Arquivo da categoria: Nota

Falha técnica no site Sócio Gigante do Vasco

Nos últimos dias, inúmeros vascaínos e vascaínas entraram em contato com o CASACA pra reportar problemas na tentativa de se tornar Sócio Geral do Vasco pelo site SocioGigante.com

Os prints e vídeos de captura de tela mostram que o erro só acontece em relação aos planos com direito a voto.

Queremos acreditar que não é uma sabotagem do sistema pra impedir o aumento de oposicionistas no quadro social. Queremos acreditar que é apenas uma falha técnica, que será consertada rapidamente ainda hoje (08/11/2021).

Mas fica o recado. Nós estamos de olho em tudo que vem acontecendo no Vasco, estamos fiscalizando cada passo errado de Jorge Salgado & Cia. Vamos expor em nossas redes sociais e encorajar que outros grupos de oposição façam o mesmo.

A diretoria interina sob intervenção judicial não vai conseguir impedir a associação em massa de vascaínos e vascaínas votando contra Jorge Salgado ou qualquer outro candidato indicado pela chapa bicolor.

CASACA!

Flamenguista está tentando reescrever a história do Vasco na luta contra o racismo

Sobre a infeliz matéria de um rubro-negro, ex-funcionário do Vasco, trazido na primeira fase do MUV no clube e que buscou informações de dentro do Vasco para tentar reescrever a história a seu modo, utilizando o espaço do site “Ludopédio”, no qual publicou um texto a respeito, o Casaca! se manifestará em live a ser realizada na próxima quarta-feira (08/09).

Na ocasião, estarão presentes alguns dos muitos pesquisadores vascaínos, que têm a responsabilidade de mostrar a história de maneira correta e que estão atentos às vãs tentativas de narrativas convenientes, com a pretensão de nos colocar num lugar cativo dos grandes clubes da zona sul, qual seja o de racistas na origem, primordialmente o queridinho da mídia, responsável esta, por sinal, em transformá-lo de racista a “clube do povo”.

Não pensem os adversários, travestidos de pesquisadores neutros, que não estamos atentos às suas tentativas de reescrever a história.

Deveriam vários deles se preocupar em escrever (e muito) sobre como levaram o queridinho a parecer clube do povo, quando povo no Flamengo era da porta para fora.

Quarta-feira às 20 horas, live do Casaca!. Não percam e participem.

Vasco “o verdadeiro e inquestionável clube do povo”.

Casaca!

CASACA realizou almoço de confraternização pelos 123 anos do Vasco

Na quarta-feira (18/08), o CASACA realizou um almoço de confraternização pelos 123 anos do Club de Regatas Vasco da Gama. O evento aconteceu na Casa das Beiras e teve o tradicional bacalhau à portuguesa abrindo os trabalhos. Brindes foram sorteados com um quiz relâmpago em cada mesa. E no final da tarde, um bolo de aniversário do clube que amamos, seguido do grito de Casaca.

Confira as fotos:

Fonte: CASACA!

Diversidade

Quatro dias depois de abraçar uma causa de inclusão, o Vasco, na figura de seu presidente e usando como esteio o Conselho Deliberativo, entendido por ele como dominado, sugere a linha do patrulhamento. As pautas em si são claramente antagônicas. Enquanto uma defende a liberdade de escolha, do modus vivendi, muito além de preferência sexual A, B ou Z, a outra quer conduzir centenas de vascaínos, quanto àquilo que devem falar, como lhes cabe agir, se portar, ao opinar sobre sua paixão, baseado na ridícula justificativa de que o nome do Vasco é falado em vão, como parte dos mandamentos/orientações de normas de conduta, para ficar mais bonitinho, previstos na ditadura imposta no clube, a partir de um golpe perpetrado contra o Vasco, seu estatuto, quadro social e sua soberania.

Mas, falando de soberania, há um ar soberano nos atuais mandatários, que cortam do quadro social quem discorda, interpretam o estatuto como querem e bem entendem, após fumá-lo, segundo apoiadores “sincerocidas” e pretendem mexer com quem não podem, talvez buscando alguma decisão judicial que contrarie um preceito constitucional, ou distorcendo seu condão perante a sociedade. É ousado isso, claro, mas a utilização de subterfúgios é uma especialidade daquela casa, que se mostra como da “Mãe Joana” diante do acontecimento outro de ontem, referente ao fornecedor de alimentos do clube.

Pondo os pingos nos “is” não reabilita fazer qualquer tipo de campanha visando inclusão, enquanto a consequência da irresponsabilidade/covardia com 186 funcionários demitidos leva tantos ao desespero, por vidas dedicadas ao Vasco e muito provavelmente tem lastro no óbito verificado na última quarta-feira de um dedicado e humilde funcionário do clube, que os alienígenas e planilheiros, ora supostos senhores da razão, desconheciam e cuspiram simbolicamente na cara, sem ao menos saber das características e capacidade de trabalho de cada um.

O Vasco brigou por negros, analfabetos, operários sim, não precisa provar nada para fora, historicamente, sobre ser um clube de inclusão, mas se mostra o oposto para dentro nessa gestão, vide exclusões completamente absurdas de Beneméritos, embora tenham apresentado a mesma interpretação estatutária do presidente atual Jorge Salgado, conforme expresso em documento oficial do clube, recentemente, sobre o tema anistia a sócios desligados.

