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Pela manhã, 50 anos depois

No dia 17 de dezembro do longínquo ano de 1967, o time profissional do Vasco fez sua última partida oficial, em São Januário, atuando pela manhã, mas com uma pequena diferença de horário em relação ao jogo deste domingo. O chamado “Clássico da Paz” começou às 10 horas.

Naquela oportunidade, em confronto válido pela última rodada do Campeonato Carioca, para cumprir tabela apenas, a equipe cruzmaltina empatou com o América pelo placar de 0 x 0.

O jogo foi até bem disputado. Cada equipe acertou a trave adversária uma vez. Eduardo pelo América e Valfrido pelo Vasco.

O árbitro José Gomes Sobrinho deixou de marcar um pênalti para a equipe da casa, cometido sobre Nei Oliveira, e na sequência do lance Valfrido perdeu gol feito, cara a cara com Rosan.

Mesmo com lances de emoção e razoável movimentação dos atletas, ao fim da peleja houve vaia geral para as duas equipes, muito mais pela performance decepcionante delas no campeonato como um todo, do que pela qualidade do espetáculo matinal.

O melhor jogador do chamado “Clássico da Paz” foi Ica, meia da equipe americana e para um público de 1.702 pagantes os dois times se apresentaram com as seguintes formações:

Vasco – Pedro Paulo; Jorge Luís, Sérgio, Major, Oldair; Paulo Dias, Danilo Menezes; Nado, Valfrido, Nei, Averaldo Silva.
Técnico: Ademir Menezes

América – Rosan; Sérgio, Alex, Aldeci, Dejair; Tadeu, Ica; Gilson, Antunes, Edu, Eduardo.
Técnico: Evaristo de Macedo

Que venha, quase 50 anos depois, uma grande vitória vascaína contra o Bahia para deixar o almoço de domingo muito mais saboroso.

Casaca!

Revista Época analisa – “no gogó” – o Balanço Patrimonial do Vasco

 

 

Matéria da revista Época, assinada por Rodrigo Capelo, tentou analisar as contas do Vasco referentes ao ano de 2016. A tentativa seria louvável caso houvesse imparcialidade e frieza expressas nas linhas da reportagem. Afinal, este é mais um efeito da transparência: oferecer acesso, até para leigos, a um retrato contábil do clube, ainda que apenas a vivência diária possa calibrar opiniões isentas.

O problema começa aí: a isenção passou longe da matéria pelo uso de diversas expressões chulas, escrita agressiva e por um detalhe curioso: logo no início, o autor informa que os números não são confiáveis, mas que iria se basear neles. Estranho: se é tudo mentira, para quê o gasto de tempo e espaço tentando dissecar algo em que não se pode crer? Pois se os números são mentirosos, a reportagem parte de pressuposto que ela mesma é irreal.

Apesar dos pesares, ponto a ponto, vale à pena comentar o texto, a fim de que não prevaleçam enganos intencionais e não intencionais cometidos. Também é bom ressaltar que, sim, é verdade, a situação financeira do Vasco não é simples. E nunca se afirmou isso, muito pelo contrário.

1) “Tudo o que você lerá aqui foi extraído do balanço financeiro vascaíno. Mas há razões para desconfiar do documento.”

Comentário: o autor alega que a auditoria independente não conseguiu verificar se havia dinheiro em caixa e por isso coloca todo o documento em dúvida. A referida conta registra um saldo de cerca de 230 mil reais em 2016. Como se pode constatar, não parece ser este valor capaz de “camuflar” um Balanço Patrimonial com o porte daquele pretensamente analisado. Insiste-se: se o documento não é confiável, para que o risco de analisá-lo?

2) O autor coloca um “enorme asterisco” no que ele cita como o maior faturamento da História do Vasco, 213 milhões. O “enorme asterisco” é explicado: o Vasco recebeu 60 milhões em luvas da renovação do contrato com a TV.

Comentário: conforme já foi destacado aqui, o Vasco lançou em seu balanço referente ao contrato com a televisão apenas os valores que entraram no ano de 2016. Ao contrário de vários de seus pares, que registraram o valor global do contrato, inflando suas receitas.

3) “O Vasco teve em 2016 as piores rendas de sua história em bilheteria, patrocínios e transferência de atletas”.

