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Nota – Eurico Miranda

O Extra publicou hoje entrevista com um alienígena de Vasco chamado Bruno Maia. Em tese, este rapaz atende pela vice-presidência de marketing. Digo em tese porque, embora nomeado há um mês, esteve no seu departamento apenas uma vez. Suas demais aparições nada mais foram do que arremesso de purpurina em si próprio.

Um clube do porte do Vasco constrói sua imagem apoiada sobre sua História e suas conquistas. O Vasco possui História. Quanto às conquistas, nos últimos 40 anos fui partícipe direto de todas as conquistas nacionais e internacionais do clube, exceto a Copa do Brasil de 2011.

Assim, o alienígena em questão, que se diz apolítico mas vomita comentários políticos, demonstra profundo desconhecimento ao tentar atrelar a desconstrução da imagem do Vasco (na qual ele crê) a mim. Muito pelo contrario: tenho consciência de que contribuí profundamente para escrever parte da História do Vasco, construindo a sua inegável imagem de sucesso, ao ajudar decisivamente em seus títulos a partir da década de 80.

Há que se lembrar a este rapaz, também, que aquele que ele chama de “outra pessoa” é diretamente responsável pela assunção da atual gestão, consequentemente dele próprio. Para conseguir se manter ali, o apolítico de ocasião não precisa apenas comparecer mais no clube e menos nas redes sociais. Precisa prestar respeito pela história de sucesso que escrevi no Vasco. Caso ele consiga transitar do discurso fácil para a prática, muito deverá ao meu legado de conquistas, títulos e respeito no meio.

Por fim, informo que a “gestão retrógrada” que conduzi foi a primeira a ousar organizar minimamente uma equipe no departamento de marketing, sob o comando do Vice-Presidente e Diretores. Até então, muito alarde se fez, mas o marketing do Vasco nada mais foi do que uma ferramenta para a auto-promoção dos titulares que por lá passaram. Espero que o clube não esteja caminhando neste setor para novo período de mero personalismo e eficiência contestável.

Eurico Miranda

 

Marcus Alexandre festeja classificação e projeta semifinal contra o Botafogo

O Vasco da Gama atingiu no último sábado (24/02) seu primeiro objetivo no Campeonato Carioca sub-20. Jogando em São Januário, o Cruzmaltino empatou por 1 a 1 com o Nova Iguaçu e se garantiu na semifinal da Taça Guanabara, o primeiro turno do torneio estadual. O Gigante da Colina fechou a fase de classificação na segunda posição do Grupo A com 14 pontos, quatro a menos que o líder Flamengo.

Após a partida, ainda no gramado do Caldeirão, o treinador Marcus Alexandre conversou com a reportagem do Site Oficial e avaliou o desempenho vascaíno diante do Laranja da Baixada. O comandante reconheceu que o desempenho do Almirante durante a etapa inicial não foi dos melhores, mas destacou a atuação nos 45 minutos finais, quando a equipe colocou a bola no chão e criou inúmeras chances de gol.

– Sabíamos da qualidade do Nova Iguaçu. Era uma equipe que mesmo estando desclassificada tinha uma responsabilidade com a competição e não viria aqui jogar de qualquer forma. O treinador é inteligente, soube postar o time e se aproveitou de um erro nosso, na marcação de uma bola parada, para abrir o placar. Encontramos dificuldades no primeiro tempo, mas no segundo tempo colocamos a bola no chão, passamos a fazer o nosso jogo, criamos várias oportunidades e empatamos a partida – avaliou o técnico.

O adversário vascaíno na semifinal será o Botafogo, que fez uma avassaladora campanha no Grupo B. Por ter conquistado o primeiro lugar de sua chave, o Alvinegro irá atuar dentro de casa e com a vantagem do empate. Embora o momento do rival dentro do Campeonato Carioca seja melhor, Marcus Alexandre acredita que o Gigante possui totais condições de avançar para a decisão na quarta (28), às 15 horas, no CEFAT.

– O Botafogo não foi primeiro colocado à toa. Foi uma equipe que passou bem da primeira fase, de forma antecipada, inclusive. Mas quando se trata de um clássico, tudo pode acontecer. Uma partida como essa não é resolvida pelo passado, mas sim pelo que irá acontecer no momento que a bola rolar. Vamos procurar nos preparar bem nos próximos dias e acertar o que é necessário acertar. Vamos procurar fazer uma boa apresentação e atingir o nosso segundo objetivo, que é chegar na final para defender o título – declarou Marcus Alexandre.

