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Pivô de polêmicas em jogos do Vasco, árbitro apitou 6 jogos de catarinense dos 8 que fez no Brasileiro

Alvo de reclamações dos vascaínos e de críticas do presidente Eurico Miranda na partida Vasco 1 x 1 Chapecoense, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro vai para o quinto jogo consecutivo de times catarinenses neste fim de semana. O juiz mineiro, no segundo turno, apitou seis jogos de catarinenses das oito partidas que fez. O levantamento, feito pela reportagem com informações e vídeos disponíveis no site da CBF, mostra que o nome de Ricardo apareceu 11 vezes nas últimas seis rodadas, apenas nas disputas que envolviam times de Santa Catarina.

Em comparação com os árbitros que mais atuaram no Brasileiro, Ricardo foi quem mais apitou jogos envolvendo times de apenas um estado no segundo turno – 75% dos jogos que ele participou como árbitro principal na metade final da competição tiveram Joinville, Avaí, Chapecoense ou Figueirense em campo. Luiz Flavio Oliveira (SP) fez cinco jogos de cariocas no segundo turno, sendo um clássico – 71,43% de aparições entre cariocas de todas nove partidas em que atuou nesta metade do Brasileiro. Depois, Anderson Daronco (RS) e Wilton Pereira Sampaio (GO), que apitaram, cada um, cinco jogos de paulistas no segundo turno – incidência de 62,5% nas partidas dos times de São Paulo. O gaúcho fez dois clássicos.

Presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Sergio Correia, vê com naturalidade a repetição de nomes em jogos de times do mesmo estado. Ele lembra que Ricardo Marques Ribeiro é um árbitro experiente e que foi eleito o melhor do Brasileiro de 2014 pela CBF. A aparição do juiz mineiro em jogos de catarinenses aumentou bastante no segundo turno. Nas primeiras 19 rodadas da competição, ele apitou três vezes jogos de times do estado da Região Sul das oito partidas em que foi sorteado. Neste fim de semana, ele vai para Coritiba para fazer o sexto jogo com catarinenses – cinco de maneira consecutiva.

Correia lembra que teria que ter à disposição 380 árbitros para evitar repetições. Após primeiro contato telefônico, o presidente da Conaf atendeu o GloboEsporte.com, citou números e estatísticas, lembrando a origem do árbitro (MG), comentando que “os dois times de Minas Gerais estão disputando a parte de cima da tabela” (o Cruzeiro faz campanha de recuperação e só agora aparece em situação confortável contra o rebaixamento, na 11ª posição). Correia explica que o sorteio contempla até 44 árbitros – sendo que 10 apenas estão na categoria internacionais (entre os mais qualificados e que aparecem com mais frequência nos sorteios). Correia observa o baixo aproveitamento dos times catarinenses com Ricardo no apito.

– Dentro do possível, a gente tenta ao máximo escalar árbitros de estados que não estejam envolvidos na zona de rebaixamento. Ele (Ricardo) fez oito jogos de Santa Catarina, com duas vitórias de Santa Catarina, três empates e três derrotas. Se a gente pegar outro. Vou pegar carioca que fez vários jogos de Santa Catarina, na época que a distância (da zona de rebaixamento) era maior. Wagner Magalhães fez seis jogos de Santa Catarina, uma vitória de Santa Catarina, três empates e duas derrotas. Péricles Bassols, também do Rio, fez quatro jogos de times de Santa Catarina, duas vitórias, um empate e uma derrota. (De) gaúchos, o Daronco fez seis jogos de times catarinenses, uma vitória, um empate e quatro derrotas. Se você pegar a classificação, não há nenhuma consonância entre origem do árbitro e os resultados. Está dentro do aproveitamento natural dos árbitros.Temos número pequeno de árbitros para a Série A, são 43, 44 árbitros que vão para o sorteio. Fazemos análises (das rodadas) e acompanhamento para colocar no sorteio. Procuramos colocar os mais experientes sempre. Do quadro internacional, que são 10, então eles ficam revezando dentro das rodadas. Por que se põe árbitro novo, “ah, porque não tem experiência para apitar na Série A”. Se põe experiente, “ah, porque repetiu muitas vezes…” – diz Sergio Correia.

Juiz recebeu visita de Delfim em vestiário antes de jogo com Vasco

Nas rodadas 26, 28, 29, 30 e 33 (a próxima), a bolinha com o nome de Ricardo – que relatou na súmula antes de Chapecoense 1 x 0 Vasco do primeiro turno a visita do presidente da federação catarinense e vice da CBF, Delfim Peixoto – estava colocada em duas partidas que envolviam times catarinenses de cada 10 jogos. Apenas nas rodadas 27 e 32 ele não entrou no sorteio da CBF. Mas quando foi colocado para sorteio, o árbitro mineiro só ficou de fora na rodada 31 – uma após a polêmica atuação do trio de arbitragem de Vasco 1 x 1 Chapecoense, e da briga pública entre o presidente vascaíno Eurico Miranda e o presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto, que é também vice-presidente da CBF.

