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A VELHA PARCIALIDADE DA MÍDIA BUGADA

 

No dia 07/05/2017, Flamengo e Fluminense faziam o segundo jogo da final do Carioca daquele ano, vencida pelo rubro-negro e decretando o título de campeão a equipe da Gávea.

O Flamengo foi campeão estadual daquele ano, mesmo sem ter vencido um turno sequer do certame, na medida em que o Fluminense ganhara a Taça Guanabara, e o Vasco a Taça Rio.

A final de hoje reflete situação semelhante à do ano passado. Vasco e Botafogo decidem a competição sem que ambas conquistassem um turno.

Mas o que me causa mais estranheza é a maneira pela qual o Jornal Extra noticiou ambas as matérias. Em 2017, não houve qualquer menção sobre esse “fato curioso”. Duvida? Segue abaixo:

2017

2018

Por: Caio Hasche

Fake News na ESPN Brasil

 

Ansiosa, blogueira da ESPN Brasil publicou nota “informando” que o funcionário Sérgio Murilo teria sido contratado na gestão de Eurico Miranda. 

A ansiedade decorre do indiciamento de Sérgio por ela citado no caso do HD. Por motivos óbvios, tenta tecer uma obviedade: Eurico contratou alguém para fraudar os dados do Vasco. 

Porém, não é tão simples quanto a ESPN quis fazer parecer. Sérgio está no Vasco desde a gestão de Agathyrno, nos anos 70! Tem mais de 40 anos de Vasco e serviços prestados ao clube. 

Recomenda-se cuidado da blogueira com fontes que não conhecem o clube. Sob o risco de se tornar uma reles difusora de fake news. 

CASACA!

O que vem de baixo

 

Mário Celso Petraglia é um velho personagem do futebol brasileiro. Não exatamente pela notoriedade na condução do seu clube, o Atlético do Paraná, mas pelo desejo incontido de aparecer a qualquer custo e, principalmente, por bater ponto em fatos polêmicos. E isso vem de longa data – o que faz dele um símbolo daquilo que critica, logo, um ícone da hipocrisia. Sim, Petraglia se perpetua em seu clube com mãos de ferro, garganta de aço, mas ínfimos resultados. Porém, seu momento estrelar foi em filme de vilões.

Em mais um capítulo de sua saga pela notoriedade, resolveu agredir. A respeito do Vasco, usou as seguintes palavras:

“São Januário acabou. Política, econômica, financeira e patrimonialmente”.

Na véspera da comemoração da “Resposta Histórica”, o maior documento do futebol brasileiro em todos os tempos, produzido exatamente pelo clube que “acabou”, carta que mudou os parâmetros sociais do esporte e permitiu que 100 anos depois figuras como esta pudessem receber holofotes vez por outra, pode-se dizer o seguinte a respeito de mais um de seus arroubos:

1 – Em 2004, o Vasco impediu o título brasileiro do Atlético PR. São quase 14 anos. É possível compreender tanto rancor, visto que times médios raramente obtêm resultados. Mas, já deu. Muda o disco.

2 – Petraglia enxerga-se como galáctico. O maior gestor de todos os tempos. Poderia nos explicar como permitiu a construção de um estádio no qual o sol não entra, origem da necessidade de grama sintética da Arena da Baixada. Lógico, valendo-se de importante fatia de recursos públicos, cerca de 150 milhões de reais.

3 – Nunca foi esclarecida a relação do Sr. Ivens Mendes, ex-presidente da Comissão de Arbitragens, com Petraglia. Transparente, talvez ele pudesse nos ajudar agora, 20 anos depois de que Mendes prometeu uma “mãozinha” ao Atletico PR em partida disputada contra o Vasco pela Copa do Brasil de 1997. Para refrescar sua memória, reproduz-se parte do diálogo gravado entre os dois na época:

(Mendes)- Tem que sentar a borduna no Vasco aí. Eu se puder vou até falar com o juiz para dar uma mãozinha pra você.
(Petraglia)- Quem é que vem aí?
(Mendes)- Aí é o Godói, o Oscar. Até precisa falar com seus jogadores que esse Oscar é meio unha de cavalo.

