Há 57 anos, o Vasco derrotava o urubu no Maracanã por 1 a 0 em partida válida pelo Octogonal Sul-Americano de 1961, que contava ainda com Corinthians, São Paulo, Boca Jrs-ARG, River Plate-ARG, Nacional-URU e Cerro Porteño-URU. O gol da vitória vascaína foi marcado por Azumir aos 39 do primeiro tempo. O atacante fazia sua estréia com a camisa cruzmaltina, recém contratado por empréstimo junto ao Fluminense.
Seria a segunda vez que o Gigante da Colina enfrentava o grande rival em um torneio internacional. A primeira havia sido pelo Quadrangular Internacional do Rio de Janeiro de 1953, quando o Vasco também obteve uma vitória, goleando por 5 a 2.
Jornal dos Sports (11/01/1961)Jornal dos Sports (11/01/1961)
Ficha do jogo:
Torneio Octogonal Sul-Americano
10/01/1961
Estádio do Maracanã
Vasco da Gama 1 x 0 Flamengo
Gol: Azumir 40
Vasco da Gama: Ita; Paulinho, Bellini; Ecio, Orlando, Coronel; Sabará, Azumir, Delem, Valdemar, Pinga (Joãozinho).
Téc: Martim Francisco.
Flamengo: Ari; Bolero, Joubert (Santana); Nelinho, Carlinhos, Jordan; Luis Carlos (Moacir), Henrique, Gerson (Germano), Dida, Babá.
Téc: Fleitas Solich.
No dia 09 de janeiro de 1949, o Vasco iniciava uma série de dez partidas amistosas em terras mexicanas com uma bela vitória de virada sobre o América. Os gols cruzmaltinos foram marcados por Ademir (2), Ipojucan e Dimas.
O Gigante da Colina saiu invicto do México, com saldo de oito vitórias e dois empates.
Jornal dos Sports – 09/01/1949
“As duas equipes se apresentaram com as seguintes escalas:
VASCO DA GAMA – Barbosa, Augusto e Wilson; Eli, Danilo e Jorge; Friaça, Ademir, Pacheco, Ipojucan e Chico.
AMÉRICA – Landeros, La Bruja e Ayla; Ortiz, Ochoa e Hernandéz; Quesada, Cruz, Casarin, Iturralde e Arnaude.
A partida foi iniciada pelo América às 3:20 (hora do Rio) tendo imediatamente feito o goal. Os visitantes, porém, contra-atacaram.
Aos seis minutos, um tiro brasileiro ameaçou a trave mexicana, porém passou muito alto. Aos oito minutos, o América exerceu nova pressão sobre o goal brasileiro, mas uma rápida e eficiente intervenção de Barbosa, arqueiro do Vasco, frustrou a ofensiva mexicana, arrancando aplausos da assistência. Barbosa entusiasmou os espectadores com seus tiros longos e certeiros, que quase atingiam a área de penalty adversária.
Aos nove minutos de jogo, Casarin, centro do América, marcou o primeiro tento, com um shoot de longe, de um passe de Quesada.O Vasco reagiu e, aos 16 minutos, empatou a partida, quando um tiro de Ademir foi batido erradamente por Ochoa, indo alcançar a rede mexicana, que mandou a bola às redes antes que a defesa local pudesse intervir.
Os brasileiros intensificaram então seu esforço para manter a vantagem, apesar da elevada altitude dessa cidade – mais de 2.000 metros – à qual não estão habituados. O América dominou a parte restante do primeiro tempo, porém não conseguiu romper a sólida defesa vascaína. O primeiro tempo terminou com a seguinte contagem: Vasco 2×1 América.
Os mexicanos atacaram constantemente desde o início do segundo tempo e conseguiram empatar aos 11 minutos, quando Iturralde aproveitou um passe alto e certeiro de Arnaude, que havia batido um córner. Quatro minutos depois, aos 13 minutos do segundo tempo, os mexicanos passaram a vencer por 3 a 2, com um goal feito de cabeça por Casarin.
Os brasileiros contra-atacaram então com grande ímpeto, a fim de modificar a situação. Aos 20 minutos, Ademir irrompeu sozinho no centro e mandou a bola a redes mexicanas.
