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Papo com o Leitor – Promessas

Claudio escreveu:

Só espero que em 2017 vocês não façam o Vasco passar vergonha como vem acontecendo desde 2008. Esse ano foi triste demais e só vejo Eurico fazendo cagada. O que credencia Euriquinho? Isso é um nepotismo vergonhoso. Falavam do Dinamite e fazem o mesmo. A política no Vasco é uma bosta como em Brasília.

P.s – Como é que se justifica a renovação de contrato dessa velharia?

PAREM DE FAZER VERGONHA PELO AMOR DE DEUS!!!
_____
Claro, prometemos.

Aqui no Flamengo, juramos que não vamos ser saco de pancadas do Vasco.

Eu também não aceitei aqueles 7 meses de invencibilidade do clube. Enquanto nós fazíamos o papelão de perder para o Confiança com 11 contra 10 por 80 minutos. Aquela eliminação diante do Fortaleza, da Série C, com duas derrotas, uma fora de casa e outra na casa do Volta Redonda.

E essa diretoria babaca e irresponsável. Brigou para jogar a Copa Sul-Minas, foi eliminada pelo Atlético-PR, o mesmo time montado pelo Cristóvão Borges e ainda pagou mico no Estadual.

Não vou esquecer aquela derrota para o Volta Redonda na casa que às vezes eles nos emprestam.

E nunca mais esqueceremos (fingiremos, mas não esqueceremos) a vergonhosa atitude de fincar a bandeira em Manaus, deixando nossas crianças pelo caminho para tentar intimidar quem na verdade nos intimida, o Vasco! Que papelão! Fomos obrigados a ouvir do Eurico Miranda, a quem DETESTAMOS, que quem demarca território e não cumpre é cachorro. Ou seja, por culpa da brilhante ideia de algum idiota da direção do clube, restou-nos latir apenas.

Fico eu imaginando o que seria de nós se as arbitragens não roubassem nosso rival em 14 pontos no Campeonato Brasileiro de 2015. Aqui na Gávea nós sabemos perfeitamente que com a metade dos garfos o rebaixado seríamos nós em 2015.

Mesmo com essa proteção absurda que recebemos ano a ano, como ocorreu no Campeonato Brasileiro de 2016 outra vez (enquanto vocês tomaram outro grafo na Copa do Brasil diante do Santos), mesmo com o valor de ganho que acumulamos após a passagem da oposição atual do Vasco no poder, quando o humilhamos com 10 vitórias contra três em 22 jogos, com cinco títulos oficiais contra um apenas do rival, com quatro turnos ganhos contra nenhum deles (9 x 1 no total), ainda não aprendemos que o Vasco com Eurico é outra coisa. Não é um ódio gratuito. Há motivo. E como há.

E no Basquete? Como é possível? O Basquete estava dominado! Vem esse porcaria do Eurico e acaba com nossa festa? Como assim? Agora para ganhar Campeonato Carioca tem que contar com Federação, polícia, impunidade, porque na quadra mesmo, mais derrotas do que vitórias na temporada. Onde nós estamos?

Ficamos preocupados quando o Eurico voltou a assumir o Vasco, mas não imaginávamos que o nosso calvário seria tão doloroso.

O cara conseguiu bater seu próprio recorde de invencibilidade nos jogos nossos contra o Vasco. Diferentemente de você não vimos como cagada do Eurico a primeira vitória do ano no estádio onde quando entramos, percebemos quem é, de fato, superior. Havíamos sido eliminados de duas competições no ano passado pelo Vasco e temíamos (é incrível, mas voltamos a temer o Vasco, após fazê-los de gato e sapato por mais de seis anos) o pior. Nosso enterro em Manaus com o Rodrigo nos sacaneando foi muito, mas muito humilhante.

E por falar em invencibilidade, é claro que a imprensa não se manifestou, é claro que ficamos quietinhos, fingindo não ter acontecido, mas o Vasco este ano bateu o recorde de invencibilidade da nossa história, com 34 jogos. Nós ficamos 33 em 1978/1979 (embora tivéssemos 19 amistosos junto, para dar volume). Isso aí eu achei que vocês jamais conseguiriam superar. Malditos!

Não ganhamos qualquer título nesses dois anos. Os caras ganharam dois estaduais em dois anos. E nós temos o Rodrigo Caetano, cheio de credenciais, dadas por vocês aí do Vasco mesmo.

