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Nenê vence o Prêmio Craque da Galera do Brasileiro 2015

 

A escolha do povo é soberana. Assim, o meia Nenê foi o escolhido pelo público o Craque da Galera do Campeonato Brasileiro. O jogador do Vasco, aos 34 anos, chegou ao clube em agosto e rapidamente se tornou o comandante da reação da equipe, que àquela altura já era dada como rebaixada, fato que se consumou apenas na última rodada. Nenê foi um dos poucos poupados pelo torcedor vascaíno e, com 48% dos votos, levou para casa o troféu em votação popular que contou com mais de 300 mil votos apenas na fase final.

Nenê desembarcou em São Januário vindo de uma rápida passagem pelo futebol inglês, onde jogou no West Ham. Antes disso, defendeu os espanhóis Mallorca, Alavés e Celta de Vigo na sequência após deixar o Brasil em 2004, quando defendia o Santos. Depois de jogar no francês Monaco e no Espanyol, chegou ao Paris Saint-Germain em 2010, onde foi eleito o melhor jogador da temporada 2010/11 e o artilheiro da competição em 2011/12. Na carreira, Nenê ainda jogou pelo Al-Gharafa, do Catar, além de Paulista e Palmeiras.

Nenê tem ainda mais um ano de contrato com o Vasco da Gama, mas já recebeu sondagens de outros clubes do país e do exterior. Nesta segunda-feira, o presidente cruzmaltino Eurico Miranda garantiu que, no que depender do clube, o camisa 10 seguirá em São Januário, mas admitiu liberá-lo em caso de boa proposta de fora do país.

Fonte: Sportv.com

Perdendo 14 pontos por prejuízos de arbitragem o que ocorreria com o Vasco em outros anos? [Atualizada]

 

O Campeonato Brasileiro de futebol passou a rebaixar clubes, de forma efetiva no ano de 1988.

Até 1993 a competição foi disputado no modelo de dois pontos para vitória, um ponto para empate e zero para derrota e naquele ano de 1993 não houve rebaixamento.

A partir de 1994 a pontuação passou a ser a atual.

Em 1994 e 1995 não houve rebaixamento na disputa direta de todos contra todos.

A partir de 1996 isso começou.

No modelo de apenas um turno, todos contra todos, foram disputados sete campeonatos, mas em 2000 não houve rebaixamento.

Entre 1996 e 2002 (excetuando 2000) os campeonatos de apenas um turno rebaixariam o Vasco (por prejuízo de 14 pontos) em 4 oportunidades: 1996, 1998, 2001. 2002. Mas vamos considerar que neste turno único tivesse ocorrido o prejuízo de arbitragem ocorrido apenas no 2º turno de 2015, ou seja, 11 pontos, exatamente igual, com 5 vitórias e um empate a menos. Mesmo assim o Vasco cairia nos quatro anos citados: 1996, 1998, 2001 e 2002. Descontando-se ainda da soma dos pontos perdidos, que de fato foram oriundos de erros dos árbitros e auxiliares naqueles anos (1 em 1996, 4 em 1998, 10 em 2001 e 8 em 2002) teríamos o clube rebaixado uma vez, em 1996.

Entre 2003 e 2015 o Vasco seria rebaixado no Campeonato Brasileiro, considerando os pontos que somou ao longo da competição e a perda de 14 por prejuízos da arbitragem nos seguintes anos:

2003, 2004, 2005, 2007, 2008, 2010, 2013, 2015.

Ou seja, em 17 oportunidades o Vasco seria rebaixado 9 vezes. Isto não ocorreria em 1997, 1998, 1999, 2001, 2002, 2006, 2011 e 2012.

Neste século a balança pendeu para o Vasco desta forma, ano após ano:

2001: – 10 pontos

2002: – 5 pontos

2003: – 6 pontos

2004: – 6 pontos

2005: – 5 pontos

2006: – 7 pontos

2007: – 1 ponto

2008: – 3 pontos

2010: + 5 pontos

2011: – 8 pontos

2012: – 4 pontos

2013: Zero ponto

2015: – 14 pontos

E ainda há gente que ache normal o que ocorreu contra o Vasco neste Campeonato Brasileiro.

Casaca!

 

 

E na última rodada as últimas coincidências

 

O Vasco precisava vencer no domingo o Coritiba no estádio Couto Pereira e torcer para que Avaí e Figueirense não ganhassem seus jogos contra Corinthians, em São Paulo, e Fluminense, em Florianópolis.

Se o jogo Corinthians x Avaí correu dentro da normalidade, com o empate final em 1 x 1, tivemos mais algumas incríveis coincidências nos outros dois jogos.

Em Santa Catarina, Casalbé, aquele, agrediu o atleta Léo Pelé na primeira etapa (agressão criminosa que resultou na saída do adversário de campo) aos 43 minutos da primeira etapa, mas só levou cartão amarelo e no segundo tempo o gol do Figueirense aos 4 minutos adveio de uma falta cometida por Marcão sobre o zagueiro tricolor Artur. Pronto! Placar fabricado, Figueirense 1 x 0 Fluminense.

Enquanto isso, no estádio Couto Pereira, com gramado impraticável a maioria do jogo, aos 4 minutos da segunda etapa, Nenê leva uma pernada de um zagueiro adversário, dentro da área e o árbitro nada marca, numa atitude que beira a cara de pau (lance do pênalti sob a ótica de uma TV estrangeira. O narrador classifica o lance como “penalaço” e “penal grande como uma casa”: clique aqui e assista).

Aos 45 minutos do 2º tempo, Rafael Silva é empurrado por trás, dentro da área, mas a penalidade máxima não é assinalada e o árbitro fecha sua brilhante participação um minuto depois expulsando Jorge Henrique pelo atacante do Vasco não ter se comportado do jeitinho que o apitador gosta.

Mas, calma, ainda deve haver algum vascaíno também muito cara de pau que entenda ter sido o problema do Vasco neste campeonato para ter terminado em 18º lugar não os 14 pontos perdidos por conta da arbitragem, os 7 a mais dados para a Chapecoense, os 4 a mais dados para Figueirense e Avaí, mas sim o Celso Roth, 13 pontos no turno, olho gordo do Eurico, a cor do uniforme ou a trava das chuteiras dos atletas do Vasco.

Ah! E aguardem a mídia convencional! Ela certamente vai passar a verdade dos fatos com toda a sua imparcialidade corriqueira.

Casaca!

