Juan Batata marcou três gols diante do Boavista pelo Campeonato Metropolitano sub-14
Sub-13 empata e sub-14 derrota Boavista pelo Metropolitano
Juan Batata marcou três gols diante do Boavista pelo Campeonato Metropolitano sub-14
Por: Larissa Ramos
Manguinhos, Rio
Por Cláudio Nogueira
O cenário, o Estádio Parque dos Príncipes, na capital francesa. O adversário, o Real Madrid, então bicampeão europeu 1955/1956 e 1956/1957, e já naquele tempo dono de um elenco milionário, com Puskas, Di Stéfano, Kopa, Gento e outros. Mas nada disso intimidou o Vasco que, em plena Cidade Luz, ofuscou as estrelas do adversário e fez brilhar o futebol brasileiro, antes mesmo da conquista da primeira Copa do Mundo, a de 1958, na Suécia. Ao fim do duelo, os vascaínos superaram o time merengue por 4 a 3 e ergueram o primeiro Troféu de Paris, a 14 de junho de 1957.
Disputado pela primeira vez há 60 anos, o troféu deveria ter tido sua edição inicial em 1956, para marcar os 50 anos do feito do brasileiro Santos Dumont, que havia sobrevoado a capital francesa a bordo de seu 14 Bis. Entretanto, a versão inaugural do torneio só iria ocorrer em 1957, reunindo também o Racing Paris, representando a cidade, e o Rot-Weiss Essen, campeão da Alemanha em 1955.
Como ainda não havia Campeonato Brasileiro nem Libertadores da América, o Vasco foi convidado porque havia sido o campeão do primeiro e único (até então) Sul-Americano de clubes, em 1948, no Chile, e como campeão carioca de 1956. Na primeira rodada, a 12 de junho, o Real Madrid arrasara o Rot Weiss Essen por 5 a 0; enquanto o time de São Januário eliminara os donos da casa: 3 a 1, gols de Livinho, Pinga e Vavá.
No dia 14, depois dos 7 a 5 do anfitrião Racing sobre o visitante Rot Weiss Essen, os cerca de 40 mil torcedores presentes ao Parque dos Príncipes assistiram a um espetáculo emocionante e cheio de alternativas, digno do confronto entre “o melhor time da Europa” e o “melhor da América do Sul”, como os jornais o anunciaram na época.
Com força máxima, a equipe madridista abriu o placar aos 4 minutos, com Di Stéfano, que curiosamente, se defrontara com o Vasco atuando pelo River Plate da Argentina, na final do Sul-Americano de 1948. Era uma competição por pontos corridos, e os vascaínos ergueram a taça, graças ao empate sem gols.
Ainda no primeiro tempo, o Vasco igualou o marcador com Valter Marciano, aos 20, e virou aos 32 com Vavá – que em 1958 se tornaria o Leão da Copa na Suécia. Após o intervalo, aos 8 minutos, Mateos empatou. A partida seguiu equilibrada até Livinho fazer Vasco 3 a 2, aos 21 da segunda etapa. A vitória e o título foram praticamente assegurados aos 39, com outro gol de Valter Marciano – que acabaria posteriormente indo jogar no futebol espanhol. O francês Kopa diminuiu a um minuto do fim, mas a taça já estava endereçada ao Rio. E a decisão teve direito a confusão generalizada entre os times no segundo tempo.
Naquele distante junho de 1957, o lateral Paulinho e o zagueiro Bellini desfalcaram a equipe carioca, pois estavam com a seleção na Copa Roca, contra a Argentina. Orlando Peçanha era o único titular da zaga. Na mesma excursão à Europa, a 16 do mesmo mês, a equipe iria conquistar outro importante troféu internacional, o Teresa Herrera, em La Coruña, com 4 a 2 sobre o Athletic Bilbao, da Espanha, com dois gols de Vavá e dois de Valter.
À época, o jornal francês “L’Équipe”, destacou: “E então, bruscamente o Real desapareceu literalmente. Seriam as camisas de um vermelho pálido ou os calções de um azul triste que enfraqueciam a soberba equipe espanhola? Não. É que, antes, apareceram subitamente do outro lado os corpos maravilhosos, apertados nas camisas brancas com a faixa preta, de 11 atletas de futebol, de 11 diabos negros que tomaram conta da bola e não a largaram mais. Durante a meia hora seguinte a impressão incrível, prodigiosa, que se teve é que o grande Real Madrid campeão da Europa, o intocável Real vencedor de todas as constelações européias estava aprendendo a jogar futebol”. (…)”
A edição inaugural do Torneio de Paris foi considerada uma precursora das futuras Copas Intercontinentais e Mundiais de Clubes. Apesar do torneio ter sido organizado como amistoso, ao menos um veículo da imprensa brasileira da época, o “Jornal dos Sports”, chegou a citá-lo uma vez como a conquista de um título mundial de clubes pelo Vasco. De qualquer forma, aquela havia sido a primeira ocasião em que o Real Madrid havia sido derrotado por uma equipe não-europeia, depois de ter sido bicampeão continental.