Comentário: o autor não se dá ao trabalho de lembrar que 2016 foi um ano em que o Vasco disputou a série B. O reflexo foi direto: por exemplo, a CEF reduziu o patrocínio master da camisa a 50% do valor de 2015. A torcida frequentou menos os estádios, pois os jogos tiveram menor apelo. A negociação de atletas é prejudicada porque as disputas não ocorrem na principal vitrine.

4) Se no item anterior o autor esqueceu de lembrar que o Vasco disputou um campeonato menos atrativo, neste ele se lembrou. “Apesar de jogar a série B, campeonato no qual a competitividade é menor, os gastos aumentaram para quase 200 milhões”.

Comentário: o autor revela parte de suas intenções neste item. Toma como suporte o futebol e recorre às despesas globais do clube. O gasto apenas com o futebol foi de cerca de 120 milhões. A despesa específica com pessoal no futebol foi de 67 milhões. Tal como o autor apresentou intencionalmente, fica a impressão de que o Vasco gastou 200 milhões (190 milhões, arredondados convenientemente para 200 milhões) para jogar a série B. Como o Vasco não é somente um clube de futebol, os demais 70 milhões se justificam de diversas formas, inclusive manutenção de suas sedes e investimento em esportes amadores. 

5) “Eurico só terminou o ano no azul porque recebeu as luvas pelo contrato de 2019 a 2024. Uma receita que não se repetirá em 2017, nem tão logo”.

Comentário: conforme já destacado em comentário anterior, o Vasco lançou em seu balanço de 2016 apenas os valores da TV que efetivamente entraram no exercício, ao contrário de outros clubes. Além disso, estima-se que outras fontes de receita sofram modificações ao longo de 2017. Para mencionar duas das citadas pelo analista: transferências de atletas (Luan, por enquanto) e patrocínios (melhor contrato com a Caixa, por enquanto). Portanto, vaticinar que a partir de 2017 não há sinal de que o cenário possa se modificar é um erro básico, mas (de novo)  intencional.

6) “O resultado das trágicas gestões de Roberto Dinamite e do próprio Eurico é um endividamento maior do que o Vasco”.

Comentário: mais uma vez, convenientemente, o autor embaralha as cartas. Em junho de 2008, quando a primeira gestão de Eurico terminou, o Vasco possuía uma dívida de 190 milhões. A gestão de Dinamite, ao assumir, corrigiu na caneta a dívida para cerca de 350 milhões, acrescentando provisões de contingência e reduzindo o valor do imobilizado. Quando a gestão de Dinamite terminou, ao final de 2014, o Vasco devia quase o dobro, ou seja, cerca de 660 milhões.

A dívida atual se encontra no patamar de 517 milhões. Dois anos após assumir o clube naquela situação, portanto, a dívida diminuiu 143 milhões.

O autor alega que 113 milhões foram abatidos em função da adesão do clube ao PROFUT. A pergunta é: e daí? Esta ressalva só vale para o Vasco? Quem foi que regularizou e organizou o clube para poder aderir ao programa? Quem participou de reuniões? Quem apresentou ideias? Quem assinou? Portanto, também os 113 milhões são fruto das ações desta administração. Além dos demais 40 milhões de redução, ao longo de, repetindo, apenas 2 anos.

Em continha simples, se a administração Dinamite jamais tivesse passado pelo Vasco, a não ser para corrigir na caneta o Balanço parcial de 2008 (elevada a dívida para aproximadamente 350 milhões), o Vasco teria hoje uma dívida de 207 milhões. Provavelmente a menor do Brasil entre os 12 clubes de primeira linha.

7) “Eventos ou condições futuras podem levar o Vasco a não mais se manter em continuidade operacional”.

Comentário: Esta frase não é do autor. Esta frase é escrita no parecer dos auditores independentes. A auditoria está correta. Caso o Vasco passe por nova aventura como foram os 6 anos de administração Dinamite, pode se tornar inviável. Porém, sendo administrado com a responsabilidade atual, tudo indica que, em que pese ainda uma longa estrada, vá se recuperar.

Porém, o principal desta frase é que ela aparece literalmente da mesma forma no parecer da auditoria independente que analisou as contas de 2016 daquela administração que a imprensa especializada destaca como a melhor do mundo: a do Flamengo.

Não se sabe, assim, porque ao surgir no parecer da auditoria externa do Vasco ela mereça destaque negativo e ao surgir no parecer da auditoria externa do Flamengo não faça nem cócegas.

8) O autor pergunta “Por que o Vasco não fecha as portas?”