Trinta segundos depois, Dimas, que havia substituído Pacheco, repetiu a proeza de Ademir. O Vasco manteve a sua pressão até o apito final, enquanto os mexicanos se mostravam lentos e desorganizados. Os brasileiros retardaram as substituições até o segundo período. Dimas substituiu Pacheco aos 18 minutos do segundo tempo. Maneca entrou no lugar de Ipojucan aos 23 minutos, Nestor no lugar de Friaça aos 32 e Moacir no lugar de Ademir aos 39 minutos. O América realizou uma substituição no segundo tempo, quando Vera entrou no lugar de Ayla.
O score final foi Vasco da Gama 4×3 América.”
(Jornal dos Sports – 11/01/1949)
Jornal dos Sports – 11/01/1949Jornal dos Sports – 11/01/1949Jornal dos Sports – 11/01/1949
Conheça Fausto do Santos e Jaguaré Bezerra, os primeiros jogadores brasileiros da história do FC Barcelona
Dois jogadores tiveram o privilégio de serem os responsáveis por abrir as portas doFC Barcelona ao Brasil. Uma relação históricaque teve seu pontapé inicial há 87 anos e que começou de uma forma curiosa. O fato que sejam dois atletas e não apenas um, já é um exemplo. Mas as curiosidades não param por aí. Ambos chegaram ao Barça procedentes da mesma equipe, o Vasco da Gama, do Rio de janeiro.
Além disso, fizeram a sua estreia na mesma partida e vestiram a camisa do clube catalão no mesmo período, durante a temporada 1931/32. Outra semelhança entre ambos é que nenhum deles chegou a disputar uma partida oficial pelo Barça, por culpa do regulamento da época, que não permitia jogadores estrangeiros.
São eles: Jaguaré Bezerra de Vasconcellos e Fausto Dos Santos. Dois grandes craques brasileiros do início do século XX, que impressionaram os catalães durante uma excursão do clube carioca pela Europa. Desse modo, acabaram contratados pelo Barça e se tornaram os primeiros brasileiros da história do clube catalão.
Ambos fizeram a sua estreia no dia 29 de agosto de 1931, no antigo estádio de Les Corts, em um amistoso contra o Athletic Club que o Barça venceu por 5 a 1. Na foto abaixo, a equipe do Barça que entrou em campo naquele dia, com as presenças do goleiro Jaguaré (agachado) e do meia Fausto dos Santos.
Fausto dos Santos
Nascido em Codó (Maranhão) no dia 28 de janeiro de 1905, o meia Fausto dos Santos foi considerado o melhor jogador brasileiro na sua posição durante as décadas de 20 e 30. Foi eleito o melhor jogador do Brasil na primeira Copa do Mundo (Uruguai 1930), na qual foi apelidado de ‘Maravilha Negra’ pelos jornalistas locais.
No FC Barcelona jogou apenas partidas amistosas. Um total de 46, nas quais marcou sete gols. Também jogou em clubes como Bangu, Flamengo, Young Fellows (Suíça) e Nacional (Uruguai). Faleceu de forma precoce no dia 29 de março de 1939 – aos 34 anos – em razão de uma tuberculose.
Jaguaré Bezerra
Jaguaré Bezerra de Vasconcelos nasceu no dia 14 de maio de 1905, no Rio de Janeiro. Foi estivador no cais do porto da cidade até ter uma oportunidade de ser o goleiro do Vasco da Gama. Ali, virou ídolo da torcida graças as suas defesas extraordinárias e molecagens no gramado, que irritava os adversários.
Chegou ao Barça em 1931, mas também foi prejudicado pela regras da época e só teve a oportunidade de disputar jogos amistosos – 18 no total. Alguns anos depois, voltaria ao Brasil e se tornaria o primeiro goleiro a usar luvas, novidade trazida da sua passagem pelo futebol europeu. Jogou também no Corinthians, Sporting de Lisboa, Olympique de Marsella, Acadêmicos do Porto e São Cristóvão. Faleceu no dia 27 de agosto de 1946, aos 41 anos.
