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Bom dia, cavalo!
O vascaíno está em festa. Quarta-feira, mais uma vez, após uma breve apreensão pré-jogo, se permitiu festejar mais uma atuação de gala do time, que o deixou viajar para a altitude com confiança cautelosa, com objetivo de confirmar a classificação para a fase de grupos da Libertadores da América.
Razões para festa e confiança não faltam. Além do resultado elástico – aquela goleada de 4×0 da confiança a qualquer um – a performance do time nos enche de esperança de que o tal grupo da morte represente a eliminação dos outros. Os diários argentinos já se preocupam, o técnico Mano Menezes prega um discurso de humildade além do habitual, e a Universidad de Chile… bem… a La U contratou o Rafael Vaz, que é nosso.
O que impressiona a imprensa é a qualidade de jogo do time do Vasco. Não só pelo entrosamento, encabeçado pela dupla Paulinho e Evander, mas também pela solução que este time tem em qualquer situação de jogo. Adversário retrancado, tem avanços de laterais e zagueiros que armam a jogada. Se o jogo fechar as pontas, temos nova mudança, e os principais armadores saem da triangulação pelas laterais e vão para a criação no meio. Mesmo sofrendo pressão, o Vasco sabe se armar de forma inteligente para o contra-ataque.
Porém, embora dê uma vontade danada de falar sobre como o time está jogando muita bola, o que nos interessa aqui é a forma com que essa performance foi criada e como ela pode estar sofrendo um grande risco, em virtude das ações que estão sendo tomadas pela nova diretoria.
Lembramos bem, antes do início da Libertadores, dos palpites pessimistas dos comentaristas esportivos. Aqueles que mais desdenham o Vasco apostavam na vitória da Universidad Concepción, por até 2 gols de diferença. Eles não sabiam nada do time, a não ser a performance de treino que a equipe tinha na Taça Guanabara.
O fato é que, em virtude da grande confusão eleitoral que chegou a preocupar a preparação do time para o certame continental, a antiga diretoria, que há muito já sabe dos malefícios que uma imprensa muito próxima e de boa vontade duvidosa pode causar, decidiu colocar o time em preparação num CT, melhorando-o para fornecer a melhor estrutura de preparação possível para os jogadores.
Dando condições de treinamento, tranquilidade para treinador e equipe, a comissão técnica teve totais condições de realizar a preparação da forma que quis, sabendo que se trata de uma comissão em que realmente confiamos.
Porém, com um atraso no facilities para a imprensa, ela acabou não tendo condições de acompanhar a pré-temporada e ainda se encontra distanciada do futebol. Isso resultou em algo sensacional para o Vasco. Lembro que após a estreia na Taça GB, os jogadores foram abordados sobre o provável incômodo que o imbróglio eleitoral estaria causando. Há de se enaltecer as declarações sinceras e comedidas dos atletas – com destaque para o Martin Silva – que concordou que a indefinição incomoda, mas que eles trabalham e treinam com todo o esforço e respeito que lhes cabem.
Agora, pensem bem. Já imaginaram uma imprensa próxima dos jogadores em todo o período de pré-temporada torrando a paciência dos jogadores com os assuntos eleitorais do Vasco? Imaginem um plantão dentro do CT tirando a concentração dos atletas falando sobre administradores, Conselho Deliberativo, salários ameaçados de não serem pagos? A internet e a TV já os informavam sobre o turbilhão que passou, mas ter isso em seu ambiente de trabalho afeta a produtividade de qualquer um.
Isso a antiga diretoria sempre soube. Sempre teve consciência do que a imprensa pode ocasionar maleficamente ao clube e ao time. Sejamos sinceros, esse vento que venta cá, venta lá também, ainda que de outra forma. Transformam a Gávea em inferno na Terra em tempos de crise, assim como a euforia megalômana que fazem nos propicia os sensacionais episódios históricos dos micos rubro negros.
