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Não mintam para os vascaínos

A informação publicada no site oficial do Vasco é falsa.

Não houve aprovação de conselheiros sobre contratação de empresa para estudos sobre a SAF.

O presidente do Conselho Deliberativo (CD) disse que estudos não precisariam de aprovação e anunciou que seria contratada empresa para estudos, que é um ato administrativo (e é).

Esse processo de discussão, projeto a ser mostrado, resposta a vários itens (que ficaram sem resposta), propostos pelo Conselho de Beneméritos e tidos como pertinentes por parte do presidente do CD na reunião de ontem, levam à conclusão de que algo dessa magnitude deve ser discutido com profundidade, sem mentiras expostas pelo clube, para que estas não transpareçam uma avidez por venda em prejuízo do próprio Vasco.

Como sabemos, a proposta de soluções para o Vasco por parte de quem gere, quando em campanha no ano passado, refutava a transformação do Vasco em empresa ou a cisão do futebol, mesmo sabedores que tramitava desde 2020 uma lei, a qual motivaria à transformação dos clubes em empresas, ou do futebol deles em S.A..

A incompetência flagrante em buscar recursos para o clube e o não aceite de alternativas que levassem a isso, por escolhas danosas à instituição (uma evidência) acarretaram no pior ano esportivo da história do Vasco em 2021 e as escolhas orçamentárias quanto ao time de futebol para 2022 (até aqui), mais parecem uma tentativa de levar o torcedor do Vasco ao desespero e impor a ele uma venda forçada do clube, sem que as consequências disso sejam ditas de forma clara, bem como quais são os objetivos de quem vem para comprar numa situação dessas.

Deve ser entendido que não pode a incompetência e incapacidade da gestão em buscar recursos ser a desculpa para a venda do clube, com todos os efeitos decorrentes disso.

Há alternativas evidentes para evitar a venda e clubes que devem mais do que o Vasco e que, também, possuem torcida nacional e gigantesca como nós refutam qualquer hipótese de venda do seu futebol, exatamente por saberem que a capacidade de fazer receita está muito acima dos problemas inerentes às suas dívidas.

Se a direção não possui capacidade para resolver a questão e pretende simplesmente vender o clube, busque quem a tenha e ofereceu, inclusive, ajuda.

Não evidenciem ao público interesses obscuros ou menores à frente do Vasco, que o próprio Vasco.

Casaca!

Sérgio Frias faz solicitação para reunião urgente do Conselho de Beneméritos

Na manhã desta segunda-feira (06/12), o benemérito Sérgio Frias protocolou carta na Secretaria do Vasco solicitando que o Presidente do Conselho de Beneméritos convoque reunião urgente para tratar sobre soluções alternativas à SAF.

Confira a transcrição:

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Ao Ilmo. Presidente do Conselho de Beneméritos do Club de Regatas Vasco da Gama, Antonio Frutuoso Pires Peralta;

O Site Oficial do Vasco da Gama publicou há uma semana o Ofício n° 08/2021, assinado pelo Presidente da Diretoria Administrativa do Clube, Sr. Jorge Nuno Odone Vicente da Silva Salgado.

O documento foi enviado à Vossa Senhoria e ao Presidente do Conselho Deliberativo.

A carta menciona a regulamentação das chamadas Sociedades Anônimas do Futebol (SAF), abordada pela Lei 14.193/21, publicada em agosto último, e apela aos Poderes do clube pela criação da “Vasco da Gama Sociedade Anônima do Futebol”.

É preciso contextualizar não apenas a proposta, mas também o momento em que ela é apresentada como única solução para os problemas do Vasco.

Em um ano no qual o clube não obteve resultados esportivos dignos do mínimo exigido, no qual as mais variadas medidas foram tomadas de acordo com a vontade administrativa da gestão, nunca se discutiu, entre os poderes colegiados mais extensos do clube, hipótese de uma transformação deste em Sociedade Anônima.

Porém, no fim de 2021 foi passado ao público, sem reuniões prévias ou debates, o desejo da administração do Club de Regatas Vasco da Gama em constituí-lo numa S.A., como se solução alguma houvesse fora desta.

Os riscos inerentes a tal transformação são sabidos por todos, inclusive aquele de o Vasco falir, o que é impossível na atual condição de Associação Civil. Ademais, tal transformação configura-se num caminho sem volta.

