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Inspirado na NBA, CAPRRES torna o Vasco referência no Brasil

Com uma folha salarial relativamente modesta e sem contratações de impacto, o Vasco apostou em uma estrutura de NBA no departamento médico e tem se beneficiado das condições físicas de seus jogadores. Desde o início da temporada, o Cruzmaltino só apresentou uma lesão muscular e, atualmente, não possui um jogador sequer no departamento médico.

O quadro clínico altamente favorável, que foi uma das principais armas para a conquista do título carioca, é um grande contraste com as principais equipes do futebol brasileiro, já que algumas acumulam mais de dez contusões deste tipo e vivem crises em seus respectivos setores.

Entre os rivais do Rio de Janeiro, por exemplo, os problemas físicos têm sido algo que vêm gerando dor de cabeça às comissões técnicas. O Botafogo foi o caso mais emblemático, quando seus jogadores demonstraram esgotamento total nas semifinais do Estadual, algo que gerou a demissão do preparador Marcello Campello. Em 2015, já são dez lesões musculares, sendo duas somente no atacante Rodrigo Pimpão.

Flamengo, Atlético-MG e Cruzeiro são outros que apresentam grande número de contusões deste tipo, o que vem trazendo desfalques aos seus times no Campeonato Brasileiro e na Copa Libertadores (no caso dos mineiros).

O Corinthians, que já havia tido sucesso na questão física ano passado, quando chegou a ficar alguns meses sem nenhum atleta no departamento médico, é o que mais se aproxima do Vasco, com três lesões musculares até aqui.

O sucesso cruzmaltino no quesito é fruto de um trabalho de prevenção aplicado pelo fisiologista Alex Evangelista, contratado no início da temporada para desenvolver como coordenador científico o projeto chamado CAPRRES (Centro Avançado de Prevenção, Recuperação e Rendimento Esportivo), que consiste num centro de saúde com a filosofia de integrar a preparação física, a fisiologia, a fisioterapia, a psicologia e a nutrição, tudo isto com a assistência de aparelhos importados e que são utilizados em clubes do futebol alemão e na NBA (a liga norte-americana de basquete).

Tal trabalho já foi motivo de convite por parte do Golden State Warriors, time do brasileiro Leandrinho, a Evangelista, que passou duas semanas nos Estados Unidos detalhando sua metodologia aos americanos.

A única lesão muscular do Vasco na temporada aconteceu com o lateral direito Madson, que sofreu um estiramento na coxa esquerda no início do Carioca e ficou pouco menos de duas semanas longe dos gramados. O meia Marcinho, embora não tenha se contundido, apresentou um desconforto e foi poupado pelo mesmo período para se livrar das dores e para se condicionar melhor fisicamente.

Assim como faz em todo o planejamento para as partidas, o técnico Doriva se reunirá com os membros do CAPRRES para avaliar as condições físicas da equipe visando o compromisso desta quarta-feira, contra o Cuiabá, na Arena Pantanal, quando alguns jogadores poderão ser poupados.

“Vamos ver a situação individual de cada um, conversar com nosso pessoal de apoio para ver aqueles que estão inteiros, 100%, mas a minha ideia é jogar com time forte, pois o time do Cuiabá é perigoso”, disse Doriva.

Fonte: UOL

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Fabiana Beltrame ganha medalha de ouro na primeira etapa do Mundial

A remadora vascaína Fabiana Beltrame conquistou neste fim de semana duas medalhas de ouro na Eslovênia, sede da primeira etapa do mundial de Remo.

Fabiana deixou sua marca em duas provas na modalidade Skiff/Peso Leve, ambas disputadas em Bled, cidade da Eslovênia, primeiramente no Torneio Internacional de Bled, em 08 de maio e posteriormente na primeira etapa da Copa do Mundo, realizada neste último domingo, dia 10, na mesma cidade.

A próxima etapa da Copa do Mundo será realizada em Varese, na Itália, no mês de junho e a derradeira será disputada em Lucerna (Suiça) em julho.

