Ouça a íntegra do programa CASACA! no Rádio de 05/02/2018 com participação de Sérgio Frias, Rodrigo Alonso e Iury Gaspar.
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Vasco supera Volta Redonda em São Januário
Devido ao resultado das outras partidas do Grupo B, a vitória não garantiu a classificação para a semifinal da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca. O Cruzmaltino, porém, atingiu o seu principal objetivo na partida diante do Alvirrubro: poupar os titulares e dar ritmo de jogo aos atletas que não participaram do duelo contra os chilenos em Concepción.
O JOGO
Empurrado por sua torcida, que estreou em São Januário na temporada 2018, o Vasco teve um início avassalador. Logo aos 18 segundos, Thiago Galhardo se aproveitou de um erro na saída de bola do Volta Redonda, invandiu a área e tocou por cima de Douglas Borges para abrir o placar: VASCO 1 x 0. A vantagem por pouco não foi ampliada no minuto seguinte. Na ocasião, Thiago Galhardo recebeu de Andrey e deixou Caio Monteiro na cara do gol. O prata da casa, porém, acabou finalizando em cima do goleiro.
Em desvantagem no marcador, o Volta Redonda foi em busca do empate, mas não conseguiu levar muito perigo para a meta defendida por Martín Silva. O Cruzmaltino, por sua vez, voltou a assustar em arremate de longe de Andrey. Seguro em campo, o Gigante da Colina chegou ao segundo gol com 16 minutos. Após receber passe de Andrey, Rildo cruzou a bola na direção da pequena área e viu Bruno Costa desviar contra o próprio patrimônio, tirando assim todas as chances de defesa de Douglas Borges: VASCO 2 x 0.
A folga construída no placar não fez o Cruzmaltino relaxar. Quando o cronômetro marcava 20 minutos, Riascos recebeu um passe açucarado de Andrey e cruzou na medida para Rildo, que testou com força para grande intervenção de Douglas Borges. A equipe de São Januário seguiu pressionando, principalmente com Riascos. O atacante colombiano teve pelo menos duas grandes oportunidades para aumentar a vantagem vascaína no marcador. Numa delas, o xodó da torcida fez tudo certo, mas acabou parando no goleiro.
No segundo tempo, o ritmo da partida diminuiu. Poucas foram as chances de gol nos primeiros 20 minutos. A partida só voltou a esquentar de fato após o tempo técnico, quando Zé Ricardo promoveu a entrada de Bruno Cosendey no lugar de Bruno Paulista. O destaque da equipe sub-20 campeã estadual no ano passado não demorou muito para mostrar serviço. Aos 27, o jovem recebeu de Thiago Galhardo e acertou um belo chute no ângulo esquerdo, anotando assim o seu primeiro gol como profissional: VASCO 3 x 0.
No lance seguinte, porém, o Volta Redonda diminuiu o placar. Dija Baiano recebeu de Luiz Paulo, escapou pela esquerda e cruzou com perfeição para Marcelo balançar as redes: Volta Redonda 1 x 3. Após o tento do Voltaço, o comandante cruzmaltino colocou em campo Hugo Borges, artilheiro do clube na última edição da Copa São Paulo. Ao lado de Paulo Vitor e Caio Monteiro, o estreante tentou transformar o confortável placar em goleada, mas não conseguiu vencer o goleiro adversário.
FICHA TÉCNICA
Sub-20 leva a melhor sobre o Bangu na preliminar em São Januário
Os gols do triunfo cruzmaltino foram marcados por Léo Reis e Dudu, ambos no segundo tempo, após o Volta Redonda inaugurar o marcador. Com o resultado, o Gigante da Colina encerrou a rodada na terceira colocação do Grupo A com seis pontos, três a menos que o líder Flamengo, que será o adversário na próxima quarta (07), às 16 horas, no Estádio da Gávea.
O JOGO
Atuando dentro de casa, o Gigante da Colina tomou a iniciativa e buscou de todas as formas abrir o marcador antes da parada técnica. Contando com o apoio dos laterais Rafael França e Rodrigo Coutinho, Moresche, Lucas Santos e Marrony infernizaram a retaguarda do Bangu. As principais oportunidades, porém, foram defendidas com tranquilidade pelo goleiro adversário. Recuado, o Alvirrubro tentou chegar através de contra-ataques, mas não obteve sucesso e também passou em branco na etapa inicial.