Tivemos um trabalhão para empatar com eles em campeonatos invictos. Lembro-me da raiva que tive após ter de aturar um Campeonato Carioca, o de 1992, na torcida visitante em São Januário, onde com a perda de um turno e a invencibilidade garantida ao final do outro fui testemunha ocular de duas festas daqueles vascaínos.

E logo depois esse desgraçado do Eurico manda pôr na parte de fora das cabines de rádio “Pentacampeão Carioca Invicto” só para nos humilhar, afinal nós não éramos penta de nada. Mas sabe por que? Esse mesmo desgraçado falou que nós fôramos campeões brasileiros, antes da disputa do quadrangular previsto para 1988 (assinado por ele o cruzamento em nome do Clube dos 13), mas depois que a Justiça Comum deu o título ao Sport passou a defender isso, nos fazendo de otários.

Olha, eu tenho muita bronca desse Eurico. E digo mais. Tenho também desse tal de Cristóvão. No Vasco ele nos eliminou de dois turnos em 2012, mas no Flamengo perdeu duas vezes para eles, ano passado, nas duas partidas que dirigiu o nosso time. Esse cara, dirigindo o Atlético-PR, depois de sair da Gávea, aplicou 3 x 0 em nós. Em 2016, já no Corínthians, nos fez cair de quatro. Detesto também essa figura. Queríamos que vocês trouxessem o Luxemburgo, Ney Franco, Abel Braga, caras que como treinadores fizeram história na Gávea ou lá com o nosso papai, Fluminense.

Fiquei também envergonhado quando após cair de quatro nosso presidente reclamou da arbitragem contra o Corínthians. Mas essa pressão que fazemos todo ano por parte da nossa torcida é o que impulsiona o “roubado é mais gostoso”. Sabe como é, né? Nossa cara de pau é infinita. Nós dizemos que o Eurico isso, que o Eurico aquilo, mas quem arma mesmo somos nós. Desde as papeletas amarelas em 1986.

Se esse câncer para o Flamengo não aparece, nós continuaríamos fingindo que éramos a gestão exemplar. Mas o encosto começou a pagar salários de atletas e funcionários em dia, inclusive os atrasados da outra gestão, a fazer e cumprir acordos, pagar impostos após a turma amarelona passar pelo nosso rival e deixar 400 milhões a mais de dívidas em seis anos e meio quase. Aí não tivemos mais como sustentar o discurso, afinal atrasamos um mês de salário em 2015, um mês em 2016, chegamos a ficar devendo 10 meses de direito de imagem ao Mugni e nosso ex-técnico Dorival Júnior (outra que poderia ter vindo para vocês) cobra 12 milhões na Justiça porque o demitimos irresponsavelmente em 2013. Gostaríamos que esse gordo nos desse uma pequena chance de mostrar como é incompetente para podermos ter como argumentar por aqui, mas não adianta. O cara acabou com o nosso discurso. Valha-me imprensa! Nos resta ela e também a oposição do Vasco para fingir que isso não está acontecendo.

Não posso, entretanto, prometer a você que deixaremos de fazer mais fiascos no campo do adversário. Já temos a nossa vergonha particular de não ter campo próprio para atuar, mas nosso presidente teve ainda que engolir e seguir com o rabinho entre as pernas para o maior estádio particular do Rio de Janeiro no Estadual deste ano. Aliás, para nós, São Januário é estádio apenas para jogos contra pequenos no Campeonato Carioca, embora estejamos sendo menos que pequenos quando enfrentamos o Vasco.

Posso dizer que torci muito contra o Vasco na Série B, já no final. Aqueles últimos 11 jogos, quase dois meses, não apagaram todas as humilhações sofridas por nós ao longo dos anos, mas foram um sopro de esperança para 2017. Foi também um delírio para todo rubro-negro ver a torcida do Vasco, em coro, xingando seu presidente na partida contra o Ceará. Diante dos micos intermináveis que estamos pagando em 2016, inclusive o cheirinho de fedor, fruto dos nossos sonhos cândidos de conquista, aquilo foi um alento.

Mas essa realidade vista no final do ano também não foi boa para nós. Se o Vasco simplesmente se mantém por mais 10 rodadas em primeiro na Série B, que liderou por 28, os problemas de produção vistos em vários atletas seriam obscurecidos pelos resultados. Nós levamos bailes em sequência daquilo que aqui na Gávea ficou conhecido como “velharia predadora de urubus” e vibramos com a queda de rendimento de vários trintões do Vasco ao fim da temporada. Mas e agora? Ficou nítido o problema, diagnosticado, e quem está arriscado a pagar o pato novamente no ano que vem? Pois é. Nós. Outra vez.

