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Atropelo e desproteção do clube, sem fiscalização dos Conselhos

O que ocorreu na reunião do Conselho Deliberativo do Club de Regatas Vasco da Gama, realizada no dia 11 de junho de 2025, na sede náutica da Lagoa, representa mais um grave capítulo do processo de esvaziamento democrático e de atropelo promovido pela atual gestão.

Sem um debate mais extenso e com visível desrespeito à participação efetiva dos órgãos estatutários, a diretoria impôs a votação de um estatuto (elaborado por ela própria) da Sociedade de Propósito Específico (SPE), entidade que irá gerir patrimônio e decisões estratégicas que impactarão diretamente o presente e o futuro do Vasco.

Desde o início, o CASACA! e vários conselheiros alertaram: não se trata de decisão administrativa comum, mas de um movimento estrutural e complexo, que exige profundo debate, responsabilidade e, acima de tudo, a participação soberana dos sócios, legítimos donos da instituição.

É fundamental deixar registrado que, na Assembleia Geral Extraordinária anteriormente realizada, os sócios autorizaram tão somente a constituição da SPE, sem qualquer deliberação sobre o conteúdo de seu estatuto social. A gestão avançou na definição unilateral de cláusulas e regras, sem a necessária oportunização de debates aprofundados, elaboração de emendas, além do fato de que nenhuma comissão para a elaboração do estatuto foi convocada nos Conselhos.

É evidente que o Conselho Deliberativo do Vasco, quando aprovou a constituição de uma Sociedade de Propósito Específico, não estava abrindo mão de discutir os termos, a forma de controle e de fiscalização, uma vez que a empresa só existirá para satisfazer algo vinculado ao patrimônio do próprio Vasco e com apenas o clube como ÚNICO acionista. É óbvio, também, que, sendo a criação de algo não previsto no estatuto, o seguimento de tal criação, uma vez umbilicalmente ligado ao clube, teria de ser discutido de forma densa e passando por trâmites similares às criações surgidas de interesse do próprio clube. Ademais, o artigo 37 do Regimento Interno do Conselho Deliberativo é claro: “O Conselho Deliberativo, como poder supremo do Clube, resolverá qualquer dúvida ou questão não prevista no estatuto ou neste Regimento Interno.” A questão (estatuto da SPE), de alto interesse do Club de Regatas Vasco da Gama, está, portanto, prevista para ser discutida, considerando o Regimento Interno. E o procedimento similar ao adotado em reformas estatutárias e criação de códigos das mais variadas ordens seria o caminho natural a seguir no caso em tela.

No Conselho de Beneméritos, já haviam sido levantados diversos pontos sensíveis, que exigiam reflexão, tais como: a necessidade de elaboração de um Regimento Interno da SPE, com importante papel entre as competências das comissões dos Conselhos Deliberativo e de Beneméritos sobre o tema; a própria vinculação do Estatuto da SPE, mais do que a legislações específicas, também aos Poderes colegiados do clube, como órgãos de controle (inclusive de um percentual das verbas que foge ao controle do Poder Público e perfaz 20% do valor total do Potencial Construtivo, ou seja, R$ 100.000.000,00); e a absoluta falta de debate prévio, que permitisse aos interessados estatutariamente avaliar, com a devida profundidade, o tema de forma mais abrangente e segura ao clube.

Durante a própria sessão do Conselho Deliberativo do dia 11/06, diante da gravidade das lacunas e das inúmeras dúvidas levantadas, foram colocadas quatro propostas para apreciação, duas delas (a terceira e a quarta) oriundas de debate ocorrido no âmbito do Conselho de Beneméritos, em reunião anterior à do Conselho Deliberativo, ocorrida no fim da tarde do mesmo dia.

1️⃣ Aprovação direta (SIM) do Estatuto da SPE, como defendido pela gestão;

2️⃣ Rejeição total (NÃO) do Estatuto da SPE;

3️⃣ Aprovação condicionada à posterior elaboração de um Regimento Interno, conforme proposta encaminhada pelo Grande Benemérito Alexandre Bittencourt, incorporando as demandas levantadas pelas comissões dos Conselhos Deliberativo e de Beneméritos;

4️⃣ Remarcação da votação para o dia 17 de junho de 2025, como sugerido pelo Benemérito Sérgio Frias, permitindo o necessário debate plural, a apresentação de emendas e o devido amadurecimento da matéria.

Mesmo diante de propostas sensatas, que visavam proteger o Clube e respeitar seu processo institucional, a gestão e seu agrupamento político, fundamentalmente, optaram pelo caminho da mera anuência aos desejos da administração, ignorando as ponderações e os questionamentos apresentados.

O resultado da votação, considerando a manifestação de vários conselheiros de oposição, membros do corpo de Beneméritos e apenas um conselheiro da situação — fora da diretoria administrativa —, manifestando intenção prévia de não dar aceite à proposta do sim pura e simplesmente, deixa evidente o cenário de esvaziamento do debate.