Mais uma vez fica a lição. Se quer buscar uma aproximação com a imprensa, que seja feita com cautela e cuidado, sabendo que os jornalistas servem a uma empresa do ramo jornalístico, e assim como toda empresa, visa o lucro. Visando o lucro, vão apoiar e/ou prejudicar aquilo que eles acham que seja mais lucrativo para a empresa.
Eis que chegamos ao momento atual. Vemos a grande abertura anunciada como festa para “vomitadores” em redes sociais, algo que devia ser tratado com muito cuidado para não denegrir a imagem da instituição, mas também, com a aparição em todo local midiático possível, vemos a maior autoridade do nosso clube se expor e, por conseguinte, a nossa instituição.
Não que seja problema ir a vários canais esportivos. Isso é bom. Muito bom, até. O problema é dar satisfação a qualquer um que apareça pela internet ou WhatsApp da vida para criticar ou fazer sugestões fora do momento. Responder a todos pela internet, seja Facebook, WhatsApp ou qualquer outro canal digital, soa muito mais com um trabalho para a própria imagem do que para a imagem do Vasco. Como todo ditado, é velho: “quem fala demais da bom dia a cavalo”. Acaba por falar demais, responder a quem não merece resposta. Se tem tempo para isso, não há nada de mal em escutar. A partir do que ouve, pode decidir como agir. A ação, qualquer criança sabe, é a melhor resposta.
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Fora isso, vale um comentário. Ter um cargo no Vasco, remunerado ou não, requer dedicação. Em cada instituição ou empresa, viver e aprender sua cultura é mandatório. Qualquer funcionário, diretor ou vice-presidente tem a obrigação de estar em São Januário dia e noite, como sua casa de trabalho, respirando o clube. Não se pode nunca, em uma instituição com personalidade fortíssima, pensar em guiá-la institucionalmente ou na divulgação de sua imagem, através do ar condicionado de sua casa, comunicando internamente por e-mail/celular e externamente por mídias sociais. Esse não é o caminho em empresas jovens com cultura “maleável”, imagine com instituições centenárias como o Vasco.
Sub-20 goleia Bonsucesso e assume liderança na Taça Guanabara
O importante resultado fez o Gigante da Colina chegar aos 12 pontos, ultrapassar o Flamengo e assumir a liderança do Grupo A, aproximando-se assim da classificação para a semifinal da Taça Guanabara. O próximo compromisso vascaíno será a partida contra o Resende, que acontecerá na próxima quarta-feira (21), às 11 horas, no Estádio do Trabalhador, casa do adversário.
Precisando de um triunfo para assumir a liderança do Grupo A, o Vasco da Gama partiu para cima do Bonsucesso no começo da partida. Pelo setor direito, com Lucas Santos e Cayo Tenório, o Cruzmaltino criou boas oportunidades nos primeiros minutos. O marcador, entretanto, só foi inaugurado aos 11, quando Pederzoli aproveitou rebote do goleiro e finalizou com perfeição: VASCO 1 x 0. O Almirante não diminuiu o ímpeto após o gol.
Com 14 minutos, Dudu recebeu de Linnick e chutou com perigo. Pouco tempo depois, aos 19, Miranda roubou a bola na defesa e fez um lançamento espetacular para Lucas Santos. Livre de marcação, o camisa 7 invadiu a área, mas finalizou em cima do goleiro. Herói nesse lance, o camisa 1 do Bonsucesso nada conseguiu fazer aos 37. Após leve desvio de Pederzoli, Hugo tocou com categoria para o fundo das redes: VASCO 2 x 0.
O Gigante da Colina seguiu atacando e ampliou sua vantagem ainda no primeiro tempo. Quando o cronômetro marcava 44 minutos, Cayo Tenório fez grande jogada pela direita e foi derrubado na grande área. Na cobrança do pênalti, Hugo deslocou o goleiro e anotou o terceiro tento: VASCO 3 x 0. Mesmo com a vitória encaminhada, o time vascaíno retornou do intervalo com a motivação lá em cima.
Em sua primeira investida, aos três minutos, a equipe de São Januário voltou a empurrar a bola para o fundo do barbante. Dessa vez, Dudu arriscou de longe, o goleiro espalmou e um dos zagueiros derrubou Lucas Santos antes que ele pudesse finalizar. A segunda penalidade máxima também foi cobrada com perfeição, dessa vez por quem a sofreu, o meio-campista Lucas Santos: VASCO 4 x 0.