Em 2017 contamos com vocês, vascaínos com cheirinho de intolerância ao presidente. Afinal fomos parceiros por mais de seis anos na gestão MUV/Amarela. Parceria que deu muitos frutos a nós, enquanto pintávamos e bordávamos com o Vasco e o ridicularizávamos, porque no enfrentamento vocês eram fichinha.

Resumindo, prometemos não fazer a mesma vergonha de 2016 em 2017. Teremos duas oportunidades para igualar o Vasco no ano que vem. Buscaremos o hexacampeonato invicto no Estadual, título que só o clube de vocês possui e o Bicampeonato Sul-Americano, que aqui no Rio também é privilégio só do Vasco. Mas vencer uma partida ao menos do nosso algoz é prioridade na Gávea. Nós disfarçamos, estamos em silêncio, mas não engolimos essa situação.

Gostaria de poder dizer saudações hexas, mas até na despedida o Eurico nos ferrou. Os hexas são vocês, sem discussão. Contamos com a oposição do Vasco para virar esse jogo a nosso favor.

Vicentino Eterno (mais conhecido como vicezinho)

23 comentários sobre “Papo com o Leitor – Promessas

  1. Ah!Ah!Ah!Ah! Que po@@rrada, CASACA! A memória do CASACA é sensacional. E não são só os flamenguistas que têm ódio do Vasco. Tricolores e botafoguenses também. Do Eurico então se rasgam todos…
    Saudações vascaínas e casaquistas.
    Hexacampeão invicto!

  2. O Vasco não perdendo do Merdão e ganhando o Carioca já um ótimo ano. O Vasco virou um time Regional.
    Que pena!
    ______
    O grande adversário do Vasco é o Flamengo e o do Flamengo é o Vasco. Prova disso a tentativa patética de bandeira fincada em Manaus para demarcar território.

    Diante de seu raciocínio de chimpanzé o Vasco foi um clube regional em 50 dos 57 anos nos quais existem campeonatos nacionais no país. Significaria dizer também que há 20 anos o clube era essencialmente estadual, pois só ganhara dois Campeonatos Brasileiros em 38 anos.

    Concluímos, então que nos últimos 20 anos o Vasco teve um “up grade”, pois conquistou em cinco deles (1997, 1998, 2000, 2001, 2011), títulos nacionais e internacionais e ainda teve no mesmo período, por obra e arte de Eurico Miranda, o reconhecimento do título Sul-Americano conquistado em 1948, evidenciando-o quando disputou a Supercopa Libertadores de 1997, competição da qual só participavam os clubes campeões da Taça Libertadores.

    O Vasco é e sempre será um clube nacional e internacional, pois sua torcida é nacional e possui quase uma dezena de títulos internacionais importantes, entre amistosos e oficiais.

    Por ser um clube nacional, todos os anos o Vasco disputa competições nacionais de primeira linha, como neste ano, quando jogou a Copa do Brasil, competição na qual possui vaga garantida, exatamente por ser um clube nacional.

    Por ser um clube internacional foi procurado este ano para ser um dos possíveis partícipes de uma Liga Sul-Americana futura.

    Se vai ganhar ou não uma competição nacional ou internacional, não muda o critério. O Cruzeiro não vence uma competição internacional oficial desde 1998, o Palmeiras idem, o Grêmio desde 1995, o Botafogo desde 1993, o Fluminense desde 1952. O Grêmio não ganha um Brasileiro desde 1996, o Internacional desde 1979, o Atlético-MG desde 1971, o Palmeiras não vencia um há 23 anos, o Botafogo não ganha um desde 1995, enquanto Flamengo e Fluminense o venceram num período no qual o Vasco era a alegria dos outros três grandes da cidade. Em nível estadual e nacional. Deixou de ser a partir de 2015. Quanto a isso, Vicentinho e seu papai tricolor, além de Manequinho e “Miguelito” nada podem fazer. Depois de Manaus e do Bi Invicto derrubando a todos em partidas decisivas ou eliminatórias, resta à intrépida trupe apenas latir e abaixar a cabeça.