Comentário: Primeiro, porque o Vasco, como associação civil, não  está sujeito à lei de recuperação e falências, conforme desejo implícito do autor ao levantar tal possibilidade.

Mas principalmente  porque antes do Vasco fechar as portas, muitos outros deveriam fechar. Não só clubes de futebol. O que se vê em relação ao empresariado nacional dia sim e outro também mostra que muitos deveriam fechar as portas. Há empresas que roubaram o país, há empresas que viveram de fraude, há empresas que participaram de esquemas inigualáveis. Durante um tempo, vide episódio Maracanã, muitas delas foram incensadas pela própria imprensa especializada e seus analistas baforados pela superioridade. Roubaram, corromperam e não fecham as portas porque seus problemas são resolvidos, dentre outras artimanhas, por acordos de leniência.

Em um cenário de vigarice explícita Brasil afora, perguntar porque o Vasco não fecha as portas, clube que vem honrando suas contas, mantendo salários em dia, pagando acordos com extrema dificuldade e esforço, soa como um cuspe na cara dos vascaínos.

Desde dezembro de 2014, sempre que há oportunidade, a diretoria atual informa aos torcedores e sócios do clube a respeito das dificuldades financeiras encontradas. Não há mistério, não há mentira, não há camuflagem, não há ninguém sendo enganado. O Balanço Patrimonial de 2016 exposto pelo clube dá a dimensão das dificuldades que existem.

Porém, desconstruir o esforço com fins que só podem ser políticos vai além da irresponsabilidade. É desonesto. E sempre que houver desonestidade nestes moldes, a desconstrução leviana será desconstruída com verdade.

CASACA!

Informação Falsa na Coluna Extracampo

A coluna Extracampo, do jornal Extra, publicou nesta quinta-feira informações inverídicas quanto às impressões da diretoria do Vasco a respeito de seu treinador, Milton Mendes. 

Foi dito que “membros da diretoria” não gostaram da presença de Milton na final do campeonato estadual.

Além disso, insistiu-se na tese apresentada somente pela titular da coluna de que os métodos de Milton encontram resistência no grupo de jogadores. 

Tanto a informação referente à presença do treinador na partida final do estadual, quanto a insistência na teoria de que há incômodo do grupo com os métodos de Milton não condizem com a verdade. 

Portanto, espera-se que tais insinuações não estejam sendo publicadas apenas com a intenção de desestabilizar o ambiente no clube.

CASACA!

Sub-20 vence Vitória e está na semifinal da Copa do Brasil

 
Classificado! O Vasco da Gama foi até o Barradão enfrentar o Vitória, nesta terça-feira (09/05), pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil Sub 20. Com a vantagem do empate, o Cruzmaltino venceu o Rubro-Negro por 3 a 1 e avançou para a semifinal da competição. Os gols foram marcados por Paulo Vitor, Andrey e Moresche. No primeiro jogo em São Januário, o Vasco colocou vantagem ao vencer por 2 a 1. 
 
A conquista da Taça Guanabara ao vencer o Fluminense nas Laranjeiras, e agora a classificação para a semifinal da Copa do Brasil nos domínios do Vitória mostram o resultado do trabalho na Base vascaína nessa atual gestão do clube. E alguns dos jogadores que atuaram nessa terça-feira, como Paulo Vitor, Alan, Cosendey e Ricardo já se apresentam no retorno ao Rio para treinamento entre os profissionais em São Januário.
 
O JOGO

Sistema defensivo vascaíno se saiu bem no teste desta terça no Barradão

Precisando do resultado para avançar às semifinais, o Vitória partiu para cima do Vasco logo no começo da partida. O Leão fez uma blitz na área cruzmaltina e só não balançou as redes devido ao bom desempenho da retaguarda vascaína. Apesar disso, o Rubro-Negro não obrigou o goleiro João Pedro a fazer nenhuma grande intervenção. As principais finalizações acabaram indo para fora. Recuado, o Vasco só cresceu na partida após os 25 minutos, quando chegou pela primeira vez com perigo, em arremate de Paulo Vitor.

 
O rendimento se tornou ainda melhor após o tempo técnico. Depois de receberem orientações de Marcus Alexandre, os Meninos da Colina voltaram mais ligados e criaram boas chances. Aos 33, Cosendey chutou da intermediária e assustou. Quatro minutos depois, aos 37, Paulo Vitor deixou Dudu na cara do gol, mas o camisa 10 acabou parando no goleiro. Antes da etapa inicial chegar ao fim, Vitória e Vasco buscaram o ataque, mas não foram perigosos em nenhuma ocasião. No segundo tempo, o panorama do começo da confronto se repetiu: pressão do Leão e atuação destacada da defesa vascaína.