Procurado pelo GloboEsporte.com, Ricardo Marques Ribeiro ratifica que os critérios para sorteio são adotados pela comissão de arbitragem, com transmissão pública e ao vivo pelo site da CBF. Questionado pela reportagem se, após os últimos acontecimentos, ele não entraria mais pressionado em partidas que envolvessem times de Santa Catarina, o juiz mineiro disse que todos os jogos têm a mesma pressão.

– Absolutamente (não se sente pressionado). São quatro clubes de Santa Catarina, tem mais dois de Minas Gerais, o que vai reduzir ainda mais, no meu caso, a possibilidade de trabalhar na rodada, porque são seis clubes. Temos 10 jogos por rodada, então é absolutamente natural que em algum dado momento vá coincidir de trabalhar em jogos de equipe de Santa Catarina, como poderia ser de Curitiba, de São Paulo, Rio Grande do Sul… são critérios que a comissão estabelece. Não vejo problema algum. Tenho certeza que não tem pressão nenhuma a mais. Vou para todos os jogos com a mesma responsabilidade e a mesma importância – diz Ribeiro.

Destrinchando as escalações de sorteios para as últimas oito rodadas (26ª a 33ª), Ricardo fica em evidência por ser o único a não variar de confrontos contra times de estados diferentes. Por exemplo, não participou de confrontos entre times goianos e gaúchos, gaúchos contra cariocas ou pernambucanos versus paranaenses. Sempre, com equipes catarinenses. Luiz Flavio Oliveira, de São Paulo, que fez cinco jogos de cariocas no segundo turno – de nove que apitou até agora -, concorreu em em nove confrontos nas últimas oito rodadas (e “ganhou” para apitar Flamengo 2 x 0 Joinville, na 29ª rodada, Grêmio 2 x 3 Chapecoense, na 31ª, Fluminense 0 x 1 Atlético-PR, 32ª, e agora o clássico carioca entre Vasco x Fluminense, de domingo.

Mineiros apitaram 15 jogos de catarinenses; nove foram com Ricardo

Sobre os últimos 11 sorteios de Ricardo terem envolvido times catarinenses, Sergio Correia afirma que a comissão faz o possível para evitar, afastando qualquer “ilação, teoria, essas coisas que não existem”. Ele cita o carioca Marcelo de Lima Henrique, que hoje está na federação pernambucana, como exemplo.

– Marcelo de Lima Henrique atuou em oito jogos de equipes de Santa Catarina no Brasileiro todo. Foram duas vitórias e seis derrotas. E ele está em Pernambuco, mas é do Rio. A grande diferença é que tem 12 equipes disputando título, seis ali lutando contra o rebaixamento, então todo jogo acaba virando decisão. Quando coloca num jogo Coritiba x Figueirense, num sorteio, um árbitro mineiro, as pessoas não têm nenhuma situação, nenhuma teoria, não vai ter nada para se falar. Tivemos jogos de juízes de Santa Catarina em jogos do Vasco, o Heber Roberto Lopes apitou jogo (Vasco 2 x 1 Sport) e não teve nenhum problema. Assim como Péricles (Bassols, juiz carioca) apitou Sport x Avaí e foi 3 a 0 para o Sport, sem problema – lembra o presidente da comissão de arbitragem.

Correia cita mais números gerais da competição para afastar as coincidências das escalações de Ricardo Marques Ribeiro nas rodadas recentes. Entre árbitros de Minas Gerais, uma estatística curiosa: 15 árbitros mineiros foram escalados para apitar jogos de times catarinenses em todo Campeonato Brasileiro. Ricardo Marques Ribeiro apitou nove desses – quase 70% dos confrontos com mineiros apitando jogos catarinenses.

– Para você ter ideia, em 13 jogos de times de Santa Catarina foram árbitros do Rio. Mineiros: 15 jogos de times de Santa Catarina tiveram árbitros mineiros. Paulistas: em 23 jogos de times de Santa Catarina foram árbitros paulistas. Gaúchos: em 15 jogos de times de Santa Catarina foram árbitros gaúchos. Goianos: 13 de times de Santa Catarina foram árbitros do Rio. Pernambucanos: 16 jogos de times de Santa Catarina foram árbitros de Pernambuco. Baianos: em 8 jogos de times de Santa Catarina foram árbitros baianos – diz Sergio Correia.