A direção deve, além de mergulhar no problema, buscar hipóteses para sua resolução, trabalhando institucionalmente, sem olhar qualquer questão política impeditiva, agindo da forma como o Conselho de Beneméritos tradicionalmente o faz, independentemente de questões menores, em busca de uma solução que seja diferente da pretendida pela gestão, a fim de que nos conserve na qualidade de Associação Civil e faça, com a devida elucidação, ser reconhecida pelos vascaínos como meio mais adequado e seguro para a instituição.

Não se une o clube de fora para dentro, a fim de se encontrar soluções, mas sim de dentro para fora, pois quem tem o poder, tem, também, com humildade e desprendimento, a possibilidade de agregar soluções outras, que não estão no radar da gestão e podem ser apresentadas via quadro social. Para isso temos, felizmente, o Conselho de Beneméritos do clube, Poder Moderador, que possui como uma de suas funções intrínsecas permear alternativas, anseios e ideias advindas da comunidade vascaína, as quais, inclusive, com seu apoio, podem ser levadas a termo pela gestão.

Cabe ao Conselho de Beneméritos do Club de Regatas Vasco da Gama, como sabemos, cuidar do patrimônio do clube, vislumbrar ou apresentar soluções para problemas que surjam no Vasco, como cabe à administração consultá-lo para ampliar as hipóteses de resolução.

Extremamente preocupado com toda essa situação penso que muito há a se discutir sobre o tema, considerando o tamanho do Vasco, de sua torcida, o valor da sua marca, de sua história e as inúmeras vezes nela em que o clube se superou valendo-se da união de propósitos em proteção a ele e à sua senda.

Solicito, diante do acima exposto, marcação urgente de reunião do Conselho de Beneméritos, para que através dele e com a participação dos demais poderes do clube, seja transmitido ao público vascaíno outra alternativa, diferente da momentaneamente apresentada pela gestão, oportunizando a diversidade de ideias, no âmbito dos poderes internos e do quadro social, em prol do Vasco, que, afinal, está acima de todos nós.

Cordialmente,

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Sócio Benemérito do Club de Regatas Vasco da Gama – Matrícula: 298-13

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Obstáculos sem fim para torcedores se tornarem sócios estatutários do clube pelo site Sócio Gigante

Com a permanência do Vasco na Série B, ganhou força o movimento de associação em massa. Desta vez, a campanha é para Sócio Geral com direito a voto e real participação nas decisões políticas do clube.

Entretanto, o site do Vasco (Sócio Gigante) começou a falhar na tela de pagamento dos novos sócios. Há mais de uma semana não funciona o botão final a ser clicado para efetuar o pagamento via cartão de crédito.

Um obstáculo se apresenta antes para quem não tinha um cartão de crédito cadastrado no site. A pessoa insere corretamente os dados do cartão e se depara com uma mensagem de erro.

A secretaria do Vasco tem um WhatsApp. A informação vinda dele, na última sexta-feira, foi a de que o problema nos pagamentos via cartão de crédito seriam resolvidos nesta segunda-feira.

Vários erros:

No dia seguinte à goleada sofrida contra o Botafogo, o torcedor sequer conseguia clicar no plano Geral para preencher o cadastro e se tornar sócio. Isso foi reparado alguns dias depois.

Muitas pessoas também relatam dificuldade pra recuperar a senha. O e-mail automático não chega nem na caixa de Spam.

No mês de Junho, o clube lançou a promoção de descontos na taxa de admissão para quem se tornar Sócio Geral até o fim do ano.

Casaca!

Falha técnica no site Sócio Gigante do Vasco

Nos últimos dias, inúmeros vascaínos e vascaínas entraram em contato com o CASACA pra reportar problemas na tentativa de se tornar Sócio Geral do Vasco pelo site SocioGigante.com

Os prints e vídeos de captura de tela mostram que o erro só acontece em relação aos planos com direito a voto.

Queremos acreditar que não é uma sabotagem do sistema pra impedir o aumento de oposicionistas no quadro social. Queremos acreditar que é apenas uma falha técnica, que será consertada rapidamente ainda hoje (08/11/2021).