    Saudações Hexas,

    Sérgio Frias

    1. Você precisa aprender a interpretar textos, onde foi que falei que só é válido se ganhar o título nacional? Segundo, você precisa respeitar opiniões contrárias. Você não é mais vascaíno do que ninguém. A sua arrogância explica muito bem porque o nosso time é atualmente uma chacota nacional.

      A história do Vasco precisa ser respeitada, um time com uma torcida e força do Vasco é obrigado a entrar em todas as competições como favorito, se vai ganhar ou não é consequência. Você acha normal que nos 10 anos como presidente, Eurico não levou uma ÚNICA vez o Vasco a libertadores? Sério?

      Precisamos comparar o Vasco com o SP, que tem 3 Mundiais, 16 participações na libertadores.

      O Vasco perdeu 11 jogos na série b, subiu de forma humilhante e vocês estão comparando com o Flamengo. Eu quero que esse time se exploda, pensem no Vasco e esqueçam essa merda.
      ______
      Vou aprendendo com você a interpretar textos.

      Todos os vascaínos que jogam o clube para baixo porque não gostam do presidente do clube, por exemplo, são menos vascaínos que os demais. Que tratam o Vasco como um clube regional, quando consegue uma invencibilidade de 34 jogos sem perder, a maior de sua história de 101 anos, superando Atlético-MG, Flamengo, Internacional, Palmeiras e crava no século XXI a igualdade da marca junto ao Cruzeiro, que fica sete meses sem perder uma única partida e em nove meses perde apenas uma.

      O que você chama de minha arrogância é a confusão que faz porque o lugar onde eu ponho o Vasco, você não consegue pôr, mas talvez não consiga colocar agora, porque tem problemas com o presidente do clube.

      Sabe qual a diferença entre nós? Fui oposição ao presidente anterior, mas isso não me levou a afirmar em momento algum que o Vasco era um time de copa, porque a única conquista obtida fora a Copa do Brasil. Que era um time estadual não podia dizer, porque não ganhávamos títulos e viramos fregueses de Flamengo e Botafogo. Com o nosso presidente, aquele que você disse com extrema arrogância não ser o seu, desrespeitando a vontade da maioria do quadro social do Vasco, isso não ocorria.

      O Vasco não é obrigado a entrar em todas as competições como favorito, mas sim de disputá-las visando chegar na frente, afinal em 94 estaduais disputados venceu 24 e não 80, número plausível para um favorito. É um dos dos postulantes.

      Em nível nacional o Vasco disputou 72 títulos e ganhou 5. Ficou entre os quatro primeiros colocados 18 vezes. Dizer que o Vasco postula ficar entre os melhores é uma verdade. Seria favorito caso vencesse uns 60 dos 72.

      No Brasil existem 12 grandes clubes. No Rio de Janeiro quatro. Todos possuem a sua grandeza, mas os do Rio e São Paulo historicamente são maiores e possuem uma torcida nacional maior e menos regionalizada porque essa se multiplicou nas conquistas estaduais dos dois principais campeonato do país, porque disputados (ambos), por 4 das 12 principais equipes do território nacional, ou seja, dois terços.

      É absolutamente natural, até estatisticamente, que num Campeonato Brasileiro no modelo atual caia um grande clube a cada dois anos. Quando há numa competição altamente equilibrada, um desequilíbrio de arbitragem contra um deles, o que ocorreu de foram clara e inequívoca contra o Vasco no ano passado, pode e deve ser fatal. Ano passado, perdendo 14 pontos na tabela por prejuízos de arbitragem, cairiam no lugar do Vasco (caso o clube não tivesse sofrido tal prejuízo) ou Cruzeiro, ou Palmeiras, ou Flamengo, ou Fluminense.

      O problema em relação aos outros dois rebaixamentos é que tais foram notoriamente administrativos. Numa troca de gestão abrupta o MUV pegou um clube em nono lugar na tabela, após 8 rodadas, demorou 11 rodadas para pô-lo na zona de rebaixamento e terminou o campeonato em 18º lugar. Só caiu em 2013, porque viveu os quatro anos posteriores gastando sem olhar o dia de amanhã, endividando-se, dando calote, perdendo crédito e sendo obrigado a desmontar o time, mas, mesmo assim, poderia ter se salvado caso não aceitasse a continuidade do jogo contra o Atlético-PR em Joinville, o que aliás o atual Vice-Presidente Jurídico do Vasco aconselhou que fosse feito ao Vice-Presidente Administrativo da época, que estava no campo de jogo, mas o presidente do clube fez diferente.