Confira o levantamento dos sorteios em que Ricardo Marques Ribeiro concorreu:

26ª rodada – Joinville x Sport; Figueirense x Avaí – apitou Joinville x Sport.
27ª rodada – Não foi para o sorteio.
28ª rodada – Sport x Chapecoense; Figueirense x Corinthians – apitou Sport x Chapecoense.
29ª rodada – Goiás x Figueirense; Flamengo x Joinville – apitou Goiás x Figueirense.
30ª rodada – Vasco x Chapecoense; Joinville x Coritiba.
31ª rodada – Avaí x Palmeiras – mas não foi sorteado.
32ª rodada – Não foi para o sorteio.
33ª rodada – Coritiba x Figueirense; Ponte Preta x Joinville – vai apitar Coritiba x Figueirense.

Fonte: GloboEsporte.com

Fora da CBF, Ceretta dispara contra política na arbitragem

Depois de anunciar sua saída do quadro de árbitros da CBF, o juiz paulista Guilherme Ceretta relacionou o péssimo nível das arbitragens no Campeonato Brasileiro às necessidades políticas de Sérgio Correa, chefe da comissão de árbitro.

“Tem juízes e auxiliares que, nos seus estaduais, não apitam jogos com a mesma intensidade e estão na Série A e na Série B do Brasileiro, porque o Sérgio Correa tem que atender aos pedidos dos presidentes das federações”, disparou, ao vivo, no Bate-Bola Bom Dia, da ESPN desta terça-feira (20).

Fonte: Yahoo/Esportes

Em 2013 Criciúma se salvou por conta da arbitragem para permanecer na Série A no lugar do Vasco

Se o Vasco poderia ter permanecido na Série A em 2013, bastando para isso não ter aceitado jogar e, principalmente, voltar a campo para atuar na última partida contra o Atlético-PR é fato também que foi prejudicado pela arbitragem em um jogo decisivo diante do Criciúma na 28ª rodada, disputado no campo do adversário naquela ocasião.

Na partida em que foi derrotado o Vasco teve um pênalti a seu favor antes de o Criciúma abrir o marcador, cometido por Sueliton (CRI) sobre Marlone. Seria mais um ponto na tabela e menos dois dos catarinenses, o que poria no frigir dos ovos o Vasco à frente do Criciúma na classificação final do campeonato (45 pontos a 44).

Se um pontinho pode fazer falta no fim de um campeonato e definir uma classificação, imaginem 10 pontos.

Sigamos na reação e contra os que querem prejudicar o Vasco.

Casaca!

 

Rubens Lopes faz duras críticas à arbitragem de Avaí 1 x 1 Vasco

O Presidente da Ferj, Rubens Lopes, concedeu entrevista exclusiva ao Show do Apolinho, desta segunda-feira, para falar das polêmicas de arbitragem que vêm acontecendo contra times do Rio. No fim de semana, o Vasco foi muito prejudicado contra o Avaí, tendo um pênalti não marcado, a favor e um mal marcado, contra. Rubinho aproveitou para afirmar que existe uma perseguição por parte do presidente da comissão de arbitragem, Sérgio Corrêa.

“Em relação aos árbitros do Rio de Janeiro, é clara, nítida, evidente, incontestável a má vontade e a perseguição que é dirigida aos árbitros do Rio pelo presidente da comissão de arbitragem da CBF, o senhor Sérgio Corrêa. Eu já fiz essa reclamação, eu já denunciei isso, com números, ao presidente Marco Pollo, e acho que isso não adiantou nada. Porque os árbitros do Rio de Janeiro não são escalados, são preteridos, apesar de vários terem experiência e já apitado jogos importantes, clássicos, por novatos inexperientes. Então, esse cidadão age contra os árbitros do Rio de Janeiro. Eu tenho certeza absoluta de que ele age de intensa má fé”.

Na sequência da resposta, Rubens Lopes falou das péssimas arbitragens contra os times do Rio.

“Agora, em relação a ele estar transferindo, agregando a má fé que ele tem com os árbitros do Rio de Janeiro, em relação aos clubes do Rio de Janeiro, eu não acredito que é pura e simplesmente imprudência ele colocar para apitar uma partida de extrema importância, que nem o Avaí e Vasco, em que os dois clubes estão efetivamente lutando por uma posição na tabela, para não ser rebaixado etc etc. E ele escala o mesmo árbitro que nunca apitou na vida um jogo da Série A. Apitou uma partida este ano, uma! Então, todo argumento que ele diz, que precisa de árbitros experientes para aqui, para acolá, que é o argumento que ele usa para não escalar os árbitros do Rio de Janeiro, no que se aplica a outros casos, isso não vale”.