Petraglia precisa se conformar com o fato de que dirige um clube médio, com pouca expressão e desprovido de massa torcedora significativa. Um dia, quem sabe daqui a uns 100 anos, consiga atingir algum percentual da importância que o Vasco tem para o cenário esportivo nacional. Hoje, ao se comparar ao clube de São Januário, é uma nulidade. Conforme-se, irmão. E vá pela sombra da Arena da Baixada.

 

CASACA!

Karatê: Equipe Vasco/Rotary faz bonito na 1ª seletiva pro Campeonato Brasileiro

A equipe de Karatê do Núcleo Cidade Alta, que conta com o apoio do Vasco e do Rotary Club, teve um excelente desempenho na 1ª seletiva carioca visando a disputa do Campeonato Brasileiro. 

Resultados:

– Eduardo Ken 1° kata e 1° kumite
– Leonardo ken 1° kumite
– Letícia 1° kumite
– Pedro Mata 1° kumite
– Alice 2° kata e 2° kumite
– Lucas Lessa 3° kumite e 2° kata
– Pedro Costa 2° kumite e 3° kata
– Caio 2° kumite
– Luiz Claudio 3° kumite
– Kauã – Não medalhou

Parabéns a garotada que representou muito bem a cruz de malta nos tatames.

Casaca!

 

 

O Processo

No comercial que passa nos canais ESPN, o presidente do Vasco diz que pretende implementar processos no clube para que possa a instituição almejar voos maiores. Dentro desse pequeno trecho de chamada televisiva para o programa de entrevistas, o presidente, na verdade, quer dizer que quer estruturar o funcionamento do Vasco.

Finalmente a palavra “processo” parece ganhar contornos de operação, eficiência e gestão, ao invés de nos remeter a liminares, sentenças, mandados de segurança, entre outros termos jurídicos.

De fato, esse movimento é extremamente necessário para o desenvolvimento da instituição, por ajustar todas as engrenagens de funcionamento, permitindo efetividade nas ações administrativas, e que tem profundas consequências na performance e resultados esportivos.

Não custa lembrar que, nos últimos anos, ao Vasco não foi possível sequer começar a trilhar esses caminhos. Com o patrimônio dilacerado, o mandamento era recuperar o patrimônio, negociar inúmeras dívidas não pagas e entrar em acordos com os programas de governo, equacionando mais dívidas.

O passo seguinte para o avanço e melhoria do Vasco começou a acontecer no último ano de gestão. Com (pelo menos quase) todos os incêndios apagados, o CASACA! passou a atuar de forma brilhante no Departamento Jurídico, Médico e de Marketing, além da Vice-Presidência do Conselho Fiscal.

No entanto, quando se fala em processo, pra ficar bem na fita da imprensa, talvez se esqueça de que esse não seria, talvez, o primeiro passo para implementar as tais mudanças de gestão, com governança visando a eficiência na administração do clube.

Algumas coisas vão para muito além desses válidos princípios da gestão institucional. São lições que, embora até sejam mencionadas pelos professores de gestão de pessoas (ainda que em comentários soltos em uma sala de aula), se aprendem de verdade no cotidiano de uma instituição, seja em um clube como o Vasco, seja em uma empresa.

Uma delas vimos nessa semana, no que se refere à demissão do técnico do sub 20, Marcus Alexandre. Foram 20 anos de dedicação ao Vasco, sendo os 3 últimos aqueles que marcaram ainda mais sua trajetória. Atuou de forma decisiva na formação de atletas com grande futuro no Vasco e também conquistou títulos, quebrando longo jejum, ainda que títulos na base não seja prioridade.

Voltando ao tema de gestão, é simples entender que o comando de um setor ou de uma instituição muda de tempos em tempos. Seja presidente, CEO ou CFO, quando se muda a ponta da cadeia de comando, é natural que se queira implementar sua metodologia, inserir pessoas de confiança, enfim, realizar o projeto que tem em mente. Isso é natural, não há o menor problema.

