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Pesos e medidas

Nesta quarta-feira (20/03), a Comissão de Arbitragem da FERJ anunciou que não punirá a arbitragem que validou um gol irregular do Flamengo na vitória sobre o Madureira. Na rodada anterior, a mesma instituição afastou do Campeonato Carioca árbitro e assistente do jogo Flamengo 0x0 Volta Redonda, que teve um gol rubro-negro anulado nos acréscimos do segundo tempo.

Se a Comissão de Arbitragem pune quando erra contra o Flamengo e não pune quando erra a favor do Flamengo, a mensagem está clara para árbitros e assistentes: na dúvida, beneficiem o Flamengo!

Vergonha! Que os dirigentes do Vasco sejam diligentes para questionar quaisquer pesos e medidas diferenciadas em favor do rival.

Vasco e os pênaltis: 6 marcados contra (2 erradamente), nenhum a favor (cinco ocorreram)

 

No jogo deste domingo contra o Atlético-GO, novamente a arbitragem se fez protagonista. E mais uma vez, de maneira a prejudicar o cruzmaltino.

Aos 13 minutos do 1º tempo, Pikachu recebeu lançamento preciso de Nenê , que o deixaria na cara do gol. Porém, o jogador vascaíno foi puxado pelo zagueiro adversário. O árbitro nada marcou e o bandeira, na frente do lance, ignorou a infração. Uma falta perigosíssima a afvor do Vasco, não marcada:

https://youtu.be/SGVwwjLCJyA

Mas foi aos 22 minutos do 2º tempo, que mais um lance capital contra o Vasco neste campeonato surgiu: pênalti não foi marcado a favor do Vasco, cometido sobre Nenê:

https://youtu.be/A9nqEht2FsA

Lembrando que este lance foi bastante parecido com o ocorrido na partida da 1ª rodada contra o Palmeiras (veja aqui), em que o árbitro erradamente assinalou pênalti de Jomar logo aos 5 minutos de jogo. A diferença? Jomar toca na bola e o atacante palmeirense se joga. E no jogo deste domingo o zagueiro da equipe goiana acerta o meia vascaíno. 

Com este, já são cinco ignorados pela arbitragem e seis marcados contra (sendo dois mal marcados). Além disso, o gol do Bahia contra o Vasco na segunda rodada foi ilegal, pois Allione, que deu o passe para o gol baiano, estava em posição de impedimento ao receber a bola e o segundo gol do Botafogo contra o Vasco adveio de uma falta mal marcada a favor do time alvinegro. No lance o que houve, de fato, foi cama de gato de João Paulo sobre o zagueiro vascaíno Paulão.

Se as arbitragens não errassem tanto, hoje o saldo de gols do Vasco seria o seguinte: 

  • 18 gols pró
  • 16 gols contra

Até o momento, a equipe tem conseguido em vários jogos superar essas adversidades oriundas dos apitadores e auxiliares, e, teoricamente só foi prejudicado em um ponto na pontuação, pois em três jogos nos quais o Vasco foi prejudicado, venceu as partidas (Bahia, Fluminense e Atlético-GO) e em outros (Palmeiras, Corinthians e Botafogo), perdeu por diferença maior que o número de prejuízos em lances capitais contra o clube, embora saibamos que é completamente diferente sair do primeiro tempo contra o Palmeiras no campo do adversário com um empate ao invés de uma derrota por dois gols de diferença, ir para o intervalo contra o Corinthians perdendo de 2 x 1 e não de 2 x 0, descer para os vestiários contra o Botafogo, com placar parcial desfavorável em apenas um gol contra o adversário.

Mas tendo em vista ainda que muitas vezes uma posição na tabela é decidida pelo saldo de gols, o Vasco já se encontra em ampla desvantagem com relação aos adversários diretos na briga por um lugar no G6. O que o põe na frente é o excelente início em termos de vitórias conquistadas.

Assim restam as seguintes perguntas retóricas: 

1 – Existe algum item no regulamento que proíba marcar pênaltis a favor do Vasco? 

2 – Será que a mesma imprensa esportiva que produz matérias  dizendo que o Vasco não tem do que reclamar sobre os pênaltis marcados contra si (clique aqui), irá produzir uma sobre os que não foram marcados a favor? 

