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Comparações

 

Muitas reportagens têm sido veiculadas sobre a presença de público nos jogos do Vasco nesta desinteressante Série B, que o clube só disputa por ter sido garfado em 14 pontos no Campeonato Brasileiro do ano passado (se nos garfassem em “apenas” 11 não teríamos caído).

No Campeonato Carioca deste ano, o Vasco nos jogos em São Januário teve os seguintes públicos pagantes desde a primeira rodada da competição, excluindo clássicos:

31/01 – Vasco 4 x 1 Madureira – Público Pagante: 7.905
10/02 – Vasco 2 x 0 Volta Redonda – Público Pagante: 4.986
25/02 – Vasco 2 x 2 Friburguense – Público Pagante: 2.180
13/03 – Vasco 2 x 0 Bangu – Público Pagante: 3.943
03/04 – Vasco 1 x 1 Volta Redonda – Público Pagante: 4.443
09/04 – Vasco 1 x 0 Madureira – Público Pagante: 4.329
Média de público: 4.631

Se incluirmos os três clássicos realizados em São Januário no estadual a média aumenta ainda mais e chega a 6.205 pagantes por jogo.

Na Série B deste ano, a segundona, o Vasco passeia desde a sua estreia e até por isso relaxou em vários jogos, mas sem que deixasse de ser líder numa rodada sequer. Enquanto havia ainda a manutenção da invencibilidade histórica do clube, iniciada em novembro de 2015 e encerrada sete meses depois, os vascaínos ainda compareciam de forma razoável. Na quarta rodada contra o Bahia, a maior presença de público pagante na competição em jogos realizados no estádio de São Januário: 7.757 torcedores.

Após a derrota para o Atlético-GO em Cariacica foi perceptível o total desinteresse do público numa competição em que quando o Vasco ganha é “obrigação”, quando empata é “resultado ruim” e quando perde é “vexame”.

Exageros à parte, o fato é que após a derrota para o Paysandu (a primeira em São Januário na temporada), jamais o público pagante chegou a 5 mil torcedores em sete oportunidades e nas mais diversas circunstâncias.

Como justificar, por exemplo, a presença de 3.035 pagantes apenas contra o Paraná, em partida válida pela 13ª rodada, quando o Vasco vinha de duas vitórias fora de casa, diante de Londrina e CRB (esta última com direito a golaço olímpico de Andrezinho)? Na ocasião a equipe comandada por Jorginho tinha cinco pontos de frente para o vice-líder e oito para o quinto colocado. O treinador chegou a dizer que contava com a presença de um bom público para o confronto diante da equipe paranista, mas nada levaria mais o torcedor cruzmaltino a frequentar São Januário em jogos da referida competição.

O time começou a cair de produção na Série B, desde a derrota para o Paraná, mostrando clara falta de motivação, e colheu nos últimos 14 jogos do certame 5 vitórias 5 empates e 4 derrotas. Algo desproporcional se consideradas as 12 primeiras partidas, nas quais foram obtidas nove vitórias, um empate e sofridas apenas duas derrotas.

A equipe é a mesma, os adversários não mudaram grande coisa, o Vasco é líder de ponta a ponta, mas o torcedor vê numa conquista de segundona algo sem a menor importância (no que concordamos), mas comprova, por outro lado, quão importante para o clube foi a conquista do Bicampeonato Estadual, ainda mais como este se deu, isto é, de forma invicta, bem como a importância dada à invencibilidade histórica alcançada neste ano.

De fato, a média de público nos 12 jogos realizados em São Januário pela Série B, até agora, alcança apenas 4.312 torcedores.

Nenhuma partida da segundona teve o público pagante da estreia do Vasco diante do Madureira no Estadual, ocasião na qual o ingresso de inteira na arquibancada custou R$50,00 e de inteira na social R$80,00.

Por outro lado, o menor público pagante em São Januário visto no Campeonato Estadual, diante do Friburguense, ocasião na qual atuamos com um time misto, ainda foi maior que duas das 12 partidas jogadas na Série B, no caso contra Vila Nova-GO e Joinville.

Espera-se, e teremos, um ótimo público para o jogo contra o Santos pela Copa do Brasil. Até aqui a média de público na competição é de apenas 3.689 pagantes.

Finalmente um último dado interessante:

No último título carioca invicto conquistado pelo Vasco antes deste, em 1992, quando a equipe composta por Carlos Germano, Luís Carlos Winck, Tinho (Torres), Jorge Luís, Cássio (Eduardo), Leandro Ávila, Luisinho, Carlos Alberto Dias (Geovani), Bismarck (William), Edmundo, Roberto Dinamite (Valdir) atuou 16 vezes em São Januário, disputando em seu campo os seis clássicos contra Botafogo, Flamengo e Fluminense, a média de público foi inferior a obtida no Estadual de 2016. Naquela oportunidade chegou a 5.857 pagantes, enquanto nesta temporada, em 9 jogos, alcançou 6.205 pagantes.

Casaca!

O Sentimento Parou?

“Penso que o ódio é um sentimento que só pode existir na ausência da inteligência..”
Tennessee Williams

Venho com muita tristeza acompanhando o fim do futebol como esporte de arte e jogadas geniais, o fim dos craques e o fim dos torcedores verdadeiros, aqueles que realmente colocavam o seu clube acima de tudo, acima de qualquer pessoa, na sua defesa intransigente da sua paixão.

Hoje tudo é profissional, até as torcidas organizadas possuem CNPJ, possuem sites, vendem produtos com a marca do clube, se beneficiam dele.

Particularmente sobre a torcida do meu clube, estou muito decepcionado, confesso, até envergonhado.

Eu que rolei na porrada nas ladeiras da Quinta chegando a cair no Lago em defesa da minha tese que Roberto era melhor que Zico, que Fio era merda perto de Valfrido, que torcia por um clube que mal vencia campeonatos, mas que ainda assim o defendia e não ADMITIA QUE NINGUÉM o colocasse abaixo daquilo que eu imaginava.

Foram muitas suspensões no Gonçalves Dias e depois Gaspar Viana (Hoje Nilo Peçanha) por brigar pelo Vasco. Por que decepcionado e envergonhado?

Desde guri presenciei torcedores do Vasco sendo sacaneados… time de português, manchetes de jornais tiravam sarros (até hoje) de qualquer derrota e nunca, NUNCA ninguém a contestar.

Éramos alguns guris, alguns rapazes isoladamente a defender sua paixão.

Éramos orgulhosos da nossa instituição, afinal, mesmo que não divulgado pela mídia, sabíamos sermos Campeões Sul-americanos, e fomos o primeiro do Rio a conquistar o Brasil e, marcas que sempre alcançamos que registram definitivamente as glórias do Vasco, CAMPEÃO DE TERRA E MAR NO ANO DO TRI. Eu lia isso com orgulho num velho ônibus Mercedes que possuíamos.

E tínhamos ainda SJ, apesar de praticamente fechado à jogos, mas com histórias inenarráveis de glórias esportivas, políticas e sociais.

Nossa torcida era discernida, era informada por aqueles que viram a história ser escrita, era a torcida consciente da verdade, da sua grandeza, da sua história.

No final dos anos 70, a balança começou a pender para um certo lado. Para um lado obscuro, um lado que até então nada de significativo havia ganho, salvo apenas uns “carioquinhas”, muitos com erros graves de arbitragens, outros com jogos em que sentavam em campo para minimizarem placares adversários.

