Muitas reportagens têm sido veiculadas sobre a presença de público nos jogos do Vasco nesta desinteressante Série B, que o clube só disputa por ter sido garfado em 14 pontos no Campeonato Brasileiro do ano passado (se nos garfassem em “apenas” 11 não teríamos caído).
No Campeonato Carioca deste ano, o Vasco nos jogos em São Januário teve os seguintes públicos pagantes desde a primeira rodada da competição, excluindo clássicos:
31/01 – Vasco 4 x 1 Madureira – Público Pagante: 7.905
10/02 – Vasco 2 x 0 Volta Redonda – Público Pagante: 4.986
25/02 – Vasco 2 x 2 Friburguense – Público Pagante: 2.180
13/03 – Vasco 2 x 0 Bangu – Público Pagante: 3.943
03/04 – Vasco 1 x 1 Volta Redonda – Público Pagante: 4.443
09/04 – Vasco 1 x 0 Madureira – Público Pagante: 4.329
Média de público: 4.631
Se incluirmos os três clássicos realizados em São Januário no estadual a média aumenta ainda mais e chega a 6.205 pagantes por jogo.
Na Série B deste ano, a segundona, o Vasco passeia desde a sua estreia e até por isso relaxou em vários jogos, mas sem que deixasse de ser líder numa rodada sequer. Enquanto havia ainda a manutenção da invencibilidade histórica do clube, iniciada em novembro de 2015 e encerrada sete meses depois, os vascaínos ainda compareciam de forma razoável. Na quarta rodada contra o Bahia, a maior presença de público pagante na competição em jogos realizados no estádio de São Januário: 7.757 torcedores.
Após a derrota para o Atlético-GO em Cariacica foi perceptível o total desinteresse do público numa competição em que quando o Vasco ganha é “obrigação”, quando empata é “resultado ruim” e quando perde é “vexame”.
Exageros à parte, o fato é que após a derrota para o Paysandu (a primeira em São Januário na temporada), jamais o público pagante chegou a 5 mil torcedores em sete oportunidades e nas mais diversas circunstâncias.
Como justificar, por exemplo, a presença de 3.035 pagantes apenas contra o Paraná, em partida válida pela 13ª rodada, quando o Vasco vinha de duas vitórias fora de casa, diante de Londrina e CRB (esta última com direito a golaço olímpico de Andrezinho)? Na ocasião a equipe comandada por Jorginho tinha cinco pontos de frente para o vice-líder e oito para o quinto colocado. O treinador chegou a dizer que contava com a presença de um bom público para o confronto diante da equipe paranista, mas nada levaria mais o torcedor cruzmaltino a frequentar São Januário em jogos da referida competição.
O time começou a cair de produção na Série B, desde a derrota para o Paraná, mostrando clara falta de motivação, e colheu nos últimos 14 jogos do certame 5 vitórias 5 empates e 4 derrotas. Algo desproporcional se consideradas as 12 primeiras partidas, nas quais foram obtidas nove vitórias, um empate e sofridas apenas duas derrotas.
A equipe é a mesma, os adversários não mudaram grande coisa, o Vasco é líder de ponta a ponta, mas o torcedor vê numa conquista de segundona algo sem a menor importância (no que concordamos), mas comprova, por outro lado, quão importante para o clube foi a conquista do Bicampeonato Estadual, ainda mais como este se deu, isto é, de forma invicta, bem como a importância dada à invencibilidade histórica alcançada neste ano.
De fato, a média de público nos 12 jogos realizados em São Januário pela Série B, até agora, alcança apenas 4.312 torcedores.
Nenhuma partida da segundona teve o público pagante da estreia do Vasco diante do Madureira no Estadual, ocasião na qual o ingresso de inteira na arquibancada custou R$50,00 e de inteira na social R$80,00.
Por outro lado, o menor público pagante em São Januário visto no Campeonato Estadual, diante do Friburguense, ocasião na qual atuamos com um time misto, ainda foi maior que duas das 12 partidas jogadas na Série B, no caso contra Vila Nova-GO e Joinville.
Espera-se, e teremos, um ótimo público para o jogo contra o Santos pela Copa do Brasil. Até aqui a média de público na competição é de apenas 3.689 pagantes.