Mas fica o recado. Nós estamos de olho em tudo que vem acontecendo no Vasco, estamos fiscalizando cada passo errado de Jorge Salgado & Cia. Vamos expor em nossas redes sociais e encorajar que outros grupos de oposição façam o mesmo.

A diretoria interina sob intervenção judicial não vai conseguir impedir a associação em massa de vascaínos e vascaínas votando contra Jorge Salgado ou qualquer outro candidato indicado pela chapa bicolor.

CASACA!

Flamenguista está tentando reescrever a história do Vasco na luta contra o racismo

Sobre a infeliz matéria de um rubro-negro, ex-funcionário do Vasco, trazido na primeira fase do MUV no clube e que buscou informações de dentro do Vasco para tentar reescrever a história a seu modo, utilizando o espaço do site “Ludopédio”, no qual publicou um texto a respeito, o Casaca! se manifestará em live a ser realizada na próxima quarta-feira (08/09).

Na ocasião, estarão presentes alguns dos muitos pesquisadores vascaínos, que têm a responsabilidade de mostrar a história de maneira correta e que estão atentos às vãs tentativas de narrativas convenientes, com a pretensão de nos colocar num lugar cativo dos grandes clubes da zona sul, qual seja o de racistas na origem, primordialmente o queridinho da mídia, responsável esta, por sinal, em transformá-lo de racista a “clube do povo”.

Não pensem os adversários, travestidos de pesquisadores neutros, que não estamos atentos às suas tentativas de reescrever a história.

Deveriam vários deles se preocupar em escrever (e muito) sobre como levaram o queridinho a parecer clube do povo, quando povo no Flamengo era da porta para fora.

Quarta-feira às 20 horas, live do Casaca!. Não percam e participem.

Vasco “o verdadeiro e inquestionável clube do povo”.

Casaca!

CASACA realizou almoço de confraternização pelos 123 anos do Vasco

Na quarta-feira (18/08), o CASACA realizou um almoço de confraternização pelos 123 anos do Club de Regatas Vasco da Gama. O evento aconteceu na Casa das Beiras e teve o tradicional bacalhau à portuguesa abrindo os trabalhos. Brindes foram sorteados com um quiz relâmpago em cada mesa. E no final da tarde, um bolo de aniversário do clube que amamos, seguido do grito de Casaca.

Confira as fotos:

Fonte: CASACA!

Diversidade

Quatro dias depois de abraçar uma causa de inclusão, o Vasco, na figura de seu presidente e usando como esteio o Conselho Deliberativo, entendido por ele como dominado, sugere a linha do patrulhamento. As pautas em si são claramente antagônicas. Enquanto uma defende a liberdade de escolha, do modus vivendi, muito além de preferência sexual A, B ou Z, a outra quer conduzir centenas de vascaínos, quanto àquilo que devem falar, como lhes cabe agir, se portar, ao opinar sobre sua paixão, baseado na ridícula justificativa de que o nome do Vasco é falado em vão, como parte dos mandamentos/orientações de normas de conduta, para ficar mais bonitinho, previstos na ditadura imposta no clube, a partir de um golpe perpetrado contra o Vasco, seu estatuto, quadro social e sua soberania.

Mas, falando de soberania, há um ar soberano nos atuais mandatários, que cortam do quadro social quem discorda, interpretam o estatuto como querem e bem entendem, após fumá-lo, segundo apoiadores “sincerocidas” e pretendem mexer com quem não podem, talvez buscando alguma decisão judicial que contrarie um preceito constitucional, ou distorcendo seu condão perante a sociedade. É ousado isso, claro, mas a utilização de subterfúgios é uma especialidade daquela casa, que se mostra como da “Mãe Joana” diante do acontecimento outro de ontem, referente ao fornecedor de alimentos do clube.

Pondo os pingos nos “is” não reabilita fazer qualquer tipo de campanha visando inclusão, enquanto a consequência da irresponsabilidade/covardia com 186 funcionários demitidos leva tantos ao desespero, por vidas dedicadas ao Vasco e muito provavelmente tem lastro no óbito verificado na última quarta-feira de um dedicado e humilde funcionário do clube, que os alienígenas e planilheiros, ora supostos senhores da razão, desconheciam e cuspiram simbolicamente na cara, sem ao menos saber das características e capacidade de trabalho de cada um.