No segundo tempo, o treinador Marcus Alexandre promoveu a entrada de Dudu no lugar de Moresche. Mesmo retornando de lesão, o armador assumiu o papel de ligação entre o meio-campo e o ataque. Logo nos primeiros minutos, Lucas Santos ficou próximo de marcar. O Cruzmaltino seguiu atacando e chegou a ter um gol de Léo Reis anulado aos 12 minutos, porém quem abriu o marcador foi o Bangu, aos 15, em após uma rápida jogada de contra-ataque: BANGU 1 x 0.
Mesmo em desvantagem, o Vasco não se despesperou e foi coroado com o gol de empate logo em seguida. Na oportunidade, Dudu cobrou escanteio, Rafael França escorou e Marrony chutou com força para grande defesa do goleiro. No rebote, Léo Reis demonstrou oportunismo e empatou: VASCO 1 x 1. A pressão foi toda cruzmaltina no decorrer do jogo. A virada veio aos 35 minutos, quando o árbitro assinalou pênalti em Lucas Pederzoli. Na cobrança, Dudu deslocou o camisa 1 rival e saiu para o abraço: VASCO 2 x 1.
Fonte: Site oficial
Os desafinados
O último dia de janeiro de 2018 foi especial para o vascaíno. Fazia tempo, infelizmente, desde a nossa última participação na Libertadores. Após 2012, com o estopim da falta de gestão do clube, o Vasco viveu período de derrocada vertiginosa da instituição, levando a crise quase insustentável até 2014. Sua reconstrução, iniciada em 2015, com toda a dificuldade em meio a dívidas que batiam na porta do Vasco a cada semana, veio a dar frutos somente agora em 2017, recuperando o direito de participar da principal competição do continente.
Os mais ansiosos, como eu, já respiravam a partida desde muito antes, analisando onde fica Concepción no mapa, certificaram que dentre os adversários bolivianos da próxima fase, é o Oriente Petrolero que não joga na altitude, além de já se prepararem para o inevitável grupo da morte.
Por isso mesmo, dia 31, os vascaínos amanheceram num misto de alegria e guerra. Alegria por voltar para a Libertadores, ser estudado pelos jornalistas argentinos (“Atento, Racing”), matérias e mais matérias na imprensa cobrindo a equipe, ler sobre a recepção ao time no Chile, entre outras mais. A guerra vinha do próprio clima de Libertadores! Dia de dar chutão, de enfrentar torcida te xingando em espanhol e sacanear flamenguista com secador na mão.
Por isso mesmo, cada vascaíno, ao seu jeito, foi se preparando pra noite de estreia. Alguns abarrotaram a geladeira, outros marcavam aquele lugar cativo no bar com os amigos, outros fizeram figa o dia inteiro, com a mulher falando apenas o indispensável, já sabendo que o risco de uma resposta desaforada seria grande. No entanto, considerando que cada um tem sua maneira de se preparar para jogos importantes do Vasco, todos os vascaínos estavam focados e compenetrados em passar de fase na Libertadores, torcendo muito pelo time.
Bem… nem todos.
Alguns, certamente, nem ligaram pra isso. Realmente não pareciam nada preocupados com o desempenho da equipe, com um bom resultado no Chile, em chegar a fase de grupos, nada disso. Na véspera, se preocuparam em desrespeitar a vontade daqueles que mais devem ser reverenciados dentro do clube. Os Beneméritos e o Conselho da qual fazem parte. Aquele seleto grupo de pessoas que dedicaram décadas de suas vidas em benefício do Vasco. Para a eleição deste Conselho, vencida pelo Grande Benemérito Eurico Miranda, as palavras rancorosas destas pessoas foram: “parabéns ao Imperador”.
Uma infelicidade que traduz falta de respeito nem tanto com o presidente eleito, mas com os próprios Beneméritos, insinuando talvez uma subserviência destes senhores. Logo eles, que se dedicaram e se dedicam a servir ao Vasco, estariam, pasmem, intimidados a votar contra o que considerariam o melhor para o clube. É dever primário de alguém que vive e atua no âmbito político de uma instituição, respeitar seus poderes e as pessoas que as compõem.