Visando dar ritmo de jogo e observar outros jogadores da equipe, o treinador Marcus Alexandre promoveu uma série de mudanças no time. O Cruzmaltino administrou o resultado e até criou algumas chances após as trocas, em especial com João Laranjeira, Linnick e Marrony, porém não conseguiu modificar o placar. O Bonsucesso, que terminou a partida com um a menos, parou em Alexander em sua única oportunidade.
Escalação do Vasco: Alexander, Cayo Tenório, Miranda, Rodrigo (Caio Lopes) e Rodrigo Coutinho; Bruno Ritter, Linnick e Dudu (João Laranjeira); Lucas Santos (Moresche), Pederzoli (Marrony) e Hugo Borges (Léo Reis). Treinador: Marcus Alexandre.
Fonte: Site oficial
Vasco prepara estratégia para minimizar efeitos da altitude
Conquistar o Tri da América é o grande objetivo do Vasco da Gama. Para alcançar essa meta, entretanto, o Cruzmaltino sabe que precisa dar um passo de cada vez, não escolher adversário e superar diversos obstáculos. O próximo desafio dos comandados do treinador Zé Ricardo será a partida contra o Jorge Wilstermann, que acontecerá na próxima quarta-feira (21/02), às 21h45. Embora tenha vencido o jogo de ida da terceira fase da Conmebol Libertadores 2018, o Cruzmaltino não espera facilidade em solo boliviano.
– Passamos a adotar algumas estratégias a partir do momento que conseguimos a classificação diante do Concepción e tivemos o conhecimento que o próximo adversário seria o Jorge Wilstermann. A altitude tem um efeito fisiológico considerável e tomamos todas as medidas possíveis para minimizar esses efeitos, fazendo assim com que a equipe tenha uma boa performance – afirmou o preparador físico Ricardo Henriques, acrescentando logo em seguida.
– Iremos chegar a Sucre apenas no dia do jogo. Estudos mais recentes mostram que os efeitos são menores quando se adota essa estratégia. Uma das nossas maiores preocupações é com a velocidade da bola. Se trata de uma situação técnica e que pode interferir diretamente no resultado do jogo. Sobre os efeitos da altitude, eles variam de atleta para atleta. O que posso garantir é que estamos preparados para lidar com qualquer situação – completou.
Vasco goleia o Jorge Wilstermann e garante vantagem na Libertadores
Querendo repetir o que aconteceu nas partidas diante do Universidad Concepción, o Vasco da Gama se lançou ao ataque nos minutos iniciais em busca do primeiro gol. Aos três minutos, Henrique foi lançado por Wagner e cruzou para Evander finalizar por cima do gol. Logo em seguida, com cinco, Wagner recebeu de Evander e chutou com violência. A bola só não morreu no fundo das redes devido a uma espetacular defesa de Arnaldo Giménez. Melhor em campo, o Gigante da Colina foi premiado quando cronômetro marcava 18 minutos. Evander cobrou falta, Ricardo testou em cima do arqueiro e no rebote Paulão não desperdiçou: VASCO 1 x 0.
Com o domínio da partida, o Gigante da Colina seguiu criando oportunidades de ampliar a vantagem no placar. Aos 31 minutos, Evander roubou a bola e acionou Andrés Ríos. O argentino mandou um chute da entrada da área mas a redonda acabou acertando o zagueiro Alex Silva. O gol seguia tomando forma quando, aos 40, virou realidade e levantou a torcida em São Januário. O camisa 10 vascaíno cruzou e a defesa adversária cortou, mas o volante Wellington apareceu para ficar com o rebote. A bola quicou na área e sobrou para Paulinho cabecear por cima do goleiro e balançar as redes pela segunda vez na Libertadores: VASCO 2 x 0.