Bruno Cosendey se livra da marcação e finaliza com perigo
Os donos da casa colocaram o goleiro João Pedro para trabalhar em algumas ocasiões, mas a enorme pressão não resultou em nenhum gol. As redes só foram balançar aos 30 minutos, quando Paulo Vitor lançou Luan e correu na direção da pequena área, onde aproveitou corte errado da zaga após cruzamento do lateral e abriu o placar: VASCO 1 x 0.  O tento abalou o Vitória e o Cruzmaltino aproveitou para ampliar sua vantagem. Aos 38, Robinho cobrou escanteio curtinho para Andrey e o viu arriscar na direção do gol. Para a felicidade cruzmaltina, o goleiro falhou e a bola morreu no fundo do barbante: VASCO 2 x 0.
 
O Leão conseguiu diminuir o marcador aos 40, em rápida jogada de contra-ataque, mas a reação foi esfriada por um novo gol vascaíno, marcado no minuto seguinte. Na ocasião, Moresche recebeu de Andrey, invadiu a área e chutou no cantinho, tirando todas as chances do arqueiro do rubro-negro baiano: VASCO 3 x 1.
 
Escalação do Vasco: João Pedro, Rafael França, Mayck, Ricardo (Denílson) e Alan Cardoso (Léo Couto); Andrey (Pedro Bezerra), Bruno Cosendey, Dudu (Luan) e Robinho (Moresche); Paulinho (Vágner) e Paulo Vitor. Treinador: Marcus Alexandre.

Jogadores vascaínos festejam um dos gols- Fotos: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
 
Fonte: Site oficial

Após primeira regata, Remo do Vasco lidera Estadual

 

A primeira regata do Campeonato Estadual de Remo aconteceu na manhã deste domingo (07/05), na Lagoa Rodrigo de Freitas. Das 15 provas disputadas na etapa, o Vasco conquistou seis, à frente de Botafogo e Flamengo, que venceram quatro cada um. Apesar de a equipe rubro-negro ter ficado na primeira colocação na regata, o Gigante da Colina lidera o Estadual por ter vencido as provas que valem mais pontos na briga peo título carioca. 

O Cruzmaltino levou o primeiro ouro no 4 peso leve masculino, onde Renato, Alexis, Oscar e Bruno tiveram um grande desempenho. Destaque para Sofia Ibarguren, que venceu o skiff aberto feminino e o 4 peso leve feminino ao lado de Manu, Juliana e Stephanie, além do bom desempenho do mexicano Alexis, que também foi primeiro colocado no sub-23 masculino. O clube ainda ganhou o single skiff Junior B com Brenno e o 4 Com Aspirante com Caique, Leonardo, Thiago e Vinicius.

– Foi uma regata que saiu melhor do que a expectativa. Começamos muito bem e por um descuído em uma prova, quase que não melhoramos ainda mais o nosso resultado final. Estamos na liderança da competição e pretendermos manter isso na sequência do ano. A nossa flotilha nova nos ajudou bastante – afirma Alexandre Lavadeira, técnico cruzmaltino. 

Pontuação – Campeonato Estadual de Remo 2017

 
Vasco – 149 pontos
Botafogo – 137 pontos
Flamengo – 124 pontos
 
Fonte: Site Oficial do Vasco
Foto: Paulo Fernandes

Sub-13 e sub-14 conquistam segunda vitória no Metropolitano

Vitorioso nas categorias sub-15, sub-17 e sub-20, o Vasco da Gama também fez bonito com suas equipes sub-14 e sub-13 no último sábado (06/05). Jogando no Centro de Treinamento do Audax, em São João do Meriti, o Gigante da Colina conquistou dois excelentes triunfos diante do Olaria. As partidas foram válidas pela Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Metropolitano.

Composto por jogadores nascidos em 2003, o sub-14 foi o primeiro a entrar em campo. O time dirigido por Diogo Calhau encontrou dificuldades para furar o bloqueio imposto pela equipe da Rua Bariri, mas manteve a calma e conseguiu balançar as redes com Juan Batata. A vitória pelo placar de 1 a 0 foi a segunda do infantil no Metropolitano. Na estreia, o Vasco bateu o Madureira por 3 a 0.

