Todos os posts de Equipe CASACA!

Curto e médio prazo

A derrota do Vasco contra a Chapecoense ontem foi desenhada com a expulsão de Christiano no início da segunda etapa, sob o aspecto prático, mas no âmbito teórico se deu desde a escalação da equipe.

O belo gol marcado por Biancucchi na quarta passada contra o Avaí apagou a partida burocrática que fazia, espelho de outras diante de Atlético-PR, Cruzeiro e Sport.

A insistência recente, tanto do ex-treinador Doriva como do atual, Celso Roth, em prescindir do futebol de Julio dos Santos na equipe titular para escalação de Biancucchi ou Jhon Clay cria dois problemas de cara para o Vasco quando entra em campo: Madson não tem seu apoio na lateral direita para executar as jogadas ofensivas (cada vez mais raras) e o Vasco perde a chance de usufruir de um atleta com bom passe, proteção de bola, visão de jogo e tranquilidade em campo.

A lentidão de Julio dos Santos seria a justificativa pela barração segundo muitos, mas esta é compensada por suas qualidades, como se viu no Campeonato Carioca, inclusive nos clássicos. A reserva amargada pelo atleta pode se dar também pelas observações em treinamentos, o fato de não ter entrado bem em algumas partidas (exceção da última contra o Avaí quando não comprometeu) ou ainda por qualquer problema de ordem física, mas dentro do elenco atual, sem contar ainda com os novos reforços, ele sobra no setor de meio campo.

Falando de reforços, há a real possibilidade da estreia de dois deles contra o São Paulo, em Brasília.

Andrezinho chega com boa expectativa, não só por suas qualidades ofensivas, como também pelo bom momento vivido no futebol asiático, que possui o calendário norteado no nosso e não no europeu, portanto em meio de temporada.

Falta e continuará faltando, até a contratação de um outro meia ofensivo, um companheiro para o novo reforço, não deixando de se reafirmar que Julio dos Santos seria uma boa opção até a confirmação de tal contratação.

Alguns lembrarão que Dagoberto poderá retornar no futuro, mas o tempo de recuperação ainda é considerável e suas atuações no Estadual e início de Brasileiro deixaram a desejar.

Na frente o treinador poderá promover a estreia de Herrera, banco de Riascos e Gilberto, ou já atuando com um dos dois. Deve somar e muito no time, caso esteja em boa forma física.

Éder Luís é a grande incógnita. Se recuperado fisicamente pode brigar pela posição de titular, mas somente no campo será possível tirar a prova dos 9, no caso dos 7.

Sobre o sistema defensivo do Vasco, sofre com o fraco desempenho do time na frente, não só pelo pouco número de gols como de oportunidades criadas. Rodrigo e Guiñazu permanecem muito bem; Luan, hoje na seleção pan-americana, mostrou-se instável no Brasileirão; Anderson Salles tenta se entrosar com Rodrigo enquanto o titular não retorna; Martin Silva faz muita falta (Charles não teve culpa no gol tomado ontem, mas ainda demonstra insegurança); Madson (absoluto na posição) e Julio Cesar (provável lateral titular) não são marcadores excepcionais, mas compensam, um pela experiência e outro pela qualidade no apoio, e Serginho permanece com altos e baixos, desde o início do ano. Espera-se agora ter uma sombra no banco, com possibilidades até de ganhar a posição no time, caso ratifique o bom momento vivido no futebol português na temporada 2014/2015. Falamos de Bruno Gallo (considerando que se confirme a contratação), apto inclusive a atuar em outras posições, entre elas a lateral esquerda.

Afinal, o time precisa da contratação de mais um centroavante? Esta posição é outro mistério. Renderá Gilberto, junto a novos reforços, com a bola chegando mais até ele e em melhores condições? Thales – embora mais voluntarioso nas últimas participações – não é nem sombra do atleta que brilhou no time entre o final de 2013 até o fim do estadual de 2014; Herrera pode jogar como referência na frente, mas funciona muito bem atuando pelos lados do campo. Precisaria o Vasco do chamado “fazedor de gols”? Os números (até aqui) dizem que sim.