      Eurico levou o Vasco à Libertadores de 2001, conforme já explicitado, mas também a de 1990, 1998 e 1999 e através dele houve o reconhecimento da conquista obtida pelo Vasco em 1948, 48 anos depois. Com ele já eleito presidente do clube, o Vasco conquistou a Copa Mercosul, com a maior virada do século da história do futebol. Todas as equipes foram montadas por ele, como você deve saber, desde a que conquistou o título brasileiro de 1989. Mas você não é sério quando se refere à história do Vasco. É leviano. No mínimo leviano.

      Para início de conversa, história como a do Vasco nenhum clube tem. O Vasco é incomparável por seu exemplo institucional para qualquer outro grande clube brasileiro.

      Quanto ao São Paulo, não há comparação do Vasco entre ele e o adversário.

      – Disputamos duas decisões de títulos contra eles e vencemos ambas (lembrando que nas duas ocasiões vencemos na casa do adversário). Uma foi nacional e outra intercontinental.

      – Títulos intercontinentais não reconhecidos pela FIFA cada um possui dois.

      – Nos principais torneios da Europa, Ramon de Carranza e Teresa Herrera, o Vasco possui quatro e eles dois.

      – Em termos nacionais, se possuem sete títulos brasileiros e nós 4, nós vencemos a Copa do Brasil e eles não, mas também ganhamos quatro Interestaduais oficiais e eles apenas um.

      – Quanto a Campeonatos Estaduais o Vasco venceu 24, o São Paulo 21. O São Paulo disputa desde 1937 o Vasco desde 1923 e a média do Vasco é superior mesmo assim. Se na Taça Libertadores, aludida por você, ganharam 3 e disputaram 16, o Vasco ganhou duas e disputou 8, portanto a média do Vasco é melhor.

      – Ganharam um Mundial Oficial. De fato, nós perdemos o nosso, saindo invictos, mas na disputa direta com os europeus na competição, se eles derrotaram o Liverpool em 2005, nós vencemos o Manchester United em 2000.

      – Se venceram a Supercopa Libertadores em 1993, nós a Mercosul de 2000, na maior virada do século do futebol mundial. Ocorre, porém, que em 1996 foi reconhecido ter o Vasco o direito de participar da Supercopa Libertadores, a partir de 1997. Deveria o Vasco, então, por direito, tê-la disputado desde 1988. Quantos títulos poderia ter ganho em nove anos de disputa? De qualquer forma, competições do mesmo patamar foram disputadas pelo São Paulo de 1992 a 2001, última edição da Copa Mercosul. O Vasco venceu uma em cinco tentativas, o São Paulo também uma em 10 tentativas. Mais uma vez a média do Vasco é maior. E se sair do papel a Liga Sul-Americana de clubes o Vasco será partícipe dela, tal qual o São Paulo.

      O São Paulo também venceu duas Recopas Sul-Americanas, só que teve a oportunidade de jogá-las. O Vasco não. Embora tenhamos ganho a Taça Libertadores de 1998 e 2000.

      O São Paulo conquistou também duas competições Sul-Americanas de segundo patamar: a Copa Conmebol em 1994 e a Copa Sul-Americana em 2012, o que aliás foi sua última conquista oficial. Não ganham nada há quatro anos.

      No confronto direto há empate, mas a maior goleada dos jogos entre eles é do Vasco. Um 7 x 1 em 2001.

      E agora vem o maior desequilíbrio em relação a um e outro. O Vasco construiu seu estádio com o seu torcedor, com sua gente, sem ajuda governamental e com dificuldades criadas para isso do próprio governo, enquanto o São Paulo teve seu terreno doado pelo ex-governador do estado Adhemar de Barros e recebeu ainda 10 milhões de cruzeiros em apólices da dívida pública para construir seu estádio. Tudo o que cresceu a partir do Morumbi deve-se inicialmente ao Poder Público.

      Não me venha, portanto, comparar o Vasco com o São Paulo. Se Leônidas da Silva, o Diamante Negro, revelado pelo Bonsucesso no início dos anos 30, pôde se desenvolver no futebol e virar um dia o primeiro ídolo do clube paulista, isso indiretamente se deve ao Vasco, que lutou pela inclusão dos negros no futebol brasileiro, tendo sido perseguido por isso e considerado ainda um clube estrangeiro pela imprensa da época até quando os estaduais ganhos, a construção de São Januário, a multiplicidade de vitórias em inúmeros esportes, a participação na segunda guerra mundial, com doação de aviões para a FAB, alojamento de pracinhas e “tiro de guerra”, sepultaram dizeres outros e trataram o clube, como “apenas”, de português.

