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Torcida do Vasco na luta contra preconceitos e golpistas

O Vasco lutou contra as discriminações de raça e classe social. O Vasco deve continuar lutando contra qualquer forma de preconceito. Reações homofóbicas, no cotidiano ou no Dia Internacional do Orgulho Gay (28/06), comprovam que ainda há muita coisa pra ser derrotada na sociedade.

Infelizmente, ao longo dos séculos, sempre houve gente intolerante e reacionária vivendo dentro de bolhas, sem observar o caminhar da humanidade. Reclamaram do fim da escravidão, resmungaram que as mulheres conquistaram direito a voto, etc.

Quem é homofóbico em pleno 2021 já perdeu o bonde da História. Deveria aproveitar as campanhas de conscientização para buscar informação, conhecimento e compreensão sobre o tema. Bom saber que as novas gerações já superaram a ignorância com empatia pelas dores de quem sofre preconceito. Esperança de um futuro melhor para todo mundo, com mais respeito e equidade. Mais amor, menos ódio.

Voltando a falar do Vasco…

Publico esse texto na madrugada de domingo, antes do nosso jogo contra o Brusque, sem ter visto a camisa em homenagem ao movimento LGBTQIA+ que será usada pelo time cruzmaltino. Nos últimos meses, 2 versões não oficiais circularam pela internet:
A) Uma camisa com as cores do arco-íris preenchendo a faixa;
B) Outra camisa com as cores do arco-íris em detalhes da camisa.

Ambas as camisas seriam proibidas pelo estatuto do clube, que menciona a necessidade de conter as cores preta, branca e vermelha na cruz de malta. A camisa “B” ficaria de acordo com o estatuto se a faixa mudasse pra cor preta.

Por termos dirigentes sem apego ao cumprimento do estatuto vascaíno, tudo pode acontecer. Também pode ser outra versão de camisa completamente diferente, em acordo ou desacordo com a legislação do CRVG.

São bem-vindas e necessárias as campanhas de marketing sobre a luta contra homofobia, a Resposta Histórica, a participação de mais mulheres no quadro social, etc.

Porém, o banho de marketing na História democrática do Vasco não está combinando com muitas iniciativas dos atuais dirigentes. Não combina com a demissão de funcionários do clube sem pagar os direitos trabalhistas, no meio de uma pandemia. Não combina com o estelionato eleitoral que prometeu mundos e fundos na campanha, mas não tem capacidade de proporcionar a entrada de dinheiro novo pro clube através de grandes patrocinadores e investidores. Não combina com a perseguição contra beneméritos no Conselho Deliberativo. Não combina com a total falta de cuidado no transporte dos troféus vascaínos. Não combina com o golpe sustentado por decisão provisória do Judiciário, dando a cadeira da presidência e outros poderes do Vasco para as chapas que o quadro social apontou pro 2o e 3o lugar.

Tudo isso somado ao completo fracasso da gestão do futebol, que em menos de 6 meses já nos levou ao rebaixamento do Campeonato Brasileiro, perda de R$ 70 milhões em direitos de transmissão, 5o lugar no Campeonato Carioca (atrás de Portuguesa e Volta Redonda) e uma campanha pífia de 2 vitórias, 1 empate e 3 derrotas no início do Brasileirão Série B.

Na torcida vascaína, a luta contra preconceitos precisa ganhar o reforço da luta contra Jorge Salgado e a gangue golpista. Busquemos o respeito ao estatuto do clube e o restabelecimento da institucionalidade e da soberania do Vasco. Se não for através da reforma da decisão provisória do Judiciário, será por uma nova campanha de associação em massa de novos Sócios Gerais com direito a voto na eleição de 2023.

Abraço e saudações Vascaínas,
Eduardo Maganha

Eleição do Vasco: Sérgio Frias contra “quatro Cabrais” (MUV)

Declaro meu apoio ao Sérgio Frias para presidente do Vasco.

É uma candidatura histórica, pois pela primeira vez uma liderança do CASACA disputa a eleição cruzmaltina. Sou um dos fundadores do site, que em 2000 era formado apenas por torcedores de arquibancada querendo ajudar o clube de diversas formas. Com o passar dos anos, houve o crescimento e a compreensão da importância de se associar. O amadurecimento fez o grupo virar uma corrente política em São Januário.