Do plano mais alto para o mais baixo, se você atinge os de cima (falando pragmaticamente) e não sente da torcida revolta, cabe pensar que pode atingir a base da pirâmide e ela vem sendo tratada no Vasco com o desprezo que pensam alguns ela merecer, dentro da lógica administrativa de uma gestão que pensa, agora, em nove anos de poder e já garante uma eleição on line, fora do estatuto, para daqui a três anos, como se a aprovação da reforma estatutária pelo quadro social fosse favas contadas, como imagina essa quase realeza lá presente, embora ausente perante o público a cada revés do futebol.

As figurinhas trocadas com o grupo que foi parceiro de golpe, uma espécie de bem me quer, mal me quer, dependendo de interesses postos na mesa, também denota ser a oposição virtual do clube (na prática a oposição é composta por quem foi contra o golpe institucional dado contra o estatuto e a soberania do Vasco) farinha do mesmo saco, vide a clara omissão de seu suposto líder em não se manifestar rapidamente nas mídias sociais sobre a censura clara e evidente, que tem como partícipe na controladoria uma rubro-negra, por sinal.

Tal omissão no descrito acima, pode ter como contexto o fato de que os Youtubers, em esmagadara maioria – embora um dia tenham acreditado nele, no discurso dele ou em suas boas intenções – o tem como mero golpista, desprezam o herói criado por ele em 2020, bem como suas falas cínicas sobre o golpe perpetrado contra o clube, uma delas em pleno ginásio do Vasco, na eleição estatutária, direta e reveladora da face de cada um, a 07/11/2020.

A diversidade de opiniões no clube é preceito do Vasco, a luta por fazer prevalecer opiniões em detrimento de outras contextualiza a briga, mas a soberania vascaína maculada em 2020 (simbolizada no descumprimento frontal de seu estatuto e por extensão da CF, interpretando-se em juízo autorização de Lei Federal, como imposição) só poderia trazer, como traz, inúmeros prejuízos institucionais, que parecem pouco importar, por não haver, ainda, a devida pressão legal do quadro social quanto ao atual estado de coisas visto no clube.

Fica aqui, por parte do Casaca!, o grupo que soube ser situação e oposição mantendo sua linha de conduta, dentro e fora do Vasco, para desespero de detratores e afins, todo apoio aos Youtubers, desde aqueles que fumam o estatuto, tragam, passando pelos não-fumantes, mas primordialmente, em defesa dos que ousam falar de Vasco, conhecendo ou não as entranhas do clube, ávidos por conhecimento ou simplesmente mantendo o próprio Vasco vivo para si em suas críticas, urros e até “exageros”, em nome de sua paixão.

Enquanto isso a nossa gloriosa imprensa esportiva convencional, seus influenciadores e editorias, fundamentalmente, permanecem quietos, respeitando preceitos ditatoriais, exclusões injustas, mentiras repetidas (hoje Jorge Salgado contou pela enésima vez uma sobre a contagem de votos e com vários canais de imprensa presentes ao local, sem qualquer contestação do veículo que publicou a matéria). Um silêncio ensurdecedor, pois conveniente. Uma minoria nasceu para ser Glenn Greenwald, a maioria cresceu passando ao largo disso, por mais que nas cadeiras de faculdade tenham aprendido que passar ao largo significa desprezar conceitos jornalísticos formais e sua própria essência.

Sérgio Frias

Hoje às 21h30: Live Especial – CASACA 21 anos

Hoje (26/03), o CASACA completa 21 anos lutando em defesa do Vasco.

Convidamos você a celebrar esse momento conosco em uma live especial às 21h30 nas nossas redes sociais (Youtube, Facebook e Twitter). Logo após a live da Velha Guarda do Vasco.

CASACA! #Casaca21

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Todos pela anulação

Os áudios veiculados sobre a decisão tomada pelo VAR de validar o probabilíssimo gol ilegal marcado pelo Internacional-RS, em partida diante do Vasco, ocorrida há 12 dias, tornam claro o cometimento de um erro de direito.

Cabe ao árbitro da partida validar ou não um gol, ou o contrário, mas convencionou-se, com a chegada do VAR, que em casos de lances objetivos, referentes a haver ou não impedimento, ficasse o árbitro impedido de dar seu veredito.

Vale a opinião da equipe que opera e analisa o lance, a chamada equipe do VAR.

Ora, se a máquina não está funcionando de forma adequada e não dá para saber sem os recursos dela, com 100% de certeza, se há ou não impedimento em algum lance, a equipe do VAR deve dar ao árbitro a decisão sobre existência ou não de uma irregularidade nesse quesito, ou ao menos dizer que não pôde concluir a validade ou não da jogada, afinal abre-se mão da opinião do árbitro, exatamente por haver um material que se mostrará inquestionável, a ponto de prescindir qualquer contestação da arbitragem de campo.

Não se trata, pois, de um erro humano, cometido por parte de quem operou a máquina, induzindo a equipe da cabine do VAR a cometer um erro. Não havia, isso sim, condição alguma para que da cabine se desse um veredito, e foi dado sem qualquer garantia de exatidão do lance, maculando a partida.

A olho nu ainda existe uma quase certeza de impedimento no lance, desculpas de todos os cantos já foram dadas, evidenciou-se irresponsável a manifestação de um dos árbitros presentes na sala do VAR, dizendo que era gol legal sem que nada comprovasse isso e com colegas questionando linhas e buscando prudência.

O Vasco foi prejudicado por um tipo de erro que o regulamento da competição não prevê, pois previsto está, na falta do VAR, que se dê continuidade à partida, mas, JAMAIS, neste caso, poderá haver uma definição de cabine sem que o próprio árbitro possa se manifestar contrário à ela, considerando uma opinião empírica e não objetiva, clara, com 100% de precisão.