A remadora mais uma vez se destaca em nível mundial, demonstrando ser um ícone atual no esporte, para orgulho de toda a nação cruzmaltina e do povo brasileiro em geral.

Casaca!

Vasco empata sem gols com Goiás em São Januário na estreia do Brasileirão

Em jogo truncado, Vasco e Goiás ficam no empate em São Januário
Com poucos lances de perigo, times abusaram da marcação e não alteraram o placar

Pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro de 2015, Vasco e Goiás empataram em 0 a 0, no Estádio de São Januário. Com uniforme novo e o apoio do torcedor, o Gigante da Colina esbarrou na forte marcação do time goiano, que até tentou também nos contra-ataques, mas a defesa sólida do cruzmaltino não permitiu que o placar fosse alterado.

O JOGO

O primeiro tempo não teve muitas emoções. Os goleiros não trabalharam tanto e o jogo ficou marcado pela briga no meio de campo. O time de São Januário apostou bastante nas jogadas de bola parada e também em lances ofensivos pelas laterais.

O cruzmaltino esbarrou na boa marcação do time goiano durante a primeira etapa. Apesar de levar mais perigo, não conseguiu imprimir uma grande pressão para cima dos adversários.

As poucas e boas chances de abrir o marcador começaram a surgir a partir dos minutos finais. Aos 34, Christianno cobrou um lateral para área, e Gilberto ajeitou, girou e bateu por cima do goleiro Renan. Na sequência, Dagoberto cobra falta para a área, e Renan novamente aparece para salvar o esmeraldino. Um 0 a 0 que não animou.

Times mantém estilo de jogo e placar termina inalterado

O panorama de jogo nos primeiros 15 minutos do segundo tempo não mudou. As duas equipes não conseguiram criar grandes chances para tentar abrir o placar. O Goiás buscou assustar nos contra-ataques, mas parou na defesa sólida dos vascaínos. Já o time da casa, também achava bastante dificuldade para furar o bloqueio.

Até que aos 24 minutos, Martín Silva realizou o primeiro milagre. O meia Felipe Menezes cobra falta com grande perigo à esquerda do gol vascaíno, e o camisa 1 consegue salvar o seu time de levar o primeiro gol.

Na sequência foi a vez do Vasco responder com perigo. Madson corre muito e chega na ponta da área para cruzar na cabeça de Gilberto, que manda à direita do gol de Renan.

O técnico Doriva até que tentou fazer algumas mudanças para mudar o ritmo da partida, mas o placar permaneceu inalterado até o final. Vasco 0x0 Goiás.

Próximo jogo

O Gigante da Colina enfrenta o Cuiabá, na Arena Pantanal, na próxima quarta-feira (13), às 22h, pelo jogo de ida da Copa do Brasil. Já no próximo domingo (17), o confronto será contra o Figueirense, às 11h, no Orlando Scarpelli, em Santa Catarina.

FICHA TÉCNICA – VASCO DA GAMA 0X0 GOIÁS

Local: São Januário, Rio de Janeiro
Árbitro: Braulio da Silva Machado
Auxiliares: Rosnei Hoffman Scherer e José Roberto Larroyd
Renda: R$ 226.020,00
Público: Presente: 7.424 / Pagante: 6.628
Cartões amarelos: Dagoberto, Luan e Christianno (Vasco); Wesley, Ygor, Felipe Macedo, Rafael Foster e Everton (Goiás)
VASCO: Martín Silva; Madson, Luan, Rodrigo e Christiano; Guiñazu, Serginho (Bernardo) e Julio dos Santos; Dagoberto (Marcinho), Rafael Silva (Yago) e Gilberto. Técnico: Doriva
Goiás: Renan, Everton, Felipe Macedo, Alex Alves, Rafael Foster; Rodrigo, Ygor, Juliano e Felipe Menezes (Esquerdinha); Wesley (Lucas Coelho) e Bruno Henrique. Técnico: Hélio dos Anjos

Texto: Matheus Alves

Fonte: Site Oficial do Vasco

A Força do Nordeste Vascaíno

Muito se fala da presença do Club de Regatas Vasco da Gama na região nordeste, muito se exalta a paixão dos Vascaínos da região, mas pouco se questiona e se explica os motivos e as razões pelo qual o Vasco é tão forte no nordeste. Tão forte a ponto de ser maior que a maioria dos clubes locais em seus estados. Este texto é uma pequeno recorte do significado do Club de Regatas Vasco da Gama para o torcedor brasileiro do nordeste para que possamos compreender os motivos e debater em qualquer circunstância essa realidade que não é um simples fenômeno.