Foi criada nessa época uma tal FAF, liderada por um expoente da comunicação televisiva (adivinhem?), um publicitário monopolizador das notícias e “reclames” divulgados antes das seções de cinema e de um gaiato, dono de cartório, que foi o marionete do Sistema que nos dias de hoje vão conseguindo seus intuitos, muito com a ajuda da NOSSA TORCIDA, isso mesmo, vascaínos, DA NOSSA PRÓPRIA TORCIDA.

Criada a FAF, em dois anos eles foram tri campeões ( 2= tri, assim como 5 = hexa ) e iniciou-se a maior série histórica de títulos que eles tanto se orgulham mas que, injustamente, negam reconhecimento ao principal artífice das vitórias nas quatro linhas, um jogador que sempre atuava de preto, as vezes de amarelo (que coincidência!) e carinhosamente chamado pela mídia de Zé, que mais tarde recebeu um emprego por serviços prestados ao Sistema e ao clube. Nascia a FAF, nascia o contra ponto, nascia o antídoto: EURICO MIRANDA.

Era apenas um assessor, mas o pé na porta da elitista FCF, já sendo transformada em FFERJ mostrou aos cartolas da zona sul que a brisa da beira mar se transformaria num furacão. A FAF conseguia seu projeto inicial, sua saída da administração do clube permitiu vitórias (?) a eles que não se repetiriam nos anos seguintes com a volta do antídoto, amargando dois tri vices campeonatos, e a mídia, o sistema e demais inimigos do Vasco viram uma LOCOMOTIVA invadir os ambientes outrora dominados por almofadinhas.

Foram mais de 20 anos de vitórias expressivas do Vasco, sem ajuda de árbitros, sem macetes em tabelas, apenas mostrando ao seu próprio torcedor que o clube não era o vasquinho, era VASCO DA GAMA (“-Não fiz o Vasco grande, apenas lembrei a ele o quanto era.”).

Um fantástico aporte financeiro, títulos e mais títulos.

Na mesma época, um movimento interno do clube, movidos pela inveja, articulava uma forma de evitar que um nome fosse definitivamente lapidado na história do clube, tal qual Ciro Aranha e José Prestes, homens que peitaram o sistema e em cujas épocas, somadas a de Eurico Miranda, somam os momentos de maiores glórias e conquistas esportivas, sociais e patrimoniais da Instituição Vasco da Gama. Era a inveja nascendo, que mais tarde se transformaria em ódio.

Ao mesmo tempo (coincidência?) o Sistema comprava todos os direitos televisivos de futebol do país e regionalmente fundava um jornal cuja capa já mostrava a cara rubro-negra, cujo editor chefe era um ex setorista do clube pego numa situação, digamos, constrangedora que o faz carregar a fama até os dias de hoje como o “Homem do Caramanchão”, isso dito pelos próprios colegas de imprensa.

Era um jornaleco de meia tigela, mas cujas manchetes enaltecendo as parcas vitórias e denegrindo as nossas, ganhava popularidade.

Mas era em vão. A Locomotiva não saía do trilho. Pouco antes um forra de gaiola, parceiro ferrenho do grupelho nascido pela inveja e transformado em ódio. Além deles vieram mais dois, cujos conteúdos pouco tinha para se ler. Eram mais imagens, pois sabemos que o grau de instrução de lá era bem próximo do zero, e desenhar era preciso.

Veio aquele fatídico jogo do São Caetano, uma luta titânica do clube (leia-se ELE) x sistema e nessa hora, os oportunistas se fizeram presentes. Se juntaram aos inimigos do clube, lutaram contra o mérito de um título cristalino conquistado em campo, deram apoio aqueles que sempre nos denegriram.

A decepção está aí.

A outrora discernida torcida do Vasco mostrou-se tão ignorante quanto a deles, acreditou no que ouviu, rejeitou o que viu, renegou o reconhecimento conquistado em campo e passaram juntos a compor um mosaico de horror, cujas vitórias são meras obrigações ou sem valor e que qualquer infortúnio é vergonha, humilhação.

Da mídia, nada a esperar, isso é antigo, lá no passado um certo radialista era obrigado a transmitir jogo sobre um telhado de galinheiro em dia de chuva, pois suas chacotas ao clube fizeram com que fosse IMPEDIDO de entrar em NOSSO ESTÁDIO.

Mas da nossa “TORCIDA”? Inadmissível ! Como pode um vascaíno torcer contra o seu clube? Como pode um vascaíno nos comparar a um time com conquistas holográficas, com torcida virtual, um clube que tem na sua história frases como ROUBADO É MAIS GOSTOSO ou como dito pelo tal radialista da década de 40, “GANHAR DO VASCO É ÓTIMO, MAS GANHAR ROUBADO É MELHOR AINDA”? Como pode, como eles foram levados a isso? Foi a mídia e sua massificação que fez nossa torcida ter síndrome de cachorro largado?

Não, amigos, quem fez isso foram os PRÓPRIOS VASCAÍNOS que em redes sociais, nas esquinas, nos bares e nos próprios jogos depreciam sua instituição, suas conquistas esportivas, seus ganhos patrimoniais.

Estão ajudando o clube? Estão a serviços de grupos políticos? Não, estão a favor do sistema. Esse ambiente criado por esse grupo de torcedores, que acredito serem profissionais políticos e de arquibancadas “apolíticas” traz ao clube médias de público inferiores a times de torcida e conquistas insignificantes, impedem e boicotam programas de sócios que visam capitalizar o clube, reclamam de qualquer aporte feito no clube, seja por patrocínios ou abnegados sócios ou diretores.

Virão alguns aqui falar que o grupo CASACA são euriquetes, que torcem por Eurico e não pelo Vasco. Evidentemente que não são, mas e daí que fossem? Estariam errados em defender quem defende o clube? Onde estavam esses que hoje odeiam o clube ao ponto de o boicotarem e persegui-lo quando o Vasco (leia-se ELE, quem o defendia) estava sendo atacados por todas as instituições investigativas do país, inclusive a mídia?

Estavam do lado de lá, do lado de quem queria um freio daquela instituição única capaz de parar o sistema. Levavam documentos do clube à PF, MP… mentindo, caluniando. No final a verdade prevaleceu, mas e o clube? Quem ganhou com o denegrimento de sua imagem?

O grupo Casaca! atacou veementemente a administração passada. Estavam errados? Mostravam erros, alguns por ignorâncias, outros visivelmente deliberados, que resultaram num aumento de 400 milhões em dívidas em seis anos, dívidas essas que inviabilizam a montagem de times competitivos que tanto cobram nos dias de hoje. Estavam errados em mostrar o que estava por vir?

Fiz meus filhos vascaínos, fiz outras crianças amarem o Vasco e gostaria muito que meus netos fossem Vasco, mas esses tipo de torcedor está acabando com a base de todo clube, com o esquecimento e diminuição da sua história e a sua própria torcida, que é consequência dessas conquistas.

Uma vez esquecidas, depreciadas, não há do que se orgulhar, não há do que se lembrar, não haverá mais histórias para contar aos “corações infantis da nossa imortalidade”. A futura geração será abduzida pelos interesses financeiros, por conquistas efêmeras, a paixão verdadeira, incondicional, morrerá.