Casaca!

https://youtu.be/AWcxAMODPi8

https://youtu.be/dqDg-vLCWIo

https://youtu.be/70eZKfC5DlY

https://youtu.be/QcJdT8WkqZE

https://youtu.be/A9nqEht2FsA

Casaca!

Coincidências, pesos e medidas

 

Alguém se lembra daquela partida entre Goiás e Vasco no início do returno do Campeonato Brasileiro de 2015?

Com 15 minutos de jogo o bandeira Alex Ang Ribeiro marcou uma penalidade a favor do Goiás em suposta mão de Rodrigo dentro da área (que não aconteceu), em lance no qual os atletas do Goiás pediam escanteio. O lance foi convertido em gol, o segundo do Goiás na partida.

Análise do lance do 1º pênalti contra o Vasco

Passados mais quatro minutos, o próprio bandeira chamou o árbitro para alertar sobre uma “agressão” gravíssima de Jorge Henrique sobre o atleta Bruno Henrique. O atacante dera um biquinho de leve na coxa do jogador esmeraldino, que, antes, “apenas” levantará o pé e acertara tão somente o rosto do vascaíno. Expulso Jorge Henrique de campo, a partida estava definida com 2 x 0 para o time da casa, com 19 minutos de jogo e um homem a mais em campo.

O confronto contra a equipe goiana ocorria três dias depois da grande vitória vascaína sobre o Flamengo pela Copa do Brasil, por 1 x 0, que punha o Vasco muito próximo da classificação à competição. Da motivação de quarta à frustração de sábado, tudo era justificado, afinal o Vasco havia somado até ali 13 pontos apenas na competição e não lhe era permitido reagir, como se viu posteriormente na série de equívocos contra o clube que tiraram do Vasco um ponto contra o Atlético-MG, dois contra o Cruzeiro, dois contra o Avaí, dois contra a Chapecoense, dois contra o São Paulo, dois contra o Coritiba, além de erros outros que não chegaram a impedir vitórias cruzmaltinas sobre Atlético-PR e Sport. Somados aos três do turno, tirados contra Internacional-RS e Sport, tivemos 14 ao longo da competição, como sabido e devidamente divulgado na época pelo Casaca!.

Chegamos a 2017 e após um ano e nove meses temos novamente a doce figura de Alex Ang Ribeiro bandeirando uma partida do Vasco. Foi no sábado último, diante do Fluminense, em São Januário.

Um impedimento milimétrico de Luís Fabiano foi visto pelo bandeira em lance dificílimo, aos 6 minutos de jogo.

Aos 35 minutos um erro típico de quem usa óculos tipo fundo de garrafa para enxergar. O auxiliar deu saída de bola numa falta em que Paulão antes da linha puxou a pelota para dentro da área, em lance de perigo contra o tricolor.

Na segunda etapa o mesmo auxiliar, que erguera o instrumento de trabalho com sua visão de águia no lance de Luís Fabiano no primeiro tempo, estava com sua visão privilegiada novamente prejudicada aos 10 minutos, afinal no momento do lançamento claramente feito de Henrique Dourado para Wendel (o único atleta do Fluminense posicionado na direção do passe dado), o bravo Alex Ribeiro não viu ou então viu e se justificará em distorções de recomendações da FIFA para não ter avisado ao árbitro a respeito do impedimento ocorrido no lance, que, ignorado, oportunizou ao árbitro marcar uma penalidade máxima, considerando mão na bola do volante vascaíno Jean na jogada, responsável por interceptar o passe destinado a Wendel, repetimos, em posição irregular.

https://youtu.be/jooxFRYbuq0

Do erro de Alex Ang Ribeiro surgiu o gol de empate do Fluminense no clássico, ganho pelo Vasco por fim, apesar de ter sofrido dois grandes prejuízos de arbitragem contra si.

Além do já citado pênalti mal marcado, pouco depois houve um em Luís Fabiano, cometido por Nogueira, desta vez não percebido pelo árbitro Rafael Klaus (de frente para o lance), após bola levantada em direção à meta pó de arroz. Se desta feita o juiz não observou a penalidade máxima que, teve olhos de lince para perceber e marcar o de Gilberto sobre Richarlison pouco depois e que proporcionaria a virada da equipe visitante no marcador.

https://youtu.be/dqDg-vLCWIo

Desta vez conseguimos reverter novamente o placar, mas será sempre assim?