As demonstrações de força podem se dar de variadas formas e intensidades, desde carreatas nas cidades ou ‘pressão visual’ como ocorreu na última segunda-feira, dia 04, no Aeroporto do Galeão. Ali, um dia após a conquista do título, os terminais estavam “coalhados” de camisas do Vasco usadas por passageiros que retornavam para seus estados após assistir no Maracanã a conquista do Campeonato Carioca. Uma delegação sub alguma coisa do Flamengo que ia jogar contra o Vitória em Salvador se acoelhou diante da quantidade de Vascaínos e foi entocada num canto da uma sala de embarque.

O Vasco e o Nordeste

Os primeiros contatos ostensivos entre o Club de Regatas Vasco da Gama e o nordeste se deram a partir da década de 1930. Com o advento do rádio as emissoras Nacional e Globo atingiam a população da região, sobretudo do interior dos estados. O futebol se consolidava no país e os times do Rio chegavam à região pelas ondas do rádio. Os títulos da década de 30 e principalmente da década de 1940 com o Expresso da Vitória colocaram o Vasco como o time preferido dos torcedores. As rádios locais estavam situadas nas capitais dos estados e praticamente só viriam a ser inauguradas na década de 1950, ainda assim tendo muito pouca penetração no interior, com isso os times dos estados praticamente limitavam sua torcida à população das capitais.

Os ídolos Vascaínos e o Nordeste

Os elencos Vascaínos sempre contaram com jogadores nordestinos e por sorte de São Januário vários desses jogadores foram fundamentais em conquistas de títulos, se tornando ídolos da torcida. A presença de jogadores nordestinos ‘aproximava’ os torcedores da região do clube, fazendo-os se identificar ainda mais com o Vasco. Apenas para citar alguns jogadores de épocas diferentes: Maneca (Bahia), Ademir (Pernambuco), Vavá (Pernambuco), Jorge (Pernambuco), Ipojucan (Alagoas), Almir (Pernambuco), Ramon (Pernambuco), Mazinho (Paraíba), Zé do Carmo (Pernambuco), Bebeto (Bahia), Jardel (Ceará), Ricardo Rocha (Pernambuco), Juninho (Pernambuco), Nasa (Pernambuco), Zezinho (Bahia), Clébson (Bahia), Junior Baiano, Morais (Alagoas), Anderson Martins (Ceará).

O Vasco e o ‘Bye Bye Brasil’