No dia 8 de janeiro de 2000, o Vasco derrotava por 3 a 1 o então campeão europeu e mundial Manchester United no Maracanã pelo I Mundial de Clubes da Fifa. Romário (2) e Edmundo construíram ainda no primeiro tempo a vitória vascaína. A foto dos dois comemorando, abraçados, o primeiro gol da partida rodou o mundo e se tornou uma das mais marcantes da história do Vasco. Já o terceiro gol, de Edmundo, entrou para a galeria das obras-primas do futebol: ele aplicou um drible sensacional em Silvestre antes de fuzilar o goleiro Bosnich.
VASCO: Hélton, Jorginho (Paulo Miranda 24″ do 2º), Júnior Baiano, Mauro Galvão e Gilberto; Amaral, Felipe, Juninho (Alex Oliveira 34″ do 2º) e Ramon (Nasa 31″ do 2º); Edmundo e Romário. Técnico: Antônio Lopes.
MANCHESTER UNITED: Bosnich, Gary Neville, Stam (Jordi Cruyff 26″ do 2º), Silvestre e Irwin; Keane, Butt, Philip Neville e Giggs (Fortune 32″ do 2º); Solskjaer (Sheringham, intervalo) e Yorke. Técnico: Alex Ferguson.
No dia 01/01/1954, Vasco e América se enfrentaram no Maracanã em partida válida pelo 3º turno do campeonato estadual de 1953. É, até então, a única vez na história que o Gigante da Colina atuou no 1º dia do ano.
Correio da Manhã (02/01/1954)
O “Clássico da Paz” é o único disputado por dois clubes da zona norte carioca. Ganhou este apelido pois este foi o primeiro clássico disputado após a pacificação das duas ligas até então existentes no Rio de Janeiro, por divergências políticas entre os clubes cariocas. Tal pacificação se deu por iniciativa dos então presidentes do Vasco, Pedro Pereira Novaes, e do America, Pedro Magalhães Correia, também conhecidos como “Os Pacificadores”.
Com a vitória do Vasco, por 3 a 2 em 31 de julho de 1937 no Estádio de São Januário perante um público de cerca de 25.000 torcedores, o Vasco conquistou os troféus Taça Pinto Bastos e Bronze da Vitória, este último concedida pela revista “O Cruzeiro”.
Havia um terceiro troféu em jogo, mais importante, pois foi definido em melhor de três jogos, o Troféu da Paz “O Camiseiro”. Segundo o Jornal do Brasil, edição de 24 de março de 1942, este terceiro jogo para decidir a posse definitiva do Troféu da Paz só foi disputado em 22 de março de 1942. O Vasco venceu por 2 a 1 e essa partida marcou, inclusive, a estreia de Ademir no Vasco. A partir desse momento, o jogo entre os dois clubes ganhou o apelido de Clássico da Paz.
Diário de Notícia (03/01/1954)
Data: 01/01/1954
Jogo: Vasco 1 x 1 América
Motivo: Campeonato Carioca. 3º Turno.
Local: Maracanã. Rio de Janeiro (RJ).
Público:
Renda: Cr$ 554.368,60
Árbitro: Cross.
Vasco: Osvaldo Baliza, Beto, Haroldo, Ely, Amaury, Jorge, Sabará, Maneca, Alvinho, Pinga e Ademir. Técnico: Flávio Costa.
América: Osni, Cacá, Osmar, Ivan, Osvaldinho, Hélio, Ramos, Vassil, Guilherme, João Carlos e Olício. Técnico: Oto Glória.
Gol do Vasco: Pinga (1ºT). Gol do América: Ramos (2ºT).
No dia 31 de dezembro de 1950, o Vasco derrotou o Bangu por 2 a 1 em partida válida pela 7ª rodada do returno do Campeonato Carioca. O Vasco conquistaria o título no dia 28 de janeiro de 1951, em uma vitória contra o América pelo mesmo resultado.
Esta foi a primeira e única vez que a equipe profissional do Vasco disputou um jogo oficial no dia 31 de dezembro.
Comandado por Valdir Bigode, o Gigante da Colina venceu o São Paulo nas cobranças de pênalti na decisão em 1992
O Vasco da Gama inicia em 02 de janeiro, contra o Juventus (SP), sua participação em mais uma edição da Copa São Paulo, a competição sub-20 mais tradicional do país. Com uma equipe reformulada, contando apenas com quatro titulares do time que teve uma temporada de 2017 vitoriosa, o Cruzmaltino tentará chegar ao lugar mais alto do pódio pela segunda vez no importante torneio nacional.