Queria ter sido menos longo… Impossível quando se fala de Vasco, a grandeza é natural.

Deixo aqui um apelo a toda essa raça, digo assim mesmo RAÇA, de raça rubro negra, que por ódio a uma pessoa que se estende agora a um grupo de abnegados que se expõem em defesa da instituição e do modo Vasco de pensar de Eurico Miranda, do Vasco forte, cimeiro, que por esse ódio vem a cada dia diminuindo o clube, suas vitórias, seus atletas e patrimônio: SEJAM VASCO PORRA!!!!! VOLTEM A DISCERNIR, PENSEM VASCO COMO NOSSOS ANTEPASSADOS PENSAVAM, LEMBREM-SE DE COMO SE TORNARAM VASCO!

Não quero mais ser obrigado a “dizer” que “Bovino é pior que molambo”, tenham certeza, dói mais em mim que naqueles que tento atingir numa forma de acordarem para a realidade.

O Vasco esteve em coma, hoje respira, a recuperação virá, se não querem ajudar, não atrapalhem!

A mídia que hoje orienta nossa torcida, é a mesma que inflama a mulambada a invadir um aeroporto.

Discernimento

substantivo masculino

1. capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado.
2. capacidade de avaliar as coisas com bom senso e clareza; juízo, tino.

Saudações Vascaínas, verdadeiramente Vascaínas!

O medo é o caminho para o lado negro. O medo leva à raiva, a raiva leva ao ódio, o ódio leva ao sofrimento.
Yoda

José Paz Oliveira – Sócio Proprietário do Club de Regatas Vasco da Gama

Erros no turno, erros no returno, mas desta vez o Vasco venceu

Nesta ridícula segundona, onde o Vasco passeia de ponta a ponta, após ter sido arremessado nela pelas arbitragens que nos garfaram em 14 pontos no Campeonato Brasileiro, conseguiram a proeza de nos garfar no turno e no returno contra o mesmo adversário, mas como a competição é fraquíssima, diante do poderio cruzmaltino, mesmo assim ainda fizemos quatro pontos nos dois jogos.

Na noite de terça-feira, 31 de maio, ainda no turno, erros capitais de arbitragem tiraram do Vasco mais uma vitória na sequência que já chega a quatro, antes daquele jogo.

No lance do gol de empate marcado pelo Oeste aos 28 minutos do 1º tempo – antes Nenê abrira o placar com um golaço em chute de primeira – Léo Artur estava em posição de impedimento e mesmo assim concluiu em direção à meta vascaína. Pikachu rebateu e na sobra saiu o gol da equipe anfitriã.

Na segunda etapa, aos 19 minutos, em córner a favor do Vasco, cobrado da direita, o zagueiro Velicka puxou a camisa de Rodrigo dentro da área, deslocando-o e impedindo que o beque cruzmaltino pudesse chegar na bola. Rodrigo inclusive foi ao solo na oportunidade. O lance ocorreu na frente do árbitro, que tinha a visão limpa do lance. Diego Almeida Real, entretanto, nada marcou, prejudicando o Vasco mais uma vez.

Finalmente, aos 47 minutos e 50 segundos, na última bola do jogo, esta foi levantada na área do Oeste, Rodrigo cabeceou para o lado esquerdo e Caio Monteiro recebeu em condições de marcar, próximo à pequena área, mas o lance foi paralisado pela marcação de impedimento inexistente. O mesmo bandeirinha errou duas vezes contra o Vasco, portanto. No primeiro e no segundo tempo.

No último sábado, pela quinta rodada do returno, tivemos um árbitro, Marielson Silva, da Bahia, que variava entre o olho de lince e o olho de cão, quando Rodrigo estava em algumas das áreas, defensiva ou ofensiva.

No lance do primeiro gol do Oeste, Rodrigo recebeu uma agressão do atacante adversário, o que diminuiu seu tempo de reação, na sequência do lance terminado em tento da equipe visitante.

Na segunda etapa, aos 42 minutos, após córner cobrado pelo craque Nenê (grande figura da partida com um gol e uma assistência, levando-se em conta o que foi validado pela arbitragem), Thales disputou por cima e marcou de cabeça um tento legal.

O bravo Marielson, entretanto, não estava olhando para a disputa dos atletas onde a bola desceria, mas sim para Rodrigo, que cometeu falta no lance.

Os puristas se manifestaram concordantes à marcação do árbitro, que abre precedentes para praticamente qualquer gol em bola aérea na área ser anulado, ou pênalti marcado.

Justamente para comprovar isso separamos também no vídeo abaixo, falta sofrida por Madson dentro da área, antes de a bola chegar em Thales. Ou seja, para os puristas de plantão a primeira infração no lance foi cometida pelo Oeste, antes de a pelota chegar em Thales, então seria pênalti para o Vasco e não gol de Thales ou falta de Rodrigo.

No replay do lance, curiosamente, assim como no primeiro gol do Oeste, nem a agressão sobre Rodrigo foi mostrada, muito menos a falta de Madson, mas por sorte há recursos que possibilitam a aproximação da jogada para comprovar o aqui narrado, da maneira como é possível fazer. Vamos caprichar mais na edição de imagens em repetecos da próxima vez, emissoras!

Finalmente, aos 46 minutos do 2º tempo, Thales cruza a bola para a área, Rodrigo tenta chegar nela, mas é impedido faltosamente, na cara do bravo Marielson, que deixa o lance seguir. Para felicidade do Vasco a pelota chega à Pikachu, que marca o gol da vitória vascaína, que poderia ter sido bem mais tranquila, caso a arbitragem (tão elogiada pela mídia) fosse apenas razoável.

Casaca!

Oportunismo de Segunda Divisão

O grupo político comandado (sic) por Julio Brant comemorou os 100 jogos do Vasco na segunda divisão procurando convencer o respeitável publico de que está alheio à marca. Uma visita à história política recente do clube, porém, revela a verdade.

Em 2014, no limiar do processo eleitoral, o grupo político de Brant recorreu à Justiça para manter a acabada gestão de Dinamite no poder. No período de prorrogação, foram assinados diversos acordos tenebrosos. Muitos deles, curiosamente, beneficiam membros do corpo jurídico de tal grupo. Esta sim, autêntica pedalada moral. No dia 10 de novembro de 2014, véspera do pleito, Brant esteve no gabinete do então ainda presidente, a fim de tentar alguma artimanha que lhe prorrogasse ainda mais o mandato, por saber que não tinha chances no dia seguinte.

Mas não só pedaladas morais preenchem o currículo desta distinta organização. Também há certo gosto pelo golpismo. O Vasco está inserido no chamado “Ato Trabalhista”, instrumento através do qual o clube abate suas dívidas trabalhistas sem que suas receitas sejam comprometidas em níveis insustentáveis. Pois o corpo jurídico deste grupo foi responsável por tentativas frustradas no sentido de eliminar o clube do citado instrumento. Como o Vasco, ao contrário do que acreditam Brant e seus asseclas, não é pequeno, manteve-se no Ato.