Os votos no Conselho Deliberativo foram assim divididos:

Abstenção: 0 (zero);

Favoráveis à aprovação direta do Estatuto da SPE: 14 votos no plenário presencial e 72 votos no plenário virtual, totalizando 86 votos;

Favoráveis à rejeição total: 5 votos no plenário presencial e 0 voto no virtual, totalizando 5 votos;

Favoráveis à proposta de Alexandre Bittencourt (aprovação com Regimento Interno obrigatoriamente construído com participação das comissões oriundas dos Conselhos de Beneméritos e Deliberativo do Vasco): 1 voto presencial e 6 votos virtuais, totalizando 7 votos;

Favoráveis à proposta de Sérgio Frias (adiamento para o dia 17/06 e abertura para emendas e debates, considerando, também, como positivos os pontos inerentes à construção do Regimento Interno, levantados imediatamente acima): 9 votos presenciais e 12 votos virtuais, totalizando 21 votos.

Após os votos favoráveis à aprovação direta, a quarta proposta foi a que recebeu a maior adesão do Conselho, deixando claro que havia significativa parcela de conselheiros cientes da complexidade da matéria e defensores de um debate mais profundo, com ampla participação dos Conselhos e cuidados diversos a serem tomados em defesa do Vasco, para além de administrações.

O Casaca! permanece firme na defesa consistente do Club de Regatas Vasco da Gama.

A diretoria passará. O Club de Regatas Vasco da Gama, sua história de luta, resiliência, zelo, cuidado e consequente proteção institucional, permanecerão.

Casaca!

Nota Oficial: AGE e SPE de 23/05/2025

Nas últimas 48 horas, o CASACA!, representado pelo Benemérito Sérgio Frias e com o respaldo integral de todo o grupo, foi diligente, visando a assegurar a proteção institucional do Club de Regatas Vasco da Gama no processo em curso de constituição de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE).

A ação se deu a partir da preocupação com riscos e implicações associados à formação de uma SPE vinculada ao Clube.

Diante disso, houve a mobilização imediata junto a figuras proeminentes do clube, representantes de poder e da Comissão de Patrimônio dentro do Conselho de Beneméritos, dialogando, debatendo e alertando a todos, com o objetivo de garantir que os princípios estatutários do Club de Regatas Vasco da Gama fossem respeitados.

Como resultado dessa atuação e da movimentação de outros, foram promovidas alterações relevantes tanto no texto do Estatuto da SPE (ainda em construção) quanto no edital de convocação da AGE.

Alterações no conteúdo do texto estatutário ocorreram ainda no dia 22 de maio, refletindo os esforços diretos em ajustar o processo às exigências de governança interna e proteção dos interesses do Clube relacionados à SPE.

Após amplo e intenso debate interno, o CASACA! informa que sua posição será favorável (VOTO SIM) à constituição da SPE, mas com ressalvas, considerando duas questões essenciais, posteriores à aprovação da SPE:

  1. Análise e aprovação do Estatuto da SPE pelo Conselho Deliberativo do Club de Regatas Vasco da Gama;
  2. Participação ativa e contínua das instâncias estatutárias do Clube, assegurando que qualquer iniciativa vinculada ao seu patrimônio ou operação respeite tal premissa.

Nesse sentido, comunicamos que iremos protocolar, ao longo da Assembleia Geral Extraordinária de hoje, documento requerendo que o Estatuto da SPE, enquanto em fase de construção, seja obrigatoriamente submetido à análise e deliberação dos Conselhos Deliberativo e de Beneméritos do clube. Tal providência reforça a coerência do posicionamento do grupo, sendo condição essencial para a manifestação favorável à constituição da SPE.

Reiteramos o compromisso com a institucionalidade e o cumprimento estatutário do CRVG.

CASACA!

Certa vez

Certa vez o Vasco foi lanterna do Campeonato Brasileiro (1969), mas nove meses depois  foi Campeão Carioca por antecipação, saindo da fila de 11 anos sem conquistar o título.

Certa vez o Vasco bateu seu recorde negativo de derrotas seguidas (1971), mas classificou-se no Campeonato Brasileiro para a fase semifinal de grupos.

Certa vez o Vasco foi eliminado pelo Operário-MT (1976), mas atuou como um leão diante do Fluminense na decisão do Campeonato Carioca e voltou à competição nacional, ganhando a repescagem em seu grupo.

Certa vez o Vasco ficou de fora da classificação para o Campeonato Brasileiro, por ter sido 7º no Campeonato Carioca, em dois turnos (1983), mas, convidado pela CBF, conforme previa o regulamento, chegou à final do Campeonato Brasileiro meses depois.

Certa vez o Vasco teve que brigar por seus direitos para não ser rebaixado na canetada, diante da péssima campanha feita na 1ª fase do Capeonato Brasileiro (1986), mas se classificou para os play-offs após a disputa da 2ª fase.

Certa vez o Vasco foi eliminado pelo Vitória-BA na Copa do Brasil (1989), mas, meses depois, foi Campeão Brasileiro.

Certa vez o Vasco foi eliminado pelo CSA-AL na Copa do Brasil (1992), mas, meses depois, foi Campeão Carioca Invicto.

Certa vez o Vasco estava obrigado a jogar cinco partidas em dez dias (2000), mas o clube conseguiu esparsar os jogos, contrariando os interesse da Rede Globo.