Finalmente um último dado interessante:
No último título carioca invicto conquistado pelo Vasco antes deste, em 1992, quando a equipe composta por Carlos Germano, Luís Carlos Winck, Tinho (Torres), Jorge Luís, Cássio (Eduardo), Leandro Ávila, Luisinho, Carlos Alberto Dias (Geovani), Bismarck (William), Edmundo, Roberto Dinamite (Valdir) atuou 16 vezes em São Januário, disputando em seu campo os seis clássicos contra Botafogo, Flamengo e Fluminense, a média de público foi inferior a obtida no Estadual de 2016. Naquela oportunidade chegou a 5.857 pagantes, enquanto nesta temporada, em 9 jogos, alcançou 6.205 pagantes.
Vasco e Botafogo duelam na Colina no sub-17 – Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
Visando a manutenção do primeiro lugar do Campeonato Brasileiro, o time profissional entra em campo nesta sexta-feira (16/09) para enfrentar o Joinville, mas não será o único que tentará conquistar três pontos para o Vasco neste fim de semana. O Gigante de São Januário entrará em campo também com todas as categorias de sua base. Do sub-11 ao sub-20. Não faltará compromisso para os Meninos da Colina nos próximos dias.
No sábado (16/09), às 09 horas, o sub-15 busca a recuperação na Taça Rio diante do Botafogo. O clássico será disputado em São Januário e o infantil precisa do triunfo para diminuir a diferença para o G4. No momento, o Vasco ocupa a sexta posição e está quatro pontos abaixo do quarto colocado. É importante frisar, entretanto, que os comandados do treinador Bruno Almada possuem uma partida a menos que o último time da zona de classificação.
Outro que duelará com o Alvinegro na Colina será o sub-17. Assim como o sub-15, o juvenil acabou sendo superado na última rodada. O objetivo vascaíno é o mesmo: vencer para se aproximar dos líderes. Atual campeão estadual, o Gigante está na sétima colocação, mas atuou menos que os principais concorrentes na Taça Rio. O quarto colocado Nova Iguaçu, por exemplo, possui 14 pontos em sete jogos. O Cruzmaltino, nove em cinco partidas.
Já classificado para a segunda fase do Torneio Otávio Pinto Guimarães, o sub-20 encerra sua participação na fase inicial contra o Nova Cidade, às 15 horas, na Rua Bariri, em Olaria. Invicto no torneio estadual, a equipe dirigida por Rodney Gonçalves possui uma campanha espetacular (três vitórias e um empate) e entra em campo no sábado (17) precisando apenas de uma igualdade no placar para avançar como primeiro colocado do Grupo C.
Hugo Borges é o artilheiro do sub-20 na temporada- Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
As categorias iniciais atuam no domingo (18), também a partir das 09 horas, pelo Campeonato Metropolitano. O sub-13 e sub-14 jogam pela manhã no Centro de Treinamento do Tigres do Brasil, em Xerém, contra o Boavista pela Taça Rio. As duas equipes vão em busca da segunda vitória consecutiva no turno final do torneio. O sub-11 e sub-12 estreiam na competição estadual contra o mesmo adversário, no turno da tarde, também em Duque de Caxias.
Confira a agenda das categorias de base do Vasco neste fim de semana:
17/09/2016- 09h00- Sub-15 x Botafogo- São Januário- Taça Rio
17/09/2016- 11h00- Sub-17 x Botafogo- São Januário- Taça Rio
17/09/2016- 15h00- Sub-20 x Nova Cidade- Rua Bariri- Torneio OPG
18/09/2016- 09h00- Sub-13 x Boavista- CT do Tigres- Metropolitano
18/09/2016- 10h30- Sub-14 x Boavista- CT do Tigres- Metropolitano
18/09/2016- 14h30- Sub-12 x Boavista- CT do Tigres- Metropolitano
18/09/2016- 16h00- Sub-11 x Boavista- CT do Tigres- Metropolitano
Hugo Borges comandou a goleada- Foto arquivo: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
O Vasco da Gama deu mais um passo rumo ao heptacampeonato do Torneio Otávio Pinto Guimarães sub-20. Pela quarta rodada, o Gigante da Colina enfrentou o Barcelona (RJ) no Estádio Mané Garrincha, em Magé (RJ). Apresentando um bom futebol, o Cruzmaltino venceu o adversário por 4 a 0 e carimbou seu passaporte para a segunda fase da importante competição estadual.