Também é importante recordar que um dos panos que formam a colcha de retalhos que é a distinta e pitoresca organização comandada (sic) por Brant foi responsável direto pelo “rebobinamento” da dívida com o atleta Romário, quando posou de oposição sendo grupo auxiliar da administração de Dinamite. Uma dívida de 20 milhões, que foi paga até 2008 e tinha sido reduzida para 13 milhões, retornou ao patamar de 20 milhões, na ocasião em que os aventureiros da administração e sua força auxiliar resolveram sumir com o valor devido dos balanços patrimoniais.

Aliás, durante a passagem dessa gente por lá na função auxiliar, quantos balanços deixaram de ser analisados? Quantos orçamentos sequer foram apresentados? Quanto da transparência agora pregada foi solenemente ignorada pela sepulta Cruzada Vascaína, hoje comandada (sic) por Brant?

Portanto, tudo o que acima está mencionado não deixa dúvidas: Brant é Dinamite, Dinamite é Brant; Brant é Olavo, Olavo é Brant; Brant é jornalista, mas diz ser executivo.

O Vasco completou 100 jogos na segunda divisão. Setenta e seis deles diretamente sob a administração dos mentores de Brant e seu pitoresco grupo. Vinte e quatro sob comando da atual administração em 2016, competição disputada pelo Vasco porque a arbitragem da série A de 2015 para lá o arremessou em esquema que beneficiou aos clubes de Santa Catarina – diga-se de passagem, mas também com influência indireta de todos aqueles que contribuíram para levar o clube a uma situação próxima da insolvência. Situação para a qual todos eles, inclusive Brant, seu corpo jurídico e demais comandados (sic) influenciaram decisivamente.

Espera-se que o clube não chegue ao 115° jogo da segunda divisão. O Vasco não voltará a atuar na série B se as ações realizadas forem sustentáveis, como se pretende. Muito se tem trabalhado para isso, sobretudo no saneamento financeiro de uma instituição que foi encontrada arrasada, que precisou passar por literal processo de desinfecção, pois estava tão abandonada que podia ser considerada insalubre nos últimos dias de novembro de 2014. Quem a levou a isso, todos sabem, foram os Brants do passado, que agora se vestem do que não são para ludibriar torcida e quadro social.

O Vasco voltará ao seu patamar natural. No início dos anos 80, quando a administração Calçada o colocou atrás do Bangu, como quarta força do futebol do Rio de Janeiro, o clube retomou seu rumo pelas mãos de Eurico para alçar grandes conquistas posteriores, inclusive 3 brasileiros e uma Libertadores. No final dos anos 90, quando o mesmo Eurico trouxe o parceiro Nations Bank para o Vasco, o clube parecia imbatível em diversas modalidades esportivas, até o momento em que rompeu a parceria por inadimplência contratual do banco. E, mesmo nas dificuldades impostas por campanhas sórdidas, tornou o Fluminense um freguês de caderno, venceu o Botafogo em decisões após 50 anos, tem o segundo maior período de invencibilidade contra o Flamengo da sua História, eliminando-o neste período de 3 competições, é bicampeão estadual, sendo um dos títulos o sexto invicto (marca que nem o Olaria possui), e nos últimos 30 jogos contra clubes de primeira divisão, referentes aos últimos 12 meses, venceu 13, empatou 13 e foi derrotado apenas em 4 oportunidades. “Olarização”?

A Instituição oferece claros sinais de que está em recuperação, seja financeira, moral ou esportiva. O estrago feito pelos Brants do passado e que agora querem se perpetuar nos Brants contemporâneos está sendo devidamente superado. Ditos vascaínos que embarcam em campanhas que têm por intenção apenas denegrir o Vasco, baseadas em retóricas superficiais desenvolvidas por quem não participa e conhece os problemas que nos trouxeram aqui, praticam mero oportunismo. Se marcas desagradáveis da História do Vasco servem de mote ao grupo de Brant, está claro que tipo de gente ali se abriga. E, derradeiramente, se esta mesma gente articula nos bastidores para criar barreiras contra os interesses do Vasco, fica evidente o que efetivamente desejam.

CASACA!

Eu acredito

Tive o cuidado de rever a partida contra o Vila Nova, embora a impressão vista no estádio se coadunasse, no fim das contas, com o observado na telinha.

Inicialmente seria ontem a oportunidade ideal para pôr Fellype Gabriel em campo desde o começo da partida. O treinador disse antes da peleja contra o Tupi e após a partida diante da equipe goiana, que não seria ideal ter o atleta entrando no segundo tempo.

O primeiro erro de Jorginho, neste caso, foi não escalá-lo desde o princípio, pois teria no banco, com fôlego para substituí-lo, Evander ou Mateus Vital e este último encaixaria também muito bem na função, pois é um jogador de frente e entraria sem a responsabilidade de cobrir ninguém diretamente, mas apenas recompor.

O segundo erro foi não ter um cabeça de área, primeiro volante se preferirem, no banco de reservas. Diguinho, apesar de voluntarioso e sem medo de se expor (fato) não esteve bem contra o Santos, perdeu na disputa de cabeça no gol do empate diante do Tupi e tem questionada a titularidade por muitos.

Diante disso, William Oliveira, que foi posto indevidamente em campo na partida contra o Santos, numa função que não é a de um primeiro volante (uma insistência, por sinal), deveria constar no banco de suplentes ontem, a não ser em razão de algum problema físico inibitório disso. Seria uma substituição lógica caso Diguinho ficasse pendurado com um cartão, ou não estivesse agradando. Não houve esse cuidado.

A partida morna, com domínio territorial do Vasco, esquentou com o inesperado gol da equipe visitante.

O Vasco, a partir daí, passou a criar oportunidades, inicialmente com uma bola na trave em belo chute de Pikachu, perdeu mais um gol e quando parecia próximo do empate tomou o segundo em nova desatenção da defesa e saída atabalhoada do assustado Jordi.

Mas a equipe até por volta dos 35 minutos ainda manteve alguma tranquilidade e organização, perdida nos 10 minutos derradeiros, quando chutões e lançamentos passaram a ser a opção ofensiva do time.

Em meio a tudo isso uma fraquíssima partida de Evander, e a certeza de muitos que teríamos na etapa derradeira a óbvia entrada de Fellype Gabriel no lugar do ainda jovem promissor (supondo que Jorginho já esquecera o dito em Juiz de Fora quando justificou a entrada do atleta desde o início do jogo), ou uma grande investida do treinador, com Mateus Vital jogando numa função em que ainda não teve oportunidade no Vasco.

A mexida de Diguinho por Madson, entretanto, foi a ousadia, mas já era a tentativa do conserto de uma má escolha na montagem do banco.

A entrada de Éder Luís no lugar de Evander foi um erro crasso.

O caso daquele que foi um bom ponteiro (extrema, segundo atacante, ou o nome que queiram dar) é a negação de uma realidade.

Não dá mais, por mais que o jogador queira, por mais que se torça, por mais que se elogie a sua volta aos gramados para Éder atuar um tempo inteiro, iniciar uma partida.

A experiência adquirida com anos de futebol, a verve ofensiva e a rapidez em lances curtos podem ser um grande trunfo para o Vasco ainda, desde que seja posto na cabeça do atleta ser ele uma grande opção para o time nos 20 minutos finais de jogo, quando entrará em algumas ocasiões (ou ele ou Caio Monteiro, dependendo do enquadramento da partida) e poderá ser decisivo, como foi diante do Santos na Vila, por exemplo.