Certa vez o Vasco foi para o intervalo numa decisão em que atuava fora de casa, perdendo por 3 x 0 (2000), mas virou para 4 x 3, feito jamais igualado na história do futebol mundial em decisões até 2025.

Certa vez houve um incidente com queda do alambrado de São Januário (2000), com edição de imagens que desfigurava o ocorrido, por parte da Rede Globo e tentativa de interdição de São Januário, mas o Vasco jogou lá em 2001 pela Libertadores, Copa Mercosul, Campeonato Brasileiro, Torneio Rio-São Paulo e Campeonato Carioca, o clube emprestou (em seus termos) o próprio estádio para a  final da Copa do Brasil de 2005 (Fluminense x Paulista-SP) e 23 anos depois a Globo admitiu o que tinha feito quanto à edição das imagens contra Eurico Miranda.

Certa vez o Vasco sofreu um torniquete financeiro da Globo por 18 meses (2001/2002), mas resistiu e ao não dar aval para a emissora renovar o contrato de TV com os clubes sem pagar o Vasco, ocasionou a que as partes novamente negociassem, mantendo-se o Vasco no grupo principal, entre os recebedores das cotas de TV.

Certa vez o Vasco foi eliminado pelo XV de Campo Bom-RS na Copa do Brasil (2004), mas quatro dias depois conquistou a Taça Rio (1º lugar), derrotando o Fluminense de Ramon Menezes, Roger, Romário e Edmundo na decisão.

Certa vez o Vasco foi eliminado da Copa do Brasil para o Baraúnas-RN  (2005), goleado pelo Athletico-PR no Brasileiro, mas meses depois classificou-se para a Copa Sul-Americana (tal qual o clube paranaense, derrotando-o como era normal em São Januário no returno) e teve o artilheiro do Campeonato Brasileiro, no caso Romário, com 39 anos de idade à época.

Certa vez o dirigente do Flamengo, Kleber Leite, de olho num possível empréstimo de São Januário para o rubro-negro, em face dos Jogos Pan-Americanos  do Rio que estavam por vir (2007) teceu elogios ao Vasco, afirmando até que era inconstitucional o próprio Vasco não poder atuar em seu estádio, mas o presidente Eurico Miranda disse simplesmente que era problema dos outros não terem campo pra jogar.

Certa vez o Vasco foi eliminado da Copa do Brasil pelo Gama-DF, mas ficou metade do Campeonato Brasileiro na zona da Libertadores e foi fundamental para o rebaixamento do Corinthians no fim do ano, derrotando-o no Pacaembu.

Certa vez o Vasco foi assumido (2014) com uma receita de 129 milhões ano e 688 milhões de dívida (posta nesse valor sem carregar tintas quanto às reservas para contingências, a fim de não causar prejuízos ao Vasco na busca por sua recuperação junto ao mercado e parceiros) e a diminuiu no fim do triênio, segundo balanço feito pela gestão sucessora e em valor maior ainda após decisão do Conselho Deliberativo sobre o mesmo tema, mais próximo ao fim de 2018.

Certa vez o Vasco foi assumido (2015), contando oito jogos sem vencer o Flamengo, mas pôs o adversário nove sem ganhar, eliminando-o de três competições consecutivas no confronto direto e sendo campeão de duas delas.

Certa vez o Vasco caiu de divisão, roubado em 14 pontos (2015), mas em sequência ficou sete meses sem perder uma partida e sagrou-se Campeão Carioca Invicto pela 6ª vez.

Certa vez outro hoje ex-presidente do Flamengo pediu para Eurico Miranda que emprestasse São Januário ao rubro-negro (2016), mas o presidente do Vasco disse não.

Certa vez o Vasco, tal qual em 1989, foi eliminado pelo Vitória-BA na Copa do Brasil (2017), mas chegou à Libertadores.

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Por outro lado,

Certa vez o MUV entrou no Vasco, cheio de promessas, com o clube em 9º lugar no Campeonato Brasileiro (2008) e finalizou a competição em 18º, rebaixado.

Certa vez o Vasco caiu pela primeira vez de divisão no Campeonato Brasileiro (2008), fazendo 30 pontos nos últimos 30 jogos, e comemorou de forma efusiva o “título” de Campeão da Série B no ano seguinte, igualando-se ao Campo Grande em conquistas daquela competição.

Certa vez, com o Vasco na 2ª divisão (2009), a AAV (Associação dos Amigos do Vasco), uma criação excêntrica de apoiadores do MUV, resolveu ter num show do humorista Chico Anysio, chamado “Vasco na segunda” um caminho para supostamente pagar dívidas do clube (numa propaganda política disfarçada em coitadismo para justificar a própria queda do Vasco ocorrida pouco antes) e a ideia partiu de um rubro-negro, dono do Centro Cultural Veneza, diretor financeiro do Flamengo à época, e que sugeriu num clima de humor o nome “Vasco na segunda” para o show.