Mesmo desfalcado do lateral-esquerdo Alan Cardoso (relacionado pelo profissional) e do volante Andrey (suspenso), o time vascaíno não encontrou dificuldades. A equipe dirigida por Rodney Gonçalves dominou as ações ao longo de toda a etapa inicial e pouco foi ameçada. A superioridade do Vasco, entretanto, não foi transformada em gols, pelo menos nos primeiros 45 minutos.
Na etapa final, o poderoso ataque cruzmaltino mostrou sua força e a vantagem foi construída com naturalidade. Quem abriu o placar foi Robinho, após boa jogada pelo flanco direito. Artilheiro do sub-20 na temporada, Hugo Borges justificou a fama de goleador e balançou as redes duas vezes. O derradeiro tento da goleada foi anotado pelo meio-campista Evander, integrante do elenco principal.
Com o resultado, o Vasco chegou aos 10 pontos e se manteve como líder isolado do Grupo C do Torneio OPG sub-20. Ainda resta uma rodada para o término da primeira fase da competição, mas a permanência cruzmaltina na zona de classificação está garantida. Isso porque apenas um dos principais concorrentes, Madureira e Tigres, pode ultrapassar o Gigante da Colina na tabela de classificação.
Escalação do Vasco: Paulinho, Matheus Peixe (Diogo Hereda), Raniel, Lucas Barboza e Lorran; Rafael França (Léo Couto), João Victor, Mateus Vital (Felipe), Evander e Robinho; Hugo Borges.Treinador: Rodney Gonçalves.
“Penso que o ódio é um sentimento que só pode existir na ausência da inteligência..”
Tennessee Williams
Venho com muita tristeza acompanhando o fim do futebol como esporte de arte e jogadas geniais, o fim dos craques e o fim dos torcedores verdadeiros, aqueles que realmente colocavam o seu clube acima de tudo, acima de qualquer pessoa, na sua defesa intransigente da sua paixão.
Hoje tudo é profissional, até as torcidas organizadas possuem CNPJ, possuem sites, vendem produtos com a marca do clube, se beneficiam dele.
Particularmente sobre a torcida do meu clube, estou muito decepcionado, confesso, até envergonhado.
Eu que rolei na porrada nas ladeiras da Quinta chegando a cair no Lago em defesa da minha tese que Roberto era melhor que Zico, que Fio era merda perto de Valfrido, que torcia por um clube que mal vencia campeonatos, mas que ainda assim o defendia e não ADMITIA QUE NINGUÉM o colocasse abaixo daquilo que eu imaginava.
Foram muitas suspensões no Gonçalves Dias e depois Gaspar Viana (Hoje Nilo Peçanha) por brigar pelo Vasco. Por que decepcionado e envergonhado?
Desde guri presenciei torcedores do Vasco sendo sacaneados… time de português, manchetes de jornais tiravam sarros (até hoje) de qualquer derrota e nunca, NUNCA ninguém a contestar.
Éramos alguns guris, alguns rapazes isoladamente a defender sua paixão.
Éramos orgulhosos da nossa instituição, afinal, mesmo que não divulgado pela mídia, sabíamos sermos Campeões Sul-americanos, e fomos o primeiro do Rio a conquistar o Brasil e, marcas que sempre alcançamos que registram definitivamente as glórias do Vasco, CAMPEÃO DE TERRA E MAR NO ANO DO TRI. Eu lia isso com orgulho num velho ônibus Mercedes que possuíamos.
E tínhamos ainda SJ, apesar de praticamente fechado à jogos, mas com histórias inenarráveis de glórias esportivas, políticas e sociais.
Nossa torcida era discernida, era informada por aqueles que viram a história ser escrita, era a torcida consciente da verdade, da sua grandeza, da sua história.
No final dos anos 70, a balança começou a pender para um certo lado. Para um lado obscuro, um lado que até então nada de significativo havia ganho, salvo apenas uns “carioquinhas”, muitos com erros graves de arbitragens, outros com jogos em que sentavam em campo para minimizarem placares adversários.
Foi criada nessa época uma tal FAF, liderada por um expoente da comunicação televisiva (adivinhem?), um publicitário monopolizador das notícias e “reclames” divulgados antes das seções de cinema e de um gaiato, dono de cartório, que foi o marionete do Sistema que nos dias de hoje vão conseguindo seus intuitos, muito com a ajuda da NOSSA TORCIDA, isso mesmo, vascaínos, DA NOSSA PRÓPRIA TORCIDA.