Aos 31 minutos, o time de São Januário preocupou o adversário com mais um lance de perigo. O volante Wellington recebeu na entrada da área e bateu de chapa. O goleiro do Jorge Wilstermann apareceu para espalmar e evitar que o Cruzmaltino aumentasse a vantagem no placar. O Gigante da Colina pressionava e chegou com Riascos, aos 35 minutos, que acabou derrubado na área. Entretanto, a arbitragem ignorou o lance e não marcou penalidade máxima. Na sequência, Thiago Galhardo foi para a cobrança de escanteio e chegou bem perto do gol olímpico, mas a bola acabou saindo pela linha de fundo. Aos 42, o Cruzmaltino ainda encontrou tempo para levantar a torcida com mais um tento. Após passe de Riascos, Yago Pikachu bateu rasteiro e mandou a redonda no fundo da rede: VASCO 3 a 0.
Discurso repetido
Alguns discursos, proferidos com nova roupagem, tendem a nos dar uma noção de inovação aliada a trabalho. Parece até que as coisas tomaram novo rumo, que a continuidade na reconstrução vai seguir, dessa vez abrindo novas frentes de atuação, que tiveram que ser postas em segundo plano frente a prioridades inadiáveis.
Com alguma memória, lembramos que a prioridade do Presidente Eurico Miranda foi reconduzir o Vasco às fontes de recursos financeiros, através das obtenções de certidões negativas de débito, entre outros acordos que permitiram ao Vasco sair do cenário de ruínas, destruição e abandono, para a reconstrução de suas atividades desportivas. Fato também que as crescentes cobranças de dívidas que apareciam toda semana impediram um melhor investimento no futebol, algo que começou a ser remontado de verdade somente em 2017, com muito esforço para fazer o Vasco chegar em situação melhor, como podemos ver hoje disputando a Libertadores, aumentando sua receita de forma direta e indireta.
Com toda a guerra feita ao Vasco a partir do 2º semestre de 2017, um dos resultados foi a falta de entrada de recursos, exposta em janeiro, antes da transição presidencial. Soluções foram buscadas, ainda que afetassem a manutenção do elenco do futebol profissional para regularizar as pendências financeiras geradas no período final.
Em resumo, tudo foi conduzido com muito trabalho e muita luta para a reconstrução do Vasco. O caminho estava trilhado, os muros erguidos, os esportes disputando títulos e o clube funcionando. Nada fora do comum, vemos como a melhor resposta em termos de gestão e trabalho a se dar aos que cobram o melhor para o clube: muito esforço, seguir o caminho e conduzir as melhorias, sustentando as palavras de continuidade de reerguimento do Vasco,
No entanto, parece que vemos sendo adotada uma postura defensiva, de desculpas, com discurso extremamente prejudicial ao Vasco, que expõe o clube publicamente, afugentam jogadores e investidores, tornando ainda mais difícil a tarefa de recolocar o Vasco em seu patamar merecido.
O natural e recomendado, em qualquer tipo de instituição, é mostrar confiança e otimismo. No nosso caso, reforçar a competitividade da nossa equipe para fazer uma grande Libertadores no aspecto esportivo (ao invés de dizer “time do Eurico”, por exemplo). Já no âmbito financeiro e institucional, bastaria um simples discurso de trabalho e confiança na força do nome que o Vasco tem para superar as dificuldades que ainda se apresentam, mas que as condições seguem melhorando. Isso sim é trazer os desconfiados para perto, chamar o torcedor para se associar e mostrar que o Vasco vai se portar como gigante que é.
Porém, causou estranheza ver que a primeira medida foi desbloquear os usuários das redes sociais que por algum motivo estavam impedidos de comentar nas páginas do Vasco. Não vejo que grande melhoria nos traz, mas tudo bem. Se acham que a forma de aproximar o torcedor do clube é abrindo a página pra ganhar campanhas de “vomitaço”, boa sorte. Agora, para os jogos em casa, vemos a sala da presidência passar a ser chamada de camarote. O mais importante local de trabalho administrativo do clube tendo nova conotação. Poderíamos ter melhores novidades, mas tudo bem. Prioridade deve ser mesmo dizer que respiramos “novos ares”, sem charuto.