Logo após a partida do infantil, o sub-13 não encontrou dificuldades para superar o mesmo adversário. Com uma atuação espetacular, a garotada da geração 2004 derrotou o Olaria por 5 a 1. Os gols do confronto foram marcados por Victor Araújo, Lucas Fortunato, Matheus Ribeiro, Pablo e Andrey. O Mirim também alcançou sua segunda vitória seguida, pois largou no torneio vencendo.

Com 100% de aproveitamento na Taça Guanabara, o Vasco retorna aos gramados pelo primeiro turno do Campeonato Metropolitano no próximo fim de semana. No Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras, em Xerém, os Meninos da Colina encaram o Fluminense. O clássico contra o Tricolor, num primeiro momento, está marcado para domingo (14), às 09 e 10h40, respectivamente.

Fonte: Site Oficial

Sub-20 mostra força do grupo e bate Botafogo na estreia da Taça Rio

Mesmo sem atuar com sua força máxima, o Vasco da Gama fez bonito em sua estreia na Taça Rio sub-20. Campeão da Taça Guanabara e já garantido na semifinal do Campeonato Carioca, o Gigante da Colina venceu o Botafogo por 2 a 1 na tarde deste sábado (06/05). Jogando no CEFAT, em Niterói, o Cruzmaltino saiu em desvantagem, mas demonstrou bravura e virou a partida no segundo tempo, com gols de Vágner e Pedro Bezerra.
O JOGO
Atuando dentro de seus domínios, o Botafogo tomou a iniciativa nos primeiros minutos e levou bastante perigo para a meta defendida por João Pedro. Logo aos quatro minutos, Ezequiel assustou em cobrança de falta. Pouco tempo depois, aos 10, Alisson acertou a trave. Com a estratégia de apostar nos contra-ataques, o Vasco chegou aos 12, com João Victor. O volante chutou por cima da trave após corte errado de Ezequiel.

João Victor foi o capitão do Gigante da Colina no clássico
O Alvinegro seguiu pressionando, mas esbarrou na falta de pontaria dos homens de frente. Depois de parada técnica, o Cruzmaltino diminuiu os erros de passes e passou a encaixar mais contra-ataques. Aos 24, Pedro Bezerra recebeu de Luan e obrigou Diego a fazer uma grande intervenção. O camisa 1 voltou a trabalhar em outras duas oportunidades, após arremates de Moresche e Vágner. No minuto final do primeiro tempo, o árbitro marcou pênalti para o Botafogo. Na cobrança, Igor Cássio abriu o placar: Botafogo 1 x 0.
Em desvantagem, o Vasco iniciou o segundo tempo pressionando a saída de bola do Botafogo. A estratégia, entretanto, não impediu o adversário de continuar atacando e levando perigo. Aos 17 minutos, quando a partida parecia controlada pelo Alvinegro, o Almirante encaixou um contra-ataque e empatou a partida. Na ocasião, Moresche rolou para entrada da grande área e Vágner mandou a bola na gaveta: VASCO 1 x 1.

Luan puxa contra-ataque vascaíno durante o primeiro tempo

O Botafogo não se abalou, muito pelo contrário, buscou de todas as formas recuperar a dianteira do marcador, mas a retaguarda vascaína foi soberana na maioria das ações. Quando os defensores não conseguiram afastar o perigo, o goleiro João Pedro salvou. Ineficiente no ataque, o Alvinegro sofreu o castigo aos 40. Após contra-ataque, Pedro Bezerra tabelou com Linnick e tocou na saída de Diego, decretando o triunfo do Gigante: VASCO 2 x 1.

Escalação do Vasco: João Pedro, Léo Couto, Denílson, Silvano e Luan; Bruno Ritter, João Victor e Moresche (Linnick); Pedro Bezerra, Ruan Batista (Luiz Henrique) e Vágner (Alexandre). Treinador: Marcus Alexandre.

Moresche finaliza com perigo na estreia cruzmaltina- Fotos: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
 
Fonte: Site Oficial

Sub17 supera Madureira em Conselheiro Galvão pelo Carioca

A equipe sub-17 enfrentou o Madureira na manhã deste sábado (06/05), em Conselheiro Galvão. Em jogo válido pela 7ª rodada da Taça Guanabara, o Vasco venceu o Tricolor Suburbano pelo placar de 1 a 0. O gol da partida foi marcado ainda na primeira etapa pelo zagueiro Leonan.
 