Criada a FAF, em dois anos eles foram tri campeões ( 2= tri, assim como 5 = hexa ) e iniciou-se a maior série histórica de títulos que eles tanto se orgulham mas que, injustamente, negam reconhecimento ao principal artífice das vitórias nas quatro linhas, um jogador que sempre atuava de preto, as vezes de amarelo (que coincidência!) e carinhosamente chamado pela mídia de Zé, que mais tarde recebeu um emprego por serviços prestados ao Sistema e ao clube. Nascia a FAF, nascia o contra ponto, nascia o antídoto: EURICO MIRANDA.
Era apenas um assessor, mas o pé na porta da elitista FCF, já sendo transformada em FFERJ mostrou aos cartolas da zona sul que a brisa da beira mar se transformaria num furacão. A FAF conseguia seu projeto inicial, sua saída da administração do clube permitiu vitórias (?) a eles que não se repetiriam nos anos seguintes com a volta do antídoto, amargando dois tri vices campeonatos, e a mídia, o sistema e demais inimigos do Vasco viram uma LOCOMOTIVA invadir os ambientes outrora dominados por almofadinhas.
Foram mais de 20 anos de vitórias expressivas do Vasco, sem ajuda de árbitros, sem macetes em tabelas, apenas mostrando ao seu próprio torcedor que o clube não era o vasquinho, era VASCO DA GAMA (“-Não fiz o Vasco grande, apenas lembrei a ele o quanto era.”).
Um fantástico aporte financeiro, títulos e mais títulos.
Na mesma época, um movimento interno do clube, movidos pela inveja, articulava uma forma de evitar que um nome fosse definitivamente lapidado na história do clube, tal qual Ciro Aranha e José Prestes, homens que peitaram o sistema e em cujas épocas, somadas a de Eurico Miranda, somam os momentos de maiores glórias e conquistas esportivas, sociais e patrimoniais da Instituição Vasco da Gama. Era a inveja nascendo, que mais tarde se transformaria em ódio.
Ao mesmo tempo (coincidência?) o Sistema comprava todos os direitos televisivos de futebol do país e regionalmente fundava um jornal cuja capa já mostrava a cara rubro-negra, cujo editor chefe era um ex setorista do clube pego numa situação, digamos, constrangedora que o faz carregar a fama até os dias de hoje como o “Homem do Caramanchão”, isso dito pelos próprios colegas de imprensa.
Era um jornaleco de meia tigela, mas cujas manchetes enaltecendo as parcas vitórias e denegrindo as nossas, ganhava popularidade.
Mas era em vão. A Locomotiva não saía do trilho. Pouco antes um forra de gaiola, parceiro ferrenho do grupelho nascido pela inveja e transformado em ódio. Além deles vieram mais dois, cujos conteúdos pouco tinha para se ler. Eram mais imagens, pois sabemos que o grau de instrução de lá era bem próximo do zero, e desenhar era preciso.
Veio aquele fatídico jogo do São Caetano, uma luta titânica do clube (leia-se ELE) x sistema e nessa hora, os oportunistas se fizeram presentes. Se juntaram aos inimigos do clube, lutaram contra o mérito de um título cristalino conquistado em campo, deram apoio aqueles que sempre nos denegriram.
A decepção está aí.
A outrora discernida torcida do Vasco mostrou-se tão ignorante quanto a deles, acreditou no que ouviu, rejeitou o que viu, renegou o reconhecimento conquistado em campo e passaram juntos a compor um mosaico de horror, cujas vitórias são meras obrigações ou sem valor e que qualquer infortúnio é vergonha, humilhação.
Da mídia, nada a esperar, isso é antigo, lá no passado um certo radialista era obrigado a transmitir jogo sobre um telhado de galinheiro em dia de chuva, pois suas chacotas ao clube fizeram com que fosse IMPEDIDO de entrar em NOSSO ESTÁDIO.
Mas da nossa “TORCIDA”? Inadmissível ! Como pode um vascaíno torcer contra o seu clube? Como pode um vascaíno nos comparar a um time com conquistas holográficas, com torcida virtual, um clube que tem na sua história frases como ROUBADO É MAIS GOSTOSO ou como dito pelo tal radialista da década de 40, “GANHAR DO VASCO É ÓTIMO, MAS GANHAR ROUBADO É MELHOR AINDA”? Como pode, como eles foram levados a isso? Foi a mídia e sua massificação que fez nossa torcida ter síndrome de cachorro largado?