Sobre o treinador, apesar da clara discordância quanto à ausência de Julio dos Santos na atual equipe titular, ficou evidente ter entrado o Vasco mais ligado nos jogos, mais alerta e mais combativo. Para que se torne compacta a ponto de subir bastante na tabela, a equipe dependerá da produção dos reforços contratados, adaptados ao atual elenco, bem como de quem ainda venha a chegar, com o espírito de não apenas somar, mas sim multiplicar ações ofensivas.

Sobre arbitragens, o chamado ”dois pesos e duas medidas” não pode imperar contra o clube no Brasileirão e na Copa do Brasil, até o final do ano. Se um “agarrão” de Lucas dentro da área do Vasco é pênalti (Atlético-PR x Vasco), uma cotovelada que fez sangrar Gilberto na área adversária também o é, a nosso favor (Sport x Vasco); se Christiano foi expulso ontem pela interpretação do árbitro quanto à cor de cartão, que se faça a mesma a nosso favor em lance similar de algum adversário. E que erros crassos não sejam mais cometidos contra o Vasco, como a anulação do gol de Gilberto diante do o Avaí, por impedimento mal marcado de Jhon Clay.

Reação a curto e médio prazo, até o final do turno, é o objetivo. Serão quatro jogos contra os grandes paulistas, Grêmio fora de casa, um clássico contra o Fluminense e dois adversários teoricamente mais fáceis em casa: Coritiba e Joinville. Espera-se muita melhora ofensiva do time para encarar os desafios e uma compactação da equipe, a fim de impor seu ritmo em campo, independentemente do poderio encontrado nos seus próximos oponentes.

Quanto aos torce contra, deixemos que sofram com as vitórias do Vasco. Como o destino do clube é vencer mais que perder, o sofrimento será um sentimento que não poderá parar, conforme o clube vá se recuperando na competição.

Sérgio Frias

Vasco tem 2 jogadores expulsos e perde fora de casa pra Chapecoense no Brasileirão

Vasco é superado pela Chapecoense na Arena Condá
Com dois a menos, Vasco sofre pressão e perde por 1 a 0

Pela 11º rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco foi derrotado pela Chapecoense por 1 a 0, na Arena Condá. O resultado negativo deixa o clube na 18º posição com 9 pontos.

O Jogo

Com forte desempenho em sua casa, a Chapecoense atuou em um ritmo bastante forte durante toda a primeira etapa. Buscando o gol, a equipe da casa alternou jogadas pelas laterais para tentar furar a zaga do Vasco.

Os primeiros minutos foram de pressão. O Gigante da Colina até que começou finalizando bem, com Riascos, de fora da área, mas foi o time de Santa Catarina que levou mais perigo em suas chances. Aos 3 minutos, em cruzamento da esquerda, a bola sobra para Camilo, sozinho, que demora para finalizar e é bloqueado pela defesa. Na sequência, Bruno Rangel tenta de bicicleta, mas a bola vai para fora.

Apostando no contra-ataque, o Vasco chegou bem aos 16. Riascos recebe na área, mas acaba desarmado na hora da conclusão. Para desafogar a defesa, que estava sendo pressionada, o Cruzmaltino arriscou mais. Aos 19, foi a vez de Christianno invadir a área com perigo e chutar forte, assustando o goleiro Danilo. No lance seguinte, Júlio César tentou de fora da área, mas parou no camisa 1 da Chapecoense.

Aos 27 minutos, os vascaínos levaram um susto. Escanteio cobrado na área do time carioca, Rafael Lima tenta de cabeça, e Charles faz a defesa em dois tempos. Apesar do maior domínio de posse de bola, a Chapecoense não conseguiu marcar e a primeira etapa terminou empatada em 0 a 0.

Com dois a menos, Vasco não segura a Chapecoense

Logo no primeiro minuto da segunda etapa, o lateral-esquerdo Christianno foi expulso após puxar Camilo, que ia ficar cara a cara com o goleiro Charles. Com um a menos, o técnico Celso Roth, que já havia mexido no intervalo, colocando Jhon Cley no lugar de Emanuel Biancucchi, tirou Gilberto para colocar o volante Lucas, dando mais segurança ao setor defensivo.