O Vasco brigou por negros, analfabetos, operários sim, não precisa provar nada para fora, historicamente, sobre ser um clube de inclusão, mas se mostra o oposto para dentro nessa gestão, vide exclusões completamente absurdas de Beneméritos, embora tenham apresentado a mesma interpretação estatutária do presidente atual Jorge Salgado, conforme expresso em documento oficial do clube, recentemente, sobre o tema anistia a sócios desligados.

Do plano mais alto para o mais baixo, se você atinge os de cima (falando pragmaticamente) e não sente da torcida revolta, cabe pensar que pode atingir a base da pirâmide e ela vem sendo tratada no Vasco com o desprezo que pensam alguns ela merecer, dentro da lógica administrativa de uma gestão que pensa, agora, em nove anos de poder e já garante uma eleição on line, fora do estatuto, para daqui a três anos, como se a aprovação da reforma estatutária pelo quadro social fosse favas contadas, como imagina essa quase realeza lá presente, embora ausente perante o público a cada revés do futebol.

As figurinhas trocadas com o grupo que foi parceiro de golpe, uma espécie de bem me quer, mal me quer, dependendo de interesses postos na mesa, também denota ser a oposição virtual do clube (na prática a oposição é composta por quem foi contra o golpe institucional dado contra o estatuto e a soberania do Vasco) farinha do mesmo saco, vide a clara omissão de seu suposto líder em não se manifestar rapidamente nas mídias sociais sobre a censura clara e evidente, que tem como partícipe na controladoria uma rubro-negra, por sinal.

Tal omissão no descrito acima, pode ter como contexto o fato de que os Youtubers, em esmagadara maioria – embora um dia tenham acreditado nele, no discurso dele ou em suas boas intenções – o tem como mero golpista, desprezam o herói criado por ele em 2020, bem como suas falas cínicas sobre o golpe perpetrado contra o clube, uma delas em pleno ginásio do Vasco, na eleição estatutária, direta e reveladora da face de cada um, a 07/11/2020.

A diversidade de opiniões no clube é preceito do Vasco, a luta por fazer prevalecer opiniões em detrimento de outras contextualiza a briga, mas a soberania vascaína maculada em 2020 (simbolizada no descumprimento frontal de seu estatuto e por extensão da CF, interpretando-se em juízo autorização de Lei Federal, como imposição) só poderia trazer, como traz, inúmeros prejuízos institucionais, que parecem pouco importar, por não haver, ainda, a devida pressão legal do quadro social quanto ao atual estado de coisas visto no clube.

Fica aqui, por parte do Casaca!, o grupo que soube ser situação e oposição mantendo sua linha de conduta, dentro e fora do Vasco, para desespero de detratores e afins, todo apoio aos Youtubers, desde aqueles que fumam o estatuto, tragam, passando pelos não-fumantes, mas primordialmente, em defesa dos que ousam falar de Vasco, conhecendo ou não as entranhas do clube, ávidos por conhecimento ou simplesmente mantendo o próprio Vasco vivo para si em suas críticas, urros e até “exageros”, em nome de sua paixão.

Enquanto isso a nossa gloriosa imprensa esportiva convencional, seus influenciadores e editorias, fundamentalmente, permanecem quietos, respeitando preceitos ditatoriais, exclusões injustas, mentiras repetidas (hoje Jorge Salgado contou pela enésima vez uma sobre a contagem de votos e com vários canais de imprensa presentes ao local, sem qualquer contestação do veículo que publicou a matéria). Um silêncio ensurdecedor, pois conveniente. Uma minoria nasceu para ser Glenn Greenwald, a maioria cresceu passando ao largo disso, por mais que nas cadeiras de faculdade tenham aprendido que passar ao largo significa desprezar conceitos jornalísticos formais e sua própria essência.

Sérgio Frias

Hoje às 21h30: Live Especial – CASACA 21 anos

Hoje (26/03), o CASACA completa 21 anos lutando em defesa do Vasco.

Convidamos você a celebrar esse momento conosco em uma live especial às 21h30 nas nossas redes sociais (Youtube, Facebook e Twitter). Logo após a live da Velha Guarda do Vasco.