Minha expectativa, na verdade, já que falaram tanto em modernidade, era que fizessem um grande planejamento trienal para continuar a reconstrução do clube, com novas frentes de melhorias sendo abertas, principalmente no que tange a organização da gestão, redesenho de processos, otimização dos recursos, etc. Infelizmente, além dos incêndios a apagar, algumas ações tomadas soam como simples plano de manutenção do poder a longo prazo e desculpas antecipadas.
A nova diretoria escancara para a imprensa uma suposta dívida de R$ 26 milhões com o FGTS. Logo depois de fechar um único empréstimo de jogador, sem realmente mudar nada no clube, já se trabalha de modo político e não em prol da instituição, com o intuito não de tomar as rédeas para ajudar o Vasco, mas já começar com desculpas, antes de qualquer ação realmente administrativa.
O CASACA! já mostrou com documentos a real situação com o FGTS, mandando o devido recado para jogar menos para a imprensa e mais para o próprio clube. Trabalhar com ações e não com discursos, encontrando soluções e não entregar desculpas logo no início de fevereiro. A pergunta que fica sem resposta é: em que a divulgação gratuita de uma suposta dívida ajuda o Vasco? Ainda mais sem a devida confirmação, conforme o CASACA! rebateu devidamente com documentos.
Estranha-se muito que a primeira preocupação e consequente ação da nova diretoria seja se desvencilhar da última administração através dos fatos descritos acima. Todos nós sabemos da quantidade de trabalho que o Vasco demanda, ainda mais na situação de continuação da sua reconstrução. Se formos pensar no que beneficia única e exclusivamente o Vasco, vamos encontrar muitos outros assuntos atuar.
Já sabemos, desde a época do Dinamite, dos seríssimos problemas que essa estratégia (se é que se pode chamar assim) causa. Preocupa-se em mostrar uma nova imagem, sem realmente realizar o que deve ser feito. Contam que estão trabalhando 24 horas olhando tudo, mas ao invés de ações, ficam se limitando a fazer denúncias que acabam não se mostrando verdadeiras, confrontados os documentos. Há que se entender que na grande maioria das vezes o que se precisa é de trabalho ininterrupto, que quase nunca interessa aos holofotes da imprensa, mas que traz resultados, mesmo quando tudo e todos lutam contra. Um dos exemplos de resultado está aí, com o Vasco novamente estampado nos jornais esportivos de todo o continente.
SV,
Fábio Ferreira
Rebatendo com documentos
Paulinho balança as redes e faz história na Libertadores
Estabelecer marcas e quebrar recordes tem sido uma característica forte de Paulinho desde que foi promovido ao profissional, no segundo semestre do ano passado. Em sua temporada de estreia no time principal, o atacante entrou na história por ser o primeiro jogador nascido nos anos 2000 a balançar as redes no Campeonato Brasileiro. O garoto de 17 anos também se tornou o mais jovem a estrear e marcar pelo Vasco no Século 21.
Diante do Universidad Concepción (CHI), na noite desta quarta-feira (07/02), o talentoso prata da casa voltou a colocar seu nome na história. Com o tento anotado na etapa inicial, Paulinho superou Evander e se tornou o jogador mais jovem a marcar um gol pelo Vasco na Conmebol Libertadores. O camisa 11 se transformou também no atleta de menor idade a balançar as redes pelo Cruzmaltino em São Januário pela importante competição.
A marca mais expressiva atingida pelo atacante, porém, foi outra. Assim como no Brasileiro, Paulinho foi o primeiro atleta nascido nos anos 2000 a empurrar a bola para o fundo do barbante na Conmebol Libertadores. Após a partida, ainda no gramado do Caldeirão, o Menino da Colina não escondeu a satisfação ao falar sobre os novos recordes estabelecidos com a camisa do Vasco da Gama.