No ano passado, durante a campanha que resultou nos títulos da Taça Guanabara, da Taça Rio e do Campeonato Carioca, o Vasco da Gama mediu forças com o Botafogo três vezes na categoria sub-20. Na oportunidade, o Cruzmaltino levou a melhor na maioria dos confrontos. Em três jogos, o time dirigido por Marcus Alexandre somou duas vitórias e um empate.

Fonte: Site oficial

Pela Taça Rio, Vasco é superado pela Portuguesa em Edson Passos

O Vasco da Gama foi até Edson Passos, na tarde deste domingo (25/02), para cumprir seu primeiro compromisso nesta edição da Taça Rio. No gramado do Estádio Giulite Coutinho, o Gigante da Colina foi superado pela Portuguesa, pelo placar de 1 a 0. O próximo duelo na competição será diante do Macaé, na próxima quinta-feira (01/03). O duelo será disputado Estádio de São Januário, às 19h30.

O JOGO
 
A primeira investida no duelo em Edson Passos foi do Vasco, logo aos dois minutos de bola rolando. Giovanni Augusto inverteu para Rildo, que acionou Fabricio na entrada da área. O lateral-esquerdo finalizou e mandou por cima do gol da Portuguesa. Na sequência, Rafael Galhardo cobrou falta com perigo pela direita. A redonda passou por todo mundo e o camisa 1 adversário precisou se esticar para efetuar a defesa. A chance da Lusa veio aos cinco minutos, quando Romarinho tentou de fora da área e viu Gabriel Félix afastar o perigo.
 
O Gigante da Colina seguia impondo seu ritmo na partida. Aos nove, Giovanni Augusto deu passe em profundidade para Riascos. O atacante girou para cima do marcador e bateu cruzado, mas Milton Raphael apareceu para ficar com a bola. Mais tarde, aos 18, Rafael Galhardo infiltrou na área após bom passe de Giovanni Augusto, ele levou para a linha de fundo e finalizou com perigo. Quando o cronômetro marcava 29 minutos, após cobrança de escanteio, Tiago Amaral cabeceou e abriu o placar para o time mandante do jogo: Portuguesa 1 a 0.


Andrey e Fabricio na marcação diante da Lusa – Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

O gol do adversário não abateu o Cruzmaltino, que seguia criando boas chances de igualar o placar. Aos 37 minutos, Rildo limpou a marcação e cruzou para Giovanni Augusto. O meio-campista tocou para o meio e Fabricio aproveitou para chutar com perigo de fora da área. Antes do apito final da primeira etapa, aos 45, Giovanni Augusto acionou Rildo, que ganhou da marcação e finalizou. A zaga da Portuguesa tirou a bola na linha e, no rebote, Giovanni deu para Riascos concluir de bicicleta e quase marcar o primeiro vascaíno.
 
Na volta para o segundo tempo, o panorama da partida não mudou e o Vasco seguiu criando boas chances. Aos dois minutos, Rafael Galhardo cruzou e a bola ficou com Rildo, pelo lado esquerdo do campo. Ele levou para a linha de fundo e mandou uma bomba em direção a meta de Milton Raphael, que colocou para fora. Aos sete, Fabricio cobrou falta perigosa na entrada da área, a redonda passou perto do gol da Lusa e saiu pela linha de fundo. Mais adiante, aos 16, Thiago Galhardo carregou a bola e finalizou com perigo de fora da área.
 
Aos 25 minutos, Caio Monteiro aproveitou passe errado da defesa da Portuguesa e tocou para Luiz Gustavo, que finalizou com perigo e viu a zaga adversária cortar. Quando o cronômetro marcava 31 minutos, a Portuguesa chegou com Tiago Amaral, que dominou e finalizou de fora da área. O goleiro Gabriel Félix apareceu para efetuar a defesa e mandar a redonda para escanteio. Aos 41, Paulo Vitor cruzou buscando Rildo na área, mas a defesa adversária afastou.
Thiago Galhardo em ação no gramado do Giulite Coutinho – Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

FICHA TÉCNICA 
PORTUGUESA 1 X 0 VASCO DA GAMA
Campeonato Carioca – Taça Rio – 1ª rodada
 
Local: Estádio Giulite Coutinho, Edson Passos (RJ)
Data:  25 de fevereiro de 2018
Horário:  17 horas (de Brasília) 
Árbitro: Carlos Eduardo Nunes Braga (RJ)
Auxiliares: Dilbert Pedrosa (RJ) e Gilberto Stina (RJ)
Gols: Tiago Amaral (29/1T – Portuguesa)
Cartões amarelos: Bruno Paulista, Thiago Galhardo e Erazo (Vasco) / Tiago Amaral e Luan(Portuguesa)
Cartão vermelho: 
 
VASCO DA GAMA: Gabriel Félix, Rafael Galhardo (Luiz Gustavo), Erazo, Werley e Fabricio; Andrey, Bruno Paulista (Caio Monteiro), Thiago Galhardo (Paulo Vitor) e Giovanni Augusto; Rildo e Riascos. Técnico: Zé Ricardo.
 