O futebol brasileiro até a segunda metade da década de 1990 possuía um calendário bem diferente do atual, as datas eram flexíveis e os campeonatos estaduais não eram ‘engessados’ como hoje, por ordem da CBF sob orientação da TV Globo. Na década de 80 a flexibilidade era ainda maior. Via de regra os estaduais terminavam no mês de junho, coincidindo as finais com a festas de Santo Antônio, São João e São Pedro, 13, 24 e 29 respectivamente. Por conta disso era comum que os títulos fossem comemorados em meio à fogueiras, forró e muito licor. As pequenas cidades ferviam. O campeonato brasileiro só começava a partir dos meses de agosto e setembro ficando o intervalo livre para os clubes fazerem excursões à Europa e também para o nordeste. Era comum o Vasco conquistar o carioca, viajar para a Espanha e ganhar o Torneio Teresa Herrera ou Trófeu Ramon de Carranza, ou ambos, e desembarcar no nordeste para amistosos com os trófeus “na bagagem”. Eram verdadeiros acontecimentos pelas cidades e estados que passava. Essas excursões eram chamadas de ‘Bye Bye Brasil’ numa referência ao filme do diretor Cacá Diegues. Exemplificando apenas uma rota, o Vasco descia em Ilhéus e jogava contra o Colo Colo, pegava um ônibus seguia para Itabuna e enfrentava o Itabuna. Ia para Vitória da Conquista jogar contra o Serrano, no caminho parava em Itapetinga e enfrentava a seleção local. Seguia para Cruz das Almas para inaugurar o estádio e depois enfrentava o Fluminense de Feira de Santana, jogava em Alagionhas contra Atlético ou Catuense, depois seguia para Sergipe e fazia todo o restante do nordeste. Em cada uma dessas cidades os estádios ficavam apinhados de torcedores. Era a única chance que eles tinham de ver seus ídolos de perto, sem contar com a vivência dos atletas no dia a dia das cidades. Era única chance que aquelas pessoas tinham de ver times campeões brasileiros, cariocas e vitoriosos em gramados europeus. Essa presença do Vasco no nordeste fortalecia por demais sua imagem na região criando gerações de torcedores, e que se renovava com as presenças já consolidadas da televisão e revista Placar. Portanto, não é de hoje que essa força foi consolidada, foi resultado de um trabalho desprentensioso mas feito com sentimento verdadeiro, e tudo que é feito com sentimento verdadeiro se torna muito mais forte.

O respeito voltou.

Saudações Vascaínas!

Juca Nunes Neto
Itiruçu – Bahia

Boca perde para o River e Vasco segue como recordista de vitórias seguidas na Libertadores

No jogo de ida da oitavas de final da Copa Libertadores da América 2015, o Boca Juniors foi derrotado pelo River Plate por 1 a 0 na noite da última 5ª-feira (07/05). Com isso, o Boca estaciona em 6 vitórias seguidas na competição e não ameaça mais o recorde de 8 triunfos consucutivos estabelecido pelo Peñarol em 1966 e igualado pelo Cruzeiro em 1976, pelo Vasco em 2001 e pelo Santos em 2007.

Confira as séries de vitórias dos quatro recordistas, um deles o Vasco, e a do Boca:

PEÑAROL-URU 1966 – 8 vitórias

1ª Fase

2 x 1 Nueve de Octubre-EQU (F)
2 x 1 Emelec-EQU (F)
2 x 1 Deportivo Municipal-BOL (F)
2 x 0 Jorge Wilsterman-BOL (C)
3 x 1 Deportivo Municipal-BOL (C)
2 x 0 Nueve de Octubre-EQU (C)
4 x 1 Emelec-EQU (C)
3 x 0 Nacional-URU (C)

CRUZEIRO-BRA 1976 – 8 vitórias

1ª Fase

4 x 1 Sportivo Luqueño-PAR (C)
2 x 0 Internacional-BRA (F)
4 x 1 Olimpia-PAR (C)

Fase Semifinal

3 x 1 LDU Quito-EQU (F)
4 x 0 Alianza-PER (F)
7 x 1 Alianza-PER (C)
4 x 1 LDU Quito-EQU (C)

Final – 1º Jogo

4 x 1 River Plate (C)

VASCO 2001 – 8 vitórias

1ª Fase

3 x 0 América-COL (F)
1 x 0 Deportivo Táchira-VEN (F)
2 x 1 Peñarol-URU (C)
4 x 1 América-COL (C)
3 x 2 Deportivo Táchira-VEN (C)
3 x 1 Peñarol-URU (F)

Oitavas-de-final

1 x 0 Deportes Concepción-CHI (F)
3 x 1 Deportes Concepción-CHI (C)

SANTOS-BRA 2007 – 8 vitórias

Pré-Libertadores

1 x 0 Blooming-BOL (F)
5 x 0 Blooming-BOL (C)