Não, amigos, quem fez isso foram os PRÓPRIOS VASCAÍNOS que em redes sociais, nas esquinas, nos bares e nos próprios jogos depreciam sua instituição, suas conquistas esportivas, seus ganhos patrimoniais.
Estão ajudando o clube? Estão a serviços de grupos políticos? Não, estão a favor do sistema. Esse ambiente criado por esse grupo de torcedores, que acredito serem profissionais políticos e de arquibancadas “apolíticas” traz ao clube médias de público inferiores a times de torcida e conquistas insignificantes, impedem e boicotam programas de sócios que visam capitalizar o clube, reclamam de qualquer aporte feito no clube, seja por patrocínios ou abnegados sócios ou diretores.
Virão alguns aqui falar que o grupo CASACA são euriquetes, que torcem por Eurico e não pelo Vasco. Evidentemente que não são, mas e daí que fossem? Estariam errados em defender quem defende o clube? Onde estavam esses que hoje odeiam o clube ao ponto de o boicotarem e persegui-lo quando o Vasco (leia-se ELE, quem o defendia) estava sendo atacados por todas as instituições investigativas do país, inclusive a mídia?
Estavam do lado de lá, do lado de quem queria um freio daquela instituição única capaz de parar o sistema. Levavam documentos do clube à PF, MP… mentindo, caluniando. No final a verdade prevaleceu, mas e o clube? Quem ganhou com o denegrimento de sua imagem?
O grupo Casaca! atacou veementemente a administração passada. Estavam errados? Mostravam erros, alguns por ignorâncias, outros visivelmente deliberados, que resultaram num aumento de 400 milhões em dívidas em seis anos, dívidas essas que inviabilizam a montagem de times competitivos que tanto cobram nos dias de hoje. Estavam errados em mostrar o que estava por vir?
Fiz meus filhos vascaínos, fiz outras crianças amarem o Vasco e gostaria muito que meus netos fossem Vasco, mas esses tipo de torcedor está acabando com a base de todo clube, com o esquecimento e diminuição da sua história e a sua própria torcida, que é consequência dessas conquistas.
Uma vez esquecidas, depreciadas, não há do que se orgulhar, não há do que se lembrar, não haverá mais histórias para contar aos “corações infantis da nossa imortalidade”. A futura geração será abduzida pelos interesses financeiros, por conquistas efêmeras, a paixão verdadeira, incondicional, morrerá.
Queria ter sido menos longo… Impossível quando se fala de Vasco, a grandeza é natural.
Deixo aqui um apelo a toda essa raça, digo assim mesmo RAÇA, de raça rubro negra, que por ódio a uma pessoa que se estende agora a um grupo de abnegados que se expõem em defesa da instituição e do modo Vasco de pensar de Eurico Miranda, do Vasco forte, cimeiro, que por esse ódio vem a cada dia diminuindo o clube, suas vitórias, seus atletas e patrimônio: SEJAM VASCO PORRA!!!!! VOLTEM A DISCERNIR, PENSEM VASCO COMO NOSSOS ANTEPASSADOS PENSAVAM, LEMBREM-SE DE COMO SE TORNARAM VASCO!
Não quero mais ser obrigado a “dizer” que “Bovino é pior que molambo”, tenham certeza, dói mais em mim que naqueles que tento atingir numa forma de acordarem para a realidade.
O Vasco esteve em coma, hoje respira, a recuperação virá, se não querem ajudar, não atrapalhem!
A mídia que hoje orienta nossa torcida, é a mesma que inflama a mulambada a invadir um aeroporto.
Discernimento
substantivo masculino
1. capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado.
2. capacidade de avaliar as coisas com bom senso e clareza; juízo, tino.
Saudações Vascaínas, verdadeiramente Vascaínas!
O medo é o caminho para o lado negro. O medo leva à raiva, a raiva leva ao ódio, o ódio leva ao sofrimento.
Yoda
José Paz Oliveira – Sócio Proprietário do Club de Regatas Vasco da Gama
O grupo político comandado (sic) por Julio Brant comemorou os 100 jogos do Vasco na segunda divisão procurando convencer o respeitável publico de que está alheio à marca. Uma visita à história política recente do clube, porém, revela a verdade.