Casaca!

Erros no turno, erros no returno, mas desta vez o Vasco venceu

Nesta ridícula segundona, onde o Vasco passeia de ponta a ponta, após ter sido arremessado nela pelas arbitragens que nos garfaram em 14 pontos no Campeonato Brasileiro, conseguiram a proeza de nos garfar no turno e no returno contra o mesmo adversário, mas como a competição é fraquíssima, diante do poderio cruzmaltino, mesmo assim ainda fizemos quatro pontos nos dois jogos.

Na noite de terça-feira, 31 de maio, ainda no turno, erros capitais de arbitragem tiraram do Vasco mais uma vitória na sequência que já chega a quatro, antes daquele jogo.

No lance do gol de empate marcado pelo Oeste aos 28 minutos do 1º tempo – antes Nenê abrira o placar com um golaço em chute de primeira – Léo Artur estava em posição de impedimento e mesmo assim concluiu em direção à meta vascaína. Pikachu rebateu e na sobra saiu o gol da equipe anfitriã.

Na segunda etapa, aos 19 minutos, em córner a favor do Vasco, cobrado da direita, o zagueiro Velicka puxou a camisa de Rodrigo dentro da área, deslocando-o e impedindo que o beque cruzmaltino pudesse chegar na bola. Rodrigo inclusive foi ao solo na oportunidade. O lance ocorreu na frente do árbitro, que tinha a visão limpa do lance. Diego Almeida Real, entretanto, nada marcou, prejudicando o Vasco mais uma vez.

Finalmente, aos 47 minutos e 50 segundos, na última bola do jogo, esta foi levantada na área do Oeste, Rodrigo cabeceou para o lado esquerdo e Caio Monteiro recebeu em condições de marcar, próximo à pequena área, mas o lance foi paralisado pela marcação de impedimento inexistente. O mesmo bandeirinha errou duas vezes contra o Vasco, portanto. No primeiro e no segundo tempo.

No último sábado, pela quinta rodada do returno, tivemos um árbitro, Marielson Silva, da Bahia, que variava entre o olho de lince e o olho de cão, quando Rodrigo estava em algumas das áreas, defensiva ou ofensiva.

No lance do primeiro gol do Oeste, Rodrigo recebeu uma agressão do atacante adversário, o que diminuiu seu tempo de reação, na sequência do lance terminado em tento da equipe visitante.

Na segunda etapa, aos 42 minutos, após córner cobrado pelo craque Nenê (grande figura da partida com um gol e uma assistência, levando-se em conta o que foi validado pela arbitragem), Thales disputou por cima e marcou de cabeça um tento legal.

O bravo Marielson, entretanto, não estava olhando para a disputa dos atletas onde a bola desceria, mas sim para Rodrigo, que cometeu falta no lance.

Os puristas se manifestaram concordantes à marcação do árbitro, que abre precedentes para praticamente qualquer gol em bola aérea na área ser anulado, ou pênalti marcado.

Justamente para comprovar isso separamos também no vídeo abaixo, falta sofrida por Madson dentro da área, antes de a bola chegar em Thales. Ou seja, para os puristas de plantão a primeira infração no lance foi cometida pelo Oeste, antes de a pelota chegar em Thales, então seria pênalti para o Vasco e não gol de Thales ou falta de Rodrigo.

No replay do lance, curiosamente, assim como no primeiro gol do Oeste, nem a agressão sobre Rodrigo foi mostrada, muito menos a falta de Madson, mas por sorte há recursos que possibilitam a aproximação da jogada para comprovar o aqui narrado, da maneira como é possível fazer. Vamos caprichar mais na edição de imagens em repetecos da próxima vez, emissoras!

Finalmente, aos 46 minutos do 2º tempo, Thales cruza a bola para a área, Rodrigo tenta chegar nela, mas é impedido faltosamente, na cara do bravo Marielson, que deixa o lance seguir. Para felicidade do Vasco a pelota chega à Pikachu, que marca o gol da vitória vascaína, que poderia ter sido bem mais tranquila, caso a arbitragem (tão elogiada pela mídia) fosse apenas razoável.

Casaca!

