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Performance do árbitro Ricardo Marques Ribeiro em jogos do Vasco

O árbitro do confronto Vasco x Chapecoense da próxima quinta-feira, Ricardo Marques Ribeiro, cometeu erros e acertos contra o Vasco, mas ficou marcado por apitar e tomar decisões que afrontavam o Regulamento Geral das Competições da CBF de 2013 na partida que rebaixou o Vasco à segunda divisão naquele ano.

Abaixo os jogos do Vasco apitados por Ricardo Pereira Marques entre 2010 (o primeiro) e 2015:

04/11/2010 – Vasco 2 x 1 Grêmio Prudente-SP – Campeonato Brasileiro

17/09/2011 – Vasco 4 x 0 Grêmio – Campeonato Brasileiro

30/10/2011 – Vasco 0 x 0 São Paulo – Campeonato Brasileiro

29/09/2012 – Vasco 3 x 1 Figueirense – Campeonato Brasileiro

07/07/2013 – Internacional-RS 5 x 3 Vasco – Campeonato Brasileiro

17/11/2013 – Corínthians 0 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

08/12/2013 – Atlético-PR 5 x 1 Vasco – Campeonato Brasileiro

23/07/2014 – Ponte Preta 0 x 2 Vasco – Copa do Brasil

04/07/2015 – Chapecoense 1 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

19/08/2015 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Copa do Brasil

02/09/2015 – Internacional-RS 6 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

No histórico destacamos alguns prejuízos e benefícios de arbitragem ao Vasco entre 2010 e 2015:

04/11/2010 – Vasco 2 x 1 Grêmio Prudente-SP – Campeonato Brasileiro

Pênalti não marcado contra o Vasco aos 10 minutos do 2º, cometido por Jumar sobre Rhayner (PRU). O placar era de 2 x 1 para o Vasco.

17/09/2011 – Vasco 4 x 0 Grêmio-RS – Campeonato Brasileiro

Pênalti não marcado contra o Vasco aos 10 minutos do 1º tempo, cometido por Dedé sobre Escudero (GRE). O placar era de 1 x 0 para o Vasco.

30/10/2011 – Vasco 0 x 0 São Paulo – Campeonato Brasileiro

Pênalti não marcado a favor do Vasco aos 41 minutos do 2º tempo, cometido por Juan (SP) sobre Allan.

08/12/2013 – Atlético-PR 5 x 1 Vasco – Campeonato Brasileiro

1 – O árbitro iniciou a partida sem policiamento presente na Arena Joinville, descumprindo o artigo 19 , inciso I do Regulamento Geral das Competições da CBF na ocasião. Como resultado disso grande conflito houve entre torcidas, iniciado pela invasão de torcedores do Atlético-PR no espaço reservado para os vascaínos.

2 – Apesar de os artistas do espetáculo estarem diante de uma situação de comoção incompatível com a realização ou continuidade da partida, retratada no choro do atleta Luís Alberto do Atlético-PR, mesmo após observar as cenas de barbárie proporcionadas por torcedores dos dois clubes o árbitro recomeçou o jogo 73 minutos após a paralisação, cometendo mais uma infração ao Regulamento Geral das Competições, que prevê um período máximo de 60 minutos (30 + 30) para reinício de uma partida, numa análise teleológica do expresso no artigo 19§ 1º do referido regulamento.

Observem abaixo o que dizia o Regulamento Geral das Competições da CBF em 2013 a respeito do tema:

Art. 19 – Uma partida só poderá ser adiada, interrompida ou suspensa quando ocorrerem pelo menos um dos seguintes motivos:

1) Falta de segurança;

2) Mau estado do campo, que torne a partida impraticável ou perigosa;

3) Falta de iluminação adequada;

4) Conflitos ou distúrbios graves, no campo ou no estádio;

5) Procedimentos contrários à disciplina por parte dos componentes dos clubes ou de suas torcidas.