O correto, na ocasião, era que a cabine dissesse ser inconclusivo o lance, em função de não haver recursos técnicos que pudessem garantir a legalidade da jogada ou não, cabendo, então, ao árbitro, que este decidisse junto ao auxiliar de campo, se validaria ou não o gol. E pouco importa se ele hoje ou amanhã disser que validaria, pois ele FOI OBRIGADO A VALIDAR O GOL, em função da decisão tomada via cabine.

Neste momento deve haver uma concentração geral para que o clube vá às últimas consequências, objetivando a anulação da partida. E que, a partir dela, o Vasco alcance o resultado, num outro jogo contra o mesmo adversário, que o manterá na primeira divisão do Campeonato Brasileiro para a edição de 2021.

Sérgio Frias

Tudo era evitável

Estamos em junho de 2008. Enquanto o Vasco disputa uma vaga para a final da Copa do Brasil contra o Sport-PE, em São Januário, que tinha lotação de 25.000 lugares fora gratuidades, na época, o candidato a presidente do clube, Roberto Dinamite, comenta a outra semifinal, Corinthians x Botafogo, pela TV Bandeirantes.

Em São Januário, com 10 em campo, fruto de uma expulsão injusta – quando o verdadeiro faltoso no lance não teve contra si marcada a infração e sim a do zagueiro vascaíno logo em seguida – com um gol mal anulado, legal, marcado por Leandro Amaral no ínício do 2º tempo, o Vasco “caía” de pé, nos pênaltis, após o tiro por cima de Edmundo, que fora herói pouco antes, ao marcar o 2 x 0, placar idêntico ao obtido pelo Sport, em Recife.

Mas, no Campeonato Brasileiro, o Vasco, que ficara a um ponto da Libertadores em 2006 e 19 das 38 rodadas na zona da Libertadores em 2007, já atuara com 10 reservas frente ao Botafogo no Engenhão (2ª rodada, 1 x 1), sofrendo o gol de empate num pênalti duvidoso e chegava ao final de junho na nona colocação, oitavo, empatado em número de pontos, quando o MUV adentrou no clube para criar, segundo os próprios “um Novo Vasco”.

Há 108 rodadas o Vasco não frequentava o Z4, até 30/06/2008, em 29 delas ficara na zona da Libertadores, em 40 delas terminara em sexto, em 57 delas entre os 8 primeiros, 67 delas entre os 10 primeiros.

Nos Campeonatos Brasileiros de 2006, 2007 e 2008 (até a 8ª rodada), em 84 rodadas o Vasco ficou fora da primeira página da tabela (10 primeiros) 17 vezes, na posição limite (último clube antes do Z4), apenas 4 vezes, todas em 2006.

Após a 11ª rodada do turno do Campeonato Brasileiro de 2006, o Vasco ficou abaixo da 12ª colocação apenas duas vezes (36ª rodada de 2007 – Décimo Terceiro; 1ª rodada de 2008 – Décimo Quarto).

O rebaixamento virara uma fábula, na prática, em São Januário. Jamais no returno o clube havia ficado uma única rodada na zona de rebaixamento. Foram cinco ao todo, entre 2004 e 2005 (todas no turno e contando os jogos anulados, depois novamente jogados em 2005, considerando suas respectivas rodadas). Caso contrário, seriam 11 em 2005 e três em 2004.

O Fluminense esteve 14 rodadas na zona de rebaixamento, cinco delas exatamente nas oito primeiras rodadas de 2008.

Quanto aos demais cariocas, o Botafogo, que não disputou o Campeonato Brasileiro na Série A em 2003, passou 40 rodadas no Z4 e o Flamengo, entre 2004 e 2007 ficou 46 rodadas no Z4.

Como se percebe, em termos de Campeonato Brasileiro a situação de risco concreto para rebaixamento esteve, ao longo da década, próxima de Flamengo e Botafogo.

O rubro-negro escapara, ainda, do descenso, na última rodada de 2001 e disputara com o Botafogo, que caiu em 2002, as últimas posições daquele certame. Embora o Vasco não tenha estado em rodada alguma na zona de rebaixamento em 2001 e 2002, poupamos aqui mais outras rodadas para a conta da dupla Flamengo e Botafogo nesses dois anos.

Lembremo-nos, também, que o Fluminense, além do sufoco passado em 2003, de forma isolada entre os cariocas (só caíam duas equipes), já havia caído para as Séries B e C quase no final da década anterior.

Fora de campo, o Vasco mantinha salários em dia, estava na Timemania, assinara novo Ato Trabalhista (o primeiro fora em 2004), em dezembro de 2007 (em condições de pagamento muito melhores que outros cariocas inclusos no ato), cumpria acordos extrajudiciais e gastava, por mês, entre despesas fixas e variáveis, cerca de 3 a 3,5 milhões de reais (após o período de 6 anos e 5 meses do MUV o gasto passou a girar entre 10 e 12 milhões mês).

O Vasco permanecia no primeiro grupo entre os recebedores de cotas de TV em nível estadual e nacional. No Clube dos Treze, que recebia diretamente as verbas da Globo, seu vice-presidente era o mesmo que presidia o Vasco. O clube não dependia da Globo para pegar qualquer antecipação de cota e sim do próprio Clube dos Treze. Um contrato, no primeiro semestre de 2008, foi assinado até 2011. Nele o Vasco se mantinha no primeiro grupo entre os que mais recebiam cotas (em todas as plataformas). Em junho de 2008 as antecipações do contrato não chegavam a nove meses.

O Vasco possuía uma empresa de material esportivo, considerada de primeira linha (Reebok), que vestia o clube, do futebol ao remo, um patrocínio fora obtido em fevereiro de 2008, em números atualizados superior ao dobro daquele que foi apresentado pela gestão atual em 2019, por um de seus visionários, que trabalhou com Campello e trabalha agora com os usurpadores da hora.