Arbitragem calamitosa prejudica o Vasco mais uma vez na Copa do Brasil

 

Já havia ocorrido em casa, na fase anterior, diante do CRB, quando um pênalti claro sobre Julio Cesar não foi marcado na segunda etapa, antes do empate obtido pelo Vasco. Mas na última quarta-feira a situação em termos de arbitragem foi ainda pior.

Vamos aos lances:

Aos 9 minutos do 1º tempo, após boa enfiada de bola executada por Henrique, Leandrão recebeu em condição legal, mas o bandeirinha marcou impedimento inexistente. Leandrão ficou de cara para o gol e chegou a fazer o arremate, de qualquer maneira, após a paralisação do lance.

Aos 26, Jorge Henrique sofreu falta de Tiago Costa, próximo ao círculo central, no campo de ataque do Vasco, e o árbitro nada marcou, proporcionando o contragolpe da equipe adversária, paralisado com falta cometida por Nenê. Madson reclamou da não marcação da infração a favor do Vasco e levou seu segundo cartão amarelo na Copa do Brasil.

Aos 28, falta clara sobre Nenê na meia direita, altura da intermediária, campo de ataque do Vasco, não marcada pela arbitragem, cometida por Wellington César, que na sequência foi derrubado por Jorge Henrique, tendo sido aplicado cartão amarelo para o jogador do Vasco. No minuto seguinte outra falta de Wellington César, desta vez sobre Marcelo Mattos, mas o árbitro poupou o defensor tricolor de levar um cartão amarelo no lance.

Aos 32 Madson recebeu falta clara no nariz do bandeirinha, que não a assinalou. O árbitro foi quem marcou a infração.

Aos 38 Nenê sofreu falta de Néris, na lateral esquerda, campo de ataque do Vasco, próximo à linha de fundo, ignorada pela arbitragem.

Aos 41 minutos, em escanteio contra o Vasco, Rodrigo sofreu falta de Néris quando subia para o cabeceio. O árbitro assinalou apenas novo córner, visto que a bola tocara em Rodrigo antes de sair. O bandeirinha marcou tiro de meta e depois o árbitro ratificou a marcação do bandeirinha. Ou seja, todos erraram. A falta sobre Rodrigo não foi percebida por ambos.

Logo no começo do segundo tempo, aos 17 segundos de partida, Nenê sofreu falta no campo de ataque do Vasco, próximo à linha de fundo, pelo lado direito, cometida desta vez por Marcílio, ignorada pela arbitragem. Foi a terceira na partida sobre ele não apitada.

Aos 16, pênalti claríssimo a favor do Vasco, lance capital da partida, que passou em branco pela arbitragem. Em cobrança de escanteio efetuado por Andrezinho, na caída da bola esta bateu no braço do zagueiro Néris, que estava aberto na ocasião.

Aos 29, em arremate de Jorge Henrique de fora da área, o goleiro do Santa Cruz Tiago Cardoso desviou a pelota para escanteio, mas nem o árbitro nem o bandeirinha viram o toque nítido do goleiro na bola e apenas o tiro de meta foi marcado.

Em outros dois lances polêmicos a arbitragem acertou. Aos 27 da segunda etapa ao marcar falta contra o Vasco, próxima à entrada da área, apesar de na sequência do lance ter havido impedimento na jogada, pois, na origem, foi cometida a infração. E aos 36 minutos da segunda etapa, quando Jorge Henrique se antecipou ao goleiro e este esteve muito próximo de cometer pênalti sobre o vascaíno, pois levou sua mão esquerda ao chão, a poucos centímetros do pé de Jorge Henrique, que caiu na sequência.

Em resumo, a arbitragem mais uma vez prejudicou o Vasco em um lance capital, além de ter errado sistematicamente contra o clube no decorrer do jogo, nos mais variados lances,conforme destacado.

O time, apesar do gol tomado com apenas um minuto de jogo e de ter feito o seu somente aos 43 minutos da etapa final, mereceu a vitória, tendo criado cinco grandes chances no primeiro tempo, com Nenê, Leandrão, Jorge Henrique e duas vezes através de Madson e mais outras cinco na segunda etapa, com Nenê, Caio Monteiro, Julio César, Thales e Jorge Henrique, este último acertando a trave adversária. Quanto ao Santa Cruz, teve três chances de gol na segunda etapa apenas, além do tento marcado na etapa inicial.