O grande problema é a substituição das pessoas. Para algumas, não há dano em substituí-las, pela função que exercem. No entanto, para outras, pela criticidade do cargo, tem que ser cuidadosamente pensado, para que qualquer possível choque não influencie negativamente determinado setor.

Há um problema maior ainda, que é como lidar com aqueles que excediam em suas funções, ou seja, que fazer com os profissionais que entregam resultados de excelência? Claro que o projeto que se tem (presumindo que se tenha) não pode atrasar. Porém, é preciso que profissionais de excelência tenham espaço. Como se pode prescindir de um profissional tão bem avaliado interna e externamente em prol de uma reformulação? Ora, que se encontre um lugar para esse profissional atuar. É o mínimo que se deve fazer.

Por essas questões é que a tal implementação de processos seja algo bom para dizer em uma entrevista da ESPN, mas que na realidade, a execução já começa cheia de erros. Talvez, porque não se saiba mesmo o que vem a ser e como implementar governança, alinhamento e revisão de processos, entre outras palavras de ordem do jargão corporativo.

Dessa forma, o tal processo que se refere não passa de uma melhoria que se quer implementar, mas não sabe o que seria, muito menos como fazer ou onde chegar. É algo que causa tanto barulho na imprensa que se chega até a colocar como chamada no comercial do programa de entrevista, mas que na realidade, com palavras ao vento, se torna algo sem qualquer identidade, sem a menor condição de ser levado adiante, onde parece faltar conhecimento para a implementação de mecanismos de eficiência de gestão.

Diga-se de passagem, existem vários passos a serem dados antes para que se chegue de fato ao processo operacional. A notícia ruim, é que os tais processos são apenas a metade do caminho da gestão. Mas para a imprensa, isso já serve como manchete. Eles também não entendem desse assunto e só se interessam em matar a concepção de futebol que alguns, como o CASACA!, defende.

 

 

 

Nota – Eurico Miranda

O Extra publicou hoje entrevista com um alienígena de Vasco chamado Bruno Maia. Em tese, este rapaz atende pela vice-presidência de marketing. Digo em tese porque, embora nomeado há um mês, esteve no seu departamento apenas uma vez. Suas demais aparições nada mais foram do que arremesso de purpurina em si próprio.

Um clube do porte do Vasco constrói sua imagem apoiada sobre sua História e suas conquistas. O Vasco possui História. Quanto às conquistas, nos últimos 40 anos fui partícipe direto de todas as conquistas nacionais e internacionais do clube, exceto a Copa do Brasil de 2011.

Assim, o alienígena em questão, que se diz apolítico mas vomita comentários políticos, demonstra profundo desconhecimento ao tentar atrelar a desconstrução da imagem do Vasco (na qual ele crê) a mim. Muito pelo contrario: tenho consciência de que contribuí profundamente para escrever parte da História do Vasco, construindo a sua inegável imagem de sucesso, ao ajudar decisivamente em seus títulos a partir da década de 80.

Há que se lembrar a este rapaz, também, que aquele que ele chama de “outra pessoa” é diretamente responsável pela assunção da atual gestão, consequentemente dele próprio. Para conseguir se manter ali, o apolítico de ocasião não precisa apenas comparecer mais no clube e menos nas redes sociais. Precisa prestar respeito pela história de sucesso que escrevi no Vasco. Caso ele consiga transitar do discurso fácil para a prática, muito deverá ao meu legado de conquistas, títulos e respeito no meio.

Por fim, informo que a “gestão retrógrada” que conduzi foi a primeira a ousar organizar minimamente uma equipe no departamento de marketing, sob o comando do Vice-Presidente e Diretores. Até então, muito alarde se fez, mas o marketing do Vasco nada mais foi do que uma ferramenta para a auto-promoção dos titulares que por lá passaram. Espero que o clube não esteja caminhando neste setor para novo período de mero personalismo e eficiência contestável.

Eurico Miranda