Após a expulsão do lateral, o Vasco se fechou atrás e foi pressionado durante toda a segunda etapa. A Chapecoense demorou, mas conseguiu furar a defesa. Aos 29, Camilo cruza, Neto intercepta, arma e faz de bicicleta o gol do time da casa. Chapecoense 1×0 Vasco.

Sem poder ofensivo, o Gigante da Colina não conseguiu ter oportunidades de gol, garantindo a vitória dos catarinenses pelo placar de 1 a 0. Na etapa final do segundo tempo, o meia Jhon Cley também recebeu cartão vermelho e fica de fora do próximo jogo contra o São Paulo.

FICHA TÉCNICA – CHAPECOENSE 1X0 VASCO

Local: Arena Condá – Chapecó, SC
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Marcio Eustaqui Santiago (MG)
Público total: 4.349
Renda: R$ 57.810,00
Cartões amarelos: Bruno Rangel (Chapecoense) / Guiñazu e Jhon Cley (Vasco)
Cartões vermelhos: Christianno e Jhon Cley (Vasco)
Gol: Neto (29’/2º tempo – Chapecoense)
Chapecoense: Danilo, Apodi, Rafael Lima, Neto e Dener; Bruno Silva (Roger), Elicarlos (Wagner), Cleber Santana, Hyoran (Maranhão) e Camilo; Bruno Rangel. Técnico: Gilson Kleina
VASCO: Charles, Madson, Aislan, Anderson Salles e Christianno; Guiñazu, Serginho, Júlio César e Emanuel Biancucchi (Jhon Cley); Riascos (Thalles) e Gilberto (Lucas). Técnico: Celso Roth

Texto: Matheus Alves

Fonte: Site Oficial do Vasco

Vasco é Campeão da Taça GB Juvenil

O Vasco se tornou campeão da Taça Guanabara de 2015, categoria Juvenil. A final foi contra o Fluminense. No tempo normal, 0x0. Na decisão por pênaltis, 5×4 Vasco.

Nossos parabéns aos jovens jogadores e a todos da comissão técnica, especialmente ao treinador Marcos Alexandre Cravo, e aos dirigentes Álvaro Miranda e Isaías Tinoco, responsáveis diretos pela conquista.

CASACA!

Nos pênaltis, Sub-17 bate Fluminense e conquista Taça Guanabara

O tabu chegou ao fim! Após tentar e não conseguir superar o Fluminense nas duas últimas temporadas, o Vasco, enfim, se vingou do rival na categoria sub-17. Neste sábado (04/07), em São Januário, após empate de 0 a 0 no tempo normal, o Gigante da Colina derrotou o tricolor por 4 a 2 nos pênaltis e conquistou pela segunda vez na história a Taça Guanabara. O primeiro caneco veio em 2011.

Reforçado pelos meio-campistas Andrey, Mateus Vital e Evander, o cruzmaltino dominou o primeiro tempo, mas não conseguiu transformar a superioridade em gols. Na etapa final, o clube das Laranjeiras encaixou alguns contra-ataques, mas também não foi feliz nas conclusões. Nas penalidades máximas, brilhou a estrela do goleiro João Pedro. O camisa 1 pegou um pênalti e viu outra cobrança tricolor explodir na trave.

O volante Douglas Luiz desperdiçou uma cobrança, mas Robinho, Mateus Vital, Rodrigo Coutinho e Evander bateram com perfeição e recolocaram a categoria juvenil do Vasco no topo do futebol do Rio de Janeiro. No fim, festa no gramado de São Januário e nas sociais do clube. Maior patrimônio vascaíno, a torcida voltou a fazer a sua parte e compareceu em bom número ao Caldeirão.