E, como poderíamos esquecer? Havia um contrato com o Habib`s, de prestação de serviços, que traria ao Vasco em obras 1,1 milhão de reais (ou em dinheiro, caso não fossem feitas), 6% de faturamento bruto e pouco mais de 25 mil reais mês. Acharam pouco? Agora perguntem quanto os escritórios de advocacia cobraram para defender o clube em rescisão unilateral (com quase 100% de probabilidade de o Vasco perder a causa) proposta pelo Vasco para rescindir o contrato na gestão seguinte.

Perguntem se o valor foi pago até hoje. Perguntem por qual razão se deu a rescisão à época, com tanta sofreguidão se o parceiro disse aceitar que sua logomarca saísse da manga e fosse para qualquer outro lugar do uniforme (calção, por exemplo). Aliás, qual foi o outro patrocínio que o Vasco teve no calção até hoje mesmo?

De la´para cá jamais o clube celebrou outro contrato de prestação de serviços com qualquer loja de fast food para atender torcedores e associados, para além do concessionário que lá está, ao qual o Vasco deve muito, desde a gestão Dinamite.

A base do Vasco trazia para aproveitamento, já em 2008, Alex Teixeira, Souza e Alan Kardec, com atletas entre 80 e 100% do Vasco, em termos de direitos econômicos.

O clube recusara propostas por Morais (5,5 milhões de euros em janeiro de 2008 – Dínamo Zagreb-CRO), Alan Kardec (3,7 milhões de euros por 80% dos direitos econômicos, oferecidos em fevereiro de 2008, proposta do PSG-FRA), Alex Teixeira (4 milhões de euros por 50 % em dezembro de 2007 – proposta do Chelsea-ING).

Sob o risco de perder, de graça, Phillippe Coutinho para o Real Madrid-ESP, que o aliciou, ofereceu emprego para seu pai e pretendia levá-lo para a Espanha sem qualquer compensação ao Vasco, quando o jogador ainda tinha 15 anos de idade.

O Vasco convenceu a família e o atleta a assinar seu primeiro contrato profissional com o clube, acordando em negociá-lo, logo em seguida, com a Internazionale-ITA, por 3,8 milhões de euros, mantendo-se Coutinho no Vasco até junho de 2010, com salários pagos pelo clube italiano.

Phillippe Coutinho daria ao Vasco os maiores ganhos por anos no quesito mecanismo de solidariedade e o dinheiro da venda ficou na íntegra para a gestão sucessora.

Além de pontear no Remo e ser o maior Campeão Carioca da história no esporte (primazia que o Vasco perdeu para o Flamengo na era MUV, que não acaba), o clube ainda disputava vários outros esportes olímpicos/panamericanos, tinha atletas paralímpícos vinculados a ele, mantinha sob suas expensas o Colégio Vasco da Gama, criado em 2004, possuía três sedes próprias, utilizava uma alugada (na Barra) e brigava na Justiça para continuar construindo no CT de Caxias, onde as obras começaram em 2005 e tiveram que parar por ações de políticos e afins.

E as penhoras? Essas que inviabilizam o clube? Pegando os borderôs dos jogos nos meses de maio e junho de 2008 é visto que não aparecia nenhuma neles.

Salários em dia? Entre meados de 2004 até junho de 2008 quase que 100% do período o Vasco pagou em dia, no acordo feito de que os pagamentos seriam realizados até o dia 20 do mês subsequente (acordo, que, por sinal, o MUV manteve, em tese, mas não cumpriu na prática, desde que assumiu, embora o criticasse quando oposição).

As críticas gerais eram: o Vasco não ganha um título há cinco anos (chegara à final do Estadual de 2004 e da Copa do Brasil de 2006, mas perdera as duas decisões), o Vasco é uma ditadura, os elencos são medíocres, a imprensa não gosta do Vasco por causa do Eurico Miranda, os balanços são obras de ficção, a estátua do Romário não deveria estar lá, o Vasco precisa se profissionalizar, o Eurico é truculento, chato, feio e mauzão.

Essa turma, que usa chats e mídias sociais para massificar o discursinho de ódio, de distorção, de falsa moralidade, os cínicos, os hipócritas, os desonestos, os despeitados, os invejosos, a escória que motivou a que se fizesse o que foi feito contra o Vasco, por 9 dos útimos 12 anos – rebaixado três vezes, rebaixado nas cotas de TV, dívida triplicada, 4º em títulos no Rio, entre os quatro grandes, nesse período, freguês de caderno de Flamengo e Botafogo, derrotado em quase 100% das decisões contra os outros três clubes do Rio, longe de disputar outros esportes, antes vitoriosos – é, por extensão, protagonista disso tudo.

Golpes em cima de golpes institucionais contra o Vasco foram dados, culminando com este último, inominável, por sinal, desde a busca na Justiça para melar um pleito que perdiam, até fugas e manobras das mais vexatórias para fazer valer uma eleição antiestatutária e refutada tanto pelo quadro social, quanto pela torcida vascaína, excluindo a ínfima parte dela, comprometida com o estado de coisas atual, sabe-se lá por que motivo.

Entre 2015 e 2017 o Vasco foi o clube que mais obteve títulos no futebol profissional, entre os grandes do Rio, o que mais obteve taças.