Aquele resultado causou um impacto perante a imprensa europeia, levando-a a afirmar que a vitória vascaína elevava o nome do futebol brasileiro, demonstrava que o time madridista não era invencível e que com “com brasileiros em campo, nada mais existia, nem mesmo o Real Madrid”. Por mais que o Real pudesse se sentir cansado ao fim da temporada europeia, o futuro do futebol não era a Europa, mas sim a América do Sul. Sábia previsão, já que a seleção brasileira ganharia as Copas de 1958, 1962 e 1970.
O torneio na capital francesa motivou a criação da Copa Intercontinental, anunciada em 1958 pelo brasileiro João Havelange como convidado em reunião da UEFA e disputada a partir de 1960.
Vasco 4 x 3 Real Madrid
Real Madrid: J. Alonso; Torres, Marquitos (Santamaría), Lesmes; Muñoz e A. Ruiz; Kopa, Mateos, Di Stéfano, Rial (Marsal) e Gento.
Vasco: Carlos Alberto; Dario, Viana, Orlando e Ortunho; Laerte e Valter; Sabará, Livinho, Vavá e Pinga.
* Cláudio Nogueira é jornalista do SporTV e autor dos livros “Futebol Brasil Memória – De Oscar Cox a Leônidas da Silva”, “Os dez mais do Vasco da Gama” e “Vamos todos cantar de coração: os 100 anos do futebol no Vasco da Gama” (e-book)
Fonte: Memória EC
Ouça aqui trechos do Casaca no Rádio #727 de 12/06/2017:
Com o resultado, os Meninos da Colina chegaram aos 10 pontos e ultrapassaram o Fluminense na tabela de classificação, retornando assim ao primeiro lugar no segundo turno do Campeonato Carioca. O Almirante, que possui um jogo a menos em relação ao Tricolor das Laranjeiras, volta a atuar no próximo sábado (17), às 10 horas, contra o Madureira em Conselheiro Galvão.
O JOGO
O duelo começou movimentado em São Januário. Anntes mesmo do cronômetro chegar ao primeiro minuto, o Vasco chegou com perigo. Moresche roubou a bola na intermediária, serviu Robinho e apareceu na área, mas foi travado no momento da conclusão. O Nova Iguaçu respondeu na sequência com Vitor Félix. Aos nove, outra boa chance do Cruzmaltino. Robinho roubou a bola no campo de defesa, puxou contra-ataque e lançou Paulo Vitor, que chutou cruzado para grande defesa de Mateus.
O Vasco não se abalou, muito pelo contrário, seguiu atacando. Os visitantes até chegaram a assustar, com Ramon, mas foi o time cruzmaltino que criou as melhores oportunidades. Aos 31, Luan lançou para a área, a defesa falhou, a bola sobrou e Paulo Vitor arrematou para fora. Artilheiro do sub-20 em 2017, o jovem não desperdiçou a outra oportunidade que apareceu. Aos 38, Moresche arrancou e deixou o camisa 9 na cara do gol. Demonstrando categoria, Paulo Vitor tocou por debaixo das pernas do goleiro Mateus e saiu para o abraço: VASCO 1 x 1.
Precisando de um triunfo para carimbar o passaporte para a semifinal da Taça Rio, o Gigante da Colina se lançou ao ataque na etapa final. Aos oito, Robinho puxou contra-ataque e deixou Paulinho na cara do gol, mas o jovem chutou no lado de fora da rede. Com 15 minutos, uma grande chance do Vasco. Paulo Vitor deu um lindo lançamento e Robinho passou Marquinhos obrigar Mateus a fazer uma grande intervenção. A virada veio na sequência, novamente com um gol de Paulo Vitor. O camisa 9 tocou na saída do goleiro após receber de Luan: VASCO 2 x 1.
Em desvantagem, o Nova Iguaçu buscou mais o jogo nos minutos seguintes, especialmente após a parada técnica. A principal oportunidade do adversário, entretanto, foi desperdiçada por Nathan, aos 43 minutos, depois de uma cobrança de falta de Ramon.
Escalação do Vasco: João Pedro, Cayo Tenório, Ulisses, Ricardo e Luan; João Vitor, Luiz Henrique (Linnick) e Moresche (Marquinhos); Paulinho, Robinho (Hugo Borges) e Paulo Vitor. Treinador: Marcus Alexandre.