A primeira e única conquista vascaína foi obtida na temporada de 1992. Na oportunidade, o sub-20 era dirigido por Gaúcho e contava no elenco com atletas nascidos em 71, 72, 73 e 74. Por ter feito um espetacular ano de 1991, que foi coroado pelos títulos do Campeonato Carioca, da Taça Belo Horizonte e da Taça Carlinhos Maracanã, o Vasco embarcou para São Paulo acreditando que poderia fazer história.
Na primeira fase, o Almirante duelou com São Paulo, Bahia, Nacional (SP), Portuguesa (SP) e Atlético (MG). Apesar de ter sido superado pelo tricolor baiano, os vascaínos não se abateram e fecharam o grupo na segunda colocação. Foram duas vitórias, dois empates e uma derrota. O Gigante da Colina só não terminou na primeira colocação da chave por ter somado um ponto a menos que o São Paulo.
Valdir Bigode foi o artilheiro da Copa São Paulo de 1992- Foto: Sérgio Berezovsky
Com a classificação, o Vasco passou a ser o único representante carioca vivo na disputa do título. Campeão da Copinha diversas vezes entre as décadas de 70 e 80, o Fluminense caiu na fase de grupos. Botafogo e Flamengo não participaram dessa edição. O Cruzmaltino enfrentou a Ponte Preta nas quartas de final e não tomou conhecimento da equipe de Campinas. Vitória por 3 a 1 e vaga na semifinal garantida.
O rival não possuía tanta tradição como os adversários anteriores, porém vinha fazendo uma campanha espetacular. Após superar Corinthians e Fluminense na fase de grupos, o Santa Tereza (MG) eliminou nada mais, nada menos que o Santos nas quartas de final. A equipe mineira, todavia, não teve forças para superar o time liderado pelo matador Valdir Bigode. O triunfo do clube de São Januário foi pelo placar de 2 a 0.
A tão esperada finalíssima aconteceu em 25 de janeiro, data do aniversário da cidade de São Paulo, no Pacaembu. Apesar de duelar contra o São Paulo e sua grande torcida na capital paulista, o Vasco não se intimidou e saiu na frente com Valdir Bigode. Andrei empatou para o Tricolor no segundo tempo e levou o jogo para a prorrogação. O empate persistiu e o título acabou sendo decidido nos pênaltis. Melhor para o Gigante, mais competente nas cobranças: 5 a 3.
Além de ter levado o clube de São Januário a inédita conquista, a equipe campeã da Copa São Paulo cedeu inúmeros jogadores para a equipe de profissionais. Nomes como Caetano, Pimentel, Tinho, Alex Pinho, Leandro Ávila e Valdir Bigode participaram de títulos importantes, em especial do Tricampeonato Estadual (1992, 1993 e 1994), o único da história do clube até o presente momento.
Escalação do Vasco: Caetano; Pimentel, Alex Pinho, Tinho e Josenilson (Fábio); Viana, Leandro Ávila, Vítor e Denilson (Pedro Renato); Valdir Bigode e Hernande. Treinador: Gaúcho.
O bom trabalho desenvolvido nas categorias de base nos últimos anos já começou a trazer frutos para o Vasco da Gama. A “Fábrica de Craques” é representada no profissional em todos os setores, mas a posição de goleiro, em especial, merece ser destacada. Isso porque o Gigante da Colina está entre os grandes clubes do país que mais aproveita arqueiros formados em casa. Na temporada de 2017, para se ter uma ideia, o Cruzmaltino utilizou três jogadores da posição e dois deles eram pratas da casa.
A utilização de goleiros revelados em São Januário não é obra do acaso, mas fruto de um trabalho iniciado ainda na temporada de 2016, quando Fábio Tepedino, treinador de arqueiros do profissional, e Agostinho Ferreira, coordenador da preparação de goleiros da categorias de base, iniciaram um trabalho de verticalização dos treinamentos, com o objetivo de aproximar as jovens promessas da posição da realidade vivida no profissional.