O CASACA possui uma filosofia de Vasco que traz aquilo que foi fundamental para o sucesso do Gigante desde a segunda metade da década de 80. A inspiração é a vascainidade de Eurico Miranda, ciente que há desafios no século XXI clamando por aperfeiçoamentos e inovações.

A candidatura do Sérgio Frias representa tal filosofia e ultrapassa o hall de membros do CASACA. É a única opção para todo associado do Vasco que olha para os demais candidatos e enxerga “quatro Cabrais” (MUV).

Sérgio Frias é o Vasco Raiz, íntegro, que não se dobra. É o Vasco que luta com energia até o apito final. É o Vasco vencedor!

Aqui é Vasco! Sérgio Frias Presidente!

EDUARDO MAGANHA
Sócio Proprietário Diamante do Vasco

#AquiÉVasco #SérgioFriasPresidente #VascoDaGama #VascoRaiz

Luis Manuel Fernandes e a semana da política vascaína

Alô comunidade vascaína,

Tô voltando com a coluna aqui no CASACA depois de muito tempo. Quis escrever sobre como Luis Manuel Fernandes dominou a semana da política vascaína.

A notícia mais relevante dos bastidores da Colina nessa semana foi a confirmação da candidatura de Luis Manuel Fernandes à presidência do Vasco nas próximas eleições, previstas para o mês de Novembro. Por ora, o discurso foi da tão necessária pacificação política do clube. Detalhamento de projetos e realização de campanha somente após o grave período de pandemia que atinge o Brasil.

Também alinhado com o discurso que não é momento para fazer campanha eleitoral, o candidato Julio Brant só apareceu no noticiário vascaíno nesta semana em um vídeo pedindo para os sócio-torcedores renovarem o plano semestral.

Já o candidato Leven Siano, voltou com mais polêmicas para aparecer nas redes sociais, depois de ter prometido um “Vasco dos sonhos” com Ibrahimovic, Balotelli, Souza, Yaya Touré, etc. Passou a semana postergando o anúncio de uma contratação de reforço internacional. Sim, um simples aspirante a presidente do Vasco, sem representatividade ou autorização alguma dos poderes constituídos do clube, querendo anunciar contratação de jogador de futebol para atuar no Vasco. Pode rir, a piada da vez é essa.

A esculhambação com o Vasco não parou por aí. Na quinta-feira, Leven Siano prometeu fazer o anúncio da contratação que estaria 99,9% fechada numa live à noite. Depois publicou uma desculpa que o atleta estava sem papel na impressora em casa para imprimir o contrato. Adiou a live para o dia seguinte.

Calma, ainda vai piorar. Na sexta-feira, adiou novamente o anúncio do reforço e transformou o encanto deslumbrado dos seus apoiadores em revolta generalizada. Deleite dos torcedores que já estavam incomodados com a chacota provocada por promessas de campanha que não correspondem à realidade. Entre eles, João Almirante, que lançou no Twitter uma paródia da música Aquarela ironizando a trapalhada de Leven Siano.

Outra lambança de Leven Siano foi circular a propaganda de um vinho do seu parceiro comercial na campanha eleitoral contendo a marca do Vasco. Sem nenhum contrato de licenciamento firmado com o clube, sem negociação de royalties para o Vasco, nada. Só promessas de reverter a renda para causas beneficentes. Olha, aqui em Niterói o nome disso é pirataria. O departamento jurídico do clube notificou o produtor do vinho. Leven argumentou que o papa Francisco usa a cruz-de-malta na roupa. Pô, candidato, mas o papa não está vendendo roupa ou vinho pra torcida do Vasco, né? Sinceramente, não consigo compreender o torcedor cruzmaltino que leva a sério a candidatura de alguém que ganhou notoriedade no noticiário esportivo por ser advogado de ações contra o Vasco nas décadas passadas.

E o Campello? O atual presidente e provável candidato à reeleição também teve 3 momentos negativos nessa semana.

O 1o foi declarar que não acredita que jogadores não ingressarão na Justiça para se desvincular do Vasco, mesmo estando há 3 ou 4 meses sem receber salários. Eu também não acredito que fariam, mas há risco. É incrível como Campello está atravessando os 3 anos da sua gestão sem fazer o básico do básico, que é pagar salários em dia. Antes mesmo da crise com a pandemia, passou 18 meses consecutivos sem conseguir pagar em dia.