O JOGO
 
Os minutos iniciais foram de muita disputa no meio de campo. As equipes se estudavam e pouco criavam. Jogando em casa, o Madureira teve as primeiras grandes chances da partida em jogadas de contra-ataque e cobrança de escanteio, mas esbarrava nas boas defesas de Lucão.
 
Do outro lado, o Vasco procurava impor seu ritmo de jogo. Buscando as jogadas pelas laterais, o Cruzmaltino chegava ao gol adversário, mas não levava muito perigo. Aos 34 minutos, após cruzamento, Miranda arriscou o chute da entrada da área e Leonan desviou para balançar as redes: VASCO 1 x 0.
 
Atrás no placar, o Tricolor Suburbano começou pressionando no segundo tempo de partida. Saindo em contra-ataque e trocando passes, a equipe da casa chegou a ter uma bola na trave. As jogadas de velocidade do Madureira eram paradas pelo goleiro Lucão, que salvou até uma bola em cima da linha. 
 

O Vasco chegou com Vinicius em jogada pela lateral, mas não levou perigo ao gol adversário. Na casa dos 30 minutos, Juninho trocou passes com Douglas na entrada da área e arriscou o chute de longa distância, mas passou a direita. Já nos acréscimos, Vinicius cobrou falta e a bola passou perto. Sem mais grandes chances, o placar da partida não foi alterado. 

Vinicius deu trabalho para a defesa do Madureira – Fotos: Luis Miguel Ferreira
Escalação do Vasco: Lucão, Sergipe, Miranda, Leonan e Luiz Felipe (Jean); Caio Lopes, Victor Hugo, João Laranjeira (Juninho) e Joe Silva (Vinicius); João Pedro (Gustavo Henrique) e Élber (Douglas). Treinador: Amilton Oliveira.

Sub-15 vira e derrota Madureira pela Taça Guanabara

 
O sub-15 vascaíno realizou seu 7º jogo na Taça Guanabara, na manhã deste sábado (06/05). Contra o Madureira, em Conselheiro Galvão, a equipe comandada por Bruno Almada venceu o Tricolor Suburbano, de virada, pelo placar de 3 a 2. Os gols do confronto foram marcados por Talles, duas vezes, e Arthur Salles. 
 
O JOGO
Apesar de visitante, a equipe do Vasco buscou impor o ritmo de jogo desde o apito inicial. Aos seis minutos, Riquelme arriscou de longa distância e obrigou o goleiro a espalmar para escanteio. Seis minutos depois, Arthur Salles cobrou escanteio e Talles Magno cabeceou a direita do gol adversário.
 
Com 17, o Madureira saiu em contra-ataque e Lucas, ao ver o atacante invadindo a área, livre, acabou cometendo o pênalti. Na cobrança, Ícaro pouco pôde fazer: Madureira 1 x 0. Atrás no placar, o Cruzmaltino começou a criar mais as jogadas. Aos 20, após lançamento de Riquelme, Talles, de primeira, chutou para a defesa do goleiro.
 
Logo em seguida, Talles, em mais uma oportunidade, converteu. João Vitor enfiou para o camisa 9, que dentro da grande área, driblou o goleiro e chutou para o gol vazio: VASCO 1 x 1. O Almirante ganhou mais confiança e procurou ter mais calma para armar as jogadas. 
 
Aos 24 minutos, André Loiola arrancou, passou pelo zagueiro e tocou para Talles, livre, só empurrar para o gol: VASCO 2 x 1. Quatro minutos depois, Riquelme cruzou rasteiro para a entrada da área, André Loiola tocou para Arthur Salles que chutou no canto do goleiro: VASCO 3 x 1.
 
Com 29 minutos, após cobrança de escanteio, Ícaro saiu do gol, a bola passou por todo mundo e entrou. Madureira 2 x 3. O Tricolor Suburbano saiu mais para o jogo e, do outro lado, o Vasco procurava o contra-ataque. Chegando na casa dos 40 minutos, Arthur Salles cruzou e Lucas desviou de cabeça. A bola passou perto da trave direita do goleiro. 

Arthur Salles briga pela bola em Conselheiro Galvão
Nos 45 minutos finais, o time cruzmaltino procurou manter o ritmo de jogo. Aos 16 minutos, João Vitor recebeu na entrada da área e bateu para a defesa do arqueiro adversário. Dois minutos depois, mais uma oportunidade. Riquelme limpou a jogada e arriscou o chute. A bola passou a direita do gol. 
 