A campanha

Pensando no duelo contra o São Paulo, pela Copa do Brasil sub-17, o Vasco estreou na Taça Guanaba sub-17 com uma escalação alternativa. Apesar disso, o cruzmaltino não tomou conhecimento do Boavista e venceu por 4 a 1 em Xerém. Matheus Montezuma, André Felipe, Pedro Alves e Jackson Gabriel marcaram os gols da vitória. A estreia dos titulares foi na rodada seguinte, contra o Tigres do Brasil. De ressaca após a eliminação da competição nacional, o time vascaíno foi superado pelo placar de 2 a 1. Hugo Borges anotou o único tento do Almirante.

Depois do insucesso, a comissão técnica, liderada por Marcus Alexandre, promoveu algumas mudanças na equipe. Elas surtiram efeito e fizeram o clube de São Januário derrotar Portuguesa e Artsul com extrema facilicade. Hugo Borges, Roger e Paulo Vitor marcaram contra a Lusa Carioca. Já contra o Tricolor da Dutra, Hugo Borges, Mateus Vital e Paulo Vitor balançaram as redes. O bom desempenho contra esses dois clubes devolveram a confiança ao grupo, que voltou a desenvolver um futebol condizente com a qualidade das gerações 98 e 99.

A maior prova da recuperação foi o desempenho nos clássicos contra Fluminense e Flamengo. Sem sofrer sustos, o Gigante da Colina superou os rivais pelo placar de 2 a 1. Contra o tricolor, em São Januário, Douglas Luiz comandou a vitória. O volante marcou os dois gols do triunfo. Já diante do rubro-negro, brilhou a estrela de Hugo Borges, que mostrou oportunismo e anotou os dois tentos vascaínos no Estádio da Gávea.

As vitórias não pararam de acontecer. Com um futebol eficiente, o Vasco seguiu superando seus adversários. Nova Iguaçu (3 a 0), Bonsucesso (4 a 0), Bangu (5 a 0), Volta Redonda (3 a 0) e Madureira (3 a 0) foram as vítimas seguintes. Após emplacar uma sequência de nove vitórias consecutivas, o Almirante voltou a atuar em seu Caldeirão, dessa vez contra o Botafogo. Diante do atual vice-campeão da Copa do Brasil, o cruzmaltino apresentou um bom futebol e venceu por 1 a 0, gol de Douglas Luiz. O placar não foi mais elástico devido aos erros de finalização.

Já classificado e com o primeiro lugar da fase de classificação garantido, a equipe de São Januário subiu a serra com um time reserva para enfrentar o Friburguense, que lutou por uma vaga na semifinal do primeiro turno até a última rodada. Apesar de ter saído na frente com Ruan Nascimento, o Vasco sentiu a falta de entrosamento e acabou sofrendo a virada, sendo superado assim pelo placar de 2 a 1.

Veio a semifinal e com ela um novo confronto contra a boa equipe do Botafogo. Ao contrário do primeiro duelo, o time dirigido por Marcus Alexandre não conseguiu dominar o alvinegro e sofreu alguns sustos ao longo dos noventa minutos. Foi após um lance ofensivo do clube de General Severiano, inclusive, que saiu o gol do triunfo cruzmaltino. Em rápida jogada de contra-ataque Robinho lançou e Buriche cruzou na medida para Paulo Vitor anotar o tento que colocou o Vasco na decisão.

Na grande final, diante do Fluminense, o Vasco iniciou a partida melhor e criou inúmeras oportunidades no primeiro tempo. A bola, porém, insistiu em não entrar. No segundo tempo, o clássico se tornou mais equilibrado. O tricolor teve boas chances, mas não conseguiu marcar. Com o placar de 0 a 0, o título acabou sendo decidido nas cobranças de pênaltis. Melhor para o Gigante da Colina, que venceu pelo placar de 4 a 2.