Certa vez o Vasco apresentou um balanço, carregando tintas nas reservas para contingências (2009), com o objetivo de pôr a dívida do clube como a  maior do Brasil (apresentou quase 110 milhões de reservas para contingências contra, por exemplo, 7,6 milhões do Flamengo, que tinha mais de 200 ações trabalhistas que o Vasco, contra si) e ao fim do período daquela gestão triplicou a dívida real que o clube tinha e dobrou aquela que pôs na canetada.

Certa vez o Vasco caiu de 1º para 5º nas cotas de TV (2011), com aceite seu porque receberia mais, e abriu o espaço para seu principal rival ganhar praticamente o dobro daquilo que passaria a perceber, criando uma futura PG em favor do rival por conta disso.

Certa vez o Vasco conquistou a Copa do Brasil (2011) e a gestão reeleita, também por isso, não tinha como pagar os atletas (contratou sabendo disso), perdendo-os depois (vários deles, a partir do fim do ano seguinte) e constituindo dívidas com boa parte dos principais daquele elenco, além de comprar Eder Luis e não pagar ao Benfica-POR, posteriormente emprestá-lo ao mundo árabe, novamente não pagar, e deixar o problema para a gestão seguinte resolver, ocasião na qual (em 2016), o clube teve que arrumar 12 milhões de reais em 48 horas, a partir de ordem da FIFA, para satisfazer o débito.

Certa vez o Fluminense quis ficar com o lado direito do Maracanã para sua torcida, em detrimento do Vasco (2013) e apesar disso só ser possível caso o Vasco concordasse, seu representante o fez.

Certa vez o Vasco caiu de divisão pela segunda vez (2013) e o que se tentou foi uma antecipação da eleição do ano seguinte para que o MUV se mantivesse no poder, com outro rosto conveniente.

Certa vez o Vasco foi eliminado pelo ABC-RN (2014) e tomou de 5 x 0 do Avaí na Série B.

Certa vez o Vasco foi deixado na Taça Libertadores (2017) e ficou por um gol para não cair no Brasileiro (2018).

Certa vez houve uma denúncia no Vasco de desvio de rendas de jogos do clube, oriunda de dentro do próprio clube (2018) e diante do grande mantra do MUV sobre a famosa renda levada por Eurico Miranda para casa (como era hábito dos dirigentes dos grandes clubes fazerem para que o clube não tivesse que pagar carro-forte, segundo matéria do Jornal do Brasil evidenciando isso na época) e o roubo dela, transformado em piada num ano de eleição (1997), esperava-se a abertura de um inquérito para se apurar os fatos, mas o grupo à época dito “amarelo”, pertencente ao Conselho Deliberativo (do qual fazia parte Carlos Osório na ocasião, poucos anos depois vinculado a outro grupo), que se dissera traído pelo presidente do clube (que era de sua chapa e se disse, ele sim, traído pelo mesmo grupo) ajudou para que não houvesse a investigação, votando contra ela, numa demonstração de pouco se importar com esse tipo de assunto, só servindo para discurso e contação de anedotas alhures.

Certa vez o Vasco caiu de divisão pela quarta vez (2021) e comemorou o “título” da Taça Rio, que deu o 5º lugar ao clube no Campeonato Carioca.

Certa vez o Vasco emprestou São Januário para o Fluminense (2021) e permitiu que as bandeirinhas do Vasco fossem trocadas pelas do adversário, que tomara emprestado o estádio para um jogo seu.

Certa vez o Vasco foi mantido na segunda divisão (2021) e meses depois eliminado na Copa do Brasil pelo Juazeirense-BA.

Certa vez o futebol do Vasco foi vendido (2022) e meses depois eliminado pelo ABC-RN na Copa do Brasil.

Certa vez o Vasco teve negociado seu futebol (2022), dizendo-se com uma dívida de 735 milhões e no ano seguinte discursou sobre um valor a mais (200 milhões), chamado de dívida oculta, que oportunizaria à SAF ficar com mais 20% das ações pertencentes ao Club de Regatas Vasco da Gama, diluindo-as.

Certa vez o Vasco sofreu sua maior goleada na história para o time da Gávea (2024) e a responsabilidade pela vinda do treinador, que simbolizou o desastre, não foi atribuída ao responsável por autorizar a contratação, mesmo com o Vasco voltando a gerir seu futebol uma semana antes da conclusão do negócio.

Certa vez o Vasco teve de receita 473 milhões e apresentou dívida de 1,4 bilhão (2024), dizendo-se falido quanto à SAF, e entrou em concordata meses depois.

Certa vez o presidente do Vasco declarou que queria o Vasco atuando contra o Flamengo no Campeonato Brasileiro em São Januário (2025) e no primeiro não se calou, mantendo-se silente apesar de advogados vascaínos, desvinculados da gestão, terem conseguido uma liminar que oportunizava ao Vasco continuar brigando por seus direitos. Após órgaõs de mídia reverberarem que aquilo seria uma estratégia para um bom acordo com Flamengo e Fluminense, mudando inclusive, possivelmente, termos contratuais, os dois clubes da zona sul emitiram notas refutando, enquanto o Vasco manteve-se silente.