Em 2014, no limiar do processo eleitoral, o grupo político de Brant recorreu à Justiça para manter a acabada gestão de Dinamite no poder. No período de prorrogação, foram assinados diversos acordos tenebrosos. Muitos deles, curiosamente, beneficiam membros do corpo jurídico de tal grupo. Esta sim, autêntica pedalada moral. No dia 10 de novembro de 2014, véspera do pleito, Brant esteve no gabinete do então ainda presidente, a fim de tentar alguma artimanha que lhe prorrogasse ainda mais o mandato, por saber que não tinha chances no dia seguinte.
Mas não só pedaladas morais preenchem o currículo desta distinta organização. Também há certo gosto pelo golpismo. O Vasco está inserido no chamado “Ato Trabalhista”, instrumento através do qual o clube abate suas dívidas trabalhistas sem que suas receitas sejam comprometidas em níveis insustentáveis. Pois o corpo jurídico deste grupo foi responsável por tentativas frustradas no sentido de eliminar o clube do citado instrumento. Como o Vasco, ao contrário do que acreditam Brant e seus asseclas, não é pequeno, manteve-se no Ato.
Também é importante recordar que um dos panos que formam a colcha de retalhos que é a distinta e pitoresca organização comandada (sic) por Brant foi responsável direto pelo “rebobinamento” da dívida com o atleta Romário, quando posou de oposição sendo grupo auxiliar da administração de Dinamite. Uma dívida de 20 milhões, que foi paga até 2008 e tinha sido reduzida para 13 milhões, retornou ao patamar de 20 milhões, na ocasião em que os aventureiros da administração e sua força auxiliar resolveram sumir com o valor devido dos balanços patrimoniais.
Aliás, durante a passagem dessa gente por lá na função auxiliar, quantos balanços deixaram de ser analisados? Quantos orçamentos sequer foram apresentados? Quanto da transparência agora pregada foi solenemente ignorada pela sepulta Cruzada Vascaína, hoje comandada (sic) por Brant?
Portanto, tudo o que acima está mencionado não deixa dúvidas: Brant é Dinamite, Dinamite é Brant; Brant é Olavo, Olavo é Brant; Brant é jornalista, mas diz ser executivo.
O Vasco completou 100 jogos na segunda divisão. Setenta e seis deles diretamente sob a administração dos mentores de Brant e seu pitoresco grupo. Vinte e quatro sob comando da atual administração em 2016, competição disputada pelo Vasco porque a arbitragem da série A de 2015 para lá o arremessou em esquema que beneficiou aos clubes de Santa Catarina – diga-se de passagem, mas também com influência indireta de todos aqueles que contribuíram para levar o clube a uma situação próxima da insolvência. Situação para a qual todos eles, inclusive Brant, seu corpo jurídico e demais comandados (sic) influenciaram decisivamente.
Espera-se que o clube não chegue ao 115° jogo da segunda divisão. O Vasco não voltará a atuar na série B se as ações realizadas forem sustentáveis, como se pretende. Muito se tem trabalhado para isso, sobretudo no saneamento financeiro de uma instituição que foi encontrada arrasada, que precisou passar por literal processo de desinfecção, pois estava tão abandonada que podia ser considerada insalubre nos últimos dias de novembro de 2014. Quem a levou a isso, todos sabem, foram os Brants do passado, que agora se vestem do que não são para ludibriar torcida e quadro social.
O Vasco voltará ao seu patamar natural. No início dos anos 80, quando a administração Calçada o colocou atrás do Bangu, como quarta força do futebol do Rio de Janeiro, o clube retomou seu rumo pelas mãos de Eurico para alçar grandes conquistas posteriores, inclusive 3 brasileiros e uma Libertadores. No final dos anos 90, quando o mesmo Eurico trouxe o parceiro Nations Bank para o Vasco, o clube parecia imbatível em diversas modalidades esportivas, até o momento em que rompeu a parceria por inadimplência contratual do banco. E, mesmo nas dificuldades impostas por campanhas sórdidas, tornou o Fluminense um freguês de caderno, venceu o Botafogo em decisões após 50 anos, tem o segundo maior período de invencibilidade contra o Flamengo da sua História, eliminando-o neste período de 3 competições, é bicampeão estadual, sendo um dos títulos o sexto invicto (marca que nem o Olaria possui), e nos últimos 30 jogos contra clubes de primeira divisão, referentes aos últimos 12 meses, venceu 13, empatou 13 e foi derrotado apenas em 4 oportunidades. “Olarização”?