Jogadores relacionados durante a Taça Guanabara:

Goleiros: João Pedro, Alexander e Lucas Passos
Laterais: Gabriel Buriche, Cayo Tenório, Walner, Alan Cardoso, Rodrigo Coutinho, Pedro Alves e Yuri Almeida
Zagueiros: Rodrigo Fernandes, Richard, Gabriel Norões, Matheus Paes, Roger Thomaz, Matheus Farani e Ruan Nascimento
Volantes: Rafael França, João Bernardo, Douglas Luiz, Ronaldo, Andrey Ramos e Felipe Amaral
Meias: Mateus Vital, Evander Ferreira, Robinho, Dudu Feitoza, Marrony, Felipinho, Matheus Montezuma e Alexandre
Atacantes: Hugo Borges, Paulo Vitor, Miguel, André Felipe, Jackson Gabriel, Somália, Ruan Batista e Breno

Comissão técnica vascaína:

Coordenador: Mário José
Treinador: Marcus Alexandre
Auxiliar: Nei Sabino
Preparador físico: Heito Gustavo
Treinador de goleiros: Rodrigo Pinheiro
Psicóloga: Amanda Cristina
Massagista: Mauro José Firmino (Maurinho)
Roupeiro: Alcides dos Santos (Manfrini)

image
Jogadores comemoram título no gramado de São Januário- Foto: Carlos Gregório Jr- Vasco.com.br
Texto: Carlos Gregório Júnior

Fonte: Site Oficial do Vasco

Vasco vence Avaí em São Januário pelo Brasileirão

Biancucchi desencanta e Vasco vence o Avaí em São Januário
Argentino marcou um golaço na vitória vascaína em casa pelo Campeonato Brasileiro

Pela 10º rodada do Campeonato Brasileiro de 2015, o Vasco venceu o Avaí por 1 a 0 em São Januário. O gol vascaíno foi de Emanuel Biancucchi, que pela primeira vez deixou sua marca com a camisa cruzmaltina. O resultado positivo garantiu mais três pontos para o Gigante da Colina na tabela. O próximo jogo da equipe será contra o Chapecoense, na Arenda Condá, às 21h, no sábado (04).

O JOGO

O Vasco começou o jogo com tudo, dominando as ações. Não demorou muito para o Gigante da Colina criar a primeira grande chance de perigo. Logo no primeiro minuto, Madson cobra um lateral nos pés de Riascos, que chutou muito forte para fora, levantando a torcida em São Januário. Antes dos 10 minutos, o árbitro ainda assinalou impedimento e anulou um gol de Jhon Cley.

O ritmo alucinante do time da casa foi diminuindo a partir dos 15 minutos. O Avaí começou a buscar mais o ataque, mas sem grande perigo ao gol de Charles. Aos 24, Nino Paraíba até consegue fazer boa jogada pela direita, mas a zaga afasta qualquer chance de perigo para o Vasco.

A partir dos 30 minutos, o jogo começou a ficar bastante equilibrado, com muita disputa no meio de campo. As melhores jogadas dos dois times foram criadas pelas laterais. Foi assim que surgiu mais uma chance de perigo para o Vasco. Faltando um minuto para o fim do primeiro tempo, Jhon Cley cruza para a área e no bate e rebate, a bola sobra para Gilberto, que chuta na trave!

Biancucchi marca golaço, e Vasco garante segunda vitória no Brasileiro

O Vasco voltou para o segundo tempo com boa posse de bola e marcando bem o Avaí. O time de Florianópolis apostou no contra-ataque e não quis arriscar muito ofensivamente. Se no primeiro tempo, o clube carioca começou com um ritmo alucinante, na segunda etapa, o panorama não mudou. As 6 minutos, Riascos recebe bem perto da área, mas é derrubado por Antônio Carlos. A falta perigoas foi cobrada por Anderson Salles, que com muita categoria, colocou a bola no ângulo esquerdo de Vagner, acertando a trave.

Se a retranca estava difícil de ser furada, o talento resolveu aparecer. O técnico Celso Roth fez mudanças ousadas para dar mais ofensividade e qualidade ao setor defensivo. Emanuel Biancucchi e Rafael Silva entraram nos lugares de Jhon Cley e Júlio César, respectivamente. O argentino, que ainda não tinha marcado pelo Vasco, resolveu desencantar. Aos 23, o conterrâneo Guiñazu rouba linda bola no meio de campo e entrega para o camisa 16, que acertou um chute perfeito e marcou um golaço, para delírio dos torcedores presentes em São Januário. Vasco 1×0 Avaí.