Independentemente do descrito no último parágrafo, mesmo que o Vasco tivesse feito uma partida ruim ou péssima e o adversário jogado muito melhor, nada justifica os erros sequenciais da arbitragem contra o clube e aqui pontuados desde agosto do ano passado em jogos nos quais a escalação cabe à comissão de arbitragem da CBF.

Casaca!

 

Que não haja mais coincidências

 

O árbitro do encontro desta terça-feira entre Joinville e Vasco apitou três jogos com polêmicas no ano passado, envolvendo clubes de Santa Catarina, das sete vezes em que atuou na competição apitando partidas das quatro equipes daquele estado, envolvidas no certame: Avaí (2 jogos), Chapecoense (2 jogos), Figueirense (2 jogos) e Joinville (1 jogo).

Jailson Macedo Freitas prejudicou de forma flagrante o Cruzeiro, no Mineirão, na oitava rodada da competição.

1º Turno – 8ª rodada

Cruzeiro 0 x 1 Chapecoense

Pênalti não marcado, após cruzamento de Willian e toque de Dener (CHA) na bola com o braço, dentro da área, aos 36 minutos do 1º tempo. O placar na ocasião era de 1 x 0 a favor da Chapecoense.

Pênalti não marcado após cruzamento de Alisson e toque de mão do atleta Neto (CHA) dentro da área, aos 46 minutos do 1º tempo.

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No jogo entre Avaí e São Paulo, disputado em Florianópolis, um erro grave foi cometido pelo árbitro contra o São Paulo, mas seu auxiliar o corrigiu.

2º Turno – 8ª rodada

Avaí 2 x 1 São Paulo

Com um minuto de partida, Romário invadiu a área e foi desarmado na bola por Lyanco (SP). O árbitro marcou a penalidade máxima, mas, alertado por um dos seus auxiliares, voltou atrás na marcação.

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No confronto entre Chapecoense e Palmeiras uma lambança sua foi corrigida, após intervenção de auxiliares da arbitragem. O erro inicial cometido prejudicaria o Palmeiras e favoreceria a Chapecoense.

Na segunda etapa um erro cometido contra a Chapecoense por seu auxiliar foi sanado pelo árbitro.

2º Turno – 10ª rodada

Chapecoense 5 x 1 Palmeiras

Aos 15 minutos do primeiro tempo, Egídio (PAL) fez desarme na bola em William Barbio, mas o árbitro viu falta e expulsou o lateral palmeirense. Minutos depois, o quarto árbitro avisou do erro cometido. O juiz da partida, então, voltou atrás. Egídio, que já estava no vestiário, foi chamado a voltar a campo. A Chapecoense vencia o jogo por 1 x 0 na ocasião.

Após córner cobrado da esquerda, Túlio de Melo subiu e cabeceou para marcar o terceiro gol da Chapecoense na partida, aos 9 minutos do 2º tempo. O árbitro, entretanto, atendeu a um aceno do bandeirinha. Este marcara impedimento de William Barbio no lance, que realmente estava em posição ilegal, mas não participara da jogada. Ato contínuo o árbitro foi até o bandeirinha Ivan Carlos Bohn e soube do motivo pelo qual seu auxiliar invalidara o lance, confirmando em seguida a validade do gol da Chapecoense, aumentando para 3 x 0 sua vantagem no placar.

Esperamos que no curto espaço de oito meses o árbitro tenha se reciclado e amadurecido, para que não repita os erros crassos cometidos nos três jogos citados acima. Por uma coincidência sua participação nos cinco lances capitais que beneficiaram ou beneficiariam os clubes de Santa Catarina foi favorável a eles e contra seus adversários.

Casaca!

 

Outra vez a arbitragem

 

Na noite desta terça-feira novamente o Vasco sofreu prejuízos capitais de arbitragem, que lhe tiraram mais uma vitória.

No lance do gol marcado pelo Audax aos 28 minutos do 1º tempo, quando o Vasco já vencia por 1 x 0, Léo Artur estava em posição de impedimento e mesmo assim concluiu para gol. Pikachu rebateu e na sobra saiu o tento da equipe anfitriã.

