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Liga desligada: Cruzeiro anuncia saída da Liga Sul-Minas-Rio

 

O Cruzeiro confirmou, na tarde desta quinta-feira, a sua saída da Primeira Liga. O presidente Gilvan de Pinho Tavares, que também era mandatário da entidade que regia a competição, a princípio marcada para 2016, com clubes de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, foi quem confirmou a ausência do clube de Belo Horizonte na primeira edição.

O dirigente ainda revelou que Flamengo e Fluminense também podem deixar o torneio. De acordo com Gilvan, os gastos previstos para as agremiações e divergências em reuniões são os reais motivos.

“Posso confirmar (a nossa saída). O Cruzeiro não vai mais participar da Liga Sul-Minas. Surgiram questões dentro da Liga, que não concordei. As quais os presidentes do Flamengo e do Fluminense também não confirmaram. Não sei se eles vão sair junto com o Cruzeiro, mas existe a possibilidade de eles saírem junto com o Cruzeiro”, afirmou.

“Você não pode fazer um torneio que não tenha televisão para pagar. As despesas não podem ser pagas pelos clubes, sobretudo em um momento de aperto financeiro. Discordamos de coisas que aconteceram na última reunião da Liga e trouxemos para a diretoria do Cruzeiro. Todos nos apoiaram que não é importante disputar um torneio que não seja rentável”, acrescentou.

O cartola não confirmou, mas o UOL Esporte apurou que divergências com Alexandre Kalil, CEO da Primeira Liga, em reunião realizada nas Laranjeiras, há algumas semanas, foi o que motivou a saída do Cruzeiro. A tentativa do ex-presidente do Atlético-MG em colocar Mário Celso Petraglia como co-presidente incomodou o dirigente cruzeirense.

Gilvan de Pinho Tavares ainda acredita que as mudanças que podem ocorrer na Confederação Brasileira de Futebol no próximo dia 16 de dezembro podem fazer com que haja uma criação de uma Liga Nacional, responsável pela realização do Campeonato Brasileiro.

“O futebol brasileiro caminha para uma Liga Nacional da Série A, da Série B e da Série C e a CBF passe a ser uma entidade que cuide da Seleção Brasileira. Estamos vivendo um momento conturbado. No dia 16, agora, temos uma eleição para a presidência da CBF”, comentou.

“Deve existir uma luz no fim do túnel, que mesmo que ocorra uma eleição, vamos começar lutar para mudar o futebol brasileiro. A gente precisa começar a dirigir o futebol como empresa, não pode ser dirigido de maneira maliciosa. Pessoas de fora não podem assumir coisas como um projeto malicioso”, concluiu.

Fonte: Uol – exceto o título

14 comentários sobre “Liga desligada: Cruzeiro anuncia saída da Liga Sul-Minas-Rio

  1. “Maneira maliciosa”. O futebol brasileiro não PODE SER DIRIGIDO DE MANEIRA MALICIOSA.

    Palavras do presidente do Cruzeiro que resume tudo o que aconteceu no campeonato esta ano.

    Talvez ele quisesse dizer “sacanagem” em vez de “maneira maliciosa”.

    Temos que limpar o futebol brasileiro e vai ser limpo com água e sabão o mais breve possível.

  2. Essa liga já foi para o espaço.

    Estamos esperando a vitória do Goiás sobre a obrigatoriedade de se cumprir a lei para que muitos clubes da série A que não cumpriram a lei caiam para a série B depois de perder pontos. O Vasco apoia o Goiás na moralização do nosso futebol.

    O STJD e a CBF estão querendo pular fora da obrigatoriedade de cumprirem a lei. Acho que estão com medo.
    Vasco e Goiás estariam garantidos na série A se estivéssemos num país sério e num futebol sério em que as leis são cumpridas. Mas agora não tem como fugir.

  3. A eleição do filhote da Globo acaba, e acabam também as bravatas…

    Dupla fla-flu, o Maracanã vai fechar pra Olimpíada. Parem de encher o saco e joguem contra o vento no estádio da Lusa, da Ilha!

  4. Sabem o que o “pessoal” de Brasilia, da CBF e outros disseram ao Goiás?

    Esqueçam a lei porque os vários clubes que não cumpriram a lei e têm que ser punidos com perda de pontos e rebaixamento não iriam gostar, ficariam zangados.

    Pode isso?^

    O Vasco foi prejudicado, roubado, do começo ao fim do campeonato levou pela cara risinhos de escárnio, agora os clubes “apadrinhados” podem descumprir a lei à vontade e não querem que faça nada porque ficariam “zangados” ?

    Parabéns Goiás. Foi à frente sem medo.

    Que a lei seja cumprida.

  5. Primeiro veio o pessoal inimigo e suspeito conversar com o Goiás dizendo que ” pessoal” lá de Brasilia não queria que se aplicasse a lei.

    Disseram para o Goiás que os clubes iam ficar com raiva deles.

    Depois inventaram que realmente existia a lei mas tinha que estar no regulamento da competição (mas já o regulamento tinha incluído tudo).

    Depois vieram com esse negócio da série B sem saber como ficaria a colocação da série A.

    Como? A lei prevê a perda de pontos e o rebaixamento.

    Ora, com a perda de pontos haveira mudança nas colocações. Como pelo menos 3 a 4 clubes não cumpriram a lei o Vasco pularia para 16, 15 ou décimo quarto lugar. PORTANTO FORA DA ZONA DE REBAIXAMENTO.

    clube da série b ao subir não atingiria Vasco e Goiás que comprovadamente cumpriram a lei.

    Então Vasco e Goiás continuariam na série A e muitos outros clubes iriam para a B.

    Quero ver se a CBF, o STJD e clubes protegidos por “Ela” vão rir da cara do Vasco quando o Vasco e Goiás forem exigir honestidade no campeonato.

  6. Conselho Fiscal da Minoria- Isso não existe. É uma afronta ao Conselho Deliberativo do Vasco eleito pelos associados com esmagadora maioria de votos. O que há é um Conselho Fiscal composto por 3 pessoas. Estão querendo inventar com a preciosa ajuda da NetVasco. Prevalece a decisão da maioria e ponto final. Chega de fazer o associado vascaíno de trouxa. Os amarelos do Dinamite acabaram praticamente com o Vasco jogando-o no fundo do poço, não pagaram os impostos, nem um centavo, deixando o clube inviável para conseguir algo.

    Já bastam a CBF, o STJD, o Conselho de juízes da CBF, os times de Santa Catarina e o jornalismo esportivo fajuto para atacar e rir da cara do Vasco e agora vem uma coisa dessas de dentro do Conselho Deliberativo do Clube? Respeito ao Vasco e aos valorosos e dignos membros do Conselho.

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