A torcida vai entender com o tempo, o atleta vai perceber com o tempo e o trunfo pode ser utilizado para o bem de todos, inclusive do próprio jogador.

Todos ganham e teremos um atleta absolutamente concentrado nisso: em 20 minutos dar tudo e, com certeza, aí sim, mudar jogos, com construções ofensivas, assistências e gols.

O treinador se viu obrigado a tirar Diguinho. Apostou em Madson para abrir o jogo, mas deveria deixar o corredor para o lateral, fazendo com que Pikachu derivasse pelo meio e chamasse a marcação, o que se foi dito não foi feito, mas para a sorte do treinador dois atletas organizavam o Vasco muito bem: Julio dos Santos e Douglas Luiz.

Abra-se um parêntese para dizer que Douglas não é simplesmente um bom jogador, um atleta que toca bem a bola e tal. É um grande nome para o presente e futuro do Vasco. Sabe jogar e deve jogar muito mais.

Correndo do maniqueísmo que muitos textos reproduzem é justo destacar quanto à a escalação do talentoso jogador hoje e a entrada na partida contra o Tupi os méritos irrefutáveis do treinador Jorginho.

A entrada de Douglas, inclusive abriu oportunidade a que Julio Cesar atacasse com mais tranquilidade.

Errou o lateral demasiadamente nos cruzamentos, faltou talvez a ele arriscar mais, invadir a área em lances de fundo e não se desvencilhar da bola em algumas oportunidades, mas sim trabalhá-la melhor.

O setor esquerdo com Douglas ao invés de Andrezinho por ali oportuniza a mais avanços, pois a cobertura é melhor. Mas Julio Cesar, neste novo formato do time (se mantido como foi no primeiro tempo) precisa ganhar uma coisa que ele e Madson perderam: confiança.

São ambos atletas com condição de servirem como válvula de escape do time nas jogadas ofensivas pelas extremas.

O Vasco descontou e partia não para o empate, mas sim para a virada no marcador, o que seria uma grande injeção de ânimo para um grupo muito cobrado (justamente cobrado) atualmente pelo péssimo retorno após a parada do início de agosto. Mas aí Jorginho cometeu seu maior pecado no jogo.

O treinador tirou Julio dos Santos, que organizava de forma inteligente o meio cruzmaltino pelo lado direito, manteve no banco Mateus Vital, Fellype Gabriel e pôs Henrique, que até treina como volante de vez em quando, mas é lateral, não volante, e comprovou isso novamente.

A tentativa, se pensada de que o atleta viesse a se entender com Julio Cesar na lateral, com revezamentos constantes entre meia esquerda e extrema é uma suposição para lá de otimista, lembrando que do lado direito já se tentava, sem sucesso o mesmo.

Por mais incrível que se possa parecer o Vasco jogou 34 minutos com quatro laterais de ofício no time, um meia e três atacantes.

A partir da substituição, o time passou a atuar irremediavelmente desorganizado. Luan tentou, Madson tentou, Éder Luiz foi buscar bolas desde a intermediária do campo defensivo do Vasco, Pikachu foi voluntarioso, Thales (que pesado e sem pique, está jogando sua carreira fora) ficou brigando pela “primeira bola” no alto, Ederson buscou deslocar-se, mas o conjunto se apresentou desfigurado e praticamente inoperante.

Algumas chances foram criadas ainda, mais em bolas paradas, mas apenas pela perseverança de um time completamente desorganizado.

Não tenho a menor dúvida de que o Vasco possui hoje um dos oito melhores elencos do país, possui estrutura, possui comando interno e precisa encara a segundona como de fato ela é: uma competição na qual o clube entra para atropelar e que se tivesse sido planejada pela comissão técnica de forma mais corajosa – após o fim da invencibilidade em junho – poderia ter sido nela dada oportunidade a que nomes de jovens atletas aparecessem mais para o público, atuando regularmente.

Como disse no programa Casaca no Rádio! e repito, poupar os titulares para que atuassem uma vez por semana (seis, sete por jogo ou até mais) e experimentar os reservas, principalmente a base, nos jogos fora, ou ao menos uma vez por semana (caso dois jogos dentro ou dois fora fizessem parte da programação), tudo isso após o fim da invencibilidade histórica do clube (repiso), levaria o treinador a ter boas opções de escalação, a em cada jogo do Vasco disputado no seu estádio haver mais expectativa e presença do torcedor e a se perceber em circunstâncias muitas vezes adversas quais supostos reservas podem ser eventualmente grandes substitutos dos titulares definidos e na ponta da língua da massa vascaína.

Faço esse texto, como tantos outros, no intuito de não só ajudar como demonstrar minha confiança em quem cobro ou critico, dos atletas ao treinador.

Não torço a situação. Tenho plena convicção ser possível para o Vasco no mata-mata não parar no Santos e ter como céu o limite e deixo aqui umas últimas palavras. Que sirvam para algo ou para alguém. Já fico satisfeito com isso.

Quando se tem humildade para internamente admitir erros, perde-se alguma coisa, mas ganha-se o grupo.

Quando se tem coragem para individualmente passar verdades, duras verdades, a insatisfeitos, perde-se o sorriso do atleta momentaneamente, mas ganha-se, muitas vezes, um novo atleta para o futuro, afinal é melhor sorrir vermelho uma vez, do que amarelo sempre.

Quando se tem coerência, perde-se menos e ganha-se mais.

Sérgio Frias

PS: Feliz aniversário, pai.

Duas formas de abordar dois temas

Com o empate na última rodada do primeiro turno da Série B, o Vasco terminou o referido turno com a terceira maior campanha da história dos pontos corridos no modelo atual (39 pontos e 12 vitórias), sendo superado apenas pela campanha parcial de Vitória-BA (2012) e Palmeiras (2013). Acima das campanhas protagonizados por Atlético-MG, Botafogo e Corínthians, quando disputaram a segunda divisão nos anos de 2006, 2014 e 2008.

Pela primeira vez no atual modelo de pontos corridos um clube liderou o turno de ponta a ponta.

Diferentemente de Atlético-MG, Botafogo, Corínthians e Palmeiras (partícipes do grupo dos 12 grandes clubes do país), o Vasco foi Campeão Estadual no ano em que disputa a segunda divisão. Aliás podemos destacar que o título cruzmaltino foi conquistado de forma invicta, superando neste quesito o Flamengo, que obtivera o empate em títulos estaduais invictos no ano de 2011.

No ano, o Vasco também fez história no quesito invencibilidade.

O Gigante da Colina, além de bater seu próprio recorde em partidas oficiais, que era de 28 jogos, chegando aos 34, ultrapassou vários clubes grandes no mesmo quesito: Atlético-MG (1976), Palmeiras (1973), Internacional-RS (1984) e Flamengo (1978/1979), igualando as marcas obtidas pelo Corínthians (1957) e Cruzeiro (2003).

Além disso, junto à equipe mineira, obteve a maior invencibilidade do século XXI em partidas oficiais.

E mais um detalhe: nenhuma sequência invicta oficial de clube algum, além do Vasco, foi obtida com a disputa de 11 clássicos estaduais e interestaduais, considerando estes os disputados entre os 12 maiores clubes brasileiros.

Há também uma curiosidade: o Vasco não perde jogos contra equipes da Série A desde 08/11/2015, portanto está há mais de oito meses invicto, tendo jogado 15 partidas no período, vencido 9 e empatado 6.