Na segunda etapa, aos 19 minutos, em córner a favor do Vasco, cobrado da direita, o zagueiro Velicka puxou a camisa de Rodrigo dentro da área, deslocando-o e impedindo que o beque cruzmaltino pudesse chegar na bola. Rodrigo inclusive foi ao solo na oportunidade. O lance ocorreu na frente do árbitro, que tinha a visão limpa da jogada. Diego Almeida Real, entretanto, nada marcou, prejudicando o Vasco mais uma vez.

Finalmente, aos 47 minutos e 50 segundos, na última bola do jogo, esta foi levantada na área do Oeste/Audax, Rodrigo cabeceou para o lado esquerdo e Caio Monteiro recebeu em condições de marcar, próximo à pequena área, mas o lance foi paralisado pela marcação de impedimento inexistente. O mesmo bandeirinha errou duas vezes contra o Vasco, portanto. No primeiro e no segundo tempo.

Entra jogo, sai jogo e a arbitragem (juiz, auxiliar) permanece prejudicando o Vasco em lances capitais e por vezes conseguindo que tais erros nos tirem vitórias como a do jogo diante do Oeste/Audax.

Ainda assim o Vasco fechou a rodada líder invicto da competição e já somando 32 jogos oficiais sem perder. Pelo visto a sequência deve estar desagradando muita gente…

Casaca!

Vasco vence, Vasco empata, mas a arbitragem permanece errando contra o clube

 

Semana passada o Casaca! alertou para o gravíssimo prejuízo de arbitragem cometido contra o Vasco na partida diante do CRB pela Copa do Brasil, competição mais importante do ano para o clube e que dá vaga para a Taça Libertadores de 2017 ao campeão.

No jogo da última terça-feira diante do Vila Nova, realizado em Brasília, mais uma arbitragem ruim, que prejudicou o Vasco em lances capitais, não coibiu a violência sobre Nenê e ignorou um pênalti a favor do clube.

Na parte disciplinar, o atleta Jean Carlos deveria ter sido expulso sozinho, mas em novo erro do árbitro levou com ele Diguinho e Nenê ainda tomou injustamente um cartão amarelo no lance.

Em compensação, o zagueiro vilanovense Vinícius Simon, responsável por dar uma entrada dura em Nenê no último lance da primeira etapa, saiu de campo sem ter tomado sequer cartão amarelo em virtude do lance e ainda foi entrevistado antes de chegar ao vestiário sem que qualquer questionamento fosse feito sobre sua atitude, enquanto o craque vascaíno permanecia estirado no gramado esperando pela maca e os maqueiros para carregá-lo na ocasião.

Vamos resumir os lances nos quais o Vasco foi francamente prejudicado:

No último minuto de acréscimo do período inicial, Vitor Simon, que até ali fazia boa partida, entrou por baixo em Nenê, num carrinho imprudente e perigoso. Resultado: mesmo tocando a bola pegou em cheio o atleta adversário. O árbitro errou em não marcar falta para o Vasco e também por não dar o cartão amarelo ao infrator.

Aos 15 minutos do segundo tempo, Éder Luís recebeu na direita e se posicionou para o cruzamento. Vinícius Hess tentou diminuir o ângulo de visão do atacante, abrindo os braços. Quando Éder Luís efetuou o centro para a área a bola bateu no braço do jogador vilanovense, que não estava colado ao corpo, embora recolhido um pouco mais se comparado ao movimento de um segundo antes. O árbitro Marcelo Aparecido de Souza não marcou a penalidade, que foi bastante clara, justificando sua atitude por algo não visto no lance: braço “preso” ao corpo.

Aos 47 minutos da segunda etapa (a 60 segundos do fim da partida) Jean Carlos, inconformado com a marcação de um escanteio a favor do Vasco (que houve) é flagrado pelas câmeras de TV xingando em protesto. Pouco depois, no último lance da partida, revolta-se ao sofrer uma falta normal, de jogo, do adversário Nenê. Sua manifestação raivosa após a infração leva Diguinho a ir a seu encontro para acalmá-lo. O atleta vilanovense desvencilha-se de Diguinho bruscamente e o árbitro ao invés de expulsar o nervosinho jogador do Vila apenas, dá cartão vermelho também ao vascaíno – que nada havia feito de errado no lance – e, com isso, o tira da próxima partida do Vasco, contra o Bahia. Para completar a lambança ainda dá cartão a Nenê, que pela falta cometida não merecia a advertência e nem o juiz havia feito qualquer menção de mostrá-lo no momento da infração.