Quem prejudica é responsável, quem se omite é responsável, quem esconde os prejuízos também é responsável

 

Em primeiro lugar, queremos parabenizar o elenco do Vasco por tudo o que realizou neste Campeonato Brasileiro. Somar 55 pontos na tabela, número não permitido pelas arbitragens, após 16 pontos apenas no turno, número também impedido de ser somado por mais erros de mesma ordem, não é para qualquer clube. Ou melhor, é para clube nenhum em processo de reação, que não seja o Vasco.

No modelo de Campeonato Brasileiro com 20 clubes, que já dura 10 anos, nenhum outro, com menos de 20 pontos no turno, emplacou a soma de 39 no returno, 28 apenas dados ao Vasco pelo desrespeito de árbitros e auxiliares à regra do jogo. A história do Vasco, atual Campeão Carioca, rei do Rio em clássicos, com salários em dia (raridade entre os grandes clubes do Brasil) e protagonista da maior contratação do futebol carioca em 2015, Nenê, foi de dificuldades desde o início da temporada, ou se preferirem, desde 02 de dezembro do ano passado.

Orçamento para o futebol profissional quatro vezes menor do que clubes como Internacional-RS e Cruzeiro, confissões de dívidas deixadas, penhoras, tentativas de minar o clube (vide solicitação de retirada do Vasco do Ato trabalhista) por advogados da chapa amarela, cerca de 100 milhões de reais a serem pagos em curto prazo (felizmente equacionados em boa parte). Com extrema dificuldade o Vasco contratou 12 atletas para a disputa do Campeonato Brasileiro. Deles, na histórica reação do clube iniciada no início do returno, foram em várias partidas ou são titulares até hoje oito deles (Julio Cesar, Diguinho, Bruno Gallo, Andrezinho, Nenê, Jorge Henrique, Riascos, Leandrão). Jorginho, trazido para o returno, junto a seu companheiro Zinho, seriam responsáveis pela soma de 23 pontos a mais dos conquistados no turno em oito jogos de Doriva (6 pontos) e 11 de Celso Roth (10 pontos).

Tudo foi feito, com extrema dificuldade, sem agredir o orçamento do futebol, sem impedir que o clube andasse, sem descumprir acordos, com inúmeros problemas do dia a dia, sem verba fácil disponível, mas muitas contas a pagar.  Mesmo assim o Vasco passou por cima de tudo.  Em meio ao mal momento no futebol eliminou o Flamengo na Copa do Brasil, superou por quatro vezes até prejuízos de arbitragem contra si (diante do próprio Flamengo na competição), diante de Avaí (turno), Atlético-PR e Sport (returno) para obter vaga no primeiro caso e vitórias no Campeonato Brasileiro no segundo.

Mas o prejuízo de 14 pontos na competição freou por diversas vezes a arrancada do Vasco. O favorecimento aos mais diversos adversários da parte de baixo da tabela trouxe, por exemplo, uma discrepância jamais vista na história do Campeonato Brasileiro por pontos corridos. O maior favorecido, Chapecoense, com 7 pontos a mais na tabela, fruto de equívocos constantes da arbitragem na balança de erros contra e a favor, não está entre os que praticaram o melhor futebol no campeonato e destoa do Vasco numa diferença de simplesmente 21 pontos. Enquanto a equipe de Santa Catarina deveria ter somado ao final do certame 40 pontos, o Vasco deveria ter 55, mas a equipe catarinense termina a competição à frente do Vasco, por conta exclusivamente da arbitragem.

Além disso as outras três equipes do estado foram favorecidas na balança de erros e acertos. Mais 4 pontos foram dados ao Avaí, 4 ao Figueirense, e até mesmo o lanterna Joinville recebeu um pontinho a mais, por obra de apitos e bandeiradas. Saímos de Santa Catarina e comparamos a performance da arbitragem nas campanhas de Goiás e Coritiba. Os goianos foram beneficiados em três pontos e o Coritiba, após a partida de hoje, tem zerada a balança entre pontos ganhos e perdidos.

Diante deste quadro como pode se conceber tirarem do Vasco, através de árbitros e auxiliares, 14 pontos? Como é possível assimilar errarem em lances capitais contra o Vasco 20 vezes e a favor do Vasco apenas uma (segundo o Globoesporte.com seriam duas) sem qualquer ponto ganho pelo clube em virtude disso? O que se fez contra o clube e sua torcida no ano de 2015 bateu todos os recordes e isso não aconteceu por omissão do Vasco. Seu presidente não só questionou a arbitragem, como falou em nomes, a verdade desmentiu retruques dados a ele, foi à julgamento no STJD e lá a conclusão chegada foi a de que, de fato, haveria de se ter uma investigação quanto aos critérios de sorteio das arbitragens, caso a CBF não o fizesse.

Mesmo diante da caótica atuação do bandeirinha Márcio Eustáquio Santiago na partida Vasco x Chapecoense, disputada a 15 de outubro no Maracanã, quando este deixou de marcar um pênalti escandaloso cometido por Tiago Luís (Mão na bola com braço no alto), lá estava ele um mês depois bandeirando Ponte Preta x Figueirense e marcando por conta própria (o árbitro não havia assinalado nada) pênalti para o Figueirense contra a Ponte Preta em bola que tocara na cabeça do atleta pontepretano Ferron, beneficiando, por coincidência, mais uma equipe de Santa Catarina, fora de casa, e proporcionando a que o Figueirense hoje precisasse apenas de uma vitória para se manter na Série A.

Ressalte-se ainda que a equipe do Vasco foi a mais caçada em campo dentre os 20 participantes do campeonato. No Brasileirão 2015 o clube sofreu, até o final da penúltima rodada, 612 faltas. Apesar disso e de não ser das equipes mais violentas da competição, é o recordista também em números de cartões amarelos contra si (121) e vermelhos (13).

Na partida de hoje, diante do Coritiba, novos prejuízos capitais, com mais dois pênaltis não marcados, um deles indiscutível. Sim, a chave de ouro da covardia precisava entrar em campo e não seria na última rodada que deixaria de ser usada. De pronto, entendemos que tudo deve ser investigado neste Campeonato Brasileiro, no qual apenas um clube teve tantos prejuízos de arbitragem,  mais de 2/3 deles em plena reação no returno, algo também inédito na história dos Campeonatos Brasileiros, entre os grandes que reagiram.

E, finalmente, sobre dois mantras a serem utilizados por quem quer que seja a fim de negar o óbvio, ou seja, a total influência da arbitragem na campanha do Vasco, seguem dois dados, o primeiro referente a reações de clubes grandes nos últimos sete anos de Brasileiro, mais o Coritiba no ano passado, e a comprovação de que campanhas pífias no turno não significam queda, mesmo porque o campeonato tem dois turnos. O segundo, concernente às tais 11 rodadas nas quais o Vasco teve a presença do técnico Celso Roth comandando a equipe, comparando com períodos ruins de outras quatro agremiações, que chegaram a última rodada, todas elas, sem nenhuma chance de cair.