Do chamado G4 do Campeonato Brasileiro da Série A, todos os adversários enfrentados pelo Vasco perderam ou empataram apenas dentro da sequência exposta acima. Flamengo, duas derrotas e um empate, Palmeiras, uma derrota, Corínthians, um empate, Santos, uma derrota.

Falando assim, a queda do Vasco parece não ter explicação, mas há um fator que é indiscutível. O clube foi prejudicado em 20 lances capitais pela arbitragem no Campeonato Brasileiro do ano passado, contra um erro a seu favor, em 38 rodadas. O Vasco deixou de conquistar 14 pontos em função da arbitragem, considerando os tais erros capitais e suas consequências contra o clube e a favor dos adversários dele ao longo da competição.

Se a Série B nada tem a ver com este elenco do Vasco, os recordes obtidos em 2016 apenas ratificam isso.

Esta simples matéria poderia ter sido escrita para louvar o Vasco em 2016, não pelos recordes na Série B, mas pelo conjunto da obra da equipe, classificada e invicta também na Copa do Brasil até aqui.

Mas o UOL preferiu fazer uma matéria comparando as performances do Vasco na Série B de 2009, 2014 e 2016, ignorando o fato de que o clube havia batido recordes não apenas contra suas próprias performances anteriores, mas sim sobre todas as outras no modelo atual, disputado desde 2006, sendo o único clube líder de ponta a ponta no primeiro turno da competição.

A matéria, replicada pelo site Netvasco no dia 02/08, acima citada, não teve de nossa parte muita atenção, mas em vista de outra publicada no dia 06, sobre a participação do Vasco em Jogos Olímpicos, ficou latente caber a nós uma elucidação ao público a respeito do tema levantado.

O Vasco é o clube carioca com o maior número de medalhas olímpicas conquistadas na história. Foram 34, sendo 6 de ouro, 17 de prata e 11 de bronze, considerando conquistas com atletas brasileiros e estrangeiros vinculados ao clube na ocasião de disputa dos Jogos.

Nos mais populares esportes coletivos, futebol, basquete e vôlei o Vasco teve 9 representantes que “medalharam”.

No Atletismo, considerado o esporte mais ligado aos Jogos Olímpicos por sua essência, dois dos principais resultados obtidos pelo Brasil contaram com a participação de cinco atletas cruzmaltinos.

Na natação, entre atletas estrangeiros e brasileiros, o número de medalhas chegou a 10.

No Vôlei de Praia mais quatro atletas conquistaram 6 medalhas ao todo.

E até mesmo na Vela e no Hipismo foram mais quatro medalhas.

Mas a distância do Vasco para os demais co-irmãos do Rio de Janeiro só foi conseguida em função do Projeto Olímpico desenvolvido pelo clube desde 1998 e interrompido bruscamente no início do século, em função de dois fatores públicos e notórios:

1 – O fim do aporte financeiro contratado entre Vasco e Nations Bank – que dava evidentemente lastro ao investimento – ocorrido a partir do segundo semestre de 2000, que ocasionou a denunciação do contrato por parte do clube em janeiro de 2001, considerando o Vasco ser credor do banco, algo ratificado por um executivo do próprio banco meses após, publicamente.

2 – Aquilo que ficou conhecido como “Torniquete Financeiro” ao clube, por parte da Rede Globo, conforme matéria publicada pelo jornal “Meio e Mensagem” em janeiro de 2001, citada em 09/07/2002 pelo presidente vascaíno Eurico Miranda em carta à emissora da qual extraímos um pequeno trecho:

…aproveito a oportunidade para reproduzir entrevista concedida pelo Sr. Marcelo Campos Pinto, executivo da TV Globo, concedida ao Jornal Meio e Mensagem em janeiro de 2001:“Oficialmente, a TV Globo não vai fazer nada. A revanche, no entanto, ocorrerá por meio de um endurecimento no adiantamento de bilheteria, placas de publicidade e televisionamento. Ela trata os clubes do Rio com paternalismo, mas com o Vasco isso acabou. A intenção é punir o clube com um torniquete financeiro. Sem dinheiro, ele não vai poder manter o time e, quando começar a perder, não terá mais o apoio da torcida”.

Após o pequeno parêntese vamos voltar ao tema focado pela matéria do site UOL.

O projeto Olímpico realizado pelo Vasco foi um exemplo de apoio ao esporte como um todo, algo gritado por atletas, técnicos e dirigentes ao fim de cada edição dos Jogos Olímpicos até aquela.

Diante de uma realidade na qual o clube pôde investir e tinha no investimento algo acordado com o próprio banco, que era seu parceiro, o Vasco mostrou ser sim possível montar e realizar um Projeto Olímpico, conquistar dezenas de medalhas, representar com êxito o Brasil e o próprio clube em competições mundiais, pan-americanas e sul-americanas e com isso fazer a marca Vasco ter em notoriedade, mídia espontânea e atrelamento a conquistas em todos os cantos do país e no exterior algo a princípio imensurável, além de obter um número maior de simpatizantes e torcedores, consequência também disso.

Os valores posteriores desembolsados pelo Vasco para pagamentos de atletas olímpicos, considerando esportes nos quais o Brasil foi representado em Sidney, não oneraram o clube numa cifra de grande relevância do montante a ser pago por pendências que envolveram o futebol, funcionários, impostos, esportes não olímpicos e o próprio Basquete Masculino – ausente dos jogos de Sidney – na mesma época.

A história do Projeto Olímpico, detonado por grande parte da imprensa durante os próprios Jogos Olímpicos, por despeito ou inveja de alguns, ficou para a história como um exemplo de que é possível sim realizar o feito pelo Vasco.

As contas que não puderam ser pagas naquele momento foram satisfeitas ao longo dos anos e já em 2008 – na gestão daquele que de fato em 2000 presidia o clube e de direito assim permaneceria em 2001 – acordos eram cumpridos e valores a ser desembolsados estavam previstos para pagamento no Ato Trabalhista assinado pelo Vasco e os outros grandes clubes da cidade, desde 2004. Ato nº 673/2004.

Novo Ato (nº 837/2007) foi assinado por Vasco, Fluminense e Botafogo no final de 2007, com o cruzmaltino obtendo condições melhores de pagamento que os demais, exatamente pelo fato de dever menos que ambos e como se sabe nenhum deles fez Projeto Olímpico algum.

Em 2016 o Vasco leva apenas três atletas para os Jogos Olímpicos, mas dando novamente um exemplo para a sociedade, digno de aplausos e reverências, será representado também nas Paraolimpíadas com 12 atletas ao todo, sendo a base da equipe de futebol com 7 jogadores do plantel.

Mas infelizmente o site UOL publicou matéria resumindo o Projeto Olímpico a um ato que tivesse trazido “grandes prejuízos ao Clube”, como se o quantitativo de medalhas ganhas, a história protagonizada pelo Vasco, a forma como a marca foi exposta, o número de torcedores e títulos conquistados e o montante daquilo que o clube teve de pagar em função da inadimplência de seu parceiro e financiador do projeto, fosse, no fiel da balança, grave, prejudicial ou oneroso a ponto de não se ter noção do quanto o clube ganhou com isso, sob o aspecto institucional, histórico e visual. Nada apaga aquilo que o Vasco idealizou, construiu e realizou ao longo daquele período.