Ou seja, Nenê apanha e leva de brinde um amarelo no fim da partida, Diguinho acalma um adversário descontrolado e é expulso, há pênalti a favor do Vasco e este não é marcado (pouco importa se o outro o juiz marcou pois foram dois a favor do Vasco), uma entrada imprudente e faltosa sobre o craque do jogo, ainda no primeiro tempo, não é tida como lance de cartão amarelo, nem mesmo de falta. Que critérios são esses adotados pelos responsáveis por conduzir o espetáculo?

Esperamos que no jogo deste sábado contra o Bahia o nível da arbitragem melhore, os craques em campo sejam protegidos contra entradas duras, revezamento de faltas e descontroles pontuais dos adversários e que ainda sejam assinalados quantos pênaltis ocorrerem a favor do Vasco, pois parece haver um pouco de inibição de árbitros escalados pela CBF para marcá-los o número de vezes em que ocorre nos jogos do clube.

Casaca!

 

Qual a diferença?

Ano passado, em plena recuperação do Vasco no Campeonato Brasileiro, uma vitória diante da Chapecoense poria o clube a apenas três pontos do 16º colocado, o Avaí na ocasião.

Não fosse o acúmulo de erros de arbitragem contra o Vasco (Internacional-RS e Sport no turno, Atlético-MG, Cruzeiro e Avaí no returno), o time já teria somado mais 8 pontos e estaria na 14ª colocação, dois pontos atrás do Fluminense, 13º, e 4 à frente do 17º colocado, o Avaí.

Mas os erros sistemáticos contra o clube pesavam jogo a jogo e naquela rodada, a 11ª do returno, uma vitória no Maracanã seria importantíssima para a equipe cruzmaltina, diante do adversário catarinense.

Aos 40 minutos do 2º tempo, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro inventou um pênalti para a Chapecoense, acusando mão na bola do zagueiro Rodrigo, dentro da área, em lance no qual nenhuma câmera conseguiu mostrar o referido toque, pelo contrário, mas caso houvesse não caracterizaria a penalidade uma vez que o braço do atleta estava “colado” junto ao corpo.

Pênalti cobrado, gol marcado. Estava empatada a partida.

Passados dois minutos, bola levantada na área da Chapecoense em cobrança de escanteio e o atleta Tiago Luís, de frente para o lance, esticou os braços e tocou na pelota dentro da área, impedindo o domínio de Nenê. O pênalti escandaloso foi ignorado pela arbitragem. O prejuízo ao Vasco foi inequívoco e beirou as raias do absurdo naquela partida.

Na última quarta-feira em Volta Redonda a Chapecoense teve um pênalti no primeiro tempo mal marcado quando perdia por 1 x 0 para o Flamengo. Empatou e ainda na primeira etapa teve outro a seu favor, desta vez ignorado pela arbitragem, que errou novamente. Na segunda etapa o atleta Éverton do Flamengo foi bem expulso após aplicar algo parecido com um coice no adversário, mas na última bola do jogo, quando o placar era de 2 x 1 a favor da Chapecoense, a arbitragem achou um pênalti para o Flamengo (imagem desta matéria), que foi transformado em gol após a cobrança de Alan Patrick.

O rubro-negro já havia sido beneficiado na primeira rodada diante do Sport no mesmo estádio e se o Flamengo não tem casa para jogar, os árbitros parecem se sentir em casa para favorecer o rubro-negro na competição. Já era para o Fla estar na zona de rebaixamento, com um mísero ponto somado, mas ganhou três de presente das arbitragens.

Da mesma forma, com arbitragens limpas, era para o Vasco no ano passado, independente de qualquer outro fator, ter terminado em 8º lugar na competição, caso não fosse tungado em 14 pontos.

Arbitragens ruins e sistematicamente favoráveis ou contrárias a um determinado clube mudam e muito sua performance numa competição como o Campeonato Brasileiro e a imagem comparativa entre os dois lances contra o mesmo adversário (Chapecoense) apenas simboliza isso.

Casaca!