O 2o momento foi em relação à renovação do contrato com o meio-campo Bruno Cesar, que muitos consideravam acabado no Vasco.

O 3o e pior momento de Campello na semana foi a inacreditável assinatura de uma nota da Federação do Rio, junto com os presidentes do Flamengo e demais clubes do RJ, exceto Botafogo e Fluminense. Em um cenário de colapso da saúde pública e recorde de mortes diárias em plena pandemia, doutor Campello & Cia assinaram embaixo de um texto repleto de bla-bla-bla com objetivo de pressionar a volta da prática do futebol.

Deixando de lado o fato que novamente um presidente do Vasco se alia ao presidente do Flamengo, e isso nunca dá certo, Campello foi na contramão do que faria o “verdadeiro Vasco”. Era pro Vasco estar fazendo história mais uma vez, liderando o movimento contrário à volta do futebol, pra fazer sossegar a sanha de quem está disposto a colocar em risco a vida de atletas e funcionários dos clubes.

E nesse contexto da nota da Federação veio o encerramento da semana com chave de ouro para Luis Manuel Fernandes. Ele publicou em seu Facebook um texto com título “Jogador não é gladiador”. O texto critica a nota, critica a assinatura de Campello e dá uma ideia do que o Vasco estaria fazendo nesse cenário de pandemia caso Luis Manuel Fernandes fosse presidente. Vale a pena conferir.

Links para o texto “Jogador não é gladiador” de Luis Manuel Fernandes:

– Ler no Facebook
https://www.facebook.com/fernandesluis1958/posts/142943257291030

– Ler a transcrição aqui no CASACA!
https://casaca.com.br/site/2020/05/08/luis-manuel-fernandes-critica-nota-da-ferj-e-aponta-possibilidades-pros-clubes-durante-pandemia/

“Ok, Maganha, já entendi que você gosta do Luis Manuel Fernandes. Mas quem é esse cara?“

Vou te contar o que sei sobre Luis Manuel Fernandes na próxima coluna. : )

Até lá!

Abração e saudações Vascaínas,
EDUARDO MAGANHA

A desculpa esfarrapada do cartão de crédito de terceiros

Trecho da resposta de Alexandre Campello ao Presidente do Conselho de Beneméritos do Vasco sobre “Encaminhamento do pedido de adoção de providências – Proposta de admissão de novos sócios”:

“Ao proceder a análise das adesões, esta Diretoria Administrativa deparou-se com outra prática igualmente controversa e eivada de suspeição. Há uma quantidade significativa de casos em que a taxa de adesão e a primeira mensalidade foram pagas no cartão de crédito de terceiros, muitas das vezes dos próprios proponentes. Não estamos nos referindo, ressalte-se, a menores de idade, o que, por razões óbvias, tornaria o procedimento absolutamente natural.”

+ + +

Meu melhor amigo da época do colégio é vascaíno fanático. No futebol do recreio da década de 80, éramos Geovani & Romário. Na sala de aula, zelávamos para que o quadro negro sempre tivesse rabiscos de giz: FJV e a cruz de malta.

Ele casou na sede náutica do Vasco e batizou o filho na capela dentro de São Januário. Não tem um dia que nossos WhatsApp não troquem notícias de exaltação ao Vasco e memes de zoação contra o Flamengo.

O meu amigo sempre foi ressabiado em se associar ao Vasco porque não acreditava que o clube faria bom uso do dinheiro. Em Julho 2019, finalmente convenci meu amigo a virar sócio do Vasco, 15 anos depois de mim. Os argumentos foram esses. A cada 1.000 novos sócios, o Vasco arrecadaria aproximadamente R$ 2 milhões até o final da gestão do Campello, e que isso ajudava a pagar a folha salarial dos funcionários mais humildes, que estão adoecendo e sobrevivendo com constantes salários atrasados. Além disso, era preciso entrar de sócio para poder participar da eleição dos conselheiros em 2020 e até mesmo se candidatar como conselheiro em 2026. Meu amigo topou.

Ele também mora e trabalha em Niterói. Passou no meu prédio e deixou toda a parte burocrática relacionada à associação ao Vasco. Levei isso em São Januário, mas a Secretaria não aceitava o pagamento em dinheiro. Como não foi dada outra alternativa, tive que utilizar o meu cartão de crédito pra pagar e ser reembolsado. Qual é o problema disso?