CASACA! #Casaca21

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Todos pela anulação

Os áudios veiculados sobre a decisão tomada pelo VAR de validar o probabilíssimo gol ilegal marcado pelo Internacional-RS, em partida diante do Vasco, ocorrida há 12 dias, tornam claro o cometimento de um erro de direito.

Cabe ao árbitro da partida validar ou não um gol, ou o contrário, mas convencionou-se, com a chegada do VAR, que em casos de lances objetivos, referentes a haver ou não impedimento, ficasse o árbitro impedido de dar seu veredito.

Vale a opinião da equipe que opera e analisa o lance, a chamada equipe do VAR.

Ora, se a máquina não está funcionando de forma adequada e não dá para saber sem os recursos dela, com 100% de certeza, se há ou não impedimento em algum lance, a equipe do VAR deve dar ao árbitro a decisão sobre existência ou não de uma irregularidade nesse quesito, ou ao menos dizer que não pôde concluir a validade ou não da jogada, afinal abre-se mão da opinião do árbitro, exatamente por haver um material que se mostrará inquestionável, a ponto de prescindir qualquer contestação da arbitragem de campo.

Não se trata, pois, de um erro humano, cometido por parte de quem operou a máquina, induzindo a equipe da cabine do VAR a cometer um erro. Não havia, isso sim, condição alguma para que da cabine se desse um veredito, e foi dado sem qualquer garantia de exatidão do lance, maculando a partida.

A olho nu ainda existe uma quase certeza de impedimento no lance, desculpas de todos os cantos já foram dadas, evidenciou-se irresponsável a manifestação de um dos árbitros presentes na sala do VAR, dizendo que era gol legal sem que nada comprovasse isso e com colegas questionando linhas e buscando prudência.

O Vasco foi prejudicado por um tipo de erro que o regulamento da competição não prevê, pois previsto está, na falta do VAR, que se dê continuidade à partida, mas, JAMAIS, neste caso, poderá haver uma definição de cabine sem que o próprio árbitro possa se manifestar contrário à ela, considerando uma opinião empírica e não objetiva, clara, com 100% de precisão.

O correto, na ocasião, era que a cabine dissesse ser inconclusivo o lance, em função de não haver recursos técnicos que pudessem garantir a legalidade da jogada ou não, cabendo, então, ao árbitro, que este decidisse junto ao auxiliar de campo, se validaria ou não o gol. E pouco importa se ele hoje ou amanhã disser que validaria, pois ele FOI OBRIGADO A VALIDAR O GOL, em função da decisão tomada via cabine.

Neste momento deve haver uma concentração geral para que o clube vá às últimas consequências, objetivando a anulação da partida. E que, a partir dela, o Vasco alcance o resultado, num outro jogo contra o mesmo adversário, que o manterá na primeira divisão do Campeonato Brasileiro para a edição de 2021.

Sérgio Frias

Tudo era evitável

Estamos em junho de 2008. Enquanto o Vasco disputa uma vaga para a final da Copa do Brasil contra o Sport-PE, em São Januário, que tinha lotação de 25.000 lugares fora gratuidades, na época, o candidato a presidente do clube, Roberto Dinamite, comenta a outra semifinal, Corinthians x Botafogo, pela TV Bandeirantes.

Em São Januário, com 10 em campo, fruto de uma expulsão injusta – quando o verdadeiro faltoso no lance não teve contra si marcada a infração e sim a do zagueiro vascaíno logo em seguida – com um gol mal anulado, legal, marcado por Leandro Amaral no ínício do 2º tempo, o Vasco “caía” de pé, nos pênaltis, após o tiro por cima de Edmundo, que fora herói pouco antes, ao marcar o 2 x 0, placar idêntico ao obtido pelo Sport, em Recife.

Mas, no Campeonato Brasileiro, o Vasco, que ficara a um ponto da Libertadores em 2006 e 19 das 38 rodadas na zona da Libertadores em 2007, já atuara com 10 reservas frente ao Botafogo no Engenhão (2ª rodada, 1 x 1), sofrendo o gol de empate num pênalti duvidoso e chegava ao final de junho na nona colocação, oitavo, empatado em número de pontos, quando o MUV adentrou no clube para criar, segundo os próprios “um Novo Vasco”.