6) Ocorrência extraordinária que represente uma situação de comoção incompatível com a realização ou continuidade da partida.

  • 1º – Nos casos previstos no presente artigo, a partida interrompida poderá ser suspensa se não cessarem os motivos que deram causa à interrupção, no prazo de 30 minutos, prorrogável para mais 30 minutos, se o árbitro entender que o motivo que deu origem à paralisação da partida poderá ser sanado.
  • 2º – O árbitro poderá, a seu critério, suspender a partida mesmo que o chefe do policiamento ofereça garantias, nas situações previstas nos itens 1, 4 e 5 do presente artigo.

Art. 20 – Quando a partida for suspensa por quaisquer dos motivos previstos no artigo 19 do presente RGC, assim se procederá após julgamento do processo correspondente pelo STJD:

1) Se um clube houver dado causa à suspensão e era vencedor da partida será ele declarado perdedor pelo escore de três a zero.

 

19/08/2015 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Copa do Brasil

1 – Pênalti não marcado a favor do Vasco aos 7 minutos do 2º tempo, cometido por Emerson Sheik (FLA) sobre Anderson Salles.

2 – Gol irregular marcado a favor do Vasco aos 12 minutos do 2º tempo em lance no qual Riascos recebeu passe em posição de impedimento e na sequência da jogada cruzou para Jorge Henrique marcar o gol único da partida.

Para mais detalhes sobre o episódio consulte o link abaixo:

http://www.casaca.com.br/home/2013/12/12/que-o-mundo-saiba/

02/09/2015 – Internacional-RS 6 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

Gol irregular marcado a favor do Internacional-RS aos 8 minutos do 2º tempo em lance no qual Lisandro López (INT) cometeu falta sobre Christiano, possibilitando com isso a que o atacante completasse o cruzamento da esquerda para as redes. O placar era de 2 x 0 para o Internacional.

Portanto foram três erros capitais cometidos contra o Vasco e três a favor do Vasco, mais dois erros cabais que proporcionaram o triste espetáculo visto na Arena Joinville e ainda a continuidade daquela partida num clima incompatível para isso e contra aquilo que preceituava o Regulamento Geral das Competições na época.

Casaca!

 

Mesmo com a maior média de idade do Brasileiro, jogadores do Vasco percorrem cerca de 100 km por jogo

Fôlego de gato… quer dizer, de veterano mesmo. Com média de 30,4 anos, o Vasco tem o time mais velho do Campeonato Brasileiro, em comparação envolvendo os titulares dos demais 19 clubes participantes. E mesmo assim vem se destacando fisicamente nesta reta final de temporada, provando que idade não é documento. Considerando apenas jogadores de linha, a atual equipe titular de Jorginho percorre aproximadamente 103 km por partida. Madson e Andrezinho são os que mais correm, com média de 13 km cada um, seguidos por Jorge Henrique e seu reserva imediato Rafael Silva, ambos com 12 km.

Segundo estudos científicos, a média que um atleta profissional corre durante os 90 minutos é entre 9 e 11 km, sendo que o trajeto percorrido ao longo do primeiro tempo é superior em 5% com relação à etapa final. No geral, os meias são os maiores corredores do futebol. Laterais e alas, por sua vez, são os que mais se movimentam com a bola nos pés, enquanto os atacantes correm as menores distâncias, mas chegam a dar piques de até 15 metros em alta velocidade.

O bom condicionamento físico pode ser observado na maratona de jogos. Com duas partidas por semana, o Vasco não revezou jogadores e manteve o pique brigando para escapar do rebaixamento no Brasileirão e chegando às quartas de final da Copa do Brasil. Por exemplo: depois de enfrentar o São Paulo com força máxima no Morumbi, numa quarta-feira, quando perdeu por 3 a 0, no domingo o time venceu o clássico com o Flamengo, diante de um rival que teve a semana inteira de preparação. Durante a arrancada que já dura seis duelos de invencibilidade, a equipe levou ampla vantagem física diante de Avaí, Cruzeiro e Ponte Preta.