Ora, se fosse problema usar o cartão de crédito do proponente para pagar o que precisava ser pago do proposto que reside fora da cidade do Rio de Janeiro, a própria Secretaria do Vasco não aceitaria. Você determinou para não aceitar, Campello? Não, né? Então não invente que isso é um problema para aprovar a ficha do meu amigo.

Já estamos no mês de Outubro e o meu amigo ainda está com o status PROPOSTA SOB ANÁLISE. Ele já pagou 100% da taxa de adesão e 2 mensalidades. O portal de sócios impede que ele pague a próxima mensalidade de sócio geral.

Campello está deixando meu amigo mais revoltado com ele. Segue impedido de comprar o ingresso com 50% de desconto de sócio e impedido de levar o filho de 3 anos aos domingos na sede do Calabouço para neutralizar a pressão rubro-negra dos coleguinhas do jardim de infância.

Meu amigo não recebeu qualquer contato telefônico do Vasco para apuração dos detalhes da sua ficha. Vascaíno de raiz, com documentação de identidade anexada, com residência comprovada, servidor público, tudo pago ao Vasco, o que falta para ser aprovado como novo sócio do clube?

Vamos falar a verdade, Campello? Parece que a ficha só não foi aprovada ainda porque contém a minha assinatura como proponente. O real problema é que Campello sabe que o sócio proponente Eduardo Maganha é oposição a ele? O preconceito do Campello com os novos sócios é por causa dos proponentes oposicionistas?

A mais pura verdade é que, de forma arbitrária e ditatorial, Campello está contando um papo furado qualquer para justificar a não aprovação de novos sócios que teme votar contra ele no ano que vem. E para isso, transforma vascaínos de raiz em pessoas suspeitas, quase criminosas, e ainda expõe esse absurdo publicamente.

Não faça isso não, Campello! Isso é vergonhoso! Isso é asqueroso!

Deixe os novos sócios entrarem!

Saudações Vascaínas,
Eduardo Maganha

Má gestão acobertada pelo bom momento do futebol

O QUE EU VI NO CLÁSSICO CONTRA O FLAMENGO

1) O Vasco poderia ter virado o 1º tempo ganhando por 3×0. Criamos chances reais e pecamos na finalização.

2) Sensacional o incentivo da torcida do Vasco. Era o último minuto do jogo, estávamos perdendo para o arquirrival, mas a torcida cantava a plenos pulmões no Maracanã: “Vou torcer pro Vasco ser campeão”. A torcida abençoou a marcação do pênalti sobre o Marrony. Sabe-se lá se o árbitro assinalaria a penalidade máxima se a torcida já estivesse perseguindo os próprios atletas. Como lutou junto até o fim, foi presenteada com esse empate-sabor-de-vitória. É o que eu sempre digo: Torcedor precisa ajudar enquanto a bola estiver rolando. Se quiser vaiar ou xingar, saiba que isso atrapalha o desempenho de todos os nossos jogadores. Deixa pra fazer depois do apito final.

3) Que arrancada do lateral-esquerdo Danilo Barcelos aos 47 minutos do segundo tempo, disparando desde antes do meio-campo para bloquear o “gol-feito” de Rodinei! Impediu o que seria o segundo gol do Flamengo. Danilo Barcelos salvou o Vasco no último sábado!

4) Contra o Vasco, eles tremem. Maxi Lopez não tem pena.

5) O Vasco precisou sofrer dois pênaltis (41 e 48 minutos do 2º tempo) para o juiz marcar um. Vasco 2×1 Flamengo seria o placar justo, considerando uma arbitragem limpa.

6) Saudades de goleá-los:

Vasco 4×1 Fla em 1996
Vasco 4×1 Fla em 1997

Vasco 5×1 Fla em 2000
Vasco 5×1 Fla em 2001

DEU ZEBRA

Vejo com extrema preocupação o Vasco estampar em sua camisa o patrocínio de um site de apostas. Ainda que fosse a parceria mais rentável da história do clube, trata-se de um site de apostas. É o que há de mais nocivo ao espírito esportivo.