Rubens Lopes também comentou a arbitragem confusa entre Vasco e Avaí.

“Colocar o cidadão que em 28 rodadas apitou apenas uma partida para apitar um jogo dessa magnitude, que é o jogo entre Avaí e Vasco, e fazer o que aconteceu, isso precisa ser investigado. Este cidadão não tem competência, ele não tem prudência, ele não tem capacidade, discernimento, bom senso para dirigir a arbitragem do país, do futebol brasileiro. É impossível, é inaceitável que um cidadão desses continue à frente das direções de arbitragem do futebol brasileiro. Então, não sei. Fica aqui registrado o meu protesto, e acho que todos… É que ninguém presta atenção nas escalas, ninguém presta atenção nessas coincidências que acontecem. Como ninguém presta atenção nisso, o torcedor não presta atenção nisso, a toda partida estamos vendo acontecer o caos que está acontecendo. No mínimo, este cidadão é imprudente e com pouca competência para dirigir o futebol brasileiro, no que tange à arbitragem”.

Fonte: Super Rádio Tupi

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Comentário do Casaca!

Presidente Rubens Lopes,

O Casaca! prestou atenção e alertou. 

Não cremos em tantas coincidências contra o Vasco.

Bom ver o futebol do Rio de Janeiro representado por quem cuida dos interesses de seus clubes, vindo a público se manifestar em nome disso.

A FFERJ tem o nosso apoio nesta luta contra os que querem o futebol deste estado por baixo.

Casaca!

Vasco atuou mal, arbitragem pior ainda

O Vasco não fez boa partida, alguns atletas jogaram bem abaixo do normal, mas mais uma vez o time foi prejudicado pela arbitragem na derrota desta quarta-feira pela Copa do Brasil diante do São Paulo.

Na primeira etapa, quando o time da casa já vencia por 1 x 0, um lance polêmico proporcionou a ele aumentar o marcador. Ganso lançou Luís Fabiano em posição duvidosa (mesma linha para o comentarista de arbitragem Paulo Cesar de Oliveira), o atacante avançou, mas o goleiro Martin Silva foi mais rápido e segurou a bola, com as duas mãos, em contato com o solo, baixando a cabeça para se proteger de algum contato com o centroavante são paulino, que vinha na corrida. Luís Fabiano, em sua carreira, acabou por tocar a bola, tirando-a das mãos do goleiro vascaíno e a pelota sobrou para Pato fazer 2 x 0 no placar.

O ex-árbitro Leonardo Gaciba citou em seu blog (Blog do Gaciba) a respeito da posse de bola do goleiro em 06/04/2012, o seguinte:

O goleiro estará de posse da bola:

Enquanto a bola estiver em suas mãos ou entre sua mão e qualquer superfície (por exemplo: o solo, seu próprio corpo);

Sobre a disputa de bola:

Quando o goleiro controlar a bola com as mãos nenhum adversário poderá disputar a bola com ele.

Para o comentarista de arbitragem, Paulo Cesar de Oliveira, porém, o gol foi legal. Considerou o ex-árbitro que a bola estava em disputa, mesmo tendo Martin Silva as duas mãos sobre ela, ainda em contato com o solo e com o rosto para baixo a fim de evitar qualquer contato do atacante, que vinha na corrida, sujeito a machucá-lo.

Após um péssimo primeiro tempo no qual o São Paulo abriu 2 x 0, o Vasco voltou do intervalo disposto a descontar a diferença.

Já no segundo tempo, quando o resultado parcial ainda era de 2 x 0, houve pênalti claro não marcado sobre Nenê. Para o comentarista de arbitragem, o ex-árbitro Paulo Cesar de Oliveira não houve o pênalti, embora o empurrão tenha sido evidente e cometido dentro da área.

Próximo ao fim, a vantagem do tricolor paulista era de três gols e em lance dentro da área Thales teria sido derrubado, com forte reclamação dos atletas vascaínos próximos ao lance. Não houve a marcação e não foi mostrado o replay do lance.

Não é necessário dizer a diferença que faz um ou dois gols fora de casa na disputa da Copa do Brasil.

O árbitro da partida foi o mesmo Wilson Pereira Sampaio, responsável por validar um gol ilegal do Flamengo contra o Vasco no jogo anterior da Copa do Brasil, diante do rubro-negro.

Vencendo, empatando ou perdendo o Vasco permanece sendo prejudicado pelas arbitragens. Que isso mude a partir do próximo domingo.

Casaca!