Botafogo, Flamengo e Fluminense foram fregueses, o Vasco foi deixado na Taça Libertadores da América de 2018, bateu seu recorde pessoal quanto ao número de jogos oficiais invictos, ganhou um Campeonato Carioca, que não conquistava há 11 anos, venceu o Botafogo numa decisão, o que não ocorria há 50 anos, eliminou, de forma inédita, três vezes seguidas o Flamengo de campeonatos nos quais os clubes se enfrentaram em mata-mata (vencendo dois deles), faturou um Bicampeonato, que não conquistava há 23 anos, um Campeonato Carioca Invicto que não obtinha há 24 anos, igualou no Campeonato Carioca de 2016 a campanha feita pelo Expresso da Vitória no Campeonato Carioca de 1945 e dentre todos os títulos invictos cariocas que obteve foi em 2016 o ano em que o Vasco mais disputou clássicos numa mesma competição.

O recorde pessoal de jogos oficiais invictos bateu no quesito os recordes pessoais, também, de Atlético-MG, Flamengo, Internacional-RS e Palmeiras, além de igualar as marcas de Corinthians-SP e Cruzeiro-MG.

O Vasco foi Campeão na base (Sub 17, Sub 20), Campeão no Basquete (Liga Ouro, Copa Avianca, Torneio Quadrangular do Ceará, derrotando o Flamengo), voltou a vencer regata no Remo, teve o único atleta de um clube do Rio medalhista de ouro no futebol, construiu CAPRRES, reconstruiu seu ginásio (com parte da verba vinda da torcida), seu Parque Aquático, a Pousada do Almirante para atletas de base, Campo anexo, criou o programa Sócio-Torcedor Gigante, manteve certidões positivas com efeito de negativas federais, entre dezembro de 2014 a 30/09/2017, fez a maior venda de um atleta no século (Douglas Luiz) e deixou outra transação (maior ainda) para a direção seguinte fazê-la menos de três meses após assumir (falamos de Paulinho), pagou salários em dia de janeiro de 2015 até agosto de 2017, além de acertar os que o MUV deixou, bem como inúmeras dívidas, totalizando mais de 200 milhões de pagamentos concernentes a ela. E caiu de divisão em 2015 porque foi vergonhosamente roubado na competição, com 14 pontos tomados por arbitragens, várias delas com mais de um erro capital que prejudicaram o clube em jogos nos quais o Vasco não perdeu, mas foi impedido de ganhar, o que, alías, a oposição da época confessaria que ocorrera, um ano depois, indagando como o Vasco teria sido roubado se o respeito havia voltado.

O roubo, que indignava vascaínos de outrora, naquele período, em tempos idos, trazia gáudio à oposição entre 2015 a 2017 (ou ao menos não revoltava), a mesma oposição que votou contra uma moção de louvor pela classificação do Vasco à Taça Libertadores em 2017, afinal era bom ver o Vasco cair, profundamente roubado, porque já o haviam arremessado na segunda divisão duas vezes (terceira agora), por completa incompetência, desdém, desamor ao clube, negligência, omissão, ou pouco caso.

Os torcedores vascaínos de boa fé, os que sabem estarmos vivendo mais um golpe contra o estatuto no clube, os que sentem realmente algo pelo Vasco, estão enojados de vocês, golpistas, irresponsáveis, fracos, frouxos na defesa do clube, estelionatários eleitorais, pusilânimes. O que vocês fizeram com o Vasco é inaceitável e voltam por vias tortas para – com transição, conluio, falsas promessas – rebaixarem o Vasco novamente, contando com quem fingiram regurgitar, mas atrelaram ao golpe sórdido, dado contra a instituição e contra os vascaínos, que, independentemente de vitórias obtidas até aqui na Justiça, os tem como ilegítimos, como fujões, como maus perdedores, por mais cambalhotas que queiram dar.

Casaca!

Resposta a uma das milhares de distorções expostas na rede sobre o Vasco deste século

Comentário feito por um internauta, Odilon Silva, no site Netvasco, matéria “Sérgio Frias participou de live do Canal Alexandre Laureano Melo Xandymenor; veja vídeo”

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FORA EURIQUISMO.. FORA CASACA….. QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE ,JAMAIS BRILHAMOS NUMA COMPETIÇÃO NACIONAL OU INTERNACIONAL….QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE, JAMAIS TIVEMOS UM JOGADOR CONVOCADO PRA SELEÇÃO BRASILEIRA…. QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE,JAMAIS TIVEMOS UM GRANDE PATROCINADOR…. QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE,UM SEXTO LUGAR FOI MELHOR COLOCAÇÃO DO VASCO EM CAMPEONATO BRASILEIRO….. QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE,SÓ GANHAMOS TRES ESTADUAIS….. QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE,JAMAIS FIZEMOS UM CLÁSSICO INTERESTADUAL NO MARACANÃ PRA UM GRANDE PÚBLICO…. QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE,O VASCO CAIU NOS RANKING DA CBF,CAIU NO RANKING DA CONMEBOL,CAIU NO RANKING DOS MAIORES PÚBLICOS DA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILEIRO….. QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE,O VASCO SE APEQUENOU,DEIXOU DE FIGURAR NA PRIMEIRA GRANDEZA DO FUTEBOL BRASILEIRO…. FORA CASACA…. FORA EURIQUISMO…..FORA TURMA DA CASCATA……. S.O.S. VASCO……….TAMOJUNTOVASCAO.
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Resposta:

1 – Eurico morreu e “euriquismo”, se é para caracterizá-lo, significa 52 títulos (37 oficiais) em 25 anos e meio do próprio na condição de Vice-Presidente de Futebol e/ou Presidente de fato e/ou de direito do clube, mais freguesia imposta a todos os grandes clubes do Rio de Janeiro (Botafogo, Flamengo e Fluminense), 28 taças de campeão, oficiais, conquistadas em 44 disputas diretas (decisões), mais títulos oficiais que qualquer outro clube carioca no respectivo período, apenas para falar de futebol profissional.