Em 2008 o Fluminense terminou o turno com 16 pontos.  No returno fez 29.  Em 2009 o Fluminense terminou o turno com 15 pontos.  No returno fez 31. Em 2010 o Atlético-MG terminou o turno com 17 pontos. No returno fez 28. Em 2011 o Atlético-MG terminou o turno com 15 pontos. No returno fez 30. Em 2013 o São Paulo terminou o turno com 18 pontos. No returno fez 32. Em 2014 o Coritiba terminou o turno com 17 pontos. No returno fez 30. Todos escaparam.

Lembrando que com arbitragens limpas teria feito o Vasco a seguinte pontuação: Turno – 16 pontos Returno –  39 pontos. A passagem de Celso Roth pelo Vasco se deu entre a 9ª e a 19ª rodada: O Vasco somou 10 pontos em 11 jogos.

Vamos a cinco exemplos que demonstram claramente isso não ser parâmetro para rebaixamento:

Atlético-PR: Da 23ª rodada à 33 rodada: 7 pontos

Chapecoense: Primeiras 11 rodadas do returno: 7 pontos.

Fluminense: Primeiras 11 rodadas do returno: 7 pontos.

Sport: Da 15ª rodada à 25ª rodada: 9 pontos.

Flamengo: Primeiras 11 rodadas do turno: 10 pontos.

Cruzeiro: Da 12ª rodada à 22ª rodada: 12 pontos.

Nenhum deles corria risco de rebaixamento na última rodada. Tire-se, entretanto, 14 pontos de cada um deles. O que teríamos hoje, após o fim do campeonato? Atlético-PR, Chapecoense, Cruzeiro, Flamengo e Fluminense rebaixados. Apenas o Sport se salvaria pela vitória na última rodada.

Vocês da Comissão de Arbitragem, vocês que se aquietam na mídia sem informar ao público a grande covardia feita contra o Vasco, vocês árbitros e bandeiras que erraram de forma consecutiva, por incríveis coincidências, contra apenas um clube, vocês que tentaram justificar as arbitragens com mazelas do Vasco, vocês que torceram contra o Vasco todo o campeonato, vocês que com o poder de reverberarem se aquietaram e se aquietam diante da barbaridade feita por sorteios, apitos e bandeiradas contra o Vasco, são responsáveis e muito por essa inacreditável situação de um clube ser prejudicado em 14 pontos, com o país todo assistindo e sem manifestações veementes, pois aqui no Casaca! demos o exemplo, visto desde a primeira rodada do returno (embora sendo pontuados também os erros de arbitragem do turno), falado, embasado, repisado e mantido, diante dos fatos inquestionáveis ocorridos.

Que o Vasco corra atrás de seus direitos (todos), pois lhe foram tomados pontos indevidamente, E MUITOS, diferentemente do acontecido com a maioria dos outros clubes e exatamente o contrário do ocorrido com alguns, dentre todos os que abrangem ao final da competição as outras 19 colocações deste campeonato.

Casaca!

Ouça o PodCast do CASACA! de 03.12.2015

Ouça o PodCast do CASACA! que foi gravado em 03/12/15 com participações de Sérgio Frias e Leonardo Miranda.

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Vinte e sete exemplos da história de um clube que honra a sua camisa

Ao longo de sua trajetória no futebol, que completa em 2015 100 anos, por muitas vezes o Vasco jogou por outras equipes. Vitórias e empates, com o clube já fora de uma competição, beneficiaram diversos rivais do Rio de Janeiro e equipes de outros estados. Mesmo com chances mínimas num campeonato, como aconteceu em 1975, três dias depois de ter perdido de quatro, o Vasco fez valer a sua camisa e a seu hábito: vencer.

Os lucros e prejuízos da ação cruzmaltina – de enfrentamento dos seus adversários em circunstâncias nas quais pouco lhe importavam os resultados – só vem a demonstrar uma preocupação histórica em fazer-se respeitar, antes de qualquer coisa.

No Campeonato Brasileiro de 2015, o Vasco impôs respeito aos seus adversários, mesmo com os problemas vividos na primeira metade do campeonato. A torcida vascaína e a instituição foram desrespeitadas por arbitragens abaixo da crítica, que nos tiraram 12 pontos na tabela de classificação.

Vitórias contra Internacional-RS no turno, Cruzeiro, Avaí, Chapecoense e São Paulo no returno, mais empates diante de Sport (turno) e Atlético-MG (returno) não estão contabilizados a favor do clube única e exclusivamente pelo fato de as arbitragens terem tirado isso do Vasco com vários erros capitais. Lembrando que até aqui o contrário não ocorreu em 37 rodadas, por mais que setores da mídia procurem desesperadamente achar algum ponto ganho pelo Vasco por conta de apitos ou bandeiradas.

Temos, enfim, história para contar pela conduta do Vasco nestes 100 anos de futebol.

Abaixo os exemplos:

1939: Vasco 2 x 2 Botafogo – Campeonato Carioca (Vasco fora da disputa)

Beneficiado: Flamengo

Flamengo e Botafogo disputavam palmo a palmo o campeonato. Faltando dois jogos para o rubro-negro e três para a equipe alvinegra o Fla somava 33 pontos e o Botafogo 30. Por pontos perdidos, portanto a diferença era de apenas um ponto. Fora do campeonato o Vasco tirou um ponto do Botafogo, aumentando a diferença em dois (perdidos) para os últimos dois jogos das equipes que lutavam pelo título. O Flamengo foi o campeão naquele ano.

1941: Vasco 1 x 1 Flamengo – Campeonato Carioca (Vasco fora da disputa)

Beneficiado: Fluminense

A três rodadas do fim, Flamengo e Fluminense brigavam ponto a ponto pelo título. Ambos somavam 40 pontos e se enfrentariam na última rodada da competição. O Vasco estava fora. Na antepenúltima rodada, porém, o Flamengo enfrentaria o Vasco. O placar de 1 x 1 ao final do jogo foi importantíssimo para o tricolor, que jogou a última rodada no campo da Gávea precisando apenas do empate. Naquele que ficou conhecido como o “Fla x Flu da Lagoa”, o escore de 2 x 2 deu ao Fluminense o título de bicampeão carioca.

1946 – Fluminense 2 x 3 Vasco – Campeonato Carioca (Vasco fora da disputa)

Beneficiados: Flamengo, Botafogo e América

A duas rodadas do fim, Fluminense, Flamengo e América dividiam a liderança do Campeonato Carioca com 24 pontos.