Uma das estratégias utilizadas no Vasco para combater o desgaste da maratona de jogos é poupar os jogadores nos treinos, priorizando a recuperação física no Centro Avançado de Prevenção, Recuperação e Rendimento Esportivo (Caprres) e preservando os atletas para as rodadas seguintes. O lado ruim é que, com isso, não sobra tempo para trabalhar a parte tática, um risco calculado por Jorginho. O técnico, porém, ganhou raros 10 dias de preparação até o duelo contra a Chapecoense, na próxima quinta-feira, e vem realizando treinos fechados em São Januário para desenvolver a equipe.

– Essa semana vem sendo muito importante. Está dando ao Jorginho um tempo a mais para trabalhar. Já havíamos tido alguns dias de preparação na semana passada, em virtude da divisão do grupo para o jogo com o São Paulo, mas apenas agora a comissão técnica tem a possibilidade de ajustar a parte tática. Esse tempo é bom também para que alguns jogadores possam descansar. O próximo jogo é muito importante para nós e com temos tudo para chegar nele ainda mais preparados – declarou Júlio César ao site oficial do clube.

Novidade do Vasco em 2015, o Caprres anunciou no inicio do ano que o time iria se destacar fisicamente ao longo da temporada. Dito e feito. E comemorado nas redes sociais pelo coordenador científico do projeto, Alex Evangelista, enaltecendo o trabalho conjunto que permitiu ao clube chegar na reta final do Brasileirão com o departamento médico vazio. Apenas Diguinho e Eder Luis ainda não estão à disposição de Jorginho: o volante trata um desequilíbrio muscular e está em fase final de transição, enquanto o atacante faz tratamento de fortalecimento muscular.

– A pergunta que eu mais gostaria que fosse feita: além da inovação tecnológica trazida para o C.R. Vasco da Gama a partir do intercâmbio com a NBA, gostaria também de ser perguntado como está o DM (departamento médico) do clube? Acredito que de nada adiantaria tal tecnologia se o DM estivesse cheio. Sendo assim, com muito orgulho quero parabenizar a equipe Caprres pelo excelente trabalho realizado até aqui. Pois está sendo possível entregar ao Jorginho todos os atletas em plena reta final de campeonato – escreveu o coordenador em seu Instagram.

A posse de bola também é outra característica do Cruz-Maltino. Das 29 rodadas do Brasileirão até aqui, em 14 o time teve o domínio do jogo; em outras 10 acabou dominado pelo adversário, e em cinco terminou empatado com 50%. De acordo com pesquisas, os atletas profissionais dão de 80 a 140 toques na bola por partida e ficam com ela no pé por no máximo um minuto e meio.

Fonte: GloboEsporte.com

Ouça o PodCast do CASACA! de 08/10/2015

Ouça o PodCast do CASACA! gravado em 08/10/2015 com participação de Leonardo Miranda e Sérgio Frias.

Neste episódio falamos sobre a conclusão do Ministério Público que faz recair suspeita sobre flamengo e fluminense quanto a compra da vaga da Portuguesa na série A em 2013. Falamos sobre a ação movida pelo atleta Wendel contra o Vasco. Também sobre os trabalhos no Departamento médico, sobre as declarações do técnico são paulino Doriva sobre o Presidente Eurico Miranda e falamos das expectativas para o jogo Vasco x Chapecoense.

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Apresentado como novo técnico do São Paulo, Doriva elogia Eurico Miranda

O técnico Doriva assumiu o São Paulo nesta quinta-feira (8), o quarto clube dele no ano de 2015. E um dos times dirigidos na temporada foi o Vasco, onde ele conquistou o Campeonato Carioca em cima do Flamengo na decisão. Mas no Campeonato Brasileiro o desempenho do time caiu e ele acabou dispensado do Cruzmaltino. Questionado sobre como era trabalhar com o polêmico presidente Eurico Miranda, ele elogiou o ex-chefe.