PORTUGUESA: Milton Raphael, Adriano, Luan, Marcão e Diego Maia; Muniz, Jhonnatan, Maicon Assis (Emerson) e Romarinho; Sassá (Ygor) e Tiago Amaral. Técnico: João Carlos Ângelo.
 
Fonte: Site oficial

Henrique prevê evolução após “batismo” na Conmebol Libertadores

Atuação de gala, vitória convicente em São Januário, altitude, pressão adversária, derrota doída fora de casa, decisão por pênaltis e volta por cima. Não faltou nada no roteiro do confronto entre Vasco da Gama e Jorge Wilstermann, válido pela terceira fase da Conmebol Libertadores. No fim, na base do coração e com três defesas espetaculares de Martín Silva, o Cruzmaltino levou a melhor e garantiu um lugar na fase de grupos.

Conquistada de forma suada e com uma enorme dose de emoção, a classificação veio para coroar todo o esforço do elenco nos últimos meses. Mesmo enfrentando a descrença e diversas dificuldades, o grupo não jogou a toalha, muito pelo contrário, se fechou e seguiu dando a vida para recolocar o nome do Gigante da Colina em evidência. O feito atingido foi exaltado por Henrique.

– Nós sabíamos que seria necessário fazer um placar legal em São Januário em virtude da força do Wilstermann atuando na Bolívia. Se tratava de um time que vinha de resultados expressivos dentro de casa, alguns deles contra equipes de tradição. Por tudo que a gente trabalhou nos últimos seis meses, pelo nosso esforço, pela nossa dedicação, foi justo e merecido a gente ter saído de campo com essa classificação – declarou o prata da casa.

Apesar de estar feliz com a continuidade vascaína na Conmebol Libertadores, o lateral-esquerdo reconheceu que a apresentação durante o tempo normal diante do Jorge Wilstermann não foi das melhores. Para Henrique, porém, a experiência vivida foi importante e fará o Vasco da Gama chegar ainda mais preparado na fase de grupos. O jovem acredita que o Cruzmaltino foi “batizado” no torneio continental.

– Quando chegamos no vestiário falamos muito sobre tudo que aconteceu. Temos consciência que não fizemos um bom jogo, mas se tratava de uma decisão de 180 minutos. Eles foram bem aqui e nós em São Januário. Nessa fase o importante é classificar e nós conseguimos. Essa partida foi o nosso batismo na Libertadores. Agora é pensar na fase de grupos e ver onde precisamos melhorar para crescer dentro da competição – disse Henrique.

Henrique atravessa bom momento em São Januário- Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Garantido na fase de grupos da Conmebol Libertadores 2018, o Vasco retornou ao Brasil na noite da última quinta (22/02). A próxima partida pelo torneio continental será apenas no dia 13 de março, contra a Universidad de Chile, em São Januário. Antes desse compromisso, o Almirante voltará suas atenções para o Carioca. A estreia na Taça Rio será no domingo (25), às 17 horas, diante da Portuguesa, em Edson Passos.
 
Fonte: Site oficial

Wellington lembra esforço de 2017 e diz que Vasco merecia a vaga

Foi suado, sofrido, com uma enorme dose de emoção, mas o Vasco da Gama atingiu o objetivo traçado no começo da temporada. Nas cobranças de pênaltis, com inspirada atuação do goleiro Martín Silva, o Gigante da Colina bateu o Jorge Wilstermann e se garantiu no Grupo 5 da Conmebol Libertadores, onde medirá forças com Cruzeiro, Universidad de Chile e Racing (ARG).

Um dos pilares do elenco cruzmaltino, o volante Wellington era um dos mais eufóricos no gramado do Estádio Olímpico Patria após o apito final. O motivo da felicidade? O fato do Almirante ter superado todos os prognósticos e seguir vivo na luta pelo título da principal competição continente. O experiente jogador exaltou a bravura vascaína no momento de maior dificuldade na temporada.
 
– Acredito que eles fizeram uma partida muito boa taticamente. Sabíamos da dificuldade que íramos encontrar aqui, pela velocidade da bola, pela altitude. Isso não é desculpa, mas o importante é que conseguimos coroar o que fizemos no ano passado, quando com muita luta nos garantimos na Libertadores. Eu estou muito feliz por ter renovado com o Vasco, por estar aqui, estar na fase de grupos. Agora é bola para frente. É pensar no futuro – afirmou o volante.