No sábado o Flamengo vencera o Bonsucesso por 10 x 0, em Teixeira de Castro, enquanto o América derrotara em seu campo o Madureira por 7 x 1. No domingo, então, no estádio das Laranjeiras, o Fluminense precisaria vencer para seguir empatado com os demais. O Vasco, entretanto, derrotou o tricolor por 3 x 2, pondo no páreo o Botafogo, agora junto com o Fluminense, ambos dois pontos atrás de Flamengo e América.

Na última rodada o Flu derrotou o Flamengo, o Botafogo venceu o América e com as quatro equipes empatadas partiu-se para um Supercampeonato, tendo sido o Fluminense campeão ao final da disputa.

1953 : Vasco 2 x 1 Botafogo – Torneio Octogonal Internacional Rivadávia Corrêa Meyer (torneio que sucedeu a Copa Rio, disputada em 1951 e 1952)

Beneficiado: Fluminense

Vitória que pôs o Fluminense nas semifinais e eliminou o Botafogo (o alvinegro precisava apenas do empate para seguir na competição).

1954: Vasco 1 x 0 Fluminense – Torneio Rio-SP (Vasco fora da disputa)

Beneficiado: Corínthians

Vitória na última rodada do Torneio Rio-SP que deu o título ao Corínthians e o tirou do Fluminense.

1955: Vasco 0 x 0 Portuguesa-SP – Torneio Rio-SP (Vasco fora da disputa)

Beneficiado: Palmeiras

Uma vitória da Lusa no Maracanã proporcionaria a ela o título do Torneio Rio-SP, independentemente dos últimos dois resultados do Palmeiras, que passaria a ter dois jogos a menos que a Portuguesa, após a partida. Com o empate o Palmeiras teve chance de chegar a uma disputa extra com a Portuguesa, o que, de fato, ocorreu. No fim a Lusa se sagrou campeã.

1962: Vasco 1 x 1 Flamengo – Campeonato Carioca (Vasco fora da disputa)

Beneficiado: Botafogo

Na penúltima rodada da competição, com o Vasco fora do campeonato, a diferença do Flamengo, líder, para o Botafogo, vice-líder, era de dois pontos a favor do Fla. Com o empate e a vitória do Botafogo contra o Fluminense na mesma rodada a vantagem rubro-negra caiu para um ponto. Na última rodada o Botafogo venceu o Flamengo por 3 x 0 e se sagrou bicampeão carioca.

1964: Vasco 1 x 1 Fluminense – Campeonato Carioca (Vasco fora da disputa)

Beneficiados: Flamengo e Bangu

A duas rodadas do fim o Flamengo liderava a competição com 32 pontos, seguido pelo Bangu com 31 e o Fluminense com 30, mas um jogo a menos. Por pontos perdidos, portanto, Fla e Flu estavam na liderança e o Bangu um ponto atrás.

Enquanto Bangu e Flamengo venceram seus jogos na penúltima rodada, o Vasco empatou com o Fluminense deixando o rubro-negro a uma vitória do título na última rodada.

O jogo atrasado do tricolor foi jogado e vencido, o da última rodada também, o Bangu, por sua vez conquistou mais uma vitória na rodada derradeira e ambos foram beneficiados pela vitória do Botafogo sobre o Flamengo na mesma rodada, que proporcionou a Fluminense e Bangu disputarem uma melhor de três para decidir o título, ganho pelo Fluminense.

1969 – Vasco 1 x 1 Flamengo – Campeonato Carioca (Vasco fora da disputa)

Beneficiado: Fluminense

A três rodadas do fim o Fluminense tinha 24 pontos na tabela e o Flamengo 23. Na rodada seguinte as duas equipes se enfrentariam. Mesmo fora do campeonato, o Vasco empatou em 1 x 1 com o Flamengo, ajudando a que o tricolor abrisse dois pontos de vantagem a duas rodadas do fim. Na semana seguinte o Fluminense derrotou o Flamengo por 3 x 2, sagrando-se campeão carioca.

1975 – Vasco 2 x 0 Nacional-COL – Taça Libertadores (Vasco fora da disputa)

Beneficiado: Cruzeiro

O Cruzeiro terminaria sua participação na primeira fase da Taça Libertadores, mas se via na mão do Vasco, clube que vencera no Mineirão logo na primeira rodada do certame com um pênalti no último minuto e um sentimento de revanche pela perda do Campeonato Brasileiro do ano anterior.

Para o Vasco a partida da última rodada não servia para nada.

No mesmo estádio onde 18 dias antes havia sido matematicamente eliminado contra o próprio Cruzeiro o sentimento até mesmo de seus torcedores beirava o desdém em São Januário.

A equipe mineira precisava vencer em casa o Deportivo Cali, outro colombiano do grupo, e torcer para o Vasco ao menos empatar com o Nacional para disputar uma partida extra diante do próprio Nacional.

Mas o Vasco fez o serviço completo para o Cruzeiro. Vitória mineira em Belo Horizonte por 2 x 1 e cruzmaltina em São Januário pelo placar de 2 x 0. Com isso a vaga (a única do grupo) foi para a equipe cruzeirense.

1975: Vasco 2 x 0 Botafogo – Campeonato Carioca – Triangular Final:

Beneficiado: Fluminense

Após ser derrotado pelo Fluminense por 4 x 1 na primeira rodada do triangular final, o Vasco encerraria sua participação precisando de um placar elástico sobre o Botafogo (no mínimo três gols de diferença) para ao menos ter condições matemáticas de obter um tríplice empate, considerando que o Botafogo, na rodada seguinte, fosse vencer o Fluminense por três gols de diferença.

Mesmo diante de um quadro extremamente desfavorável, o Vasco derrotou o Botafogo por 2 x 0, praticamente dando o título ao tricolor, que entrou para a partida com o Botafogo podendo perder pela diferença de três gols e ainda assim erguer a taça, como de fato ocorreu apesar da vitória alvinegra por 1 x 0 na ocasião.

1978: Vasco 2 x 2 Botafogo – Campeonato Carioca – 1º Turno (Vasco fora da disputa)

Beneficiados: Flamengo e Fluminense

Empate que tirou qualquer chance de o Botafogo vencer o 1º turno do Estadual e pôs o Flamengo com a mão na taça, podendo, a partir daí, perder por até 4 gols de diferença do Fluminense no dia seguinte (um domingo) e ainda ser campeão. Embora beneficiado por tabela, o tricolor se viu diante de uma dificílima situação, mas com chances matemáticas.

O Flu venceu por 2 x 0 na ocasião e a vitória tricolor, caso o Botafogo vencesse o Vasco no dia anterior (o Vasco já estava fora), daria o turno ao alvinegro.