A Instituição oferece claros sinais de que está em recuperação, seja financeira, moral ou esportiva. O estrago feito pelos Brants do passado e que agora querem se perpetuar nos Brants contemporâneos está sendo devidamente superado. Ditos vascaínos que embarcam em campanhas que têm por intenção apenas denegrir o Vasco, baseadas em retóricas superficiais desenvolvidas por quem não participa e conhece os problemas que nos trouxeram aqui, praticam mero oportunismo. Se marcas desagradáveis da História do Vasco servem de mote ao grupo de Brant, está claro que tipo de gente ali se abriga. E, derradeiramente, se esta mesma gente articula nos bastidores para criar barreiras contra os interesses do Vasco, fica evidente o que efetivamente desejam.
O Casaca! convida a todos os vascaínos para este evento, que contará com uma apresentação abrangente sobre o programa sócio torcedor, suas características, peculiaridades e vantagens aos que aderem a ele.
Você, já sócio ou apenas torcedor, terá a oportunidade de compreender as nuances do programa, tirar dúvidas e saber mais sobre seu funcionamento.
Será na próxima quinta-feira ( dia 08/09 ), as 19:30h na Casa das Beiras (Rua Barão de Ubá 341, Praça da Bandeira).
É CAMPEÃO! Meninos da Colina vencem Flamengo na Gávea e conquistam a Taça Guanabara sub-13! Triunfo foi pelo placar de 4 a 3, de virada, ao estilo Copa Mercosul, com gols de Juan Batata, Marlon, Miguel e Pimentel. Tem que respeitar o #TremBalaMirim!
No dia 16 de agosto de 1998, o Vasco vencia o Guarani pelo campeonato brasileiro daquele ano, na última partida da equipe titular antes da finalíssima da Taça Libertadores. E no mesmo dia, o remo vascaíno vencia a 4ª regata do estadual, massacrando Flamengo e Botafogo e abrindo uma vantagem de 11 vitórias sobre o freguês rubro-negro, faltando apenas duas regatas.
Recordar é viver !
“Antônio Lopes tem razão. O jogo visto do alto é bem melhor. Tão melhor que a torcida vascaína, sentada nas arquibancadas e cadeiras de São Januário. antecipou o resultado do jogo contra o Guarani e festejou assim que seu time entrou em campo. “Carlos Germano! É Seleção!.. . É Odvan! É Seleção!… Mauro Galvão! É Seleção… Fe-li-pê! É Seleção!…” Os 2 a 1 que garantiram ao Vasco mais três pontos no Campeonato Brasileiro eram mero detalhe. Na cabeça dos quase dez mil vascaínos (6.065 pagantes) que foram ao estádio, ecoava a lembrança da decisão da Taça Libertadores, dia 26, contra o Barcelona de Guaiaquil. O que a torcida realmente queria era uma prévia da festa com a qual sonha desde o início deste ano — ano impossível esquecer do centenário vascaíno.
Quando a bola rolou, a lua-de-mel entre time e torcida se fez evidente. Felipe fazia gato e sapato de seu marcador, o zonzo Marco António. As arquibancadas deliravam de felicidade. Cada bola que roçava as redes e prenunciava o gol vascaíno — em São Januário, atualmente, ninguém duvida de que ele sairá, cedo ou tarde — aumentava a sintonia entre campo e torcida. Quando Mauro Gaivão recebeu uma bola de Odvan e não percebeu a chegada de Marcelinho Paulista, que vinha lhe roubar a bola, quem lhe deu o aviso foram os torcedores — um uníssono “Ó o ladrão!”. Deu certo. Galvão não perdeu a bola.
O Vasco executava sua marcação por pressão, e chegou ao seu gol com uma bola roubada por Donizete de Luís Cláudio. Cruzou, ela bateu em Sorlei e entrou. Quem queria ver gol comemorou: “Sorlei! Sorlei!. ironizou a arquibancada, que também marcava o ataque do Bugre. “Rodox no Barata!”. “Dá uma chinelada nele!” eram ouvidos cada vez que o atacante pegava na bola. Ajuda valiosa.