– Foi um projeto iniciado ano passado e que contou com a participação efetiva e incansável dos treinadores de goleiros da base Rodrigo, André, Max, Caetano, Raphael e Fabrício. Eles foram excepcionais e dedicados, fazendo com que todos os atletas pudessem viver experiências únicas. Gratificante é ver a base do Vasco voltando a ser respeitada quando se fala de formação de goleiros. Nossos goleiros possuem uma linha de trabalho definida e seguida à risca pelos profissionais acima citados. Tivemos nesse ano algo nunca vivido na base do clube. No sub-11, 12 e 13 tivemos uma rotatividade e um aproveitamento ímpar. Me arrisco a dizer que na base do futebol brasileiro nenhum clube teve dois goleiros convocados para as categorias sub-15 e sub-17 no mesmo ano. Tivemos a participação do Lucão no Mundial sub-17, lembrando que ele é um atleta nascido no ano de 2001 e a Seleção Brasileira era formada basicamente por atletas nascidos no ano de 2000. Além disso, no sub-20, tivemos um excelente aproveitamento do João Pedro, que foi importantíssimo para o ótimo ano da categoria – afirmou Fábio Tepedino.
Lucão disputou a Copa do Mundo sub-17- Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
Além de padronizar a metodologia de treinamento nas divisões de base e deixá-la parecida com a desenvolvida no time principal, o Vasco da Gama passou a promover uma rotação de goleiros das categorias inferiores nas atividades da equipe profissional. Martín Silva, Gabriel Félix, Jordi e João Pedro, promovido ao time de cima após o título do Campeonato Carioca sub-20, tiveram a companhia durante a temporada de 2017 de arqueiros das categorias pré-mirim, mirim, infantil, juvenil e júnior.
– Esse ano foi de muito aprendizado. Com muito trabalho, conseguimos dar mais um grande passo para o que achamos ser o necessário e ideal para um clube que historicamente sempre teve em seus elencos ótimos goleiros formados na base. Esse ano, em muitos momentos, tivemos quatro ou cinco goleiros treinando no profissional oriundos da base. Além disso, tivemos a inclusão do João Pedro no elenco profissional no mês de março e a resposta dada por ele foi a melhor possível. Ele apresentou ótimos resultado e uma mudança significativa em sua conduta fora de campo. O que me deixa muito feliz também é que conseguimos trazer todos os goleiros da base para realizar atividades específicas e globais de forma eficaz e consciente em categorias superiores – declarou o treinador de goleiros do profissional, acrescentando logo em seguida.
– Fechamos em 2017 dois anos desse projeto e as conquistas estão aí para todos que acompanham o nosso clube ver. Desde que tive a oportunidade de assumir o profissional, todos os atletas da base tiveram a oportunidade de viver o dia a dia da principal categoria do clube, realizando todas as atividades propostas. Afirmo, sem medor de errar, que em médio prazo estaremos colhendo excelentes frutos oriundos da melhor formação de goleiros hoje no Brasil. Nenhum clube no Brasil tem o número de goleiros com as perspectivas que nós temos. Seguiremos sempre buscando a excelência e dessa forma vamos colocando o Vasco de novo no cenário de formador de goleiros – concluiu o profissional.
Alexander, goleiro do júnior- Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Hedhe Halls, goleiro do júnior- Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Matthaus, goleiro do júnior- Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Alexandre, goleiro do juvenil- Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
João Victor, goleiro do juvenil- Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Cadu, goleiro do infantil- Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Patrick, goleiro do infantil- Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
João Lecce, goleiro do mirim- Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
A tarde não foi feliz para o Vasco da Gama na Arena Carioca 1. Em partida válida pela 10ª rodada do NBB 10, o Gigante do Basquete foi superado pelo Flamengo pelo placar de 89 a 81. Apesar do resultado, o Almirante segue soberano diante do rival desde que retornou ao basquete adulto. O “Clássico dos Milhões” voltou a ser disputado no ano passado e desde então foram cinco triunfos cruzmaltinos contra quatro do Rubro-Negro.
O JOGO
Gui Deodato comandou início avassalador do Gigante da Colina
Querendo mostrar que a posição no campeonato não reflete a qualidade do seu elenco, o Vasco da Gama começou a partida ligado na marcação e disposto a não dar chances para o Flamengo. A postura inicial fez o Cruzmaltino abrir uma boa vantagem nos primeiros momentos do clássico. O Rubro-Negro encostou no marcador na metade do quarto, porém a reação logo foi freada pelo Gigante da Colina, que contou com boas atuações de Gui Deodato e Nezinho para vencer o período por 26 a 15.
