqui para jogar uma partida de playoff. Nós viemos como se fosse mais um jogo. Eles se impuseram e abriram 30 pontos de vantagem no primeiro tempo. Aí não tinha mais como correr atrás do marcador. Resolvi rodar o time para poupar os jogadores para a próxima partida – afirmou o técnico Jefferson Teixeira.

A SÉRIE

Jogo 1: Vasco 121 x 84 Ginástico
Jogo 2: 17/05, às 19h30, em São Januário
Jogo 3: 20/05, às 20h, no Olympico Clube
Jogo 4*: 22/05, às 18h, no Olympico Clube
Jogo 5*:25/05, às 19h30, em São Januário
*se necessário

Fonte: GloboEsporte.com

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Comentário do Casaca!

Mais uma vez o Vasco provou ter evoluído e muito na competição.

A vitória por quase 40 pontos de diferença demonstra quão diferente se apresenta o Vasco hoje se comparado ao início da competição quando foi derrotado pela mesma equipe na prorrogação.

Nada de salto alto, muita luta em quadra e concentração para que o clube feche a série melhor de cinco o quanto antes e parta para a conquista da Liga Ouro contra o Campo Mourão na finalíssima da competição.

Casaca!

Festa e vitória

 

O primeiro passo foi dado! São Januário recebeu um bom público neste sábado (07/05) para acompanhar o Gigante do Basquete pela Liga Ouro. Precisando de uma vitória para manter o sonho de terminar a primeira fase na liderança e garantir a vaga direta na final, o Almirante não decepcionou e venceu o Campo Mourão pelo placar de 81 x 66. O poder coletivo foi o diferencial da equipe comandada pelo técnico Christiano Pereira. Na próxima segunda-feira (09), o Cruzmaltino enfrenta o mesmo adversário, às 19h30, mais uma vez no Ginásio Vasco da Gama, para tentar confirmar a primeira colocação no torneio nacional.

Assim como na maioria dos jogos, o Vasco foi subindo de produção no decorrer da partida. O time visitante fez boas jogadas ofensivas no início de abriu vantagem no primeiro quarto. O técnico da equipe adversária, Emerson de Sousa, pôs seus comandados para pressionar a armação de jogadas do time vascaíno. Hélio era muito marcado e Gaúcho tentou auxiliar na criação. A defesa eficiente deixou o clube paranaense na frente ao término do período inicial: 19 a 16.

Dámian foi o cestinha do duelo – Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

No segundo quarto, o comandante Christiano Pereira colocou o argentino Dámian Palacios em quadra. O camisa 10 foi essencial para que o Almirante encostasse no marcador, acertando três cestas de três pontos e empatando o confronto em 35 a 35. Ainda no segundo quarto, o time de São Januário, empurrado pela torcida, virou o duelo. O primeiro tempo encerrou em: 42 a 37 a favor do Vasco. A partir daí, o Gigante do Basquete não saiu mais da frente do placar. Márcio foi importante com nove rebotes, seguido de Drudi, com oito, além de marcar 14 pontos e manter sua média de arremessos certos por jogo.

O período final foi de manutenção do resultado positivo e show nas arquibancadas. Com mais tranquilidade, o confronto terminou em: Vasco 81 x 66 Campo Mourão. Ao final da partida, os jogadores fizeram festa com torcida e cantaram junto dos vascaínos presentes. No próximo encontro, na segunda-feira, o Cruzmaltino precisa de vitória simples, por um ponto, para garantir a vaga na decisão da Liga Ouro. Os dez pontos foram tirados nesta partida, deixando o Gigante do Basquete próximo da liderança. Palacios terminou como cestinha do jogo (19 pontos).

Jogaram e pontuaram:

Dámian – 19 pontos
Gaúcho – 16 pontos
Márcio – 14 pontos
Collum – 7 pontos
Drudi – 6 pontos
Jeff Agba – 6 pontos
Érick – 6 pontos
Hélio – 5 pontos
Marcellus – 2 pontos

Texto: Thiago Moreira

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Comentário do Casaca:

O Vasco só precisa de uma vitória simples no próximo jogo para garantir sua vaga na final. Falta pouco pro nosso retorno a elite do basquete nacional.

Casaca !