2 – O Casaca! defendeu e defende a concepção de Vasco, que levou ao descrito acima e que não era a realidade do Vasco durante 25 anos antes da chegada de Eurico Miranda ao clube na função preponderante exercida por ele, como, também, não foi nos 9 anos e meio que o clube esteve sem ele neste século.

Os resultados falam por si só. Neste século, sem ele, por exemplo, o Vasco é freguês de Flamengo e Botafogo e o quarto em conquistas entre os quatro, no período anterior citado (1960 a 1985), o Vasco foi freguês de Flamengo e Fluminense e o quarto em conquistas entre os quatro.

3 – O que se chama de euriquismo comandando o Vasco neste século trouxe ao clube, no período de 10 anos e meio, freguesia imposta aos três grandes clubes do Rio (Flamengo, Fluminense e Botafogo), o Vasco foi o 2º clube, entre os quatro, com mais conquistas, igualou o maior recorde de vitórias consecutivas na Taça Libertadores, junto ao Cruzeiro de 1976 (isso em 2001), bateu seu recorde de invencibilidade em jogos oficiais, 34 jogos, entre 2015 e 2016, superando as marcas de Atlético-MG, Flamengo, Internacional-RS e Palmeiras nesse quesito e tem igualado o recorde de Corinthians e Cruzeiro neste século, também no mesmo quesito.

O clube aplicou as maiores goleadas de sua história contra Botafogo e São Paulo, conquistou 9 títulos oficiais, nas decisões diretas de taça, ganhou 8 e perdeu 4 (ganhou, portanto, o dobro), pela 1ª vez em sua história, eliminou o Flamengo em mata-mata de 3 competições seguidas, sendo campeão em duas delas, pela 1ª vez conquistou um título carioca em decisão contra o Botafogo em toda a história, com direito a bis no ano seguinte.

O título Brasileiro e da Copa Mercosul de 2000 foram obtidos com ele, Eurico Miranda, já presidente eleito (fez na época as duas chapas vencedoras) e só houve o jogo, já em 2001 contra o São Caetano, porque ele se mexeu para tal e enfrentou o verdadeiro sistema, este abraçado pelo MUV e seus penduricalhos ao longo do século, por covardia e subserviência da sigla a ele.

4 – Além do título conquistado em janeiro de 2001, o Vasco chegou à final e semifinal da Copa do Brasil de 2006 e 2008, em 2006 foi o 6º colocado, a uma trave da Libertadores, e em 2017 o clube foi deixado na Taça Libertadores.

Vale destacar que em competição longa, no caso o Campeonato Brasileiro, curiosamente, houve em 2001 a perda de 10 pontos na balança dos erros de arbitragem, o que impediu ao Vasco se classificar para a fase de play-offs naquele ano, como ocorreu na temporada seguinte, em função de 5 pontos tomados (o Vasco ficaria com a vaga do Santos, Campeão Brasileiro naquele ano).

Desde o início dos pontos corridos, em 2003, os prejuízos na balança de arbitragem, ano a ano, demonstram que o sistema é pesado.

Em 2003 e 2004 foram 6 pontos tomados, em campanhas ruins feitas pelo Vasco, em 2005 foram 5, teria o Vasco ficado em 8º com o mesmo número de pontos do 6º (5 pontos tomados), em 2006 teria ficado em 4º, 1 ponto atrás do 3º (7 pontos tomados), em 2007 teria ficado em 9º, com a mesma pontuação do 8º (1 ponto apenas tomado), em 2008 o clube teria sido deixado em 6º, não em 9º, para o MUV assumir (3 pontos tomados), ocasião na qual o Vasco era dos cariocas o que menos havia frequentado a zona de rebaixamento na era dos pontos corridos e estava há 108 rodadas sem figurar no Z4.

No retorno de Eurico Miranda ao poder, o sistema pesado foi ainda mais pesado e tirou do Vasco, em 2015, 14 pontos. O clube ao invés de chegar em 8º acabaria a competição em 18º.

Caso o mesmo critério fosse aplicado ao Vasco ao longo dos outros anos, o clube teria caído 9 vezes em 17 oportunidades e naquele mesmo ano (2015), Flamengo, Fluminense (que somou apenas 14 pontos no returno e estava livre do rebaixamento na última rodada do campeonato), Cruzeiro e Palmeiras (Campeão da Copa do Brasil naquele ano) teriam caído caso sofressem o mesmo prejuízo de arbitragem experimentado pelo Vasco.

Finalmente, em 2017, com “apenas” a metade dos pontos tomados do Vasco, o clube terminaria o Campeonato Brasileiro em 3º lugar, empatado com o 2º colocado e não em 7º, classificado à Libertadores, como ficou.

Na Copa do Brasil não custa lembrar os garfos sofridos em 2003, contra o Cruzeiro (4ª de final), em São Januário, em 2008, contra o Sport (semifinal), em São Januário, e em 2016, contra o Santos (8ª de final), em São Januário.

5 – Como sabemos o Vasco teve convocados para a Seleção Brasileira Romário, Juninho Paulista, Euller, Fábio e Morais neste século, com Eurico Miranda no poder.

6 – Tivemos um grande patrocinador master, a CEF, obtido porque o Vasco teve certidões ao longo do período em que firmou os contratos (2015 a 2017), que trouxe ao clube, em 3 anos, uma média de 11,5 milhões de reais ano em patrocínio, valor três vezes maior que o da última gestão no clube, e, em 2017, proporcionalmente maior que o da Eletrobrás no contrato assinado entre maio e dezembro daquele ano.

