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É Penta!

Semana passada o site eletrônico Extra, vinculado ao Globo, no intuito de desmotivar o torcedor do Vasco a comparecer na partida contra o Santos, válida pela Copa do Brasil, que se realizaria na quarta-feira, publicou matéria na qual falava da dificuldade de o clube reverter um resultado negativo, obtido no jogo de ida, ao longo da história da competição.

O mesmo site perdeu uma ótima oportunidade de fazer uma matéria mais ampla e detalhada sobre os prejuízos de arbitragem ocorridos contra o Vasco ao longo da história na Copa do Brasil, como também não os considerou, especificamente os do jogo de quarta-feira passada, ponto fundamental para que o Santos levasse a vaga, mesmo diante dos absurdos vistos em São Januário protagonizados pela arbitragem naquela data.

Não vimos, entretanto, qualquer matéria alusiva ao rubro-negro no início desta semana, que lembrasse não ter o clube do “roubado é mais gostoso” passado das oitavas-de-final da Copa Sul-Americana em nenhuma das quatro vezes anteriores que a disputara, nos anos de 2003, 2004, 2009 e 2011.

O fato é que se o Flamengo é o Bangu da Libertadores, contando com um único título fabricado (wright?), na Copa Sul-Americana é o Bonsucesso, contabilizando a “invejável” marca de 4 vitórias, 4 empates e 6 derrotas.

O Vasco permanece sendo o único clube do estado do Rio de Janeiro a ter dois títulos sul-americanos principais (1948 (INVICTO)/1998), tendo sido a conquista de 1948 reconhecida em 1996, com status de Libertadores (vide a participação do Vasco na Supercopa Libertadores de 1997), é também o último clube do estado a ter conquistado uma competição Sul-Americana oficial, a Copa Mercosul de 2000, possui um título Intercontinental (Invicto), disputado em 1953 (do qual o Flamengo não pôde participar pela pífia campanha no principal torneio do Brasil daquele ano até ali) e, não custa lembrar, permanece sendo o único clube do Rio de Janeiro a ter disputado dois Mundiais Interclubes Oficiais, em 1951 e 2000, contra ZERO do resto.

Para os penta eliminados, deixamos aqui nossas Saudações HEXAS (1924, 1945, 1947, 1949, 1992, 2016).

Casaca!

Nem mais um pio

É com imenso pesar que anunciamos antecipadamente a eliminação do Flamengo da Copa do Brasil.

Nosso freguês uma vez classificado seria um adversário menos complicado que o CRB, com toda a certeza.

Infelizmente o Fortaleza fez valer seu favoritismo e eliminou o freguês da Gávea com duas vitórias categóricas. Uma em sua casa e outra na casa do Volta Redonda.

Vamos nós vascaínos em busca do título da Copa do Brasil, enquanto o rubro-negro corre atrás de novos árbitros para manter a tradicional tunga a seu favor, como ocorrido diante do Campeão Brasileiro de 1987 há alguns dias.

Saudações Hexas, freguês!

Casaca!

 

 

Eurico usa rede social para zoar a freguesia

 

Quando Marcelo Cirino conseguiu fazer seu primeiro gol em clássicos aos 33′ do segundo tempo, quebrando um jejum de mais de 460 minutos do time do flamengo sem balançar as redes, tudo parecia que outra marca negativa do rubro-negro estava sendo superada: mais de um ano sem vencer seu maior rival. Mas apenas parecia, porque três minutos depois, Riascos marcou o gol de empate após a cobrança perfeita de escanteio do craque Nenê.

Ao fim da partida, o Twitter oficial do Vasco foi só zoação com a freguesia.

“Hoje sim, hoje sim, hoje não…” Brincou fazendo alusão à narração frustrada de Kleber Machado em determinada corrida quase ganha por Rubens Barrichelo.

Em seguida, o Presidente Eurico Miranda postou no mesmo canal “POR MAIS FORÇA QUE EU FAÇA, EU NÃO CONSIGO PERDER PARA O FLAMENGO!”