1979: Vasco 1 x 0 Fluminense – 1º Turno do Campeonato Carioca Especial (Vasco fora da disputa)

Beneficiados: Flamengo e Botafogo

Flamengo, Fluminense e Botafogo estavam empatados em número de pontos na competição. O Vasco estava fora.

No primeiro quesito de desempate, saldo de gols, Flamengo e Fluminense tinham 18 e o Botafogo 17. No segundo critério de desempate (número de gols pró) o Fluminense tinha 25, o Flamengo 22 e o Botafogo 19. Ou seja, uma vitória simples do Fluminense no sábado obrigaria o Flamengo a uma vitória por no mínimo dois gols de diferença sobre o Botafogo, ou do Botafogo por no mínimo três gols de diferença sobre o Flamengo (abrindo nós mão de considerar uma vitória do Flamengo sobre o Botafogo por 5 x 4 ou do Botafogo sobre o Flamengo de 8 x 7).

No sábado o Vasco enfrentou o Fluminense, o venceu e o eliminou. No domingo, Flamengo e Botafogo disputaram o título, cabendo o empate ao rubro-negro para vencê-lo. O rubro-negro venceu por 3 x 0 e levantou a taça.

1979: Vasco 3 x 2 Fluminense – Campeonato Carioca – 3º Turno (Vasco fora da disputa)

Beneficiado: Flamengo

Um empate entre Vasco e Fluminense no sábado daria chance a que o Botafogo no domingo disputasse diretamente o título contra o Flamengo na última rodada da competição, isto porque se Vasco ou Fluminense vencesse haveria, no caso de vitória do Botafogo sobre o Flamengo, um empate tríplice e o regulamento previa que numa situação dessas o Flamengo seria o campeão por ter vencido os dois turnos anteriores. A vitória do Vasco (de virada) deu matematicamente o título ao Flamengo.

1980 – Vasco 5 x 1 Gama-DF – Campeonato Brasileiro

Beneficiado: América-RJ

Já classificado por antecipação para a segunda fase da competição o Vasco enfrentaria o Gama-DF na última rodada numa partida até certo ponto desinteressante. Ocorre que o América fazia péssima campanha até ali e atuaria em Curitiba contra o Coritiba, líder do grupo. A equipe americana estava empatada na tabela com o time do Distrito Federal (6 pontos cada), mas tinha uma vitória a mais. O triunfo vascaíno contra seu adversário direto garantiria a vaga, independentemente de seu resultado no Paraná. O América perdeu para o Coritiba por 1 x 0, mas foi salvo pelo Vasco, que aplicou uma goleada de 5 x 1 no Gama, classificando os rubros para a 2ª fase do Campeonato Brasileiro daquele ano.

1982 – Vasco 3 x 1 Santos – Torneio dos Campeões – 2º turno – Fase de grupos (Vasco fora da disputa)

Beneficiados: Guarani e São Paulo

O segundo turno do grupo onde se encontrava o Vasco, contava ainda com a presença de São Paulo, Santos, Guarani e Botafogo. O São Paulo liderava com 5 pontos ganhos, mas não atuaria mais, enquanto Guarani e Santos (ambos com quatro pontos) jogariam contra Botafogo e Vasco no Rio de Janeiro. No sábado o Vasco, mesmo eliminado da competição, desclassificou o Santos, derrotando-o pelo placar de 3 x 1. No fim das contas a vaga ficaria com o Guarani, que empataria com o Botafogo no domingo e derrotaria o São Paulo numa partida extra por 1 x 0, em São Paulo. A equipe bugrina chegaria à decisão do torneio, sendo derrotada pelo América-RJ na final.

1984 – Vasco 1 x 0 Uberlândia – Campeonato Brasileiro

Beneficiado: Coritiba

A situação da equipe do triângulo mineiro era relativamente cômoda. Só perderia a vaga para os play-offs do Brasileirão 1984 caso fosse derrotada pelo Vasco em São Januário e o Coritiba sobrepujasse o Fortaleza no Paraná, ou então se empatasse com a equipe cruzmaltina e o Coritiba obtivesse a vitória com um saldo de dois gols de diferença sobre o tricolor cearense. Até os 38 minutos do 2º tempo o time mineiro garantiu o empate, mas Roberto Dinamite, de cabeça, acabou com o sonho da equipe de Vivinho e cia. O Coritiba venceu o Fortaleza por 2 x 1 e se classificou em segundo no grupo (a primeira colocação já estava garantida antecipadamente pelo Vasco).

1984: Vasco 0 x 0 Fluminense –Carioca– Taça GB (Vasco fora da disputa)

Beneficiado: Flamengo

A três rodadas do fim, Fluminense e Flamengo estavam empatados com 15 pontos ganhos, mas o Fluminense tinha um jogo a menos, contra o Vasco. O empate em 0 x 0 fez a distância diminuir para um ponto apenas e na rodada seguinte um novo empate tricolor contra o Volta Redonda fez o Fla x Flu decisivo do turno ser disputado com as equipes em igualdade de condições. O Flamengo venceu por 1 x 0 e foi o campeão da Taça GB daquele ano.

1989: Vasco 2 x 1 Flamengo – Campeonato Carioca – Taça Rio (Vasco fora da disputa)

Beneficiado: Botafogo

Com a vitória o Vasco (que já estava fora do campeonato) deu de bandeja o título para o Botafogo de campeão da Taça Rio (após 13 anos sem que o clube tivesse conquistado um único turno). O alvinegro precisava que o Vasco ao menos empatasse o jogo para não ter de decidir a Taça Rio num jogo extra diante do Flamengo (que já havia sido o campeão da Taça GB). Na disputa final pelo título de campeão o Botafogo levou a melhor sobre o Flamengo, saindo da fila que já durava 20 anos.

1992: Vasco 3 x 0 São Paulo – Campeonato Brasileiro

Beneficiados: Flamengo e Santos

O São Paulo precisava de uma vitória simples sobre o Vasco para se classificar à decisão do Campeonato Brasileiro, independentemente de outros resultados. Flamengo e Santos, que se enfrentariam no Maracanã, dependiam de uma vitória simples no confronto, mas o rubro-negro precisava que o São Paulo ao menos empatasse com o Vasco e o Santos que o Vasco vencesse a partida. Mesmo com o placar em certo momento das duas partidas assinalando Vasco 2 x 0 São Paulo e Flamengo 2 x 0 Santos, não houve qualquer mudança no planejamento cruzmaltino (que precisava vencer e de um empate entre Flamengo e Santos na outra partida para se classificar). Mais um gol foi marcado em São Januário, fechando o placar em 3 x 0. No Maracanã o Fla venceu o Santos por 3 x 1 no fim das contas e se classificou à final do Campeonato Brasileiro, competição na qual foi campeão, derrotando o Botafogo na decisão.