Como parágrafo final da matéria tivemos uma conclusão digna de ser escrita por algum simpatizante do MUV, ao longo dos últimos 16 anos. Segundo dito pelo UOL não teria acontecido o retorno financeiro ao Vasco (como se a direção cruzmaltina esperasse significativo retorno financeiro direto), e o clube, a partir daí, teria mergulhado “num mar de dívidas”, querendo, de fato, fazer crer ao torcedor do Vasco que os valores concernentes a ações trabalhistas de uma parcela dos atletas olímpicos, eventualmente credores do clube, teriam tal amplitude.

Uma inverdade repetida mil vezes pode se tornar verdade, mas basta um mínimo de raciocínio lógico para desfazê-la, apenas detalhando um pouco mais o tema.

Em 2000 o Vasco levou a Sidney, entre atletas brasileiros e estrangeiros, 85 pessoas, participantes de exatos 20 esportes, o clube conquistou 26 medalhas, se fosse um país teria terminado entre os 15 primeiros. No mesmo ano obteve entre medalhas e troféus nos mais variados esportes “amadores” mais de 1000 (mil) conquistas, publicadas inclusive no jornal “O Globo”, no início de 2001, em duas páginas inteiras do diário (para alguns “mais um prejuízo” por certo).

A história narrada e vivida pelo Vasco naquele período merece ser contada e reverberada muito para além de problemas posteriores (sanados pelo clube). O que não poderá ser impedido pelos insatisfeitos é a rememoração da belíssima página escrita pelo Vasco durante aqueles anos, com direito a uma performance em 2000 distante, muito distante de ser igualada ou mesmo aproximada por qualquer outro. E sabemos o quanto isso incomoda a muitos.

Casaca!

Pequeno vascaíno João Pedro vira mascotinho do infanto-juvenil

 

O menino João Pedro, que recentemente conseguiu através de uma campanha de arrecadação na internet uma nova cadeira de rodas, foi escolhido como novo mascote do departamento infanto-juvenil do Vasco.

O grupo Casaca! parabeniza este jovem guerreiro que, contrariando os prognósticos dos médicos, evolui cada dia mais em sua recuperação. Tivemos o orgulho e o prazer de inicialmente promover a campanha que prontamente foi abraçada pelo CR Vasco da Gama, e que possibilitou a este pequeno cruzmaltino uma melhor qualidade de vida.

E um agradecimento especial ao vice-presidente do Departamento Infanto-Juvenil,  José Mourão Gonçalves, pela iniciativa de oficializar este jovem torcedor como símbolo do clube, e também a toda diretoria, que foi fundamental na campanha, divulgando o site www.ajudejoaopedro.com no placar eletrônico durante os jogos em São Januário e doando uma outra cadeira para o garoto.

“Enquanto houver um coração infantil, o Vasco será imortal”

Cadeira doada pelo CR Vasco da Gama

 

Lado triste

Salários constantemente atrasados, patrimônio dilapidado, dívidas acumuladas. Esse pode ser um panorama resumido do Vasco no final da administração MUV/Dinamite, cujo mandato foi estendido em ação conjunta com o atual grupo de oposição, possibilitando a que fossem firmadas várias confissões de dívida.

Desde dezembro de 2014, com muito sacrifício, o Vasco procura recuperar a sua capacidade esportiva, patrimonial e financeira. Muitos dos que colaboraram com o desastre anterior se escondem hoje com críticas pontuais.

Os conselheiros do Vasco aprovaram com ressalvas um balanço de 2014 que poderia até ser rejeitado. E só o fizeram porque era condição para receber os recursos incentivados que outros já haviam obtido. E o resultado foi só no projeto inicial recursos de 2,9 milhões de reais.

Com tudo isso, é óbvio que os números de 2015 seriam impactados pelos números de 2014. Todos sabiam. Não se inicia um balanço do zero. Se todos os conselheiros tinham conhecimento disso, por que o grupo Cruzada Vascaína publica antes da reunião comparações estapafúrdias e comentários desairosos sobre o clube? Porque só pensa na política menor, sem se importar com a imagem do Vasco, atingida por tal irresponsabilidade.

Por outro lado, se algum conselheiro não concorda conceitualmente com o balanço apresentado pelo clube, o que deve fazer? Comparecer à reunião do Conselho Deliberativo, expor sua opinião, receber explicações e críticas e se submeter ao voto dos Conselheiros.

Na reunião do Conselho Deliberativo, entretanto, nada que se pudesse discutir foi passado pelo grupo oposicionista e seus dois representantes, fosse com membros do Conselho Fiscal, com o Vice-Presidente de Finanças, com outros conselheiros, ou com o próprio presidente do clube.

Pelo contrário, o que se viu foram justificativas inconvincentes sobre a exposição indevida. Nos chamou a atenção ainda no discurso do conselheiro João Marcos Amorim, ligado ao grupo Cruzada Vascaína, este ter dito que não expusera a situação do clube para a imprensa enquanto membro do Conselho Fiscal na gestão anterior, embora ela, segundo dito por ele, o procurasse com insistência a fim de que exibisse algo sobre o tema.

Ora, se naquela balbúrdia, entre calotes e administradores ausentes o Vasco foi preservado, por que motivo diante de um quadro de evidente recuperação institucional do clube ele é exposto de maneira negativa?

Sobre a fala do outro representante da oposição, Julio Brant, que declarou estar liderando o voto contrário dos oposicionistas em seu discurso, nada específico a respeito do balanço apresentado foi dito. Disse ele que o presidente do clube estava de parabéns por ter montado um excelente time de futebol, de basquete, que reconhecia isso, mas discordava conceitualmente do balanço e que se tratava ele, o referido conselheiro, de um grande vascaíno, de raiz, assim como tão vascaínos quanto os que ali estavam eram (e são, obviamente) os membros de seu grupo.

A resposta ouvida por ele do presidente do clube, elucidando a respeito de um dos membros de tal grupo – que teve o desplante de peticionar, objetivando a exclusão do Vasco do Ato Trabalhista no qual o clube está inserido para garantir o pagamento de seus débitos sem execuções, quando em defesa de vários clientes captados por ele, recentemente – além de uma indagação sobre a posição conceitual do conselheiro sobre balanços apresentados em empresa na qual afirmou, quando em campanha, possuir importante cargo, tiveram o silêncio como resposta.

No Conselho Deliberativo do Vasco fala-se de frente, com direito a réplicas, discussões e entendimentos. Na internet fala-se o que quer na hora que bem se entende, mas fica para a maioria esmagadora dos presentes naquele conselho, que entre a fala virtual e o debate presencial vai uma distância muito grande e para alguns talvez difícil de se alcançar.

Casaca!

Ressurreição

 

Foi uma saga!

Tentaram enterrar o Basquete do Vasco e capricharam.

Foram quase sete anos de abandono, na categoria adulto, de um esporte repleto de glórias dentro do clube.

Bicampeão Brasileiro, Bicampeão Sul-Americano, Bicampeão da Liga Sul-Americana, Campeão Mundial FIBA e inúmeras vezes Campeão Carioca.

Dois homens são fundamentalmente os responsáveis pelo basquete do Vasco não ter morrido ou posto à margem no clube. Fernando Lima e o presidente Eurico Miranda.