“Diferentemente do que as pessoas pensam do Eurico, eu tive um relacionamento muito bom com ele. Uma pessoa fantástica. Tem a maneira dele de ser para fora do Vasco, aí reflete na imprensa. É um dirigente muito sério. Em relação ao nosso presidente, o primeiro contato foi maravilhoso; Espero que tenhamos sucesso e é importante ter essa harmonia e essa afinidade”, afirmou o novo comandante são-paulino, descartando qualquer desentendimento com Eurico.

Fonte: Torcedores.com

Eterno vice, por que o incensado Murakami nunca leva o Nobel de Literatura?

Na manhã desta quinta-feira (8), o Nobel de Literatura foi anunciado para a escritora bielorrussa Svetlana Alexievich. Mais uma bola na trave para o japonês Haruki Murakami, uma espécie de “Flamengo da literatura”, que todo ano aparece como um dos favoritos a levar a honraria, mas não leva.

Desde 2004 é possível encontrar notícias que apontam o autor de “O Incolor Tsukuro Tazaki e Seus Anos de Peregrinação” como forte candidato ao maior dos reconhecimentos literários, sondagem que se intensifica após 2009, quando foi lançada a trilogia “1Q84”, sucesso em todo o mundo. Seu nome quase sempre vem acompanhado do norte-americano Philip Roth, outro “eterno vice” do título oferecido pela Academia Sueca. Justiça aos apostadores seja feita: neste ano, pelo menos, a escolhida era a nº1 nas listas de apostas em Londres.

Mas o que faz com que Murakami não caia nas graças da Academia Sueca? Ele não teria o estilo que agrada a Academia? Seria um escritor popular demais para a tal prêmio? Essa última possibilidade está em alta entre críticos e escritores brasileiros.

Para Henrique Rodrigues, doutor em Letras pela PUC-RJ e autor de “O Próximo da Fila”, “Murakami vem disputando com o Roth para ver quem fica no eterno segundo lugar, um tipo de Flamengo  literário. Talvez o japonês seja pop demais para o vetusto prêmio da Academia Sueca. E por ser mundialmente lido por muitos jovens, talvez o coloquem num lugar menos ‘sério’ na hierarquia literária”.

É porque estão esperando ele ficar mais velho. [Vão premiá-lo] quando ele não tiver mais o que fazer com a grana
Marcelino Freire, escritor

Autor de “As Fantasias Eletivas” e “História da Chuva”, o escritor Carlos Henrique Schroeder, segue linha semelhante. “Eu sou fã da literatura japonesa, sempre retorno às leituras de [Yukio] Mishima, [Jun’Ichiro] Tanizaki e [Yasunari] Kawabata. Mas sinceramente acho que é mais fácil algum autor ou alguma autora obscura japonesa ganhar o prêmio do que o Murakami. Gosto e respeito ele, mas acredito que essa pegada pop não agrade a Academia Sueca, um tanto conservadora”.

Já Rafael Gallo, autor do recém-lançado “Rebentar”, imagina que o fato de o Nobel ser decidido por um grupo de poucas pessoas possa ser uma das razões para que Murakami não tenha sido agraciado até aqui. “Talvez alguém ali tenha votado pelo Murakami, mas pode ser uma pessoa menos incisiva, diferente de quem defendeu o vencedor de cada ano. Ainda que as forças externas entrem no jogo, no fim das contas isso tudo cai na mão de um grupo de seres humanos que toma decisões tão passíveis de acordo ou desacordo quanto qualquer outra opinião, inclusive essas que damos aqui, ou a de que o Murakami seja realmente um candidato mais próximo do Nobel, e não só uma expectativa de quem não está no comitê de decisão.”