– Eu fiquei muito feliz com mais esse recorde quebrado. Fiquei sabendo ainda lá no Chile que o Evander havia conquistado essa marca. A partir daí coloquei como meta chegar no Brasil e quebrar esse recorde dele. Cheguei a brincar com ele nessa semana sobre isso. Foram várias brincadeiras sadias. Gostaria que tivesse saído com o passe dele, mas fiquei feliz por ter sido com passe do Wagner também. Espero bater mais recordes. Sempre trabalho buscando a perfeição e vou seguir assim para fazer uma carreira de sucesso – afirmou o jovem de 17 anos.
Contando com o recordista Paulinho, o Vasco da Gama retorna aos gramados pela Conmebol Libertadores na próxima semana. O Cruzmaltino terá como adversário o vencedor do confronto entre os bolivianos Oriente Petrolero e Jorge Wilstermann. Caso o Wilstermann, que venceu o primeiro jogo por 2 a 1, confirme a classificação, a partida de ida será disputada em São Januário. Se o Petrolero reverter o placar, o primeiro jogo será em solo boliviano.
Zé Ricardo exalta desempenho nos jogos diante do Concepción
O Vasco da Gama selou na noite da última quarta-feira (07/02) sua classificação para a terceira fase da Conmebol Libertadores 2018. Apesar de conquistar uma enorme vantagem no jogo de ida, disputado na semana passada em solo chileno, o Cruzmaltino não entrou em campo relaxado, muito pelo contrário. Empurrado por sua apaixonada torcida, o Gigante apresentou um grande futebol e voltou a derrotar o Universidad Concepción (CHI).
O desempenho vascaíno dentro da Colina Histórica foi exaltado pelo treinador Zé Ricardo após a partida. Em entrevista coletiva, o comandante avaliou o segundo compromisso pela mais importante competição continental e destacou a seriedade com que seus comandados encararam a partida de volta. De acordo com o profissional, o Vasco foi superior nos dois jogos e fez por merecer a classificação.
– Oferecemos condições para que todo elenco evolua. Satisfeito com os dois confrontos, com o nosso desempenho nas duas partidas. A Libertadores é um torneio diferente e esse jogo em São Januário foi a continuidade do primeiro jogo lá em Concepción. A concentração foi fundamental em todos os momentos. Fizemos um gol com seis minutos, mas depois nos desconcentramos um pouco e permitimos algumas investidas do adversário. Corrigimos no intervalo e passamos a controlar a partida. Estamos de parabéns, mas esse ainda foi o primeiro passo. A caminhada é longa, é difícil. Agora é descansar bastante, pois o próximo jogo também será decisivo – avaliou Zé Ricardo.
A bonita festa produzida pelos torcedores nas arquibancadas do Caldeirão também foi tema do bate-papo entre o técnico e os jornalistas. Zé Ricardo relembrou as palavras ditas na véspera do confronto e reafirmou sua opinião sobre a importância dos seguidores numa competição da magnitude da Conmebol Libertadores. O comandante espera que a torcida caminhe junto com o time na sequência da competição.
– É fundamental o apoio do torcedor vascaíno. A gente conta muito com ele ao longo da temporada. São Januário quando está lotado é muito bonito. É uma vibração muito boa e os atletas sentem isso. Como os bancos ficam atrás do gol, acabo tendo uma vista panorâmica do estádio e hoje ele estava espetacular. Esperamos que o que aconteceu no jogo de ontem seja um tônica para que possamos conquistar a classificação para fase de grupos e irmos ainda mais longe na competição – declarou o técnico.
O próximo adversário vascaíno será o vencedor do confronto entre os bolivianos do Oriente Petrolero e Jorge Wilstermann. Em virtude da posição no ranking da Conmebol, o Cruzmaltino só decidirá a vaga para a fase de grupos em São Januário se o Oriente Petrolero reverter o resultado adverso de 2 a 1 obtido no primeiro jogo e conquistar a classificação. Caso contrário, o Gigante receberá o Wilstermann na Colina Histórica já na próxima semana.
Fonte: Site oficial
CASACA! no Rádio #750 de 05.02.2018
Ouça a íntegra do programa CASACA! no Rádio de 05/02/2018 com participação de Sérgio Frias, Rodrigo Alonso e Iury Gaspar.