Há 108 rodadas o Vasco não frequentava o Z4, até 30/06/2008, em 29 delas ficara na zona da Libertadores, em 40 delas terminara em sexto, em 57 delas entre os 8 primeiros, 67 delas entre os 10 primeiros.

Nos Campeonatos Brasileiros de 2006, 2007 e 2008 (até a 8ª rodada), em 84 rodadas o Vasco ficou fora da primeira página da tabela (10 primeiros) 17 vezes, na posição limite (último clube antes do Z4), apenas 4 vezes, todas em 2006.

Após a 11ª rodada do turno do Campeonato Brasileiro de 2006, o Vasco ficou abaixo da 12ª colocação apenas duas vezes (36ª rodada de 2007 – Décimo Terceiro; 1ª rodada de 2008 – Décimo Quarto).

O rebaixamento virara uma fábula, na prática, em São Januário. Jamais no returno o clube havia ficado uma única rodada na zona de rebaixamento. Foram cinco ao todo, entre 2004 e 2005 (todas no turno e contando os jogos anulados, depois novamente jogados em 2005, considerando suas respectivas rodadas). Caso contrário, seriam 11 em 2005 e três em 2004.

O Fluminense esteve 14 rodadas na zona de rebaixamento, cinco delas exatamente nas oito primeiras rodadas de 2008.

Quanto aos demais cariocas, o Botafogo, que não disputou o Campeonato Brasileiro na Série A em 2003, passou 40 rodadas no Z4 e o Flamengo, entre 2004 e 2007 ficou 46 rodadas no Z4.

Como se percebe, em termos de Campeonato Brasileiro a situação de risco concreto para rebaixamento esteve, ao longo da década, próxima de Flamengo e Botafogo.

O rubro-negro escapara, ainda, do descenso, na última rodada de 2001 e disputara com o Botafogo, que caiu em 2002, as últimas posições daquele certame. Embora o Vasco não tenha estado em rodada alguma na zona de rebaixamento em 2001 e 2002, poupamos aqui mais outras rodadas para a conta da dupla Flamengo e Botafogo nesses dois anos.

Lembremo-nos, também, que o Fluminense, além do sufoco passado em 2003, de forma isolada entre os cariocas (só caíam duas equipes), já havia caído para as Séries B e C quase no final da década anterior.

Fora de campo, o Vasco mantinha salários em dia, estava na Timemania, assinara novo Ato Trabalhista (o primeiro fora em 2004), em dezembro de 2007 (em condições de pagamento muito melhores que outros cariocas inclusos no ato), cumpria acordos extrajudiciais e gastava, por mês, entre despesas fixas e variáveis, cerca de 3 a 3,5 milhões de reais (após o período de 6 anos e 5 meses do MUV o gasto passou a girar entre 10 e 12 milhões mês).

O Vasco permanecia no primeiro grupo entre os recebedores de cotas de TV em nível estadual e nacional. No Clube dos Treze, que recebia diretamente as verbas da Globo, seu vice-presidente era o mesmo que presidia o Vasco. O clube não dependia da Globo para pegar qualquer antecipação de cota e sim do próprio Clube dos Treze. Um contrato, no primeiro semestre de 2008, foi assinado até 2011. Nele o Vasco se mantinha no primeiro grupo entre os que mais recebiam cotas (em todas as plataformas). Em junho de 2008 as antecipações do contrato não chegavam a nove meses.

O Vasco possuía uma empresa de material esportivo, considerada de primeira linha (Reebok), que vestia o clube, do futebol ao remo, um patrocínio fora obtido em fevereiro de 2008, em números atualizados superior ao dobro daquele que foi apresentado pela gestão atual em 2019, por um de seus visionários, que trabalhou com Campello e trabalha agora com os usurpadores da hora.

E, como poderíamos esquecer? Havia um contrato com o Habib`s, de prestação de serviços, que traria ao Vasco em obras 1,1 milhão de reais (ou em dinheiro, caso não fossem feitas), 6% de faturamento bruto e pouco mais de 25 mil reais mês. Acharam pouco? Agora perguntem quanto os escritórios de advocacia cobraram para defender o clube em rescisão unilateral (com quase 100% de probabilidade de o Vasco perder a causa) proposta pelo Vasco para rescindir o contrato na gestão seguinte.