Questões políticas

É senso comum que o Nobel não olha apenas para a qualidade literária de seus premiados, mas também para como eles lidam com questões políticas, algo lembrado por Rogério Pereira, editor do jornal literário Rascunho e autor de “Na Escuridão, Amanhã”. “Murakami é apenas um bom autor pop japonês, interessante como ficcionista. Mas nunca apostei nele para o Nobel de Literatura. E, além disso, a obra de Murakami tem pouca força política — algo que o Nobel valoriza muito, basta ver os últimos vencedores. Há muitos autores com mais chances do que Murakami de levar o Nobel. Para citar apenas um: [o israelense] Amós Oz”.

Editor da E-Galáxia e da revista literária Peixe-elétrico, além de mestre em história social pela USP, Tiago Ferro, por sua vez, traz um outro viés para a questão: “por que Murakami deveria ter levado?”. Para ele, a procura pelos motivos da não premiação do japonês “parte do princípio de que há uma recorrente injustiça em não premiá-lo. Ele seria então uma unanimidade? Certamente entre as figuras bem cotadas ele se tornou o mais pop. Não tenho a informação exata, mas provavelmente é um do que mais vende livros em todo o mundo entre os finalistas.”

Continuando em seu argumento, o editor afirma que não acha errado que critérios políticos – que entende como “Iluminar certos momentos históricos opacos e realidades pouco exploradas” – interfiram na escolha do Nobel, desde que as qualidades literárias estejam comprovadas. Por fim, juntando as duas frentes e ponderando que é um “prêmio concedido a partir do cânone ocidental, portanto há sempre certa confusão entre política e literatura, o que só atesta nossa ignorância…”, conclui: “Sucesso de vendas e público não confere qualidade literária ou justificativa política para a escolha do vencedor. O que não quer dizer que Murakami não seja um bom escritor.”

E há ainda quem enxergue uma espécie de “trollagem” da Academia para que Murakami por ora não tenha recebido o prêmio. “É porque estão esperando ele ficar mais velho. [Vão premiá-lo] quando ele não tiver mais o que fazer com a grana”, brinca o escritor Marcelino Freire, de livros como “Angu de Sangue” e “Contos Negreiros”.

Vale lembrar que o Nobel rende vencedor 8 milhões de coroas suecas (cerca de R$3,7 milhões pela conversão atual) e que o japonês está com 66 anos anos.

Enquanto o prêmio não vem – se é que um dia virá –, Murakami segue como um dos escritores mais populares do mundo, com livros traduzidos para mais de 50 línguas. Os japoneses, por sua vez, ainda depositam nele a esperança de terem o terceiro Nobel de Literatura da história do país, que já comemorou as nomeações de Yasunari Kawabata, em 1968, e Kenzaburo Oe, em 1994.

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Comentário do Casaca!

Fizemos uma pequeníssima correção no texto, em nome da verdade dos fatos.

Segue abaixo o link original com o descuido do autor da matéria.

http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2015/10/08/eterno-vice-por-que-o-incensado-murakami-nunca-leva-o-nobel-de-literatura.htm

 

Advogado do Vasco diz que processo de Wendel não vale R$10 milhões e que vai esgotar recursos

O Vasco já se movimenta para reverter a decisão da 68ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho que condenou o clube a pagar cerca de R$ 10 milhões ao volante Wendel, que passou por São Januário entre 2012 e 2013 e atualmente está no Sport. O advogado Paulo Máximo, que representa o Cruz-Maltino no caso, contestou o valor pedido pelo jogador, que deu entrada ano passado na Justiça cobrando uma dívida que passava de R$ 2 milhões, referente a salários atrasados, além de férias, 13º, direitos de imagem e premiações pendentes. Ele avisou que vai recorrer e se mostrou otimista.

– O Vasco vai adotar todos os recursos cabíveis para reverter isso. O que precisava ser feito já está sendo feito. Existem várias coisas no processo em si que diz respeito a situações de que eu não posso falar. Mas o processo como um todo não vale R$ 10 milhões, é certo do Vasco não perder isso – argumentou.