O Guarani empatou. A torcida sentiu, assim como o time. Cansados, os jogadores receberam o apoio do técnico Lopes na beira do campo no segundo tempo. Aos I11 min, Pcdrinho deu de bico para o gol: 2 a I para o Vasco. comemorado com abraços entre técnico e jogadores. A torcida festejou com a cabeça em Guaiaquil: “Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe Vasco, seremos campeões !”
O Jornal do brasil destacava a importância da dupla Luizão e Donizete para a equipe vascaína:
“Desde que chegaram ao Vasco, no início do ano, Donizete e Luizão marcaram, juntos, 29 gols. O mesmo número que Edmundo fez, sozinho, ano passado, no Campeonato Brasileiro. A diferença é que, ano passado. Edmundo marcava praticamente todos os gols do time. Este ano, todos marcam — gols, adversários e pontos com a torcida. A raça e a vontade de vencer que demonstram nos jogos fizeram com que Luizão e Donizete conquistassem seu lugar no coração dos vascaínos. Com amigdalite, Donizete saiu no meio do segundo tempo, no jogo de ontem, debaixo de uma saraivada de palmas. A mesma torcida que o vaiou várias vezes, ontem, reconheceu seu valor para o time. “Au, au, au, Donizete é bacalhau!”, gritaram para o Pantera, que retribuiu atirando sua camisa para a torcida.
O Pantera é bacalhau, Luizão “é o terror”. O segundo gol vascaíno foi mérito seu: trocando de papel com Pedrinho, foi à linha de fundo e cruzou para o camisa 11. aos 11 min, garantir a vitória vascaína. Humilde, o centroavante que chegou ao Rio em Janeiro e já declarou várias vezes ter se encantado com o Vasco, divide o mérito não só com Pedrinha, mas com o resto do time: “Ali, eu só preparei a bola. No Vasco, todo mundo é atacante.”
E marcador também. Não são raras as vezes em que Luizão e Donizete estão no meio de campo, marcando como se fossem volantes, lutando pela posse de bola e disparando para a área adversária quando estão com ela . Dois exemplos de aplicação, dois jogadores modernos, que jogam para o time antes de mais nada. Donizete, que já se irritou muito com substituições anteriores, ontem saiu de campo serenamente. “Hoje eu não estive muito bem. mas o importante é que o Vasco termine o jogo com os três pontos”. disse o atacante cruzmaltino.”
Ídolo vascaíno e um dos maiores jogadores da história do futebol, Romário retornou ao lugar onde iniciou sua vitoriosa trajetória no esporte. Na tarde desta sexta-feira (12/08), o eterno camisa 11 visitou o Complexo Esportivo de São Januário para conhecer as modernas dependências do CAPRRES (Centro Avançado de Prevenção, Reabilitação e Rendimento Esportivo).
Na oportunidade, o ex-atacante reencontrou Jorginho e Zinho, com quem se sagrou tetracampeão mundial em 1994, e Valdir Bigode, antigo companheiro de ataque no Gigante da Colina. Após matar a saudade dos amigos, Romário foi abordado por Nenê, grande destaque cruzmaltino na temporada. Os dois posaram para fotos e trocaram elogios durante alguns minutos: “Ele é o cara”, disse o “Baixinho” ao avistar o camisa 10.
– É uma grande honra visitar o clube onde fui projetado, que abriu as portas para mim. Foi aqui que obtive as maiores conquistas durante a minha trajetória como jogador no Brasil. Sempre me senti em casa aqui no Vasco, principalmente com o Eurico como presidente. Tive a oportunidade de rever alguns amigos, como o Jorginho, o Zinho, o Valdir e o Isaías. Além disso, conheci as novas dependências do clube. Sempre ouvi falar bem do CAPRRES e hoje, vendo com os meus próprios olhos e conhecendo o objetivo, afirmo que ele é fantástico – afirmou Romário, com exclusividade ao Site Oficial.
Lançado pelo Vasco aos 19 anos, Romário atingiu o seu ápice na temporada de 1994, quando foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA e se tornou o primeiro brasileiro a receber o prêmio, após ser decisivo na conquista da Copa do Mundo daquele ano. Pelo Gigante da Colina, o “Baixinho” conquistou títulos importantes, como os Campeonatos Cariocas de 1987 e 1988, a Copa Mercosul de 2000 e o Campeonato Brasileiro, também na temporada de 2000. É ele, inclusive, o segundo maior artilheiro da história cruzmaltina, com 326 gols.