Nas últimas décadas, a relação sombria do futebol com casas de apostas proporcionou vários escândalos de manipulação de resultados no Brasil e no mundo. Isso tende a aumentar por aqui, levando em consideração que nosso país sequer dá conta de combater a corrupção nas esferas mais básicas.

Além disso, há o pacotão de estragos que os jogos de azar podem causar na vida dos apostadores e seus familiares: transtornos, vício, grandes prejuízos financeiros e até mesmo a falência.

Na minha opinião, ao invés de celebrar um patrocínio, estaria mais condizente com a história e a grandeza do Vasco uma ação de marketing que conscientizasse sobre os perigos desse submundo de sites de apostas e que promovesse redes de apoio e proteção às pessoas vulneráveis.

BOLA DE NEVE LADEIRA ABAIXO

A gestão do presidente Alexandre Campello no Vasco está abaixo da crítica. Apesar de alguns torcedores confundirem o sucesso da gestão desde Janeiro 2018 com a invencibilidade do futebol nos primeiros meses de 2019, o que está acontecendo no clube é que as duas coisas não vêm caminhando juntas.

A gestão de Campello opta por não tratar como prioridade a questão da Certidão Negativa de Débitos. Sem certidão, o clube perde inúmeras oportunidades de receitas.

A gestão de Campello opta pela terceirização dos funcionários, demitindo sem pagar direitos trabalhistas. Logo ele, que já foi um funcionário do clube. Além do fator desumano dessa atitude, está se formando uma bolha de dívidas trabalhistas, que custará muito mais caro ao Vasco quando as execuções chegarem nos próximos meses ou anos.

Aliás, as demissões e terceirizações estão repletas de questionamentos. No início da gestão, algumas estranhezas foram denunciadas na reformulação do Departamento Médico do Vasco. Sócios de Campello em outra empresa teriam sido contratados pelo clube com salários bem mais altos que os médicos que estavam em São Januário até 2017.

Outra coisa inacreditável foi o caso da parceria com a Espetto Carioca para fazer a operação das cozinhas de São Januário e do CT do futebol. Campello assinou em Março 2018. Dois meses depois, a Espetto Carioca denunciou a falta de pagamento e o rompimento unilateral do contrato. O calote rendeu uma ação na Justiça cobrando mais de 1 milhão de reais do clube, fora multa contratual.

A terceirização não perdoou nem o Colégio Vasco da Gama, orgulho do torcedor cruzmaltino há 15 anos. No início do ano letivo, 23 professores foram demitidos pelo Vasco, que havia entregue as atividades para o Grupo GPI em Julho 2018. Agora o Vasco deixou de ter uma escola dentro do clube. É o Grupo GPI que tem uma escola dentro de São Januário. Qual será o próximo capítulo?

A falta de pagamento a fornecedor afetou a rotina de treinos das categorias de base do Vasco na última sexta-feira (08/03). Os atletas até o Sub-17 ficaram sem alimentação e foram dispensados. O Vasco tentou abafar o caso alegando que o refeitório estava em manutenção. Papo furado, até porque outros espaços não faltam no complexo de São Januário para que sejam oferecidas refeições. Que o vexame da semana passada não volte a acontecer!

O que falar da irresponsabilidade dessa gestão com o time de Basquete do Vasco? Como é que pode deixar isso acontecer? Mesmo reduzindo o investimento, não consegue manter os salários em dia, corre risco de rebaixamento na NBB e ainda pode ser excluído da Liga por causa da má gestão financeira. A solução não é acabar com o Basquete, como alguns pretendem, mas sim dar mais valor a ele, inclusive na busca por patrocínios. O basquete no Vasco é tradição, é sinônimo de superação das adversidades para a sua manutenção e crescimento. A história do basquete do Vasco muito nos orgulha também.

A gestão de Campello permite desvalorizar a marca Vasco, anunciando um patrocínio máster de um ano R$ 1,5 milhões de reais menor que o anterior, assinado por 8 meses.

“Como é que é?” Sim, em 2017 o Vasco recebeu R$ 11 milhões por 8 meses de patrocínio com a CEF (o que significaria R$ 16,5 milhões em um ano), já em 2019 receberia R$ 9,5 milhões por um ano, mas perceberá R$ 8 milhões por ter fechado o compromisso em março.

“Mas há bônus!” Sim, como havia nos contratos fechados com a CEF, inclusive no último, embora dependessem de metas alcançadas pelo time de futebol profissional.