O vínculo de Wendel com o Vasco era até junho desse ano, mas no início de 2014 ele teve a rescisão indireta de contrato concedida pela juíza Simone Bemfica Borges. No último mês de março, a 68° Vara do Trabalho confirmou a decisão da magistrada, e o acórdão aconteceu em audiência em segunda instância no dia 15 de setembro, com presença do advogado vascaíno, Paulo Máximo, e do jogador, Marcus Vinicius Miranda Fernandes. O Diário Oficial publicou no último dia 30 a decisão da Justiça. A informação foi divulgada quarta-feira pelo “Jornal Extra”.

Contratado em 2012 com status de titular, Wendel ficou fora dos planos da comissão técnica após o rebaixamento do Vasco para a Série B do Campeonato Brasileiro em 2013. Ele passou a treinar à parte no clube para manter a forma até rescindir o contrato. No fim de 2012, por causa da crise financeira, vários jogadores agiram do mesmo modo e foram buscar seus direitos na Justiça, como por exemplo o goleiro Fernando Prass.

Fonte: GloboEsporte.com

Alex Evangelista comemora departamento médico vazio na reta final do Brasileiro

alexfisio55
A pergunta que eu mais gostaria que fosse feita:
Além da inovação tecnológica trazida pro C R VASCO DA GAMA a partir do intercâmbio com a NBA, gostaria também de ser perguntado ” COMO ESTÁ O DM DO CLUBE? Acredito que de nada adiantaria tal tecnologia se o DM estivesse cheio. Sendo assim, com muito orgulho quero parabenizar a equipe CAPRRES pelo excelente trabalho realizado até aqui. Pois está sendo possível entregar ao Jorginho todos os atletas em plena reta final de campeonato…. TECNOLOGIA x PRÁTICA #crvascodagama #saude #caprres “TEORIA SEM PRÁTICA É DEMAGOGIA E PRÁTICA SEM TEORIA É LOTERIA!!

Fonte: Instagram do fisiologista Alex Evangelista

MP conclui que Portuguesa vendeu vaga na Série A. Fla e Flu suspeitos

O Ministério Público de São Paulo apontou na conclusão do inquérito civil que a Portuguesa recebeu dinheiro para escalar de forma irregular o meia Héverton na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013 contra o Grêmio. A informação é do jornal “Estado de São Paulo”. O MP agora quer saber quem comprou a vaga na Série A. Suspeitas recaem sobre Flamengo e Fluminense, segundo a publicação. O valor giraria entre R$ 4 milhões e R$ 20 milhões.

O Ministério Público sustenta a conclusão em três bases: a CBF enviou email para a Portuguesa (que foi aberto), via Federação Paulista de Futebol, e seis funcionários tinham a informação; a Portuguesa sabia do julgamento do jogador pois foram descobertas entre o departamento jurídico e o advogado da Lusa na sexta-feira e no sábado, anteriores ao jogo; e, por fim, funcionários da Portuguesa fizeram uma pasta com informações entregues ao então técnico Guto Ferreira com os jogadores suspensos e pendurados, mas não trazia o nome de Héverton.

O próximo passo do MP de São Paulo é descobrir a movimentação financeira. Trocando em miúdos: quem pagou para ter a vaga na Série A. O Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado) quebrou os sigilos financeiros de funcionários da Lusa.

A partir daí, o Ministério Público vai atrás do responsável pelos pagamentos. Flamengo, que se salvou do rebaixamento, e Fluminense são suspeitos, de acordo com a informação do jornal.

Héverton foi escalado contra o Grêmio e gerou a intervenção do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O advogado da Lusa foi Osvaldo Sestario.

Fonte: Extra

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Comentário do Casaca!

A notícia tem sido reverberada recentemente em outros sites. 

O torcedor brasileiro e principalmente nós cariocas queremos saber da história real por trás da inacreditável coincidência ocorrida na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013.

Afinal, quem tem culpa no cartório?

Chega de estória da carochinha!

Que os infratores sejam punidos no âmbito esportivo de forma exemplar.