Ao ser questionado sobre o resultado adverso no tempo normal, Wellington lembrou suas declarações na semana que antecedeu a partida e garantiu que em nenhum momento o Vasco da Gama menosprezou o Jorge Wilstermann. O camisa 7 elogiou o desempenho da equipe boliviana, que chegou até as quartas de final da edição de 2017 da Conmebol Libertadores.

– Eu fui um dos que falou antes do jogo que não estava nada ganho, que ainda restavam 90 minutos. Sabíamos da dificuldade que íriamos encontrar, que se tratava de um adversário difícil. Isso tudo foi provado nesse jogo. Um resultado amplo não quer dizer nada, não define nada. Nossa classificação só foi selada quando o Martín defendeu aquela última cobrança. Ele teve uma noite espetacular, inclusive – concluiu Wellington.

 
Fonte: Site oficial

Aprendizados, Arritmias, Angústias e Alívios em Sucre – O Vascaíno, Um Forte

Não foi definitivamente um jogo qualquer. Os analistas cada vez menos entendidos no bom e velho esporte bretão já teceram diversos comentários sobre desconcentração, erros mil, jogo aéreo, problemas táticos aqui e ali do time do Vasco na altitude de Sucre na última quarta, contra o Jorge Wilstermann, da Bolívia. Porém, como de costume, os “idiotas da objetividade” (à moda do imortal Nelson) não conseguem enxergar um palmo à frente do nariz e cismam em se cegar diante do óbvio ululante. Vimos não um 4×0, um placar elástico, algo do ramo das estatísticas para revistas futuras. Quem quase infartou durante aquelas pouco mais de duas horas contemplou o futebol em sua essência.

Arritmias, fibrilações atriais, indigestões, colapsos nervosos, pânicos, suores frios, desmaios, síncopes, as mais diversas estripulias sintomáticas e demasiadamente humanas se deram durante os mais de 100 minutos de angústia dilacerante para o torcedor cruzmaltino. Falar simplesmente de bola, jogadores, árbitro (um canalha, por sinal), seria botar antolhos cavalares. Foi um jogo de Libertadores da América com todos seus requisitos na bandeja: falta de técnica, desespero, escanteios aos borbotões para o time da casa (a cada um deles, o vascaíno envelhecia um ano tamanha a ansiedade), expulsão, penalidades sufocantes e um final feliz que nenhum roteirista de Hollywood seria capaz de escrever.

O cruzmaltino depois da saga épica das montanhas bolivianas se igualou ao sertanejo e pode dizer de fronte alta, “sou sobretudo um forte”. Se sobreviveu à noite de tantos contrastes, se não capitulou engolindo Frontais, Rivotris, cervejas, vodcas e cigarros aos montes e se aguentou com paciência tibetana e estômago de aço aos horrores campais até as penalidades máximas, não morrerá tão cedo. O Vasco aprendeu a cada gota de suor, a cada baforada de oxigênio raro e como isso será rico no percurso da competição continental.

Escrevi um pouco atrás que falar de jogadores seria simplório. Menti. Não mencionar San Martín Silva e suas três defesas diante da marca de cal é dar as costas para a arte desse esporte que aprendemos a amar. Foi colossal. A superação, os abraços, os berros do Ipiranga em cada casa à beira das janelas, os sorrisos e alívios espalhados da Bolívia ao Rio depois do último tiro defendido são singulares, de emoldurar e fazer parte da memória de cada vascaíno para todo o sempre.

E se tudo poderia ficar ainda mais perfeito para o cruzmaltino, o que dizer de uma madrugada que se iniciou com a frustração dos secadores de plantão, aqueles magnânimos que dizem não torcer contra? A cava depressão e insônia que vieram após o término da transmissão da tv após terem a nítida e deslavada certeza da eliminação do Club de Regatas Vasco da Gama foi daqueles fechos de ouro inebriantes.

Que venham Cruzeiro, Racing e La U! O Vasco calejado da batalha seguirá com sua camisa gigantesca e histórica a protagonizar instantes de antologia. O resto é paisagem.

Rafael Fabro

Herói em Sucre, Martín Silva avalia início da caminhada na Libertadores

Se um grande time começa por um grande goleiro, o Vasco da Gama não tem do que reclamar. Na noite da última quarta-feira (21/02), em Sucre, na Bolívia, Martín Silva foi o grande herói do Gigante da Colina diante do Jorge Wilstermann. Após a derrota por 4 a 0 no tempo normal, o uruguaio cresceu diante dos adversários nas penalidades, defendeu três cobranças e recolocou o Cruzmaltino na fase de grupos da Conmebol Libertadores 2018 após seis anos.