Não será fácil para futuras administrações recuperarem nosso valor de mercado. Por ora, o clube e os torcedores farão o que for possível para aumentar o valor ano a ano com o novo patrocinador. Lembrando que o Banco BMG foi parceiro do Vasco no projeto do gol 1000 de Romário, parceiro do Vasco na conquista da Copa do Brasil em 2011.

Enfim, apesar das receitas com venda de jogadores, empréstimos, cotas de TV e patrocínios, o presidente Alexandre Campello tem implementado no Vasco uma verdadeira gestão de calotes, não conseguindo pagar as despesas básicas, infelizmente. Nada como o bom momento do futebol do Vasco, com a belíssima conquista da Taça Guanabara, para acobertar uma má gestão.

Abração e saudações Vascaínas,
Eduardo Maganha

Quem viveu, viu !

 

Começamos o campeonato com apenas 15% das cartoletas do maior rival. Os “especialistas” disseram que éramos candidatos a rebaixamento. O presidente respondeu: “o Vasco vai para cabeças. Quem viver, verá”.

Fomos sabotados por meliantes de grupos políticos disfarçados de torcedores do Vasco, que nas arquibancadas do nonagenário senhor da zona norte, promoveram bang bang de bombas com uma PM completamente despreparada para lidar com o público em estádios. Tendo o objetivo claro de responsabilizar o presidente, a mídia transformou o episódio em tragédia, dando respaldo ao Judiciário a fechar nossa casa por várias rodadas, causando terrível prejuízo ao desempenho da equipe.

Sofremos menos assaltos a apito armado neste ano. Nada comparado ao que nos roubaram em 2015. Porém, algumas coisas não mudam nunca: Corinthians foi beneficiado pela arbitragem nos 2 jogos contra o Vasco. Até quando?

Disputamos 37 rodadas sem ter nenhum pênalti a favor. Na ultima rodada veio o primeiro. Mandamos devolver. O Vasco não precisa de migalhas.

A base forte reforçou o elenco profissional. Douglas Luiz foi vendido, numa das maiores negociações de um atleta da posição. Desapega! É o pulo do gato pra fechar as contas no futebol. Eurico montou os melhores times da história do Vasco. Desmontou e montou de novo.

Quem viveu, viu!

O Vasco foi, de fato para as cabeças. Classificou-se para a Libertadores conforme previu e trabalhou Eurico, bem como todos os que fizeram parte dessa campanha vitoriosa.

E só não foi direto pra fase de grupos por todos os percalços impostos pelos inimigos históricos e seus braços ancilares da nefasta oposição.

Contra tudo e contra todos!

Eurico, campeão do Cartola Premium na vida real!

Obrigado Eurico, eterno presidente! Casaca neles!

SV,

Eduardo Maganha

Pergunta ao Grupo Globo (Extra, GloboEsporte, etc)*

 

Caros editores, vocês acham mesmo que em pleno ano 2017, com fotos e vídeos circulando aos montes em WhatsApp, Facebook, Twitter, Youtube e o escambau de mídias sociais, os torcedores e sócios do Vasco vão acreditar que na Convenção de Lançamento da Chapa do Eurico havia “mais de 300 pessoas”, segundo o Extra, ou “cerca de 500 pessoas”, segundo o GloboEsporte?

Em que parte do Jurássico vocês estão vivendo? Vocês acham mesmo que não serão bombardeados por não levar a informação correta ao leitor? Vocês acham mesmo que diante dos lançamentos anteriores de chapas adversárias do Eurico não reunirem 200 pessoas todas elas somadas, a única notícia possível hoje não seria que milhares de pessoas compareceram à convenção do Eurico? Com direito a fotos em destaque mostrando o salão tomado por 450 pessoas sentadas, mais de 1.000 em pé se revezando do lado de dentro e incontáveis que ficaram na rua do lado de fora ou foram embora por não conseguir entrar?

O fato jornalístico era esse, Globo. Qualquer leitor leigo em jornalismo sabe isso. Vocês exageraram na dose de dissimulação na cobertura do Vasco mais uma vez!

Eduardo Maganha

O que a Globo diz


Extra Online


GloboEsporte.com

O que todos os presentes viram


Salão completamente lotado


Lado de fora (durante a convenção)