1ª Fase

1 x 0 Deportivo Pasto-COL (F)
1 x 0 Defensor Sporting-URU (C)
3 x 0 Gimnasia y Esgrima La Plata-ARG (C)
2 x 1 Gimnasia y Esgrima La Plata-ARG (F)
2 x 0 Defensor Sporting-URU (F)
3 x 0 Deportivo Pasto-COL (C)

BOCA JUNIORS-ARG 2015 – 6 vitórias (finalizada)

1ª Fase

2 x 0 Palestino-CHI (F)
2 x 1 Wanderers-URU (C)
5 x 0 Zamora-VEN (C)
5 x 1 Zamora-VEN (F)
3 x 0 Wanderers-URU (F)
2 x 0 Palestino-CHI (C)
0 x 1 River Plate (F) – fim da série

Fonte: Netvasco

Quem manda no Rio é o Vasco

O título conquistado diante do Botafogo no último domingo suscitou a que a bandeira cruzmaltina substituísse a rubro-negra como destaque na sede pertencente à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.

Durante o ano de 2015 e até o momento em que algum adversário consiga conquistar o Campeonato Estadual, a bandeira do nosso clube tremulará bem alto no endereço da FFERJ, local bem próximo do Maracanã, para orgulho de todos os vascaínos e inveja ou resignação de seus adversários.

Como a queremos lá, destacada da maneira em que se encontra, em 2016 VAMOS TRATAR DO BI!

Casaca!

Foto: Jornalista Renan Moura/Rádio Globo

Vasco, o maior vencedor de clássicos do Rio de Janeiro; confira os números

A torcida do Vasco tem mais motivos para comemorar. Além de ter conquistado um Estadual que não ganhava há 12 anos, de ter sido campeão nos 450 anos do Rio, de ter derrotado o Botafogo pela primeira vez numa decisão de título carioca e de ter quebrado a escrita de três anos sem triunfos sobre o Flamengo, o time de São Januário recuperou a condição de campeão dos clássicos do futebol carioca, de acordo com o escritor e pesquisador Alexandre Mesquita.

Em parceria com Jefferson Almeida, Mesquita já publicou livros como “Clássico Vovô”, “Um Expresso chamado Vitória” e “Almanaque dos Velhos Brasileirões”, entre outros. Os dois vêm pesquisando o histórico dos jogos entre os grandes times já há alguns anos, na expectativa de lançarem mais uma publicação.

— Com os 2 a 1 sobre o Botafogo no último domingo, o Vasco alcançou 426 vitórias em clássicos, passando o Flamengo, que tem 425. O Vasco tem essa condição principalmente por causa da grande diferença, de mais de 40 vitórias sobre o Botafogo. Assim, mesmo que o Flamengo tenha cerca de 15 vitórias a mais que os seus adversários, a vantagem que os vascaínos têm sobe os alvinegros compensa isso — calculou. — Neste Campeonato Estadual, o Vasco realizou um feito que não conseguia desde 2005, o de vencer três clássicos consecutivos.

Resumindo os números apurados, o Vasco obteve 426 vitórias e 351 derrotas, com um saldo de 75. O Flamengo tem 425 triunfos e 369 insucessos, com saldo de 56, e o Fluminense, 366 vitórias e 324 derrotas, com saldo de 42. O Botafogo, por sua vez, apresenta um balanço negativo de 89 derrotas, com 319 resultados positivos e 408 negativos. Em seu detalhado levantamento, Mesquita e Almeida incluem partidas realizadas desde 1905 (o Campeonato Carioca começou a ser disputado em 1906, mas alguns clubes já haviam disputado amistosos antes). Outro detalhe relatado pelos pesquisadores é o fato de que eles também computaram quatro partidas vencidas por WO (não comparecimento do rival), como as do Vasco sobre o Flamengo, em 1997 e 1998; e uma sobre o Botafogo, e 1998; e a do Flamengo sobre o Vasco, em 1934.

— Levamos em consideração todos os jogos por competições oficiais (inclusive Torneio Início, onde o tempo de jogo era menor) de Copa Libertadores da América, Campeonatos Brasileiros, Estaduais, Torneios Municipais, Torneios Relâmpagos, competições e partidas amistosas em que os clubes tenham usado seus uniformes oficiais — afirmou Mesquita.