Perguntem se o valor foi pago até hoje. Perguntem por qual razão se deu a rescisão à época, com tanta sofreguidão se o parceiro disse aceitar que sua logomarca saísse da manga e fosse para qualquer outro lugar do uniforme (calção, por exemplo). Aliás, qual foi o outro patrocínio que o Vasco teve no calção até hoje mesmo?

De la´para cá jamais o clube celebrou outro contrato de prestação de serviços com qualquer loja de fast food para atender torcedores e associados, para além do concessionário que lá está, ao qual o Vasco deve muito, desde a gestão Dinamite.

A base do Vasco trazia para aproveitamento, já em 2008, Alex Teixeira, Souza e Alan Kardec, com atletas entre 80 e 100% do Vasco, em termos de direitos econômicos.

O clube recusara propostas por Morais (5,5 milhões de euros em janeiro de 2008 – Dínamo Zagreb-CRO), Alan Kardec (3,7 milhões de euros por 80% dos direitos econômicos, oferecidos em fevereiro de 2008, proposta do PSG-FRA), Alex Teixeira (4 milhões de euros por 50 % em dezembro de 2007 – proposta do Chelsea-ING).

Sob o risco de perder, de graça, Phillippe Coutinho para o Real Madrid-ESP, que o aliciou, ofereceu emprego para seu pai e pretendia levá-lo para a Espanha sem qualquer compensação ao Vasco, quando o jogador ainda tinha 15 anos de idade.

O Vasco convenceu a família e o atleta a assinar seu primeiro contrato profissional com o clube, acordando em negociá-lo, logo em seguida, com a Internazionale-ITA, por 3,8 milhões de euros, mantendo-se Coutinho no Vasco até junho de 2010, com salários pagos pelo clube italiano.

Phillippe Coutinho daria ao Vasco os maiores ganhos por anos no quesito mecanismo de solidariedade e o dinheiro da venda ficou na íntegra para a gestão sucessora.

Além de pontear no Remo e ser o maior Campeão Carioca da história no esporte (primazia que o Vasco perdeu para o Flamengo na era MUV, que não acaba), o clube ainda disputava vários outros esportes olímpicos/panamericanos, tinha atletas paralímpícos vinculados a ele, mantinha sob suas expensas o Colégio Vasco da Gama, criado em 2004, possuía três sedes próprias, utilizava uma alugada (na Barra) e brigava na Justiça para continuar construindo no CT de Caxias, onde as obras começaram em 2005 e tiveram que parar por ações de políticos e afins.

E as penhoras? Essas que inviabilizam o clube? Pegando os borderôs dos jogos nos meses de maio e junho de 2008 é visto que não aparecia nenhuma neles.

Salários em dia? Entre meados de 2004 até junho de 2008 quase que 100% do período o Vasco pagou em dia, no acordo feito de que os pagamentos seriam realizados até o dia 20 do mês subsequente (acordo, que, por sinal, o MUV manteve, em tese, mas não cumpriu na prática, desde que assumiu, embora o criticasse quando oposição).

As críticas gerais eram: o Vasco não ganha um título há cinco anos (chegara à final do Estadual de 2004 e da Copa do Brasil de 2006, mas perdera as duas decisões), o Vasco é uma ditadura, os elencos são medíocres, a imprensa não gosta do Vasco por causa do Eurico Miranda, os balanços são obras de ficção, a estátua do Romário não deveria estar lá, o Vasco precisa se profissionalizar, o Eurico é truculento, chato, feio e mauzão.

Essa turma, que usa chats e mídias sociais para massificar o discursinho de ódio, de distorção, de falsa moralidade, os cínicos, os hipócritas, os desonestos, os despeitados, os invejosos, a escória que motivou a que se fizesse o que foi feito contra o Vasco, por 9 dos útimos 12 anos – rebaixado três vezes, rebaixado nas cotas de TV, dívida triplicada, 4º em títulos no Rio, entre os quatro grandes, nesse período, freguês de caderno de Flamengo e Botafogo, derrotado em quase 100% das decisões contra os outros três clubes do Rio, longe de disputar outros esportes, antes vitoriosos – é, por extensão, protagonista disso tudo.