Destaque-se, também, que o contrato com o Nations Bank, a maior parceria do Vasco no século passado, foi conseguido por ele e não por mais ninguém, quando era, então, Deputado Federal.

Não podemos nos esquecer que em 2015 o clube fechou pelo triplo do valor conseguido em 2020, as mangas da camisa com a Viton 44 e devemos salientar, ainda, que mesmo com o calote da LASA no início de 2018, ainda ficou por descumprimento contratual e espaço livre na camisa desde fevereiro daquele ano e 2,6 milhões a serem buscados via Justiça.

Mas devemos lembrar, fundamentalmente, das cotas de TV, já que o assunto é receita. Até 2011, contrato assinado por Eurico Miranda em 2008, o clube era partícipe do 1º grupo entre os recebedores de cotas de TV, sem ganhar um centavo a menos que qualquer um, em nível estadual e nacional, considerando todas as plataformas.

A grande distância vista em relação ao Flamengo, inclusive para quem critica a média de patrocínio obtida via CEF pelo Vasco, começa no ano de 2011, ocasião na qual um time foi montado sem ter como pagá-lo (salários sistematicamente atrasados) num momento de exceção, quanto à performance (duradoura até o meio de 2012, cerca de 15 meses no total) daquilo que foi a gestão MUV, com consequências vistas dois, três anos depois.

7 – Em 11 Campeonatos Estaduais o Vasco venceu três nesse período. Em 98 Campeonatos Cariocas ao longo de sua história o clube venceu 24. Basta fazer as contas para ver qual percentual é mais favorável.

Se formos comparar os últimos 50 anos do Vasco sem Eurico Miranda presente, desde Vice-Presidente de Futebol, foram 9 títulos obtidos.

Ou seja, a média obtida em 11 anos com ele Presidente do clube é superior à média histórica do Vasco na competição, como, também, é superior à média dos últimos 50 anos, nos quais tivemos 7 anos de Expresso da Vitória (dos 9 vividos pelo Vasco nesta condição) no meio da conta.

Evidencia-se que o torcedor em questão despreza uma média de conquistas superior à média do próprio clube.

Além disso, vale ressaltar que em 11 disputas o Vasco obteve um título carioca invicto, enquanto nos outros 87 anos obteve 5. Faça-se novamente as contas e teremos qual média é a melhor.

8 – O Vasco não jogou os grandes clássicos interestaduais no Maracanã neste século e sim em São Januário por opção, a mesma que fez em relação às conquistas da Taça Libertadores de 1998, da Copa Mercosul e do Campeonato Brasileiro entre 1998 e 2000 (exceto o jogo remarcado contra o São Caetano) e outro com o São Paulo, em 1999, com derrota e pequeno público, como por obrigação a Copa do Brasil de 2011.

Os grandes clássicos interestaduais deste século disputados no Maracanã trouxeram para o Vasco, normalmente, empates ou derrotas, perdendo o clube, por exemplo, a chance de uma classificação para a final da Copa do Brasil em 2009 (o próprio treinador do Corinthians à época afirmou que preferia o jogo no Maracanã a que ele fosse disputado em SJ).

9 – Quando Eurico Miranda saiu do Vasco, em junho de 2008, o Vasco era o líder do ranking em pontos ganhos da CBF, era o último Campeão Sul-Americano e da Libertadores do Rio de Janeiro e apenas o São Paulo possuía, entre os clubes brasileiros, mais títulos da principal competição da América interclubes entre os clubes brasileiros. A dura realidade para quem quis sua saída foi ver o decréscimo do clube, a partir de julho daquele ano.

10 – O Vasco não esteve interessado em obter os maiores públicos da história do futebol brasileiro, quando disputou o Campeonato Brasileiro de 2000. A opção por São Januário foi ignorando tal questão.

Se houve diminuição da capacidade de São Januário de 25.000 pagantes para 15.000 em um ano, apenas, de MUV, se não houve a reforma de São Januário em 2008/2009, já com um protocolo de intenções assinado junto à empresa LusoArenas para que isso ocorresse, deixado pela gestão de Eurico Miranda para o MUV, se o Vasco ficou a gestão toda do MUV sem disputar clássicos estaduais em São Januário, enganando a torcida quanto à sua intenção no Campeonato Brasileiro de 2011 (e isso sem Maracanã, por anos e ate mesmo o Engenhão em dado ano), aí se demonstra o que fez o Vasco decrescer.

O Vasco não decresceu de público, decresceu de valorização do que é seu, alegrando o sistema, enquanto praticamente triplicava a dívida real do clube em 6 anos e 5 meses de gestão MUV.

11 – Um clube que estapeia no período todos os seus principais adversários, com os quais divide mercado e preferência dos torcedores, batendo de mão aberta no Flamengo (cinco de novo), eliminando-o por três vezes consecutivas de competições das quais ganha duas, que pela 1ª vez derrota em decisão de Campeonato Carioca o Botafogo, repetindo o feito no ano seguinte, que não perde uma única decisão de taça para o Fluminense e que é deixado na 1ª saída do dirigente, em 2008, na nona colocação no Campeonato Brasileiro, há 108 rodadas sem frequentar a zona de rebaixamento, sendo o que menos vezes frequentou tal zona entre os quatro grandes do Rio, ainda classificado para a Copa Sul-Americana do mesmo ano, e que é deixado na Taça Libertadores da América no período último da gestão do próprio Eurico Miranda, esteve longe de apequenar-se a não ser que consideremos Flamengo, Fluminense e Botafogo apequenados no respectivo período.