Bastante festejado pelos companheiros após o apito final, Martín Silva não escondeu a satisfação ao falar sobre o resultado obtido pelo Almirante em solo boliviano. O camisa 1 exaltou o fato da equipe de São Januário ter atingido o objetivo traçado no início da temporada. O capitão, entretanto, reconheceu que o time vascaíno fez um jogo abaixo das expectativas no Estádio Olímpico Patria.

– Sofremos demais e até mesmo por isso estamos muito bravos com nós mesmos. Tomar três gols no início era tudo que não podíamos permitir, até pela forma que aconteceu, em jogadas que trabalhamos. Sabíamos que o jeito de jogar deles era aquele. O importante é que nos classificamos. O objetivo é sempre passar de fase. Lógico que precisamos corrigir muita coisa, vamos fazer, mas acredito que estamos fazendo um campeonato muito bom – afirmou o arqueiro.

Dos 25 jogadores inscritos pela comissão técnica para as primeiras fases da Conmebol Libertadores, apenas 11 já haviam tido a oportunidade de atuar na altitude. Martín Silva acredita que essa falta de experiência atrapalhou o Gigante da Colina contra o Jorge Wilstermann, principalmente na etapa inicial, quando o adversário abriu uma diferença de 3 a 0 no placar.

– A altitude influencia muito na parte física, na velocidade da bola, e acho que por isso demoramos um pouco para nos arrumar dentro de campo. Os ânimos não eram bons no vestiário, mas tentamos acordar. Fizemos um segundo tempo muito melhor e tivemos mais atenção na bola parada. Nosso time conta com muitos jogadores novos e que estão jogando pela primeira vez a Libertadores. Faz parte da experiência – declarou o uruguaio.

Martín Silva é abraçado pelo grupo após o jogo- Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Garantido na fase de grupos da Conmebol Libertadores 2018, o Vasco deixa a Bolívia com destino ao Brasil na tarde desta quinta (22). A próxima partida pelo torneio continental será apenas no dia 13 de março, contra a Universidad de Chile, em São Januário. Antes desse compromisso, porém, o Almirante voltará suas atenções para o Carioca. A estreia na Taça Rio será no domingo (25), às 17 horas, diante da Portuguesa, em Edson Passos.
 
Fonte: Site oficial

Zé Ricardo comemora classificação para a sequência da Libertadores

O técnico Zé Ricardo concedeu entrevista coletiva após a partida que confirmou o Vasco na fase de grupos da Conmebol Libertadores 2018. O duelo terminou com vitória do Gigante da Colina nos pênaltis. No tempo normal, o Cruzmaltino foi derrotado por 4 a 0 pelo Jorge Wilstermann (BOL), que devolveu o placar do primeiro jogo. O comandante vascaíno falou sobre a qualidade do adversário atuando em seus domínios e destacou a dificuldade da competição internacional.
 
– Sabíamos da força do Jorge Wilstermann jogando em casa, ano passado eles fizeram uma excelente Libertadores. Viemos para a Bolívia conscientes de que eles iriam atuar de uma forma bem vertical, como ocorreu. Utilizando bastante as bolas aéreas, já que é uma equipe que é mais alta que a nossa. Realmente, um gol cedo acabou tirando nosso equilíbrio e jogamos pouco no primeiro tempo. No segundo, equilibramos a partida, mas mesmo assim eles marcaram. Isto é Libertadores, são sempre dois jogos, e o importante foi que conseguimos entrar na fase de grupos – comentou o treinador.
 
O resultado nos 90 minutos não foi o esperado pela comissão técnica vascaína, mesmo sabendo das dificuldades de enfrentar o clube boliviano na altitude. Apesar da derrota no tempo regulamentar, o objetivo principal de passar para a fase de grupos foi alcançado. Elogiando a atuação de Martín Silva, que defendeu três pênaltis, Zé Ricardo comemorou a classificação para a próxima fase.
 
– Profissionalmente falando, hoje foi um dos dias mais difíceis de se trabalhar, porque três gols tiraram nosso equilíbrio e nossa equipe não conseguia se encontrar. O Jorge Wilstermann veio com um ritmo muito alto e desgastou nosso time, que já tinha a dificuldade da altitude. Eles mereceram o resultado e aí fomos para os pênaltis, onde o Martín Silva teve uma noite extremamente feliz e conseguimos classificar. Chegamos aqui com o objetivo de passarmos para a fase de grupos e alcançamos esta meta – ressaltou Zé Ricardo.
 
Fonte: Site oficial