Ainda segundo o escritor, até 2012, a vantagem já era dos vascaínos.

— Mas nos anos de 2013 e de 2014, o Vasco foi mal nos clássicos, e o Flamengo o ultrapassou, até o Vasco retomar a liderança este ano — contou. — Os números nos clássicos variam. Nos últimos 15 anos, por exemplo, Vasco x Botafogo tem feito um confronto mais equilibrado, ao passo que Vasco x Fluminense, no mesmo período, tem sido muito favorável ao Vasco. Se nos próximos 15 anos, os vascaínos continuarem levando grande vantagem sobre os tricolores, poderão abrir uma diferença parecida com a que eles têm sobre o Botafogo.

TODOS OS NÚMEROS DA PESQUISA:

* Vasco x Botafogo

147 Vasco

98 Empates

91 Botafogo

* Vasco x Fluminense

145 Vasco

110 Empates

112 Fluminense

* Vasco x Flamengo

148 Flamengo

106 Empates

134 Vasco

* Flamengo x Botafogo

132 Flamengo

119 Empates

110 Botafogo

* Flamengo x Fluminense

145 Flamengo

129 Empates

125 Fluminense

* Fluminense x Botafogo

129 Fluminense

112 Empates

118 Botafogo

Fonte: O Globo Online

EURICO MIRANDA

Conheci Eurico Miranda em 1976. Quem o apresentou a mim foi o saudoso e grande Vascaíno Sr. Luiz Alijó de Lima, pai do nosso Vice-Presidente Fernando Lima. Naquela época, quando shoppings não existiam, ele era, juntamente com meu pai e outros portugueses, os grandes comerciantes de Copacabana.

Com a minha natural empolgação de Vascaíno fanático, então com 23 anos, me aproximei de Eurico Miranda para tentar levar o Vasco às grandes conquistas, títulos que marcariam sua História e fariam que todos deles se orgulhassem.

Lembro-me bem,estudava eu no Colégio Santo Inácio (então somente masculino) e me sentia o único Vascaíno entre os 2.000 alunos. Isso lá pelos idos de 1965.

Como nasci em 1953 e não me lembro de 1958, restou-me ver o Vasco campeão em 1970, eu já com 17 anos. Duro esperar 17 anos para ver seu time campeão.

Lembro-me também de só ver bandeiras do Vasco a partir de São Cristovão. Na Zona Sul, esquece, não se via.

Perdemos as eleições de 1976 e continuamos a batalha, até que em 1979, para o triênio 80/82 a União Vascaína ganhou e,finalmente, chegamos à direção do clube.

A partir daí, passei a observar e me aproximar do “novo Ciro Aranha”. Seu nome: Eurico Miranda. Acompanhei de perto o denodo com que Eurico perseguia as coisas do Vasco. Jogo de basquete: lá estava ele. Regatas: não faltava a nenhuma. Futebol de salão: lá estava o homem.

Em 1982, findo o mandato do Sr. Alberto Pires Ribeiro, Eurico resolveu lançar-se candidato enfrentando Calçada. Infelizmente, para o Vasco, perdemos.

Afastamos-nos do dia a dia, mas sempre acompanhando. Em 1985, novamente disputou a presidência e infelizmente perdemos novamente.

Aliás, o Vasco perdeu.

Vindo de uma administração lamentável, não restava ao presidente Calçada outra coisa que não fosse convidar Eurico Miranda para ser o seu V.P. de futebol.

Paremos por aqui ou sigamos?

Se for para seguirmos, surge a partir daí um Vasco respeitado, impondo suas idéias, sempre presente e com peso nas decisões mais importantes do desporto brasileiro, fosse no futebol, basquete, futsal, remo,etc,etc……

Quando Eurico Miranda assumiu a presidência em 2001, dessa diretoria fiz parte como V.P. de futebol. Pude acompanhar como esse homem, esse trator para trabalhar, conseguia, bem ou mal, quase sempre bem, tocar um clube da grandeza do Vasco que, na época, tinha quase que somente o suficiente para pagar as suas despesas, e olhe lá!!!!