Na casa dos 30 minutps, o Vasco saiu em contra-ataque. Após cruzamento, a bola sobrou para Marlon, pelo lamdo esquerdo de ataque, que chutou para a defesa do goleiro. Em sequência, Gregório toocu para Talles, na pequena área, também arriscar o chute, mas novamente o arqueiro adversário apareceu. 

Marlon entrou bem no segundo tempo da partida – Fotos: Luis Miguel Ferreira
Escalação do Vasco: Ícaro (Carlos Eduardo), Matheus Santos, Yulle, Lucas (Ryan) e Riquelme; Rodrigo, João Vitor, Matheus Lima (Gregório), Arthur Salles (Vicente) e André Loiola (Marlon); Talles Magno. Técnico: Bruno Almada.

“Isenção” Global

 

RIO – Pelo menos duas pessoas já foram presas durante uma operação da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) para desarticular quadrilhas formadas por integrantes das principais torcidas organizadas do Rio. De acordo com a delegada titular da unidade, Daniela Terra, o objetivo da operação é prevenir crimes cometidos por maus torcedores nos estádios. Ainda segundo a delegada, há informações de inteligência de que torcedores de outros times se infiltram em torcidas de outras agremiações para provocar brigas com torcedores rivais.

– A operação é conjunta com o Juizado do Torcedor para apreender materiais que possam ser usados para fins de violência entre as torcidas. E não é realizada só nas sedes das torcidas dos jogos que serão realizados hoje, mas em todas as torcidas organizadas. Por que nós temos a informação de que mesmo torcedores dos times que não estão jogando hoje se reúnem e se infiltram na torcida para fins de violência – afirmou a delegada:

– A Força Hovem e a Tov (Torcida Organizada do Vasco), que estavam aqui na sede do Vasco, foram desativadas. Infelizmente, o que a gente está vendo por aí e quer prevenir é gente querendo confusão. A gente quer garantir o direito de ir e vir do cidadão de bem, do torcedor de bem vai para os estádios com a sua família para que possam curtir o futebol sem ter medo de ir nesses locais e serem surpreendidos por brigas e até mesmo e até mesmo serem vítimas.

Na ação, que começou no início da manhã deste domingo, Thiago de Oliveira Ramos, de 33 anos, integrante da torcida Jovem Fla, foi preso em São Gonçalo, acusado da morte de Diego Martins Leal, assassinado durante uma briga entre torcedores. Além dele, Thiago Alves de Souza Aprigio, de 21 anos, foi preso em Mesquita, na Baixada Fluminense, também por homicídio cometido em julho de 2015. Ele é integrante da torcida Young flu. Porretes e uma pequena quantidade de maconha foram apreendidos na sede da torcida Young Flu, no Méier.

A polícia também cumpriu o mandado de busca e apreensão na casa de Alan Mello de Oliveira, o Hamburgão, que ficou preso durante oito meses em Japeri acusado de homicídio envolvendo torcidas organizadas. Na casa dele foi apreendido um computador. No dia 1º de novembro de 2015, integrantes da torcida Young Flu atacaram um grupo de torcedores do Vasco da Gama na estação de Mesquita. Na ocasião Felipe de Souza Moreira morreu e algumas pessoas ficaram feridas.Em 17 de março de 2016, foi realizada a operação Querido Pavilhão, quando Hamburgão foi preso em cumprimento ao mandado de prisão expedido pela 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu.

Os policiais cumprem cinco mandados de prisão e 14 de apreensão. Entre os locais onde estão sendo realizadas as buscas estão as sedes do clube Vasco da Gama, em São Januário; e da torcida Young Flu, no Méier.

Fonte: O Globo

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Nota do CASACA:

Difícil entender a correlação entre a matéria e a foto que a ilustra.

Na matéria, é informado que na sede de São Januário não há salas para a TOV e para a Força Jovem. Na mesma matéria, são reportadas detenções de torcedores de Flamengo e Fluminense.

Resta ao Globo explicar para o respeitável público qual o motivo de reproduzir a foto da entrada da sede Vasco em reportagem policial na qual o Vasco não está envolvido. 

Um chute: deve ser porque no Globo, segundo seu dirigente máximo Marinho Neto, há liberdade de imprensa e nada, absolutamente nada, é direcionado. 

CASACA!