A categoria pré-mirim segue dando orgulho para os cruzmaltinos! No último sábado (10/06), o Vasco da Gama justificou o favoritismo e garantiu um lugar nas semifinais do Festbolin sub-10 e da Copa Dente de Leite sub-11. Na primeira competição, o Gigante da Colina superou o Madureira nas quartas de final. A vítima no segundo torneio, na mesma fase, foi o Bangu. Os jogos foram disputados no Centro de Treinamento Deodoro, na Vila Militar.
Quem entrou em campo primeiro foi o sub-10. Composto por jogadores nascidos em 2007, que estão no primeiro ano de categoria, o Vasco derrotou o Madureira por 5 a 0. A goleada sobre o Tricolor Suburbano começou a ser construída no primeiro tempo, com um gol de Fillipe do Rozário. Na etapa final, Anderson Junio infernizou a defesa rival e balançou as redes duas vezes. Jorge Filho e Paulo Vitor fecharam o placar.
Fonte: Site Oficial (texto), Facebook TV Live Esporte (vídeo)
Atrás no placar, o time vascaíno procurou colocar a bola no chão e impor o jogo. Aos 16, após troca de passes, Joe, na entrada da área, arriscou o chute e a bola passou por cima do gol. O Vasco tinha mais posse de bola, pressionava, mas não levava perigo. A grande chance do primeiro tempo foi aos 35. João Laranjeira cobrou falta no ângulo e obrigou o goleiro a fazer grande defesa.
Já nos minutos finais, Michael arriscou da entrada da área e o goleiro fez grande defesa. Como manda o regulamento da competição, com o empate, as equipes decidiram nos pênaltis para garantir mais um ponto na tabela. Com três grandes defesas do goleiro Lucão, o Vasco garantiu a vitória. Miranda, João Pedro e Sergipe cobraram com perfeição as penalidades do triunfo do Gigante da Colina por 3 a 1.
Com 21 minutos, o Rubro-Negro chegou ao empate. Após cruzamento, Reinier, livre de marcação, só empurrou para o gol: Flamengo 1 x 1. Os Meninos da Colina não se abateram. Seis minutos depois, após troca de passes no ataque, o volante Rodrigo apareceu na entrada da grande área, livre de marcação, mas acabou chutando em cima do goleiro rival.
Logo aos quatro, após cobrança de falta, João Vitor cabeceou por cima do gol. Com 13, mais uma oportunidade. Arthur Sales chutou de longa distância e o goleiro defendeu. O Vasco era só ataque. O Flamengo pouco chegava ao gol de Ícaro. Quando o cronômetro marcava 26 minutos, Gregório, dentro da área, chutou por cima. Aos 38, Marcelo Azevedo limpou a jogada e acertou o travessão. Sem mais grandes chances, o placar não foi alterado.
Os Meninos da Colina seguem firmes na luta pelo título da Copa Dente de Leite sub-11! No último domingo (04/06), pelas oitavas de final da competição, os vascaínos aplicaram uma nova goleada na competição estadual. A vítima da vez foi o Ceres e o triunfo foi pelo incrível placar de 11 a 0, com direito a show do pequeno craque Rayan Vitor. O atacante balançou as redes quatro vezes.
A excepcional vitória do Vasco da Gama, atual campeão estadual na categoria, começou a ser construída logo no início do confronto. Logo no primeiro minuto, Rayan fez linda jogada individual e tocou na saída do goleiro. Pouco tempo depois, aos cinco, o artilheiro voltou a aparecer, dessa vez para deixar Paulo Roberto em boas condições para ampliar a vantagem cruzmaltina em Deodoro.
Grande destaque do pré-mirim do Gigante da Colina, Rayan Vitor balançou as redes outras duas vezes na etapa inicial, aos 16 e aos 17. Ainda no primeiro tempo, Kauã Velon anotou o quinto tento cruzmaltino. No segundo tempo, o treinador Eduardo Júnior promoveu mudanças visando, mas o rendimento não caiu e o Vasco marcou mais seis vezes, com Rayan, Luizinho (2), Kayck, Matheus Job e Nícolas.
Invicto na Copa Dente de Leite, com quatro vitórias em quatro jogos disputados, o Cruzmaltino volta a atuar já no próximo fim de semana, agora pelas quartas de final. O adversário será o Bangu, que superou a Portuguesa por 2 a 0 nas cobranças de pênalti após empate sem gols no tempo normal. Quem também irá jogar pela mesma fase é o sub-10. Os vascaínos da Geração 2007 terão o Madureira como rival.
Fonte: Site Oficial