Em grande fase no Liverpool, onde veste a camisa 10 e é destaque do atual elenco comandado por Jurgen Klopp, Philippe Coutinho não esquece de suas origens no futebol. O meia de 23 anos valoriza sua formação como atleta nas categorias de base do Vasco da Gama, e destaca personagens importantes em sua carreira como o técnico Rafa Benítez, atualmente no Real Madrid.
“Eu cheguei a chorar um pouco, na verdade não queria treinar. Mas lá (na base do Vasco) era um excelente lugar para aprender. Os treinamentos eram bons e há uma escola no local da academia (de futebol). Isso facilitou para que eu pudesse treinar, e eu continuei indo à escola por três anos”, contou Coutinho em entrevista ao jornal inglês Daily Mail, relembrando seus tempos de criança quando foi selecionado pelo Cruz-Maltino.
O meia se desenvolveu rapidamente e, em 2008, com apenas 16 anos, já foi contratado pela Inter de Milão, que optaria por deixá-lo no Vasco por mais duas temporadas. Assim, ele estreou profissionalmente pelo clube do Rio de Janeiro em 2009, aos 17 anos, durante a disputa da Série B.
Peça importante no elenco, ele ficou no Cruz-Maltino até junho de 2010, quando, já maior de idade, enfim juntou-se ao elenco da Inter de Milão, àquela época comandado por Rafa Benítez. Curiosamente, treinador que marcou seu nome na história do Liverpool ao conquistar a Liga dos Campeões em 2005 e nome que Coutinho faz questão de destacar como importante para seu desenvolvimento nos gramados.
“Benítez ainda foi muito importante para mim. Foi meu primeiro técnico na Europa e eu aprendi muito com ele. Ele me deu muitas oportunidades, mas por alguma razão eu não fui bem. É difícil dizer o porquê. Eu era muito jovem, não tinha tanta experiência. Talvez isso também não tenha ajudado”, relembrou o meia.
Com rendimento abaixo do que a Internazionale projetava quando foi buscá-lo na base do Vasco, Coutinho foi emprestado ao Espanyol em 2012. Lá, obteve grande destaque em meia temporada e foi eleito revelação do Campeonato Espanhol. Assim, voltou ao clube italiano para vestir a camisa 7, mas ficou lá por pouco tempo.
No início de 2013, foi contratado pelo Liverpool por 8 milhões de euros (R$ 21,7 mi na cotação da época). Agora em sua terceira temporada no clube inglês, o meia assumiu o protagonismo do elenco após a saída do ídolo Gerrard, e é um dos homens de confiança do treinador Jurgen Klopp. Cobiçado por gigantes europeus, o brasileiro, conhecido pela torcida como “O Mágico” foca em manter bom nível pelos Reds.
“Só penso neste momento. E agora quero dar meu melhor e ajudar o clube. O Liverpool é uma grande equipe e sempre será”, concluiu, sem deixar de elogiar seu atual treinador. “Ele é um grande profissional, um técnico top. Dá muita confiança aos jogadores e tem muita experiência. Também é aberto a ouvir os jogadores, o que é bom.”
Fonte: Gazeta Esportiva
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Comentário do Casaca:
Phillipe Coutinho fez parte da geração que revelou entre outros ,Bruno Gallo , Souza, Alan Kardec , Alex Teixeira e Allan, mostrando a qualidade de uma base desenvolvida pelo Vasco por vários anos. Pelo menos até julho de 2008, antes dos amarelos assumirem o poder, quase acabarem com a escola Vasco da Gama e entregarem a base nas mãos de empresários. Em pouco mais de 11 meses, já temos gratas revelações, como o meia-atacante Paulinho, que brilhou na campanha do título sul-americano pela seleção brasileira sub15, e os jovens da equipe sub17 , atual campeã carioca depois de 15 anos.
Aproveitando o assunto da base, estou vendo um avai e Vasco por algum campeonato que não sei qual é. O Vasco perde por 3×1 e estou muito mal impressionado. O time e uma bagunça, não é possível sequer avaliar se há jogadores talentosos. O time não troca três passes, a zanga e bastante vulnerável. Gostaria de ouvir a opinião de quem acompanha mais de perto o sub 20 mas o fato é que fiquei mal impressionado.
Sds
Grande jogador. Joga muito em qualquer lugar que vá. Um verdadeiro craque. Todos os vascaínos agradecem o carinho como se refere ao Vasco e sua formação na base do clube. O Alex Teixeira também não deixa de exaltar o Vasco. Interessante é a quantidade de verdadeiros jogadores de futebol que essa geração criou.
Agora temos muitos jogadores sub-15 e sub-17 como o CASACA está afirmando. O sub-17 sagrou-se campeão este ano com duas vitórias sobre o Flamengo na final.
Se permitirem queria lembrar esse “cracaço” que é o Evander. Outro Philippe Coutinho? Acho que sim. Já está com 17 anos idade com que Pelé foi campeão do mundo e titular absoluto da seleção.
Fiquei curioso em observar esse Paulinho.
A base do vasco é muito boa, o problema é esse técnico, tal de Rondiney, sabe nada.
Cheio de craque na base conseguiu perder vários clássicos para os mulambos e flores em 2015.
Hoje, mesmo com um time bom na mão, tomou uma varada do poderoso Avaí, fora a goleada que tinha levado do Inter semana passada.
É capaz de ele estragar os jogadores bons que o vasco tem na base
Quem viveu, sabe. Quem conhece, elogia.
Fábrica de craques que abandonaram intencionalmente, por incompetência, ganância e maldade.
prezados,
Tava vendo o jogo do sub 20 contra o avai e veio o post sobre a base. Tentei fazer um comentario mas acho que houve algum problema. Fiquei um pouco horrorizado com o time do Vasco que levou um passeio do Avai. O time nao chutou a gol, nao troca passes e a defesa e extremamente fragil. nao se e falta de talento da geracao ou se e problema do tecnico. Sinceramene nao consegui enxergar um jogador que pudesse ser aproveitado. O Kayser voluntarioso mas mal, o Indio pouco produz, o zagueiro LUcas Barboza que tinha gostado estava pessimo. Gostei com ressalvas do JUssa pela dinamica e o alan cardoso que tem razoavel habilidade e pode ser aproveitado.
Nao sei qual a opiniao do Casaca sobre o sub 20 considerando que voces acompanham mais de perto. Mas a sensacao nao e boa sao muitas goleadas e derrotas em diversos torneios.
sds
Concordo plenamente com um dos comentários acima, quando observamos esse time sub 20 do Vasco.
É clara a falta de pedra de jogo, não se vê uma jogada ensaiada sequer, uma bagunça, um bando e não um time. Falta-nos ,um técnico sem dúvida. Malas algumas observações já podemos faze: o Renato Kayser não passará de mais uma promessa, falta-Lhe muito para ser um bom centro-avante; o Matheus Índio, que todos apostam tanto e por que o Vasco brigou bravamente, não tem a personalidade que é fator essencial para um meia de criação ( ele se esconde do jogo nos momentos de pressão, quando mais se precisa dele); gosto também muito da dinâmica dada ao meio pelo Jussa, muito mais efetivo que seus “craques” companheiros (devia ser melhor analisado, para aproveitamento no time de cima).
Quem viver verá.