E por fim, se o CBJD impede um futuro rebaixamento de algum clube envolvido, o estatuto da FIFA prevê tal punição, caso comprovada uma fraude ao campeonato, como concluiu o Ministério Público há quase um ano ter havido, segundo o “Extra”.

Casaca!

Rubens Lopes faz duras críticas à arbitragem de Avaí 1 x 1 Vasco

O Presidente da Ferj, Rubens Lopes, concedeu entrevista exclusiva ao Show do Apolinho, desta segunda-feira, para falar das polêmicas de arbitragem que vêm acontecendo contra times do Rio. No fim de semana, o Vasco foi muito prejudicado contra o Avaí, tendo um pênalti não marcado, a favor e um mal marcado, contra. Rubinho aproveitou para afirmar que existe uma perseguição por parte do presidente da comissão de arbitragem, Sérgio Corrêa.

“Em relação aos árbitros do Rio de Janeiro, é clara, nítida, evidente, incontestável a má vontade e a perseguição que é dirigida aos árbitros do Rio pelo presidente da comissão de arbitragem da CBF, o senhor Sérgio Corrêa. Eu já fiz essa reclamação, eu já denunciei isso, com números, ao presidente Marco Pollo, e acho que isso não adiantou nada. Porque os árbitros do Rio de Janeiro não são escalados, são preteridos, apesar de vários terem experiência e já apitado jogos importantes, clássicos, por novatos inexperientes. Então, esse cidadão age contra os árbitros do Rio de Janeiro. Eu tenho certeza absoluta de que ele age de intensa má fé”.

Na sequência da resposta, Rubens Lopes falou das péssimas arbitragens contra os times do Rio.

“Agora, em relação a ele estar transferindo, agregando a má fé que ele tem com os árbitros do Rio de Janeiro, em relação aos clubes do Rio de Janeiro, eu não acredito que é pura e simplesmente imprudência ele colocar para apitar uma partida de extrema importância, que nem o Avaí e Vasco, em que os dois clubes estão efetivamente lutando por uma posição na tabela, para não ser rebaixado etc etc. E ele escala o mesmo árbitro que nunca apitou na vida um jogo da Série A. Apitou uma partida este ano, uma! Então, todo argumento que ele diz, que precisa de árbitros experientes para aqui, para acolá, que é o argumento que ele usa para não escalar os árbitros do Rio de Janeiro, no que se aplica a outros casos, isso não vale”.

Rubens Lopes também comentou a arbitragem confusa entre Vasco e Avaí.

“Colocar o cidadão que em 28 rodadas apitou apenas uma partida para apitar um jogo dessa magnitude, que é o jogo entre Avaí e Vasco, e fazer o que aconteceu, isso precisa ser investigado. Este cidadão não tem competência, ele não tem prudência, ele não tem capacidade, discernimento, bom senso para dirigir a arbitragem do país, do futebol brasileiro. É impossível, é inaceitável que um cidadão desses continue à frente das direções de arbitragem do futebol brasileiro. Então, não sei. Fica aqui registrado o meu protesto, e acho que todos… É que ninguém presta atenção nas escalas, ninguém presta atenção nessas coincidências que acontecem. Como ninguém presta atenção nisso, o torcedor não presta atenção nisso, a toda partida estamos vendo acontecer o caos que está acontecendo. No mínimo, este cidadão é imprudente e com pouca competência para dirigir o futebol brasileiro, no que tange à arbitragem”.

Fonte: Super Rádio Tupi

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Comentário do Casaca!

Presidente Rubens Lopes,

O Casaca! prestou atenção e alertou. 

Não cremos em tantas coincidências contra o Vasco.

Bom ver o futebol do Rio de Janeiro representado por quem cuida dos interesses de seus clubes, vindo a público se manifestar em nome disso.

A FFERJ tem o nosso apoio nesta luta contra os que querem o futebol deste estado por baixo.

Casaca!