Infelizmente, para o bom andamento do clube, não foi isso o que aconteceu. Felizmente, para nós vascaínos, a presidência do Vasco não foi para pessoas que pensam dessa forma, que tratariam de ignorar funções exercidas pelo Conselho de Beneméritos, como sugerir e acompanhar as iniciativas da Diretoria Administrativa.
Para essas pessoas, a avassaladora vitória por 4 a 0 não mereceu uma linha sequer de comemoração. É sério. A vitória não valeu nem um “tapinha nas costas”. O tal “time do Eurico” havia vencido, convencido, anunciado com autoridade sua volta à Libertadores. O comentarista da TV, veja você, elogiou a façanha de se contratar um jogador qualificado e experiente como o Desábato, em meio a conturbada situação política, mas teve logo que mudar de assunto para não dar nome aos bois. Sabe como é, elogiar quem contratou no “time do Eurico”, não é coisa que se faça em pleno horário nobre.
Eu poderia muito bem me dedicar a rir da imprensa em geral, seja pelas previsões da partida, que apontavam o Concepción como vitorioso na maioria das vezes, seja ao final do jogo, que trataram logo de diminuir o feito, dizendo que o adversário é fraco, que o goleiro falhou, que “deu tudo certo para o Vasco”, etc. Ganhar do Madureira na Copa do Brasil levando sufoco em campo neutro, não tem problema, mas a chuva de desculpas vem certeira quando se trata do Vasco. Porém, deixemos pra lá, vamos voltar aos desafinados de quem vínhamos conversando.
No dia seguinte, o vascaíno saiu de casa e parou diante do jornaleiro para ver as manchetes, procurou no celular os memes sobre a vitória, tratou de almoçar diante da televisão pra acompanhar os jornais esportivos. Conversou com os amigos sobre o jogo, riu da pedalada do Riascos com o jogo já ganho… enfim, aproveitou o dia seguinte como todo vascaíno deveria.
Bem… novamente, nem todos.
Alguns se preocuparam em retomar o discurso de ódio, em trazer de volta a novela das eleições que tanto nos prejudicou, em buscar não o melhor para o Vasco, mas para seus próprios interesses. Neste período em que o vascaíno quer paz para torcer pelo seu time, falar de futebol e deixar a política de lado, alguns desafinados teimam em tumultuar o andamento do clube, com ações que visam apenas perturbar a instituição no âmbito político. Por um lado, começam num descompassado abaixo assinado pedindo eleições diretas, agindo contra o clube quando incentiva o torcedor a virar sócio apenas em caso de mudança no processo eleitoral. Por outro lado, a disputa judicial pelo HD prejudica mais uma vez os vascaínos, colocando a instituição nas páginas policiais dos jornais.
Não é de hoje que o CASACA! avisa. Mas, passada a eleição, fica cada vez mais claro quem quer ajudar o Vasco e quem acha que o clube só pode caminhar se for sob seu controle. Caso contrário, vão tratar de inviabilizar toda e qualquer gestão que se apresentar, abdicando de uma oposição justa e propositiva em benefício ao Vasco, propagando o ódio, disseminando a discórdia entre os torcedores e levando ao caos em cada oportunidade. Sempre em sabotagem ao Vasco.
Em noite dos sonhos, Evander se torna o mais jovem vascaíno a marcar na Libertadores
Feliz com primeiro gol, Rildo destaca força do grupo vascaíno
Zé Ricardo exalta atuação vascaína e pede pés no chão
Atuação de gala
FICHA TÉCNICA
Juninho Paulista e a grande exibição em Concepción no ano de 2001
Em ascensão no futebol chileno, o Universidad Concepción é o rival do Vasco da Gama em sua estreia na Conmebol Libertadores 2018. O confronto desta quarta-feira (31/01) será o “número 1” entre as equipes, porém não significará a estreia do Gigante da Colina em Concepción. Há pouco menos de 17 anos, também pela competição continental, o Cruzmaltino atuou na cidade contra um outro adversário.
Em 09 de maio de 2001, em jogo válido pelas oitavas de final da Conmebol Libertadores, o Vasco da Gama desembarcou no sul do Chile para medir forças com o Deportes Concepción. Em virtude da espetacular campanha realizada na fase de grupos, com seis vitórias em seis jogos disputados, o time de São Januário entrou em campo como grande favorito para o duelo.