1996: Vasco 4 x 2 Criciúma – Campeonato Brasileiro (Vasco fora da disputa)

Beneficiado: Fluminense

A três rodadas do fim o Fluminense brigava contra Bahia e Cricíuma para não terminar entre os dois últimos na competição. A situação na tabela era a exposta abaixo:

Bahia: 19 pontos

Criciúma: 19 pontos

Fluminense: 18 pontos

O Vasco venceu o Criciúma, o Flamengo jogou tudo no Fla x Flu para derrotar o tricolor e o Bahia perdeu para o Paraná.

Dali por diante, Criciúma e Bahia passearam contra o Flamengo, o Vasco vendeu caro a derrota para a equipe da Boa Terra por 3 x 2, com nove em campo e um pênalti duvidoso marcado contra si a três minutos do fim, e o Atlético-PR, já classificado, perdeu em casa diante do Criciúma na última rodada, para delírio da galera atleticana, que via a derrota como vingança pelo tratamento recebido pelos atletas do clube em partida realizada duas semanas antes nas Laranjeiras, mais especificamente o dado a seu goleiro, Ricardo Pinto, ex-arqueiro tricolor.

O Fluminense venceu Juventude e Vitória, mas não contou com a colaboração de seu ente querido, Flamengo, para permanecer na Série A, apesar da ajuda do Vasco na antepenúltima rodada.

1997 – Vasco 3 x 1 Bahia – Campeonato Brasileiro

Beneficiados: Bragantino, Criciúma, Fluminense e Guarani

A situação do Fluminense na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro era desesperadora. Poderia cair naquela rodada caso não derrotasse o Juventude fora de casa. Podendo chegar aos 27 pontos apenas, o time estava na antepenúltima colocação com 21. À sua frente se encontravam Cruzeiro com 27, Bahia com 25, Bragantino com 23, Criciúma com 23. Atrás o Guarani, com 19 mas um jogo a menos. Eram três vagas para seis equipes.

O Flu não fez sua parte (apenas empatou com o Juventude), mas o Vasco fez a dele, derrotando o Bahia por 3 x 1.

Na ocasião o Vasco já estava classificado matematicamente para os play-offs e em primeiro lugar na classificação geral. O jogo, portanto, não servia de nada para a equipe cruzmaltina.

Com o empate do Cruzeiro, a vitória do Bragantino e o empate do Fluminense, este não teve mais como alcançar Cruzeiro e Bragantino (número de pontos) e Bahia (número de vitórias), caindo matematicamente na penúltima rodada da competição.

2004 – Vasco 1 x 0 Atlético-PR – Campeonato Brasileiro 

Beneficiado: Santos

A vitória vascaína tirou do Atlético-PR a liderança do Campeonato Brasileiro e a entregou ao Santos na penúltima rodada da competição. O Santos foi o campeão naquele ano.

2005 – Atlético-MG 0 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro 

Beneficiados: Coritiba, Ponte Preta e São Caetano.

O Atlético-MG teria que vencer as suas últimas duas partidas para não cair e torcer para que a Ponte Preta perdesse ambas, ou contar com outros resultados negativos de Coritiba e São Caetano, que se enfrentariam na mesma rodada. Em São Paulo o Corínthians derrotou a equipe campineira, São Caetano e Coritiba empataram (melhor resultado naquelas circunstâncias), mas no Mineirão o Vasco empatou com o Atlético-MG, rebaixando matematicamente o Galo.

2007: Corínthians 0 x 1 Vasco – Campeonato Brasileiro

Beneficiado: Goiás

A vitória do Vasco obrigou a que o Corínthians vencesse na última rodada o Grêmio no Olímpico, combinado com outro resultado para não cair, o que não foi possível para a equipe paulista.

2012: Boavista 0 x 1 Vasco – Campeonato Carioca

Beneficiado: Fluminense

Na rodada derradeira da 1ª fase da Taça Guanabara o Boavista disputava a última vaga do grupo diretamente com o Fluminense. A equipe de Saquarema só dependia dela. Bastava vencer o Vasco (que já tinha garantida a sua vaga e o primeiro lugar do grupo) para chegar às semifinais. Enquanto o Fluminense vencia o Bangu por 3 x 0 em São Januário, o Vasco derrotava o Boavista por 1 x 0 no Engenhão, dando de bandeja a vaga para o Flu, que seria depois campeão da Taça GB derrotando o próprio Vasco na decisão (3 x 1) e posteriormente vencendo o Botafogo (campeão da Taça Rio) na final do campeonato, disputado em dois jogos (4 x 1 e 1 x 0).

2012: Vasco 1 x 1 Atlético-MG – Campeonato Brasileiro

Beneficiado: Fluminense

O título do Fluminense era questão de tempo, mas poderia sair a quatro rodadas do fim, caso ele vencesse o Palmeiras (resultado que rebaixaria a equipe paulista) e o Vasco não perdesse para o Atlético-MG em casa. Mesmo vindo de seis derrotas consecutivas o Vasco empatou com os atleticanos (apesar de garfado pela arbitragem), antecipando a festa do Flu.

Casaca!

Futebol Feminino: Vasco vence o Barcelona por 2 a 1 e é pentacampeão estadual sub-17

Com gol no fim, Vasco supera Barcelona (RJ) e conquista o pentacampeonato estadual sub-17

É penta! Após levarem a melhor sobre o Barcelona (RJ) pelo placar de 2 a 1, as Meninas da Colina se sagraram novamente campeãs do Campeonato Carioca sub-17. O Vasco da Gama já havia vencido as últimas quatro edições do torneio estadual (2011, 2012, 2013 e 2014). Os gols da vitória foram marcados pela atacante Laís Veloso e pela zagueira Kelly.

A partida aconteceu no Estádio Antônio Mourão Vieira Filho, na Rua Bariri, em Olaria. É importante lembrar que as Garotas de São Januário fizeram uma campanha espetacular na importante competição e conquistaram o título de forma invicta. Foram sete jogos, seis vitórias e um empate.

O JOGO

O Gigante da Colina começou pressionando. Logo aos quatro minutos, Angelina lançou Ronaldinha e a viu mandar para fora. Em seguida, Angelina acertou um belíssimo chute do meio da campo, mas a goleira adversária, com dificuldade, tocou para fora. Aos 21, uma jogada oriunda de Kelly, que tocou para Ronaldinha. A atacante passou para Rayane e ela arrematou para fácil defesa da arqueira do Barcelona.