O Vasco tem a felicidade de possuir em seus quadros um conhecedor profundo do Basquetebol e de suas nuances.

Ele não quer aparecer, ele não quer chamar a atenção, ele não quer ser o foco, mas ele definitivamente é.

Foi ele quem montou o time.

Foi ele quem trouxe Ricardinho para ajudar com sua experiência a harmonizar um elenco que se conheceu há poucos meses e jogou contra o Campo Mourão como se atuasse junto há anos.

Foi ele quem acreditou no trabalho do treinador Christiano Pereira e falava deste nome quando ainda éramos oposição.

Foi ele quem contratou cirurgicamente nossos dois últimos reforços, fundamentais para que atropelássemos na reta final.

Foi ele quem bancou trazer um atleta de 40 anos para jogar o que vimos nesses play-offs.

É ele o grande personagem dessa conquista histórica.

Ele que trabalha em silêncio, mas faz o Vasco jorrar suor, emoção e urros na quadra.

Multicampeão pelo Vasco, desde os tempos de atleta, ele sabe a força do clube.

Desde os tempos de garoto, desde os tempos de arquibancada.

Um apaixonado pelo Vasco, tal qual o pai era, como dito por todos aqueles que conhecem o clube mais à fundo.

Eu imagino como estaria se fosse vivo Luiz Arijó de Lima vendo o filho fazer ressuscitar o basquete do Vasco, após tudo ter sido feito para fazê-lo morrer de vez.

E aqui deixo o meu testemunho de que na única reunião de diretoria da qual participei nessa gestão, o Vasco vinha mal, Fernando foi chamado a falar e disse que precisava da contratação de dois atletas para fazer o time virar o jogo. E recebeu de Eurico Miranda a seguinte resposta: Então contrata. E vamos partir para ganhar! Mas não falou com qualquer receio. Falou com segurança. A segurança que transmite a todos segurança.

Parabéns aos envolvidos pela conquista. Vocês puseram o Vasco no lugar dele.

Parabéns, Fernando, por tudo!

Parabéns, Eurico, pelo de sempre!

Sérgio Frias

A invencibilidade que cala

 

Passaram-se os meses, chegamos à metade de maio e vários prognósticos para 2016 caíram por terra em relação ao Vasco.

Nenê não vai renovar com o Vasco, assediado que está por vários clubes Brasil afora.

Renovar com o Nenê por três anos é uma temeridade. Ele não vai aguentar o rojão.

Luan vai para o Flamengo ou Corínthians.

Com Thales e Riascos não arrumamos nada este ano.

Esse time é muito velho. Não suportará jogos de alto rendimento, um atrás do outro.

Éder Luís não consegue mais jogar futebol.

Vai ser difícil o Martin Silva ficar no Vasco.

Jordi não tem a menor condição de substituir o goleiro titular.

O Eurico é louco de ter renovado ano passado com o Rodrigo por dois anos.

Andrezinho sai do Vasco na primeira proposta.

Marcelo Mattos não tem condição física mais para suportar uma sequência de jogos.

Julio Cesar como lateral, com 33 para 34 anos, não dá.

Herrera está acabado para o futebol após sua passagem pelo Vasco.

Com Julio dos Santos no time não seremos campeões de nada em 2016.

Duvido que o Vasco jogue contra o Flamengo em São Januário.

O Henrique já teve todas as chances. Não será em 2016 que voltará a mostrar seu futebol.

Yago Pikachu tomará a posição de Madson, fácil.

Com este time que está aí o Vasco vai brigar para não cair à Série C (comentarista/repórter da Rádio Tupi).

Flamengo e Fluminense são os melhores elencos do Rio (imprensa em geral).

A Liga vai superar em importância o Campeonato Carioca (imprensa em geral).

E algumas perguntas:

Quando Jorge Henrique fará um gol novamente pelo Vasco?

O que faz Rafael Vaz no Vasco?

Se houve neste ano até aqui algo inquestionável (por mais que questionassem) foi o belíssimo trabalho realizado pelo clube no futebol profissional, como um todo. Desde o presidente Eurico Miranda, passando pela comissão técnica e o elenco de atletas (titulares, reservas, veteranos, garotos).

O Vasco deu uma demonstração inequívoca de sua força, detém uma marca invicta de 27 partidas, sendo 11 destas clássicos estaduais e interestaduais. Obtém marcas incríveis, como a média inferior a 0,5 gol tomado este ano. Nas últimas 12 partidas só foi vazado três vezes. Seis delas foram clássicos.

No presente ano o Vasco exagera nas quebras de recordes a começar pelo título de hexacampeão carioca invicto.

A defesa vascaína foi a quarta menos vazada da história do clube em estaduais. Fica atrás apenas das de 1977, 1994 e 1998.

A campanha no estadual igualou em vitórias e empates a obtida pelo Expresso da Vitória em 1945.

O Vasco conquistou a Taça Guanabara novamente após o maior jejum da história do clube na competição.

Tomamos dois gols no estadual uma única vez (atuando com um time misto na ocasião). Repetimos com isso o mesmo obtido em 1973 e 1994, quando sofremos 2 gols também em uma única partida. A maior marca continua sendo a do ano de 1977, quando nenhum adversário marcou mais de um gol no Vasco durante todo o certame.

Já temos hoje a segunda maior sequência invicta da história no confronto direto contra o Flamengo (a primeira é de 21 jogos, entre 1945 e 1951, incluindo um amistoso não contado por muitos historiadores, em 1946).

O clube alcançou, até aqui, a quinta maior sequência invicta de sua história. Com mais seis jogos invictos obterá o terceiro posto, com mais oito o segundo lugar e se alcançar mais nove partidas sem perder chegará ao recorde absoluto neste quesito.

Caso vença o CRB na próxima quarta-feira o Vasco igualará a melhor sequência inicial da Copa do Brasil, obtida em 1995 (quatro vitórias consecutivas nos quatro primeiros jogos).

O time cruzmaltino estreou na Série B com goleada, algo jamais obtido por qualquer clube grande que tenha caído de divisão – queda esta que adveio também de um recorde histórico no Campeonato Brasileiro de pontos corridos: 14 pontos tomados do Vasco pela arbitragem da competição (Inter-RS 2 e Sport 1 no turno; Atlético-MG 1, Cruzeiro 2, Avaí 2, Chapecoense 2, São Paulo 2 e Coritiba 2 no returno).

Pela segunda vez em sua história o clube foi bicampeão invicto (a primeira conquista dessa maneira se deu em 1924).

O período de 6 meses e 7 dias sem perder já é o quarto maior da história do clube. O clube está a 27 dias de alcançar o terceiro posto, a 1 mês e 16 dias de chegar ao segundo posto e a 1 mês e 24 dias de alcançar o recorde absoluto neste quesito.

O time Campeão Carioca este ano foi o com a maior média de idade da história do clube, entre os que conquistaram estaduais até hoje.

O Vasco é o único clube do Brasil que permanece invicto no ano de 2016, dos que já atuaram na temporada.

Diante disso:

Reverências de todos os adversários da cidade ao Vasco. Respeito, apenas, é coisa do passado. Abaixem a cabeça para nós, afinal somos o único clube Hexacampeão Invicto do Rio de Janeiro.

E não se esqueçam: Todo mundo tenta, mas só o Vasco HEXAGERA!

Casaca