Certa vez o Vasco se tornou o primeiro clube brasileiro a perder de 4 para uma equipe venezuelana em competiçãoes da Conmebol (2025) e o discurso vigente é de que a solução seria entregar o clube para terceiros, em nome do “fim da política”.

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Até quando o torcedor vascaíno será enganado por MUV e cores, esperando que a grande mídia vá dizer para ele a óbvia diferença institucional do clube com eles e sem eles? São 13 anos e 10 meses dos últimos 17 no Vasco. O torcedor do Vasco foi conduzido como massa de manobra, serviu de joguete dos discursos arrumadinhos, levado ao desespero para justificar venda, concordata, revenda e se encher de receios quanto a possíveis brigas a serem compradas pelo clube, que facilitaram exatamente o aceite à inação das gestões desse período, muitas vezes após discursos que sugeririam o contrário, protagonizados por ela própria.

São quatro rebaixamentos, 1,2 bilhão de dívidas feitas no período, freguesia para o Botafogo, 05 vitórias e 27 derrotas para o Flamengo (zero a 10 em Campeonatos Brasileiros), de 3º no ranking da CBF, em 2008, para 15º hoje, venda do futebol do clube, concordata, nenhum Campeonato Carioca ganho em 14 edições, recorde de tempo na história do Vasco sem taças conquistadas (1º lugar), tentativas de melar eleições na Justiça, que perderam ou estavam perdendo quatro vezes no século (2003, 2006, 2017, 2020).

Por que imaginam os vascaínos que os protagonistas e apoiadores desses 13 anos e 10 meses de gestão querem ver o clube revendido, entregue a terceiros (os que assim pensam)?  Não é, nunca foi, nem nunca será pelo Vasco. O grande problema da esmagadora maioria dessa gente é o Vasco ter jeito sem eles. Preferem que acabe, que vá para a Série D ou Z, até porque se fosse por algo lógico seguiriam a lógica de 2/3 dos grandes clubes brasileiros, que nem SAF viraram, após quase quatro anos da lei existir, lembrando que a do Vasco foi a primeira a entrar em concordata.

A narrativa permanecerá sendo a deles, afinal são 14 anos (quase) em 17, discursando e normalmente com apoio midiático, quando o contraponto é o lado inverso do deles. Esse próprio texto será prova disso. Leiam os comentários, observem as justificativas para tentar induzi-los, percebam como se tenta construir narrativas para se afastar dos números, dos comparativos, da discrepância de dois modelos antagônicos de gestão (não é de estilo e sim de gestão). O enfrentamento externo, contra o enfrentamento interno. A exigência de respeito ao clube, desgastando-se se necessário for, contra o recolhimento, aguardando uma boa hora para falar e ter confetes jogados para ou por si próprios, o hábito de superar todos do Rio no confronto, contra a freguesia para 2/3 deles, o número de títulos Brasileiros, Sul-Americanos e de Libertadores obtidos pelos adversários num tipo de modelo e o mesmo item no outro modelo, 19 x 16 contra o Flamengo neste século (9 x 5 em Campeonatos Brasileiros) num modelo e 5 x 27 (0 x 10 em Campeonatos Brasileiros) no outro. Quaisquer argumentos usados, surrados para tentar fazer igualar ou serem parecidas gestões do MUV e cores com quaisquer outras, nos últimos 55 anos do Vasco, é mera fantasia, cinismo, sofisma.

Sérgio Frias

Fontes de Pesquisa: Netvasco, “O Globo”, “Jornal dos Sports”, “Jornal do Brasil”

Nota aos vascaínos: posição do Casaca! em relação à SAF, 777 e CRVG

Aos vascaínos,

Nosso posicionamento desde 2021 foi contrário a que o Vasco fosse gerido por terceiros, uma vez que diferentemente daquilo por muitos vendido há sim condições de o clube ser gerido por aqueles que se candidatam para isso e são escolhidos pelo quadro social, exatamente por isso.

Em 2022 a direção do clube à época percorreu um caminho às cegas, vendendo informações distorcidas ao público, desesperando os torcedores com a manutenção do clube na Série B, afirmando seus dirigentes à época que (com eles lá) não viam qualquer perspectiva de resolução não fosse a criação de uma SAF.

A partir da criação da SAF o que não se debateu foi quem controlaria o futebol do Vasco. O próprio clube ou terceiros? Foi compelido aos vascaínos, num contrato obscuro quanto ao seu teor, decidir por sim ou não, pressionados pelo “sim”, induzidos ao “sim”, quase que chantageados pelo “sim”.

Os quase mil associados contrários ao que se pretendia fazer estavam cobertos de razão, mas a razão de todos eles não estava alicerçada em mero achismo. Muitas e muitas horas de elucidação ao público, de enfrentamento a retóricas vazias, mas fundamentalmente baseados no bom senso. O mesmo bom senso faz com que oito dos grandes clubes brasileiros estejam esperando o momento certo para se tornar SAF (ou vender percentual de ações a terceiros uma vez adotando tal modelo), aguardando que surjam no mercado candidatos a parceiros e não a donos, pois sabem, como a coletividade vascaína sabe em relação ao seu clube, a grandeza que possuem. São clubes menores que o Vasco, muito mais endividados que o Vasco, imersos em brigas políticas das mais ferrenhas, mas com uma visão em comum: a soberania deles enquanto instituição.