Dentro de campo, apesar do adversário inaugurar o marcador logo aos nove minutos, o Gigante da Colina não se desesperou e justificou o status adquirido. Atual campeão do Brasileiro e da Copa Mercosul naquela ocasião, o Almirante empatou ainda no primeiro tempo, com Juninho Paulista. A virada veio na etapa final, aos 20, com Romário. No derradeiro minuto, o Vasco marcou outra vez, novamente com Juninho Paulista, vencendo assim por 3 a 1.
– Lembro muito bem desse jogo. Fizemos uma ótima partida naquele ano. Até saímos perdendo lá em Concepción, mas tínhamos um timaço, com diversos jogadores experientes. Não nos abalávamos facilmente. Essa característica nos fez virar o jogo na sequência. Consegui contribuir com dois gols, um até de cabeça. Por incrível que pareça, eu tinha uma boa impulsão (risos) – afirmou Juninho Paulista, grande destaque da única exibição vascaína em Concepción.
O palco desso histórico jogo foi o Estádio Municipal de Concepción, que também sediará o primeiro compromisso vascaíno na Conmebol Libertadores 2018. O “Collao” foi inaugurado em setembro de 1962 e passou por uma grande reforma entre os anos de 2013 e 2015 para receber partidas da Copa América, incluindo um jogo da Seleção Brasileira contra o Paraguai, válido pelas oitavas de final do citado torneio.
Com duplo-duplo de Giovannoni, Vasco vence a Liga Sorocabana na prorrogação
VITÓRIA EMOCIONANTE! Em partida marcada pelo equilíbrio, o Vasco superou a Liga Sorocabana na prorrogação e conquistou vitória importante fora de casa. Disputado nesta terça-feira (30/01), no Ginásio Gualberto Moreira, em Sorocaba, o confronto foi válido pela terceira rodada do returno do NBB 10. Foi o sexto triunfo do Gigante do Basquete na competição, permanecendo na 11ª colocação. Com 17 pontos, Renato foi o cestinha do jogo e, com 16 pontos e 10 rebotes, Giovannoni assinalou um duplo-duplo.
O JOGO
A partida começou com o Vasco forte no setor ofensivo. Contando mais uma vez com a categoria de Gustavo no ataque, o Cruzmaltino foi superior aos donos da casa e venceu o primeiro quarto com cinco pontos de vantagem sobre o adversário paulista: 20 x 15. No período seguinte, a equipe mandante buscou a diferença. Aproveitando o momento ruim do ataque vascaíno, a Liga Sorocabana passou à frente no marcador e foi para o intervalo vencendo por 30 a 28.
No terceiro quarto, o Vasco foi eficiente nas finalizações de jogadas ofensivas e criou mais possibilidades de pontuar. A pontaria calibrada foi fundamental para que o Almirante reergue-se e chegasse ao empate, deixando o confronto extremamente equilibrado. Com grande atuação de Giovannoni e Renato, o penúltimo período terminou em: 48 x 48. Os dois times retornaram para a etapa final de jogo focados, mantendo o placar empatado ou alternando em poucos pontos para cada lado.
A igualdade permaneceu até o fim, com as equipes empatando em 68 a 68 e levando o duelo para a prorrogação. No tempo extra, os clubes tinham cinco minutos para resolver quem sairia vencedor. O vai e vem do placar continuou sendo constante e nenhum dos times disparava na frente. Retornando após um período lesionado, Fúlvio apareceu bem nos lances finais, acertando praticamente todos os arremessos que tentou e ajudando o Vasco a fechar a vitória por 80 a 75.
Titulares:
Nezinho: 2 pontos, 2 rebotes e 3 assistências
Gustavo: 16 pontos, 3 rebotes e 2 assistências
David Jackson: 16 pontos, 3 rebotes e nenhuma assistência
Giovannoni: 16 pontos, 10 rebotes e nenhuma assistência
Renato: 17 pontos, 7 rebotes e 2 assistências
Entraram:
Fúlvio: 12 pontos, 1 rebote e 3 assistências
Dedé Stefanelli: Nenhum ponto, nenhum rebote e 1 assistência
Hayes: 1 ponto, 1 rebote e 1 assistência
Lucas Mariano: Nenhum ponto, 1 rebote e nenhuma assistência
Fonte: Site oficial