Aos 28 minutos, Laís Veloso inaugurou o placar para o cruzmaltino. Após o passe da Andressa Cunha, a camisa 11 driblou a zaga e mandou a bola para o fundo da rede: VASCO 1 x 0. Nos minutos finais da primeira etapa, Letícia teve a chance de ampliar o marcador, mas acabou novamente parando na camisa 1 adversária. Na volta do intervalo, a partida se tornou ainda mais acirrada.

A etapa final começou com uma nova investida vascaína, novamente com Letícia. A camisa 10 arriscou de longe e quase marcou. Minutos depois, Angelina mandou um excelente chute na direção ao gol, mas a bola passou por cima. Aos 17, Angelina cruzou na cabeça da Ronaldinha, que mandou para fora. O gol de empate do Barça Carioca veio aos 27 minutos, mas não desmotivou as vascaínas.

Faltando cinco minutos para terminar, quando todos já acreditavam que o título seria decidido nas cobranças de pênaltis, Kelly recolocou o Almirante na frente do placar. Na oportunidade, Angelina cobrou escanteio com maestria e a zagueira não desperdiçou. De cabeça, a camisa 4 anotou o tento da vitória cruzmaltina e fez alegria dos torcedores presentes na Rua Bariri. Fim de jogo: 2 a 1.

Escalação do Vasco: Jully, Andressa Cunha, Juliana, Kelly e Cindy Valim; Thayla Sousa, Angelina Alonso e Letícia Botelho; Ronaldinha, Rayane e Lais Veloso. Treinador: Anthony Menezes.

Fonte: Site oficial do Vasco

Karate: Vasco se sagrou campeão estadual no último domingo

O Vasco da Gama é o grande campeão estadual de karate! Realizadas no último domingo (29/11), no ginásio da Universidade Universo, em São Gonçalo, as finais do torneio carioca movimentaram o esporte no Rio de Janeiro. Com 20 integrantes, a delegação cruzmaltina obteve os melhores resultados e conquistou o troféu para São Januário.

O Gigante da Colina levou para casa 29 medalhas no individual e 5 por equipe, nas modalidades kata e kumite. Foram 19 ouros, 8 pratas e 2 bronzes, colocando o Almirante no topo do pódio geral. O evento contou com a participação de 39 entidades de toda a cidade, reunindo 303 competidores.

Confira a lista das conquistas vascaínas no Campeonato Estadual de Karate:

Por equipe:

Kumite – Equipe Sub-21 18/20 anos Masc 1º

Kumite – Equipe Sub-21 18/20 anos Fem 1º

Kumite – Equipe Senior 18 anos e acima Masc 1º

Kumite – Equipe Senior 18 anos e acima Fem 1º

Kumite – Equipe Master 36 anos e acima

Individual:

Kata – Sub 12 10/11 anos Rx/Pt Masc

LUIZ FERNANDO PALERMO DE OLIVEIRA 3º

Kata – Sub 14 12/13 anos Rx/Pt Fem

MILENA ANDRADE QUELHAS 2º

Kumite – Sub 12 10/11 anos Rx/Pt – 45Kg Masc

LUIZ FERNANDO PALERMO DE OLIVEIRA 2º

Kumite – Sub 14 12/13 anos Rx/Pt – 40Kg Fem

MILENA ANDRADE QUELHAS 1º

Kumite – Cadete 14/15 anos Br/Vd – 52Kg Masc

LUCAS BRUNO SILVA DOS SANTOS 1º

Kumite – Cadete 14/15 anos Rx/Pt + 70Kg Masc

ANDREW REINALDO BARCELOS SIMIÃO 1º

Kumite – Junior 16/17 anos Br/Vd – 76Kg Masc

MARCOS EDUARDO DA SILVA 1º

Kumite – Junior 16/17 anos Rx/Pt – 68Kg Masc

VITOR LUIS DOS SANTOS 1º

Kumite – Junior 16/17 anos Br/Vd + 59Kg Fem

LAYLA STEPHANY CARLOS DA SILVA 2º

Kumite – Sub 21 18/20 anos Rx/Pt – 60Kg Masc

LUCAS DOS SANTOS MAIA

MATHEUS DOS SANTOS MAIA

Kumite – Sub 21 18/20 anos Rx/Pt – 68Kg Fem

RAIANI DE ALMEIDA DAS NEVES

CAMILA DE ALMEIDA DAS NEVES

Kumite – Senior 18 anos e acima Rx/Pt – 67Kg Masc

ROBERTO CESAR FERREIRA DE LIMA

EDUARDO VIEIRA

Kumite – Senior 18 anos e acima Rx/Pt – 75Kg Masc

MAURÍCIO CLÁUDIO SANTIAGO DA SILVA 1º

Kumite – Senior 18 anos e acima Rx/Pt – 84Kg Masc

FILIPE MEDEIROS GOMES ALBERTO

FÁBIO DA COSTA DE MELO

Kumite – Senior 18 anos e acima Rx/Pt + 84Kg Masc

ANDRÉ LUIZ PEREIRA BARROS

MAURÍCIO DE ARAUJO MARMELO

Kumite – Senior 18 anos e acima Br/Vd – 61Kg Fem

CLARA ANANDA CALHEIROS COELHO 1º

Kumite – Senior 18 anos e acima Rx/Pt + 68Kg Fem

AMANDA DA SILVA COSTA 1º

Kumite – Master “A” 36/39 anos Rx/Pt Masc

MAURÍCIO CLÁUDIO SANTIAGO DA SILVA

FÁBIO DA COSTA MELO

Fonte: Site oficial do Vasco

Vasco doa água para a população de Governador Valadares

Em vídeo publicado num perfil de Facebook, cinegrafista agradece a doação feita pelo Club de Regatas Vasco da Gama de 2016 fardos cada um com duas garrafas de 6L, portanto 24192 litros de água potável para a população de Governador Valadares (MG). No agradecimento, são citados nominalmente o vice-presidente de futebol José Luis Moreira e o diretor Paulo Angione.
Governador Valadares é uma das cidades afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), no dia 5 de novembro e que provocou o despejo de toneladas de lama e minério de ferro no Rio Doce prejudicando e até zerando completamente o abastecimento de água dos vilarejos adjacentes.
Veja o vídeo.

Opinião de Delfim Peixoto reverberada na ESPN Brasil

Por incrível que possa parecer, após as intermináveis garfadas sofridas pelo Vasco no Campeonato Brasileiro 2015, ainda há gente com a cara de pau de insinuar supostos benefícios futuros de arbitragem ao clube, como se o cenário visto até aqui levasse a este raciocínio.

“Está acontecendo algo forçado no Campeonato Brasileiro para que o Vasco não caia para a segunda divisão”, foi dito pelo cidadão João Carlos Albuquerque em programa da ESPN Brasil veiculado ontem, sábado.