Logo após abrir o placar, o Vasco foi pressionado pelo Avaí, que tentou chegar de todo jeito ao gol de empate, mas sem sucesso. Julio dos Santos entrou ainda no lugar de Gilberto para controlar bem o meio de campo e cumpriu a sua tarefa. Final feliz para os vascaínos, que garantiram mais uma vitória no Campeonato Brasileiro.

No fim de jogo, Rafael Silva e Antônio Carlos ainda receberam cartões vermelhos e foram expulsos.

FICHA TÉCNICA – VASCO 1X0 AVAÍ

Local: São Januário
Árbitro: Marcos Andre Gomes da Penha (ES)
Auxiliares: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Vanderson Antonio Zanotti (ES)
Público pagante: 7.333 / Presente: 8.008
Renda: 170.000,00
Cartões amarelos: Christianno e Lucas (Vasco) / André Lima (Avaí)
Cartões vermelhos: Rafael Silva (Vasco) / Antônio Carlos (Avaí)
Gol: Emanuel Biancucchi (23/2T)
VASCO: Charles, Madson, Rodrigo, Anderson Salles e Christianno; Guiñazu, Lucas, Júlio César (Rafael Silva) e Jhon Cley (Emanuel Biancucchi); Riascos e Gilberto (Julio dos Santos). Técnico: Celso Roth
Avaí: Vagner, Nino Paraíba, Antonio Carlos, Emerson e Romário; Eduardo Neto, Renan, Juninho (Everton Silva) e Pablo (Denner); André Lima (William Rocha) e Romulo. Técnico: Gilson Kleina.

Texto: Matheus Alves

Fonte: Site Oficial do Vasco

Ostracismo do Mal

Esperando por uma derrota do Vasco na partida de ontem, um esquecido compositor publicou um texto no jornal O Globo intitulado Charutos do Mal. Neste, destilou rancor e ódio não por alguém, mas pelo clube com o qual alega simpatizar. O desejo pela derrota era nítido pelo seu indisfarçável hábito de torcer contra a depender de quem está à frente da Instituição e, também, pela esperança de que o seu texto pudesse se tornar um hino ao caos, quem sabe fazendo com que alguém se lembrasse de sua existência.

O ostracismo excita as vísceras, mas, neste caso, deu em água. Quer dizer: não exatamente em água. Como destilar é com ele mesmo, não se sabe ao certo em que dimensão estava quando foi baforado pela inspiração idiota. A ressaca veio com mais uma vitória do Vasco sobre o Flamengo no final do dia.

O desfile de rancor parvo começou com o seguinte: “Hoje (…) vou falar do Vasco. Não que o clube tenha atualmente alguma importância…”. Deve ser trágico iniciar um artigo que precisa preencher um espaço com 4 mil caracteres e ali pelo vigésimo descobrir que tudo já foi dito. Sim, pois o que veio depois apenas reforçou a ideia de que o autor tinha apenas a intenção de latir.

Nada como o ódio para cegar e, por vezes, colocar por terra uma trajetória quase respeitável. Ou seria uma farsa?

Em um destes latidos proferidos pelo poeta esquecido, pode-se pinçar uma provável contradição: ao passo em que se fez notar por composições em que ressalta a raça negra, esqueceu-se de si e cravou que Celso Roth, quando treinador do Internacional de Porto Alegre, perdeu um Mundial sendo derrotado por “um time de africanos que entrou de arco e alijava de flechas em campo” e cujo goleiro se valia de “uma zarabatana para furar as bolas”. Seria esta uma alusão ao atraso do continente negro? Pode ser que estes africanos atrasados sejam os mesmos que renderam ao compositor algumas boladas por versos bem escritos homenageando-os, mas, definitivamente, rancor e criação não deveriam andar juntos, sob pena de se confundirem em mentes que podem ser tão brilhantes quanto patéticas ao mesmo tempo.