Com o jogo de ontem, já são 8 partidas seguidas que o flamengo não sabe o que é vencer o Clássico dos Milhões. O Vasco é líder isolado da Taça Guanabara com 10 pontos, o flamengo está fora do G4 na 6ª posição e a freguesia continua pagando em dia.

Não deu liga !

 

A dois dias de seu início, a Copa Sul-Minas-Rio sofreu mais um baque. A CBF vetou a realização do torneio em 2016. Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira, a entidade resolveu que apenas os jogos marcados até o dia 30 de janeiro poderão ser realizados, desde que em caráter amistoso e dentro do período de pré-temporada estipulado pelo calendário oficial da CBF. O documento convoca os membros do grupo para discutir a inclusão do torneio no calendário da entidade em 2017 “sem nenhuma infringência às leis, regulamentos e estatutos”. Em resposta à resolução da CBF, a Liga reforçou que não vai alterar sua programação.

– A resolução da CBF em nada altera o ritmo da organização dos jogos desta quarta e quinta. A Primeira Liga continuará firme na defesa de seus direitos, sobretudo porque temos a exata consciência de que não estamos fazendo nada de ilegal e que todas as leis nacionais aplicáveis foram por nós respeitadas – diz a nota oficial da Liga.

Na tarde desta segunda, o presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes, esteve na sede da CBF para pressionar a entidade por uma posição mais firme contra a realização do torneio. Flamengo e Fluminense se filiaram à Liga à revelia da federação. Desde o início da criação do grupo, a Ferj se posicionou contrária à realização do campeonato. O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, reforçou o caráter amistoso do torneio e diz que as equipes manterão a programação.

– Eles podem vetar como competição. Só se for assim. Eles podem vetar a competição, mas não podem vetar um jogo amistoso. Nós vamos disputar em caráter amistoso e vamos jogar todos os jogos. Pode preparar a escala, que já na quinta tem jogo – afirmou o dirigente gremista.

O GloboEsporte.com tentou o contato com o presidente do Cruzeiro e da Primeira Liga, Gilvan Tavares, mas a assessoria de imprensa do clube mineiro informou que o dirigente só deve falar na noite desta segunda, na festa de lançamento do Campeonato Mineiro. A Raposa ainda reiterou que “vai manter a programação oficial e viaja normalmente para Criciúma, onde joga dia 27, com o Criciúma, até porque a nota da CBF não proíbe jogos antes do dia 30”. Alencar da Silveira Júnior, um dos presidentes do América-MG, também declarou que vai manter a programação.

– Não sei o porquê dessa resolução da CBF, porque o presidente, anteriormente, daria todo o apoio para a gente. É um grupo de clubes que só está no pensamento de realizar uma competição que vai virar um torneio oficial. O América-MG mantém a programação inicial para o jogo com o Figueirense, a princípio – afirmou.

Ameaça de punição

Na nota divulgada nesta segunda, a CBF lembra que realizou uma Assembleia Extraordinária em outubro e aprovou a Primeira Liga, desde que “cumpridas e respeitadas todas as normas e exigências que compõem o ordenamento jurídico desportivo”. O documento ainda considera que há “obstáculos intransponíveis de ordem técnica e das normas constantes do ordenamento jurídico desportivo estadual, nacional e internacional, para que a competição seja realizada no ano de 2016”.

Pela Lei Pelé, a Liga poderia se manter independente e ser realizada. O parágrafo 5º do artigo 20 da legislação diz que “é vedada qualquer intervenção das entidades de administração do desporto nas ligas que se mantiverem independentes”. No entanto, com o posicionamento da CBF, os clubes filiados à Primeira Liga poderiam sofrer punições das entidades superiores, como as federações estaduais, a própria CBF e a Fifa. A possibilidade já havia sido cogitada pela Ferj, mas o diretor jurídico da Liga, Eduardo Carlezzo, questionou a argumentação da Federação.