Golpes em cima de golpes institucionais contra o Vasco foram dados, culminando com este último, inominável, por sinal, desde a busca na Justiça para melar um pleito que perdiam, até fugas e manobras das mais vexatórias para fazer valer uma eleição antiestatutária e refutada tanto pelo quadro social, quanto pela torcida vascaína, excluindo a ínfima parte dela, comprometida com o estado de coisas atual, sabe-se lá por que motivo.

Entre 2015 e 2017 o Vasco foi o clube que mais obteve títulos no futebol profissional, entre os grandes do Rio, o que mais obteve taças.

Botafogo, Flamengo e Fluminense foram fregueses, o Vasco foi deixado na Taça Libertadores da América de 2018, bateu seu recorde pessoal quanto ao número de jogos oficiais invictos, ganhou um Campeonato Carioca, que não conquistava há 11 anos, venceu o Botafogo numa decisão, o que não ocorria há 50 anos, eliminou, de forma inédita, três vezes seguidas o Flamengo de campeonatos nos quais os clubes se enfrentaram em mata-mata (vencendo dois deles), faturou um Bicampeonato, que não conquistava há 23 anos, um Campeonato Carioca Invicto que não obtinha há 24 anos, igualou no Campeonato Carioca de 2016 a campanha feita pelo Expresso da Vitória no Campeonato Carioca de 1945 e dentre todos os títulos invictos cariocas que obteve foi em 2016 o ano em que o Vasco mais disputou clássicos numa mesma competição.

O recorde pessoal de jogos oficiais invictos bateu no quesito os recordes pessoais, também, de Atlético-MG, Flamengo, Internacional-RS e Palmeiras, além de igualar as marcas de Corinthians-SP e Cruzeiro-MG.

O Vasco foi Campeão na base (Sub 17, Sub 20), Campeão no Basquete (Liga Ouro, Copa Avianca, Torneio Quadrangular do Ceará, derrotando o Flamengo), voltou a vencer regata no Remo, teve o único atleta de um clube do Rio medalhista de ouro no futebol, construiu CAPRRES, reconstruiu seu ginásio (com parte da verba vinda da torcida), seu Parque Aquático, a Pousada do Almirante para atletas de base, Campo anexo, criou o programa Sócio-Torcedor Gigante, manteve certidões positivas com efeito de negativas federais, entre dezembro de 2014 a 30/09/2017, fez a maior venda de um atleta no século (Douglas Luiz) e deixou outra transação (maior ainda) para a direção seguinte fazê-la menos de três meses após assumir (falamos de Paulinho), pagou salários em dia de janeiro de 2015 até agosto de 2017, além de acertar os que o MUV deixou, bem como inúmeras dívidas, totalizando mais de 200 milhões de pagamentos concernentes a ela. E caiu de divisão em 2015 porque foi vergonhosamente roubado na competição, com 14 pontos tomados por arbitragens, várias delas com mais de um erro capital que prejudicaram o clube em jogos nos quais o Vasco não perdeu, mas foi impedido de ganhar, o que, alías, a oposição da época confessaria que ocorrera, um ano depois, indagando como o Vasco teria sido roubado se o respeito havia voltado.

O roubo, que indignava vascaínos de outrora, naquele período, em tempos idos, trazia gáudio à oposição entre 2015 a 2017 (ou ao menos não revoltava), a mesma oposição que votou contra uma moção de louvor pela classificação do Vasco à Taça Libertadores em 2017, afinal era bom ver o Vasco cair, profundamente roubado, porque já o haviam arremessado na segunda divisão duas vezes (terceira agora), por completa incompetência, desdém, desamor ao clube, negligência, omissão, ou pouco caso.

Os torcedores vascaínos de boa fé, os que sabem estarmos vivendo mais um golpe contra o estatuto no clube, os que sentem realmente algo pelo Vasco, estão enojados de vocês, golpistas, irresponsáveis, fracos, frouxos na defesa do clube, estelionatários eleitorais, pusilânimes. O que vocês fizeram com o Vasco é inaceitável e voltam por vias tortas para – com transição, conluio, falsas promessas – rebaixarem o Vasco novamente, contando com quem fingiram regurgitar, mas atrelaram ao golpe sórdido, dado contra a instituição e contra os vascaínos, que, independentemente de vitórias obtidas até aqui na Justiça, os tem como ilegítimos, como fujões, como maus perdedores, por mais cambalhotas que queiram dar.

Casaca!