O motivo da ilação, inferência, conclusão ou seja lá o que for residiu no fato de um auxiliar (bandeirinha) do Rio (de Janeiro?) Não. Do Rio Grande do Sul… ter sido pela primeira vez escalado para uma partida da Série A.

Considerada temerária a escalação do auxiliar Hélio Nepomuceno Andrade pelo ex-árbitro Salvio Espínola (no que concordamos em gênero número e grau) , a introdução do assunto dá a entender que a mudança, oriunda da vontade do atual presidente da Comissão de Arbitragem Sérgio Corrêa, seria em benefício do Vasco, disparado o clube mais garfado do Campeonato Brasileiro de 2015.

E o assunto avança quando João Carlos Albuquerque indaga qual árbitro inexperiente teria feito seu primeiro ou segundo jogo este ano na Série A do Campeonato Brasileiro de 2015. Um dos comentaristas fala que teria sido num jogo do Atlético, mas não há uma conclusão a respeito.

Ajudamos os participantes do programa “Bate Bola” da ESPN Brasil, dando a informação correta:

O árbitro Luís Teixeira Rocha havia apitado apenas a partida Atlético-MG 2 x 0 Avaí no Campeonato Brasileiro deste ano. O jogo ocorrera no dia 09 de setembro.

Para a 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, uma surpresa: fora sorteado para apitar Avaí x Vasco, no dia 04 de outubro, o mesmo árbitro. Inexperiência posta à prova.

E qual foi o resultado?

O árbitro marcou um pênalti claro para o Vasco aos 44 minutos da primeira etapa, no qual a bola bateu nos dois cotovelos (direito e esquerdo) do atleta avaiano Marquinhos (convertido por Nenê), mas não teve coragem para dar outro, claríssimo, cometido por Nino Paraíba sobre Jorge Henrique aos 46 minutos.

O árbitro foi para o intervalo sob protestos da torcida do Avaí, mesmo assim (houve também a anulação correta de um gol vascaíno aos 7 minutos) e voltou para a segunda etapa aparentemente pressionado.

Aos 28 minutos deu pênalti inexistente a favor do Avaí (toque na mão de Madson, fora da área), em seguida expulsou Jorge Henrique que estava no banco de reservas, por orientação do quarto árbitro, uma vez que o atleta chutara uma garrafa de plástico próximo ao banco vascaíno (Jorge Henrique seria absolvido no STJD) e ainda aplicou cartão amarelo em Martin Silva minutos depois, por retardo da partida, quando não havia bola no campo (o mandante era o Avaí) para que pudesse reiniciar o jogo.

De lá para cá Luís Teixeira Rocha só foi escalado na Série A – e para atuar como quarto árbitro – uma única vez (Chapecoense 0 x 0 Atlético-PR pela 33ª rodada).

Como qualquer torcedor vascaíno sabe, daquele jogo em diante (o Vasco, dos últimos cinco até o confronto contra o Avaí havia vencido quatro e empatado um diante do Cruzeiro em Belo Horizonte {quando também foi prejudicado pela arbitragem em dois lances capitais}) a equipe cruzmaltina foi garfada, na sequência, contra Chapecoense (em dois lances capitais) e São Paulo (também em dois lances capitais), deixando de somar apenas naquele intervalo mais seis pontos na tabela.

Grande parte da imprensa esportiva brasileira prefere cegar aos evidentes e sequenciais erros cometidos contra o Vasco no Campeonato Brasileiro de 2015. Algo nítido.

A diferença de prejuízos de arbitragem contra o Vasco, se comparado a qualquer outro clube, é evidente, chegando-se a 12 pontos perdidos pelo clube em função disso.

Esta semana fizemos uma detalhada exposição de erros capitais cometidos contra os seis clubes que disputam com o Vasco (injustamente posicionado onde está na tabela, levando-se em consideração as regras do jogo burladas pelas arbitragens) e chegamos a esta conclusão:

Chapecoense: Possui 7 pontos a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Avaí: Possui 4 pontos a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Goiás: Possui 3 pontos a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Figueirense: Possui 2 pontos a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Joinville: Possui 1 ponto a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Coritiba: Possui 2 pontos a menos na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Já o Vasco possui 12 (DOZE) pontos a menos na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Conclusão:

Caso as arbitragens equilibrassem erros e acertos neste Campeonato Brasileiro todos os clubes de Santa Catarina correriam o risco de cair, dois deles já estariam matematicamente rebaixados e outros dois brigariam entre si para conquistar apenas uma vaga para a manutenção na Série A de 2016 (Chapecoense 40 pontos e um jogo a menos ou Figueirense 38 pontos e um jogo a mais). O Coritiba já estaria livre com 42 pontos e o Vasco há várias rodadas fora de risco, contando hoje com 49 pontos.

Tirem 12 pontos de Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Cruzeiro e vejam em que lugar estariam no Campeonato Brasileiro.

Não bastasse a vergonha que é o Campeonato Brasileiro 2015 no quesito arbitragem, favorável aos clubes catarinenses no balanço final (a todos eles) e extremamente prejudicial ao Vasco, ainda surgem cidadãos para repetir discursos de acordo com as opiniões desqualificadas a respeito do nosso clube, oriundas do atual Vice-Presidente da CBF, Delfim Peixoto.

Lamentável a participação da maioria da imprensa, alheia aos fatos ou fingindo desconhecê-los, descomprometida com a reverberação de uma verdade evidente, óbvia, cristalina e insofismável (qual seja os prejuízos sequenciais vistos ao Vasco ao longo do campeonato e o benefício acintoso aos clubes do estado de Santa Catarina) e pronta a passar à opinião pública afirmações irresponsáveis e disformes do ocorrido contra o Vasco no Campeonato Brasileiro.

O torcedor vascaíno, por sua vez, tem a obrigação de enfrentar esse discurso, porque ele sabe, ele viu, ele constatou o que fizeram contra o Vasco na competição. Ele também viu seu presidente ir à tribunal e reafirmar o que todos os vascaínos minimamente atentos constataram ao longo da competição e sair de lá com uma promessa de investigação a respeito de critérios para sorteio de árbitros. O Vasco impôs respeito, foi ouvido e não mais prejudicado até o presente momento, mas as declarações do vice-presidente da CBF Delfim Peixoto esta semana reavivaram um cenário no qual abre-se espaço para novos prejuízos contra o clube, além dos sofridos até aqui.

Espera-se que muito seja investigado, as incríveis coincidências consideradas, e a mínima união dos vascaínos nesta empreitada, em nome do clube, se faça presente.

Equipe Casaca!