Veja a nota na íntegra:

O Presidente e a Diretoria da Confederação Brasileira de Futebol, no uso de suas atribuições legais e estatutárias,

i) CONSIDERANDO a realização, no dia 27/10/2015, de Assembleia Geral Extraordinária da CBF, que, por deliberação unânime das filiadas presentes, não se opôs à filiação e vinculação da Liga à CBF, nem à inclusão de sua competição no calendário oficial do futebol brasileiro, “desde que cumpridas e respeitadas todas as normas e exigências que compõem o ordenamento jurídico desportivo, compreendendo inclusive os Estatutos da FIFA, CONMEBOL, CBF e Federações” e “desde que integralmente cumpridas as exigências e requisitos contidos no Regulamento Geral das Competições da CBF, em especial o calendário anual do futebol brasileiro, assim como os Estatutos da CBF e das Federações”;

ii) CONSIDERANDO os obstáculos intransponíveis de ordem técnica e das normas constantes do ordenamento jurídico desportivo estadual, nacional e internacional, para que a competição seja realizada no ano de 2016, como a não observância do prazo regulamentar para que clubes e atletas disputem partidas, a impossibilidade legal de que uma partida seja válida por duas competições distintas, além da observância de critérios técnicos de participação, bem como o respeito ao Estatuto do Torcedor;

iii) CONSIDERANDO o interesse da CBF em harmonizar e democratizar o futebol brasileiro, pondo fim aos entraves, conflitos e antagonismos que acabaram se verificando entre os múltiplos atores de nosso futebol, visando a um relacionamento saudável entre todos eles;

iv) CONSIDERANDO o empenho da CBF em promover competições rentáveis e de altíssimo valor agregado, nos moldes da bem sucedida Copa do Nordeste, que é hoje reconhecida nacionalmente e gera recursos diversos aos clubes que a disputam.

RESOLVEM

1- Convocar todos os protagonistas envolvidos na Copa Sul-Minas-Rio, a fim de deliberar a realização da competição no calendário oficial do futebol brasileiro, a partir do ano de 2017, sem nenhuma infringência às leis, regulamentos e estatutos.

2 – Não aprovar a solicitação para realização de qualquer competição não inserida no Calendário Nacional no ano de 2016, em vista das considerações acima apresentadas.

3 – Admitir a realização de jogos amistosos até o dia 30 de janeiro, dentro do período de pré-temporada, já com a anuência das Federações e em respeito às determinações do Estatuto do Torcedor.

4- Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no site da CBF, ficando revogadas, a partir de sua vigência, quaisquer disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2016.

Antônio Carlos Nunes de Lima

Presidente em exercício

Fonte: GloboEsporte.com (exceto título)

Título: Casaca!

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Comentário do Casaca:

E a Liga pirata afundou.

Clubes sem teto do Rio não sabem onde jogar em 2016. O Vasco sabe, desde 1927.

 

Flamengo, Fluminense e Botafogo correm contra o tempo em busca de uma “casa” para 2016. Enquanto o Vasco observa o caos com tranquilidade por ter São Januário, os rivais entram em uma fase decisiva sobre a próxima temporada. Arenas provisórias no estádio Luso Brasileiro, na Ilha do Governador, ou no Ítalo Del Cima, em Campo Grande, são as alternativas estudadas em razão dos fechamentos de Maracanã e Engenhão para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

O problema para a realização de qualquer empreendimento é financeiro. O custo está calculado na ordem de R$ 20 milhões para as construções de arquibancadas provisórias, estruturas físicas, além das reformas dos vestiários e das áreas destinadas aos jornalistas.

O Luso Brasileiro, que já recebeu projeto semelhante em 2005, e Ítalo Del Cima são visitados frequentemente por dirigentes dos clubes. O Governo do Estado do Rio de Janeiro já autorizou a utilização da Lei de Incentivo ao Esporte na reforma e garantiu isenção de ICMS ao parceiro. Até agora, porém, nada foi definido. É necessário que o martelo seja batido o quanto antes, já que a ideia é a de que a nova estrutura esteja concluída até maio.

“Ainda não sabemos se será construída na Ilha ou em Campo Grande. Buscamos investidores com apoio na Lei do Incentivo ao Esporte e avaliamos a alternativa mais viável. As obras têm um prazo e creio que o Governo do Estado tem todo o interesse em ajudar. O fato é que não podemos demorar para resolver isso”, afirmou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello.