Há mais de 100 anos brigas que começavam nos conselhos e se expandiam à mídia eram assunto quando se falava em Vasco. Um grupo exigia que o candidato à presidência do clube fosse português, outro lado entendia que deveria ser um brasileiro, mas quando o Vasco era alvo de terceiros os dois grupos se uniam em prol do clube e daquilo que institucionalmente deveria ser protegido.

O Vasco, como instituição, não pode se proteger sozinho. É necessário para isso que haja a ação de quem o representa naquele momento, de seu quadro social, de sua torcida.

O discurso vendido nos últimos anos, como o de solução, desprotege o Vasco, avilta o Vasco e, por consequência, seus torcedores, independentemente se possuem cargos, título de sócios ou apenas uma camisa do Vasco que os identifique como torcedores.

Mais uma vez nosso papel é exemplar. Ao invés de nos focarmos em discussões menores, temos nos posicionado em favor daquilo que a direção procura passar ao público, quanto à necessidade de que o Vasco saia dessa furada na qual se meteu.

Não sabemos se o Vasco, como clube, terá a oportunidade de recuperar sua soberania, sua autonomia, como acionista majoritário de uma empresa que tem nele, na sua marca, no seu histórico e em seus torcedores um norte. Mas sabemos que se a oportunidade for dada, seus gestores ou quetais devem, baseado em todos os discursos de amor e paixão ao clube proferidos por anos, décadas, não revendê-lo por 30 ou 60 dinheiros.

Casaca!

Sergio Frias emite nota em resposta ao atual presidente do CRVG

Sobre a citação do atual presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, Pedro Paulo de Oliveira, a mim, Sérgio Frias:

Gestão esportiva eu também fiz. Sou formado em gestão esportiva desde 2001, em universidade. Curso sequencial de aproximadamente 20 meses. O primeiro do país à época. Era eu dos poucos que confrontava a Lei Pelé e os males que ela traria para o futebol brasileiro, primordialmente aos clubes.

Lembro de um professor que resolveu elaborar uma questão tendo como cabeçalho que São Januário estava superlotado no jogo contra o São Caetano em 2000. Rasurei o enunciado, respondi à minha maneira e tirei ótima nota.

Tive aulas com Eduardo Viana que sabia muito, mas na minha frente não falava mal do Vasco. Questionei quem dava uma matéria sobre história do futebol, das instituições esportivas e acabei contratado por ele para trabalhar em pesquisa sobre o tema.

Fui representante de turma e uma voz combativa ao modelo que se pretendia criar no Brasil. Assim agi em seminários, contra aquilo que entendia ser uma forma de europeizar o futebol brasileiro, defendida por treinadores e gerentes de futebol/supervisores à época.

A palestra inicial do curso foi de João Havelange e quem teve oportunidade de ouvi-la entendeu o cenário da época, as oportunidades e riscos para o futuro. Mas isso é passado. Passado longínquo.

O que eu imaginava que viria a ocorrer, aconteceu e hoje o Brasil é um pequeno espectro do mundo futebolístico, recheado de fórmulas, narrativas e soluções de cátedra, que na prática sucumbem ao contratempo do dia a dia, aos obstáculos, ao resultado esportivo, à insatisfação do público, à desproteção cada vez maior dos clubes quanto à legislação vigente e, claro, à fraca moeda brasileira, em relação a euro ou dólar.

Tal fato narrado acima não significa que eu estaria apto a gerir um clube (dono de seu próprio nariz quanto ao seu principal esporte) que eu não vivenciasse dia a dia (ou tivesse me disposto a vivenciar, caso oportunidades não me fossem dadas), ao menos numa gestão, dentro da área administrativa, ou dentro do Conselho Deliberativo do próprio clube.

Sobre deixar dívida ou não, espero que com o futebol (não apenas o futebol, claro) a cargo de Pedrinho, ele não deixe dívidas, afinal elas advém dos gastos com o futebol, mesmo porque o restante é pago exatamente com os ganhos do futebol e o que deixa de ser pago é utilizado no próprio futebol. Basta ver o orçamento do futebol e dos demais esportes e gastos proporcionais ao longo da vida do Vasco, incluindo a época do Projeto Olímpico.

Não ter o futebol e trabalhar com orçamento curto, sem correr riscos, até porque os riscos que se corre e interessam ao torcedor dizem respeito primordialmente ao futebol, é algo até certo ponto tranquilo. Estamos falando de um Vasco que não existe (sem a responsabilidade de gerir o futebol), desde 1914/1915, mas que hoje nem precisa investir forte no Remo, pois diferentemente da época citada, o referido esporte hoje não arrebata corações e multidões como no bi e no tri do clube em seus primeiros 16 anos de vida.

Por outro lado, fico feliz em saber que Pedrinho pretende gerir o futebol na qualidade de presidente do Vasco, sendo o próprio futebol parte orgânica do todo que é a administração do próprio clube. Também desejo que isso ocorra, pois quero que o Vasco seja dono de seu próprio nariz, quanto a seu esporte principal.