Apoiado por sua torcida e contando com atuação inspirada de Marcelinho, o Flamengo reagiu no segundo período, chegando inclusive a passar duas vezes na frente do marcador. Mesmo encontrando dificuldades para romper o sistema defensivo do time flamenguista, o Gigante do Basquete não abaixou a cabeça, muito pelo contrário, demonstrou bravura e não deixou o rival abrir gordura no marcador. Nos segundos finais, contando com um arremesso espetacular de Giovannoni, o Vasco recuperou a dianteira no placar: 42 a 40.
Bruninho infernizou defesa do Flamengo no terceiro período
Na volta do intervalo, o Rubro-Negro se mostrou mais ligado, virou o “Clássico dos Milhões” e abriu uma boa diferença de pontos. O Vasco da Gama, porém, não se deu por vencido, foi em busca do prejuízo e tornou a partida mais equilibrada na reta final do período de número 3. Nezinho e Bruninho, com chutes certeiros, fizeram o Cruzmaltino ir para o quarto final perdendo apenas por 63 a 62. Nele, mais uma vez, o Flamengo se mostrou eficiente e levou a melhor, vencendo por 89 a 81.
Titulares:
#23 Nezinho- 18 pontos, 03 rebotes e 07 assistências
#32 David Jackson- 11 pontos, 07 rebotes e 02 assistências
#12 Giovannoni- 06 pontos, 09 rebotes e 01 assistência
#01 Gui Deodato- 07 pontos, 03 rebotes e 00 assistência
#28 Lucas Mariano- 15 pontos, 03 rebotes e 01 assistência
Lucas Mariano tenta superar forte marcação rival- Fotos: Thiago Moreira/Vasco.com.br
Entraram:
#08 Dedé- 05 pontos, 02 rebotes e 00 assistência
#10 Gustavo- 04 pontos, 01 rebote e 01 assistência
#15 Renato- 02 pontos, 01 rebote e 02 assistências
#25 Bruninho- 07 pontos, 01 rebote e 00 assistência
#99 Hayes- 06 pontos, 01 rebote e 00 assistência
No ano da inauguração de seu estádio, clube realizou festa de natal no gramado
“Resultou verdadeiro acontecimento o primeiro Natal das crianças pobres promovido pelo C. R. Vasco da Gama, no estádio de S. Januario.
O campo apresentava aspecto surpreendente, pois cerca de seis mil crianças ali se concentraram.
A distribuição, que foi feita na melhor ordem, esteve a cargo das seguintes senhoras e senhoritas: Maria Luiza Bessa, Edith Bessa, Pinto Soares, Alfredo Ozorio, Iza Cortes, Marilda Pinto Alves, Celia Pinto da Silva, Marianna Pinto da Silva, Helena de Souza, Avelina Portella, Ophellia Pinto da Silva, Nery Stelling, Honorina Bessa, Rosa Stelling, Correa de Carvalho, Aurora Alonso, Arlindo Mello, Francisco Reis, Braga Monteiro, Palmyra Ramos, Clementina Rocha, Esmeralda de Oliveira e outras.
A commissão de festa, tendo a frente o Sr. Jayme Souto Maior, auxiliado pelos Srs. Raul da Silva Campos, Ribeiro de Paiva, Annibal Peixoto, José da Silva Rocha, Alberto Portella, Manoel Fernandes, Nery Stelling e Raul Ferreira, também muito trabalhou para o bom desempenho da distribuição.
Foi armada, no vão das archibancadas, uma grande arvore de Natal, com milhares de brinquedos.
Houve tambem lutas de box, entre “garotos”, sendo este o resultado:
1.ª luta (gallos cégos) – Antonio Amorim x Joaquim Costa (ambos de 10 annos) – Combate em 3 rounds, que terminou num empate.
2.ª luta (gallos cégos) – Panthena X Paulista, em 5 rounds – venceu Paulista por pontos.
Emfim, um successo completo a festa do Vasco ás crianças pobres.” (O Imparcial – terça-feira, 27 de dezembro de 1927)*
*Grafia da época – Como se pode verificar da foto do ringue, a citada luta de boxe entre crianças era orientada por palhaços, não passando tudo de uma grande brincadeira de entretenimento.