Rubro-negro e Fluminense estão alinhados no objetivo de construir uma arena com capacidade para receber em torno de 25 mil torcedores no Campeonato Brasileiro. O Botafogo apoia o projeto, mas tem alternativas para colocar em prática já no Campeonato Carioca. O presidente Carlos Eduardo Pereira considera a captação financeira complicada e não quer perder tempo.

“Não temos fonte de receita. Ninguém está com dinheiro sobrando. As soluções serão as mais simples e econômicas possíveis. Trabalhamos com a reforma do Caio Martins para jogos de menor porte [até seis mil pessoas] e com Juiz de Fora nas partidas maiores”, comentou.

“Isso tudo é um problema de planejamento. Não colocaram no orçamento da Olimpíada uma alternativa para os clubes cariocas que ficarão sem estádio. Estamos nessa corrida e sem saber o que pode acontecer. É uma luta contra o relógio”, completou o mandatário alvinegro.

Fonte: UOL

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Comentário do Casaca:

Em 1924 eles exigiram que construíssemos um estádio alegando que apenas dessa forma o Vasco poderia disputar o campeonato carioca.

Em 1925, vendo a força da nossa torcida que lotava todos os jogos do clube, nos convidaram a participar da sua recém criada liga.

Independente disso, em 1927, inauguramos nosso estádio, o maior da América Latina a época.

E 88 anos depois são eles que não tem um para jogar. Nossos fundadores devem estar dando gargalhadas lá de cima.

De qualquer forma, fica a sugestão: se nada der certo, joguem no Aterro.

Liga desligada: Cruzeiro anuncia saída da Liga Sul-Minas-Rio

 

O Cruzeiro confirmou, na tarde desta quinta-feira, a sua saída da Primeira Liga. O presidente Gilvan de Pinho Tavares, que também era mandatário da entidade que regia a competição, a princípio marcada para 2016, com clubes de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, foi quem confirmou a ausência do clube de Belo Horizonte na primeira edição.

O dirigente ainda revelou que Flamengo e Fluminense também podem deixar o torneio. De acordo com Gilvan, os gastos previstos para as agremiações e divergências em reuniões são os reais motivos.

“Posso confirmar (a nossa saída). O Cruzeiro não vai mais participar da Liga Sul-Minas. Surgiram questões dentro da Liga, que não concordei. As quais os presidentes do Flamengo e do Fluminense também não confirmaram. Não sei se eles vão sair junto com o Cruzeiro, mas existe a possibilidade de eles saírem junto com o Cruzeiro”, afirmou.

“Você não pode fazer um torneio que não tenha televisão para pagar. As despesas não podem ser pagas pelos clubes, sobretudo em um momento de aperto financeiro. Discordamos de coisas que aconteceram na última reunião da Liga e trouxemos para a diretoria do Cruzeiro. Todos nos apoiaram que não é importante disputar um torneio que não seja rentável”, acrescentou.

O cartola não confirmou, mas o UOL Esporte apurou que divergências com Alexandre Kalil, CEO da Primeira Liga, em reunião realizada nas Laranjeiras, há algumas semanas, foi o que motivou a saída do Cruzeiro. A tentativa do ex-presidente do Atlético-MG em colocar Mário Celso Petraglia como co-presidente incomodou o dirigente cruzeirense.

Gilvan de Pinho Tavares ainda acredita que as mudanças que podem ocorrer na Confederação Brasileira de Futebol no próximo dia 16 de dezembro podem fazer com que haja uma criação de uma Liga Nacional, responsável pela realização do Campeonato Brasileiro.

“O futebol brasileiro caminha para uma Liga Nacional da Série A, da Série B e da Série C e a CBF passe a ser uma entidade que cuide da Seleção Brasileira. Estamos vivendo um momento conturbado. No dia 16, agora, temos uma eleição para a presidência da CBF”, comentou.

“Deve existir uma luz no fim do túnel, que mesmo que ocorra uma eleição, vamos começar lutar para mudar o futebol brasileiro. A gente precisa começar a dirigir o futebol como empresa, não pode ser dirigido de maneira maliciosa. Pessoas de fora não podem assumir coisas como um projeto malicioso”, concluiu.

Fonte: Uol – exceto o título