Vocês pensam que ele se escondeu? Nada! Lá estava ele todos os dias, TODOS, enfrentando todo e qualquer problema ou desafio.

Juntos, subíamos na marquise da social para ver como andavam as obras de impermeabilização. O homem discutia até o tipo de piso a ser colocado nos vestiários, azulejos dos banheiros, etc….ao contrário do que se tenta espalhar, não atribuo tais atitudes a um temperamento centralizador, mas ao zelo e respeito pelo clube.

Acompanhei o apoio firme que esse VASCAINASSO dava ao jurídico, futebol, basquete…ao Vasco!

Mas, quis o destino que Eurico Miranda deixasse a presidência do Vasco entre 2008/2014. Triste período. O Vasco transformou-se num clube sem força, sem voz, com seu patrimônio imundo (vide piscinas, ginásio, dormitório e refeitório dos jovens jogadores), perdendo no remo, não disputando basquete e caindo 2 (duas) vezes, vou repetir, 2 (duas) para a 2a. divisão.

Como a verdade iria prevalecer, eis que Eurico Miranda reassume no final de 2014 a presidência do Vasco. Aquela cadeira presidencial, que um dia foi de Ciro Aranha, voltava para Eurico Miranda.

Escrevo isto por um sentimento puro de justiça com ele. Não faço mais parte da diretoria, colaboro se estiver ao meu alcance, mas, o que procuro no que aqui escrevo é justiça.

Eurico Miranda encontrou um clube abandonado, fatiado em capitanias hereditárias, sem ginásio, sem parque aquático, com o remo em terceiro lugar e, com sua capacidade de aglutinar (ao seu modo) e seu conhecimento profundo de Vasco e das coisas do Vasco, reergueu o nosso clube em 4/5 meses.

Vascaínos, somos campeões cariocas, o famoso Cariocão, tão difamado, mas que colocou 67.000 pessoas no Maracanã, sendo, no mínimo, 50.000 Vascaínos.

Eurico Miranda montou uma equipe, trazendo de volta seus parceiros que conhecem e bem o Vasco, José Luiz Moreira, Paulo Reis, Fernando Lima, Antônio Lopes Caetano, Quim,Marcos Carvalho, Marco Antônio Monteiro, Mourão, aliados a um grupo jovem, de novos valores, atuando nas mais diversas áreas, mesclando com isso experiência com renovação, equipe essa que qualquer adversário respeita e muito.

Amigos, tenham certeza, aquele lixão que se encontrava no Vasco vai e já está sendo totalmente limpo e passaremos a ver novamente no nosso Vasco crianças, jovens e adultos praticando as mais diversas modalidades esportivas. O nosso clube voltará a ter VIDA!!!!

Sempre houve contra o Vasco tentativas de diminuí-lo e achincalhá-lo. Com Eurico Miranda, esquece. Isso será perda de tempo.

Creiam. Ressurge o verdadeiro Vasco. O Vasco não subserviente, o Vasco que fala mais alto!!!!
Esse nosso Vasco, que enfrentou os poderosos, introduziu o negro no futebol, construiu São Januário com recursos dos seus associados e abnegados voltou. E o melhor: voltou para ficar de vez!!!!

Tenhamos paciência, saibamos esperar pelo melhor, acreditemos em Eurico Miranda e sua equipe, pois um homem que em 4/5 meses, após encontrar um Vasco arruinado, se torna Campeão Carioca é, no mínimo, para não dizer o máximo, o maior dirigente esportivo do Brasil.

Apesar desse texto longo, pouco escrevi sobre o que sei do homem Eurico Miranda. Fica aqui minha homenagem a essa figura que, enquanto Presidente do Vasco, me dará sempre a certeza de que o nosso Club de Regatas Vasco da Gama, sob o seu comando, é e será sempre imortal.

Paulo Pereira / Grande Benemérito