Diferentemente dele e de muitos eu quis isso quando a onda de ilusionismo aos vascaínos dizia que o caminho correto era o contrário. Mas arrependimento e conserto fazem parte do todo que tangencia o aprendizado.

Sobre gerir, um dos preceitos básicos é trazer, como líder, segurança aos liderados, o que foi a antítese daquilo que Pedrinho fez na última coletiva marcada por ele próprio. Esperamos todos que não cometa mais o mesmo erro, pois ele não está representando ali a ele próprio, mas sim o Vasco, que tem de poder falar, questionar, sugerir e criticar (até veementemente, com responsabilidade) quem quer que seja na condição que ostenta de acionista minoritário, embora hoje não possa gerir o futebol.

Sobre entender que liderar, presidir é escolher pessoas que considera aptas e aguardar relatos delas, isso não é gerir e sim delegar.

Gerir não é só delegar, mas ter ciência do todo no qual está envolvido, ao menos conceitualmente, e programar com sua equipe rumos, objetivos, missões, metas, a partir de sua expertise e plano de gestão, bem como saber que surgindo obstáculos eles terão de ser enfrentados pelo gestor, que em pouco conhecendo as particularidades de cada função delegada, tende a não saber resolver problemas que lhe baterão na conta se parte do organismo criado falhar.

Sobre os que deixaram dívidas, desde 1951, todos eles aprenderam, com paciência, no Vasco e souberam manter o clube, até 2008, como o de menor dívida real do Rio.

Como sabemos, o Vasco não vive num aquário sozinho. Ele possui adversários e competidores e a comparação devida deve ser com eles, no caso os grandes clubes do futebol brasileiro, primordialmente com os daqui, que dividem mercado com o Vasco.

Somente uma gestão diminuiu a dívida do Vasco, desde 2008. Foi a de Eurico Miranda, entre 2015 e 2017, após tê-la recebido (a real) quase triplicada no espaço de seis anos e cinco meses (entre 2001 e 2008 a dívida real cresceu de aproximadamente 150 milhões {sem contar reservas para contingências} para cerca de 230 milhões {idem}, mesmo após um torniquete financeiro sofrido pelo clube por 18 meses).

As outras gestões só aumentaram a dívida e a última vendeu o clube para tentar diminuí-la, apresentando ao público uma “dívida oculta” de 200 milhões de reais, cerca de oito meses após a venda de 70% do futebol.

Vale dizer que foi com alegria que aquilo posto à mesa por nós como obrigação do Vasco, levado à via administrativa por um associado vinculado também a nós, e, com a ajuda de nosso assessor de imprensa, posto na mídia convencional, cobrando uma atitude da direção do clube à época, que até ali deixava em aberto exercer ou não o direito do bônus de subscrição, que o tenha feito, enfim, na ocasião. Atitude correta, embora, claro, fosse mera obrigação.

Importante, também, ressaltar que minha defesa em relação a quem geriu o Vasco e teve sempre meu apoio para ser o gestor do clube, se dá com embasamento nos números alcançados em comparação a seus adversários externos do Rio (todos fregueses do Vasco com ele) e internos (todos, até aqui, muito inferiores a ele em resultados).

Ele não teve curso, mas palestrou em vários, e do discurso à prática deu aula aos adversários, sem jamais calar a boca, enfrentasse quem fosse aquele que ousasse se contrapor ao tamanho, importância e grandiosidade do Vasco. Serve de exemplo.

Por fim, entendo (não acho, e sim entendo) que Pedrinho como presidente do clube não deve pensar no que pensam dele, como o imaginam, qual expectativa possuem a seu respeito, mas sim apenas trabalhar para reverter uma situação que seu grupo de fé ou de apoio recente (2022), impingiu ao clube, via Conselho Deliberativo, agindo de forma irresponsável com o Vasco, diferentemente do que fariam (creio) se um contrato não lido mexesse com suas particularidades.

Se Pedrinho quer o Vasco dono de seu próprio nariz em relação ao futebol, não há oposição a isso internamente no clube e sendo a gestão atual a herdeira natural disso, que ela faça o Vasco novamente campeão e devidamente respeitado pelos clubes adversários neste triênio.

De minha parte, torço para a reversão e que tenha Pedrinho, com o Vasco obtendo-a, muito sucesso, não como um eventual membro do corpo do futebol, em qualquer função, mas sem o controle do próprio futebol, e sim com o Vasco dono do próprio nariz no futebol, com Pedrinho escolhendo os melhores e ajudando a fazer deles vencedores, como Eurico Miranda cansou de fazer, independentemente das circunstâncias e daquilo que eventualmente achavam dele.

Sérgio Frias

Fotogaleria da Confraternização de 22 anos do CASACA

No último sábado (09/04), o CASACA promoveu uma confraternização pelo seu aniversário de 22 anos. O evento aconteceu no 2o andar do restaurante Na Brasa Columbia, em Botafogo.

A família casaquista esteve presente, assim como alguns membros do Conselho de Beneméritos e amigos de luta em oposição à atual diretoria interina do Vasco.