12 – Você disse tudo. É hora de dar um basta nas cascatas, repetidas milhares de vezes, que denigrem a imagem do Vasco para atingir uma pessoa, editando aquilo que ela obteve no próprio Vasco, como se nada representasse, alimentando ódio diário e distorcendo diariamente a história do clube.

Chega de cascata! Fora as distorções! Deixem o Vasco andar e parem de desvalorizar aquilo que o Vasco conquistou, porque seu político ou grupo político não ganhou, ou porque seu adversário histórico político conquistou.

Sérgio Frias

Ao pé frio, Alexandre Campello

Ao pé frio, Alexandre Campello,

O fundamento da reunião convocada, em noite de jogo de um time que nunca foi o meu, porque jamais me entendi rubro-negro, foi mostrar aquilo que ficaria evidenciado no mês seguinte: uma tentativa sórdida do presidente do clube de impedir a entrada de centenas de sócios, por conta do proponente, algo fora do estatuto, evidentemente.

Quis eu cortar o mal pela raiz, porque sabia que a raiz das intenções de tentar de todas as formas impedir a entrada de novos sócios estatutários no clube era podre.

SÉRGIO FRIAS

Reconhecimento de inúmeros erros – Um bom caminho para resoluções de problemas

Ficamos particularmente muito satisfeitos com o aceno de bandeira da paz vinda do presidente da diretoria administrativa do Club de Regatas Vasco da Gama.

Isso nos sugere o reconhecimento de todas as infrações estatutárias cometidas pelo próprio, desde o momento em que foi instaurada uma comissão de sindicância contra si no ano passado, passando pelo acordo feito por ele próprio junto ao atual presidente da Assembleia Geral, com a promessa de entrega da lista àquele, que, na verdade, era vista por outros indivíduos que o assessoravam, não necessariamente membros do Conselho Deliberativo do clube.

Posteriormente a isso, a dificuldade criada pelo presidente da diretoria administrativa em apresentar o que a maioria da Junta Deliberativa solicitava e que só foi obtido na Justiça, ou seja, a lista com as fichas financeiras dos associados para que a higidez do processo não fosse atingida.

A apresentação das listas, conforme o devido, foi tão procrastinada pelo presidente da diretoria administrativa, que nos parecia até ser uma estratégia para que estatutariamente não houvesse tempo suficiente para que houvesse uma Assembleia Geral Extraordinária, valendo a reforma do estatuto (matéria em voga nas discussões da Junta Deliberativa, muito mais que qualquer outro tema) com validade ainda para este ano. Talvez fosse uma tentativa torpe de prorrogar seu mandato ou alterar o calendário eleitoral do clube, diriam alguns, a fim de que tivesse mais tempo no poder antes do pleito. Mas, no fim das contas, não é nada disso. Alexandre Campello pretende apenas que o estatuto do Vasco seja respeitado (sem senões). Como a maioria da Junta Deliberativa já vinha na mesma toada, agora é convencer o presidente da Assembleia Geral a não agir contrário a isso, como, em tese, é o seu dever.

Sobre o presidente da Assembleia Geral, aliás, não é necessário aqui repetir todas as infrações estatutárias cometidas por ele e se houver alguma dúvida ainda a respeito, basta ler a convocação da reunião do Conselho Deliberativo marcado para se reunir hoje. Quaisquer elucidações a respeito do teor das infrações estão, também, esmiuçadas na postagem feita via twitter pelo único dentre os que pleiteiam gerir o clube, que se mostrou sensível a tantas infrações, elucidando as inúmeras irregularidades ao público.

Diante disso, esse chamamento do presidente do clube, uma espécie de mea culpa por tudo o que fez, desde a derrota de 150 x 01, que ensejou uma comissão de sindicância contra si no ano passado, passando pela demora na entrega do que era necessário para a Junta Deliberativa trabalhar, pelo visto agora será resolvido com o cumprimento do estatuto do clube, proposta que certamente sairá nessa reunião harmônica.

Seria bom que o pedido do presidente da Diretoria Administrativa fizesse amolecer, também, o coração do presidente da Assembleia Geral, a fim de que entendesse que aquele negócio que chamam de estatuto do Club de Regatas Vasco da Gama é para ser cumprido e não usado quando é adequado, que o regimento interno da Assembleia Geral deve ser respeitado.
Por outro lado, tal ato republicano talvez inibisse a apresentação de ações na Justiça contra o clube visando algum golpe contra o estatuto ou sua evolução, dando impressão para alguns até mesmo de lide simulada (uma injustiça, claro).

Temos visto ultimamente lides propostas contra o cumprimento do estatuto do clube, pinçando aqui ou ali um artigo conveniente ou a junção de alguns que ignorem o todo, querendo fazer o Poder Judiciário de bobo e, convenhamos, em nada isso ajuda no processo de harmonia e higidez do processo, pelo contrário.

Além disso, tais procedimentos causam desnecessárias tensões entre os membros da Junta Deliberativa, que estão ali, temos certeza, buscando o cumprimento do estatuto, dos prazos necessários às Assembleias e, também, claro, respeito às datas da AGO e, também, do fim de mandato do atual presidente do clube no tempo estatutário previsto.

Por ora, lamentamos mais uma vez a atitude destrambelhada do presidente da Assembleia Geral, que com mais de 1.000 (hum mil) impugnações sem julgamento resolveu simplesmente produzir uma ata da Junta recursal, ignorando tal fato e encerrando a análise sobre o tema, o que impede, evidentemente, que haja lista confiável para uma Assembleia Geral futura.

Casaca!