Nas entrelinhas

O “Extra” sutilmente usou sua mídia para fazer uma matéria que tenta calar a reclamação dos vascaínos quanto aos sistemáticos prejuízos sofridos pela arbitragem desde os jogos do início do segundo turno deste Campeonato Brasileiro.

Falou a matéria que o Vasco teve quatro pênaltis a favor nos últimos sete jogos, esquecendo-se primeiramente que nos últimos 10 teve quatro contra (e os mesmos quatro a favor), sendo que dos contra dois deles, sem dúvida alguma, não ocorreram.

Rememorando:

22/08/2015 – Goiás 3 x 0 Vasco – Pênalti inexistente, supostamente cometido por Rodrigo sobre Bruno Henrique aos 13 minutos do primeiro tempo. No lance o zagueiro Rodrigo levou cartão amarelo, embora não tivesse cometido a penalidade. No segundo tempo, após a marcação de outro pênalti contra o Vasco, Rodrigo recebeu o segundo cartão amarelo, sendo expulso da partida.

04/10/2015 – Avaí 1 x 1 Vasco – Pênalti inexistente, supostamente cometido por Madson pelo fato de a bola cruzada em cobrança de falta executada por Renan Oliveira ter batido na mão do lateral vascaíno fora da área. Dada a insegurança do árbitro no lance, que chegou a aventar a hipótese de ir ao quarto árbitro a fim de consultá-lo sobre a marcação, as reclamações dos atletas vascaínos que estavam no banco de reservas foi intensa, mas o árbitro só se aproximou do local para expulsar Jorge Henrique, tirando-o da partida próxima do Vasco contra outra equipe catarinense, no caso a Chapecoense.

A matéria ignora também o fato de que não foram marcados três pênaltis indiscutíveis a favor do Vasco nos seguintes jogos, no mesmo período:

13/09/2015 – Vasco 2 x 0 Atlético-PR – Pênalti de Kadu (ATL-PR) sobre Rodrigo aos 15 minutos do primeiro tempo.

16/09 /2015 – Cruzeiro 2 x 2 Vasco – Pênalti cometido por Williams (CRU) aos 10 minutos do segundo tempo, pondo o braço na bola após cruzamento da direita.

04/10/2015 – Avaí 1 x 1 Vasco – Pênalti cometido por Nino Paraíba (AVA) sobre Jorge Henrique aos 46 minutos do 1º tempo.

No mesmo período (últimos 10 jogos), o Vasco, em se tratando de Campeonato Brasileiro, teve um benefício de arbitragem, no caso a não marcação de um pênalti contra si, cometido por Luan sobre Dudu (FIG) aos 26 minutos do 1º tempo da partida Vasco 0 x 1 Figueirense, válida pela segunda rodada do returno.

Reparem que não nos ativemos em tecer maiores análises sobre lances duvidosos, como o pênalti reclamado por Nenê, contra o Goiás, reclamado por Luan, contra o Flamengo, nem mencionamos aqui os não assinalados a favor do Vasco na Copa do Brasil, diante do Flamengo (primeiro jogo das oitavas-de-final) e do São Paulo (primeiro jogo das quartas), nem mesmo entramos no mérito aqui sobre expulsões injustas de atletas do Vasco, não expulsões devidas de jogadores adversários do Vasco, gols mal anulados, marcados pelo Vasco e mal validados a favor de adversários do Vasco.

A verdade, e esta não foi dita pelo jornal “Extra”, é que o Vasco deveria ter somado 18 pontos nos últimos seis jogos (e não 14 pontos), caso as arbitragens fossem justas e aplicassem as regras do jogo. O Vasco foi prejudicado não só nos dois empates contra Cruzeiro e Avaí, mas também em algumas das quatro vitórias.

Caso o “Extra” quisesse fazer uma matéria justa e adequada aos fatos não omitiria o aqui narrado, nem colaria à reação do Vasco no Campeonato Brasileiro quatro pênaltis em sete jogos.

Tudo isso cheira mal, muito mal.

Casaca!