O mestre-sala dos mares aponta as paranoias de seus desafetos, mas tem a sua própria: chama-se Eurico Miranda. Por isso, resolveu atacar Roth. Por isso, diz que seu pai faleceu no dia seguinte de uma conquista do Vasco e que teve sorte por não ver o que veio depois com Eurico. Deve ter morrido jovem, talvez em 1977, último título antes da paranoia particular de seu filho passar a resolver tudo no clube.

Entre latidos e babadas, enquanto vai mofando entre o torresmo e a moela, a tarde de domingo cai como um viaduto e traz as agruras de um resultado inesperado pelo Kid Cavaquinho, fora de seus planos, fora de seus prognósticos de agouro. O tempo bate na porta da frente para avisar que torcedores e simpatizantes deste naipe devem passar longe do Vasco. Ou melhor, se manter longe. Não pelo bem do Vasco, que tem uma História incapaz de ser modificada ao bel prazer de paspalhos magoados, História que resiste ao rancor de meretrício exposto em textos sem pé, cabeça e uma pitada, sequer, de verdade. Mas pelo bem do próprio autor, que deveria procurar canais mais apropriados para vazar suas paranoias e pesadelos causados pelo titular da Charutos & Suspensórios, enquanto aguarda a próxima dose.

CASACA!

Vasco vence Flamengo novamente e encerra jejum no Brasileirão

Com gol de Riascos, Vasco vence o Flamengo pelo Brasileirão
Em jogo bastante truncado, Riascos marcou de cabeça o gol que deu a vitória ao Gigante da Colina

Com gol de Riascos, o Vasco venceu o Flamengo por 1 a 0, pela 9º rodada do Campeonato Brasileiro. Esta é a primeira vitória dos vascaínos na competição, que acumularam mais 3 pontos na tabela. Agora, o clube carioca está na 19º posição, com 6 pontos. O próximo jogo do Cruzmaltino será contra o Avaí, na quarta-feira (01/07), às 19h30, em São Januário.

O Jogo

O primeiro tempo foi muito truncado e com poucas chances para as duas equipes. O Gigante da Colina fez uma boa marcação e foi feliz em uma jogada.

O técnico Celso Roth apostou em iniciar o jogo com Júlio César no meio de campo. O jogador teve boa movimentação e ajudou a equipe. Madson, que nos últimos jogos vinha sendo muito bem bloqueado pelos adversários, conseguiu aparecer, apesar da marcação de Emerson Sheik.

Aos 15, o lateral-direito fez a grande jogada do primeiro tempo. Madson passa facil por Anderson Pico, vai ao fundo e cruza para a área, onde encontra Riascos livre para dar uma forte cabeçada para o fundo do gol. Vasco 1×0 Flamengo.

Apesar de maior posse de bola, o Flamengo pouco fez. Não assustou o goleiro Charles e pecou nos erros de passes. Do lado vascaíno, Riascos mais uma vez apareceu após roubada de bola. O colombiano tocou para Gilberto, que com perigo, chegou forte no ataque, chutou e mandou para fora. Com uma atuação segura, o Vasco bloqueou o rubro-negro na primeira etapa.

Vasco se defende bem e garante a vitória

O Flamengo voltou para o segundo tempo tentando mudar o panorama da partida. Nos primeiros 10 minutos, Emerson Sheik e Canteros até que tentaram, mas pecaram na finalização.

O Gigante da Colina só apostou no contra-ataque na segunda etapa, e se segurou até os últimos minutos, com muito sucesso. O rubro-negro teve uma chance real de gol com Alan Patrick, que parou nas mãos do goleiro Charles. Com isso, o Vasco consegue a primeira vitória na competição: 1 a 0.