Tempo de reencontro e união para reafirmar que o Vasco é dos Vascaínos e das Vascaínas! Juntos somos mais fortes. Agradecemos a todos(as) pela preseça!

Confira a fotogaleria:

Sócios enfrentam problemas crônicos no site do Vasco ao tentar regularizar situação

Em vésperas de convocação para AGE e elaboração de lista de aptos a votar, sócios do Vasco estão reportando obstáculos para regularizar a situação e problemas crônicos para pagar mensalidades pelo site SocioGigante.com em todos os dispositivos e navegadores.

1- Ao clicar no botão Pagar, em alguns casos nada acontece, em outros casos surge a opção boleto e fica carregando eternamente, sem fazer o download do boleto;

2- Há quem consiga fazer o download, porém encontra um boleto com data de validade vencida e não consegue pagar;

3- Quem tenta escolher duas mensalidades para juntar em um único boleto, se depara com um botão verde que não funciona ao clicar;

4- Os casos de parcelas da taxa de adesão passaram a não mostrar a opção de boleto para pagamento. Somente cartão de crédito;

5- Há sócios reclamando que o WhatsApp da Secretaria do Vasco também não está conseguindo atendê-los.

O CASACA reforça a importância de contribuir financeiramente com o clube e estar com situação regularizada para participar das futuras assembleias.

Para driblar o problema do boleto, adicione um cartão de crédito como forma de pagamento no site sociogigante.com e pague as mensalidades atrasadas online.

Se o cartão de crédito não for uma solução pra você, faça contato por texto no WhatsApp (21) 93300-2815 para solicitar o envio dos boletos.

Uma alternativa a tudo isso é comparecer com urgência na secretaria do Vasco em São Januário.

Outros canais de contato da secretaria do Vasco:
– Telefone: 21 4007-1898
– Email: secretaria@crvascodagama.com

CASACA!

Casaca completa 22 anos de luta pelo Vasco

O Casaca! é uma ideia, uma concepção de Vasco.

Hoje chegamos a 22 anos de luta (muita luta), em prol do nosso clube.

Se em março de 2000 o fator motivador foi a mídia convencional tentar menosprezar o clube, finalista do Campeonato Mundial, buscando ridicularizá-lo e induzir o vascaíno a acreditar que o vice era a pecha cabida a ele, quando na verdade ela cabe como uma luva de segunda mão no clube da Gávea; hoje somos nós, entre vários, mostrando que o Vasco possui outras alternativas, enquanto a mídia convencional diz ser a venda do controle acionário do nosso futebol para estrangeiros, para o resto da vida, o melhor caminho, a grande solução, induzindo junto à gestão, animadíssima com essa venda, por interesses inconfessáveis, a que a torcida vascaína caia no “conto do vigário”.

Desde que esse grupo resolveu agir, incomodou, primeiro como veículo de mídia e aos poucos como grupo político, embora suas ações fossem voltadas à cobertura do clube e ao enaltecimento de nossas raízes e preceitos vascaínos.

Foram muitas lutas, várias ações, a mais emblemática delas aquela que acabou por redundar na maior campanha não oficial de associação e regularização de sócios estatutários da história do clube, em 2013.

Apoiamos o melhor para o Vasco, comprovadamente, vide link:
https://casaca.com.br/site/2022/03/12/tres-anos-depois/

E depois de 2019 seguimos o nosso caminho, que para alguns se encerraria e que para nós seria um novo começo, que culminaria numa candidatura à eleição estatutária última ocorrida de forma presencial e orgulhosa do quadro social do clube, em 07/11/2020.

Nossa posição no pleito e pós pleito, institucional e exemplar, não foi a tomada por acovardados grupos políticos, que traíram o quadro social, cuspindo-lhe a face, como cospem na história esportiva do Vasco, os que lá estão, enodando-a, como riem dos associados e da torcida, enquanto os desesperam, os iludem, buscando vender o Vasco na xepa, com aval exatamente daqueles que humilharam torcedores do verdadeiro clube do povo, que querem levar a ser de terceiros, estranhos ao Vasco.

Diante disso, o Casaca! é sim um pedregulho no sapato dos que buscam menosprezar o Vasco ou diminuí-lo de propósito e daqueles que usam a boa fé dos vascaínos para iludi-lo.

Permanecemos como começamos, inatacáveis naquilo que gostariam de nos atacar, mas não podem, porque nossa vida em relação ao Vasco foi de sistemática doação.

Esse grupo imorredouro, independentemente de quem esteja à sua frente, é a prova viva de que pode sim se fazer política no clube, com a institucionalidade como preceito, o que incomoda a muitos, porque simplesmente não conseguem, por falta de aptidão, no mínimo, para isso.

A todos que passaram pelo Casaca! nossos agradecimentos, aos que estão conosco idem, aos que se aproximam, também. Estamos todos de parabéns e vamos continuar na luta para que o Vasco, com várias outras alternativas de resolução dos seus problemas, não seja condenado àquela que o porá em situação mais vulnerável, para alegria de nossos adversários.

Parabéns, Casaca!

A turma é boa, é mesmo da fuzarca!
Vasco! Vasco! Vasco!