FICHA TÉCNICA – VASCO 1X0 FLAMENGO

Local: Arena Pantanal
Árbitro: Héber Roberto Lopes (SC)
Auxiliares: Kleber Lucio Gil (SC) e Guilherme Dias Camilo (MG)
Público: 16.602 presentes / 14.010 pagantes
Cartões amarelos: Serginho, Jhon Cley e Charles (Vasco)
Gol: Riascos (Vasco – 15/1º tempo)
VASCO: Charles, Madson, Rodrigo, Salles e Christianno; Guiñazu, Serginho, Júlio César e Jhon Cley (Rafael Silva); Riascos (Thalles) e Gilberto (Lucas). Técnico: Celso Roth
Flamengo: Cesar, Luiz Antonio, Wallace, Samir e Anderson Pico (Alan Patrick); Jonas, Márcio Araújo e Canteros; Everton (Paulinho), Emerson Sheik e Eduardo da Silva (Marcelo Cirino). Técnico: Cristóvão Borges

Texto: Matheus Alves

Fonte: Site Oficial do Vasco

O fim do jejum, contra o freguês de sempre

Para evitar a repetição do pior jejum de vitórias do início do Campeonato Brasileiro em sua história, ocorrido em 1990, o adversário do Vasco de hoje veio mesmo a calhar.

Com isso, o Vasco volta a vencer o rubro-negro, após nove anos, em campeonatos brasileiros.

Curiosidades:

1 – A gestão MUV amarelo banana teve 10 oportunidades para vencer o rival no Campeonato Brasileiro, entre os anos de 2008 e 2013 (em 2014 o Vasco estava na segunda divisão) e não ganhou nenhuma.

2 – Desde 2001 até aqui, o Vasco – somando as duas gestões de Eurico Miranda – teve o seguinte resultado nos confrontos diante do Flamengo:

Vasco – 8 vitórias
Empates – 1
Flamengo – 4 vitórias

3 – Desde o momento em que Eurico Miranda assumiu o futebol do clube, até hoje, foram 41 vitórias do Vasco contra 39 do Flamengo.

Que o clube inicie sua reação no campeonato, se reforce ainda mais e saia da posição incômoda que ocupa, um espaço cativo dos rubro-negros, mas não do Vasco de verdade, aquele que jamais caiu quando teve comando.

Por fim, para não perder o costume, CHORA FREGUÊS!

Texto: Casaca!
Imagem: Internet

Contra o Vasco

A última palavra será do presidente Eurico Miranda.

Se depender porém de grande parte da torcida do Vasco, Ronaldinho Gaúcho não vestirá a camisa vascaína.

Embora tenha saído do Flamengo em junho de 2012 e colocado o clube na justiça meses depois, os torcedores não esquecem as juras de amor do jogador ao rubro-negro.

Ronaldinho declarou abertamente, na ocasião de sua contratação, ser torcedor do Flamengo.

Nem mesmo entre os conselheiros do Vasco Ronaldinho é unanimidade. Pelo contrário. A imagem do jogador ainda é associada ao Flamengo.

Eurico está isolado no caso.

Isolado mas tem o poder de decisão.

Ronaldinho, através do irmão e empresário Assis, não prioriza o Vasco. O jogador tem o desejo de voltar ao Brasil, mas analisa propostas bem mais vantajosas financeiramente da China, Turquia e dos Estados Unidos.

Fonte: Yahoo Esportes – Exceto o título
________________
Comentário do Casaca!

Olhem que situação curiosa:

Na última segunda-feira, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, confirmou haver negociação com Ronaldinho Gaúcho, que, aliás, já ocorria há algum tempo, mas, apesar do seu otimismo, deixou claro não haver hipótese de o clube entrar num leilão para adquirir o atleta, afirmando ainda não estar fechado o ciclo de contratações no clube.

Não há qualquer conselheiro, dos que frequentam o Conselho Deliberativo nas reuniões, independentemente da maré, contra a contratação de Ronaldinho Gaúcho, até porque o Conselho Deliberativo atuante no clube não é composto por idiotas.

Uma informação como a exposta acima mostra-se leviana e irresponsável. Se há alguém contra a vinda de Ronaldinho Gaúcho, contra o clube se reforçar com outros nomes, contra a recuperação do time e a favor dos adversários do Vasco, que mostre a cara de uma vez, ou simplesmente torça contra calado.

Casaca!