      O clube, que deveria ser, por mérito e história, o mais popular do país não o foi desde meados dos anos 30, porque foi tachado como estrangeiro, como de colônia e massacrado pela mídia por anos a fio.

      A presença de Eurico Miranda no Vasco, quando assumiu o futebol, em 1986, e o ódio gratuito da mídia a ele fez o trabalho que gente como você, do alto da sua ignorância, apenas prosseggue. Perseguiam-no porque ele mudava a história do clube, após 25 anos de secundarismo. E quando se fala em secundarismo, se fala de três títulos estaduais, um interestadual e um nacional, portanto uma situação incomparavelmente inferior aos últimos 25 anos, nos quais o Vasco ganhou 13 títulos.

      Sabe qual é a diferença entre aquela torcida do Vasco, que viveu aqueles 25 anos, dessa de agora? Embora o Vasco tenha sido lanterna de dois Campeonatos Brasileiros seguidos, tenha caído para a repescagem em outro, não tenha se classificado para a disputa de mais outro (entrou por convite previsto pela CBF), contasse apenas com um título nacional em sua história, não tivesse ainda reconhecido o título sul-americano conquistado, fosse freguês de Flamengo e Fluminense naquele período e terceiro na preferência da mídia, atrás do Fluminense, ela fazia o que podia para dar força ao Vasco e não denegri-lo ou diminuir suas conquistas.

      Um bicampeonato estadual era um sonho apenas, um campeonato invicto um outro sonho. Tudo foi transformado em realidade com a presença de Eurico Miranda no clube e voltou agora, novamente. A olhos vistos o Vasco foi roubado escandalosamente no Campeonato Brasileiro de 2015 e apenas o Casaca! brigou de forma clara e contínua contra aquilo, em se tratando de grupo organizado. Foi o maior prejuízo sofrido por um clube na história dos pontos corridos, mas como quem o presidia era o Eurico, então está tudo certo…

      Não há humilhação, em jogando a Série B, subir. Em todas as rodadas o Vasco esteve no grupo dos que sobem. Humilhação é não subir. E o Vasco não precisou dos pontos das últimas duas rodadas para subir. Poderia ter perdido os dois jogos, inclusive. E não foi humilhante em 2015 a forma como caiu, porque foi garfado pelas arbitragens. Como não foi humilhante ser eliminado na Copa do Brasil de 2016, porque foi garfado contra o Santos.

      E quem foi humilhado em 2016 na realidade foi o Flamengo, que demarcou território em Manaus, não cumpriu, igual a cachorro, largou suas crianças e só teve mesmo como latir depois disso. Cheirinho de bosta (a feita). Atitude típíca de um clube arrogante, que havia esquecido seu devido lugar e de quem é seu algoz. O Vasco os relembrou.

      Saudações Hexas,

      Sérgio Frias

  3. Perfeito. Só não repasso pra sacanear flamenguista porque o texto é grande demais pra eles.

    Agora me permitam, por favor, pegar o gancho do bi sulamericano pra sugerir que corrijam aquele “tricampeão sulamericano” em cima das cabines de São Januário. Aquilo ficou como herança dos tempos amarelos e, na minha opinião, desvaloriza tanto o Sulamericano de 48 quanto a Mercosul de 2000. Eu deixaria Bicampeão Sulamericano e arrumaria um lugar diferente pra exaltar a “maior virada da história do futebol”, ocorrida a menos de dez dias da virada do milênio. E também tentaria arrumar um jeito de manter a referência a 48 no placar, trocando só o “1o campeão sulamericano” por “1o campeão continental”, e colocaria o invicto entre parênteses, mas isso são detalhes.
    Apoio total a Cristóvão Borges em 2017, técnico do melhor time do Vasco desde essa virada aí. Quem dera Diego Souza fosse real possibilidade, assim como Dedé ou Anderson Martins. Aí até o Rômulo poderia ir pro outro lado, apesar de soar estranho, ainda mais com o empresário dele agora “amigo”.
    Mas enfim, que 2017 seja bem parecido com 2016, um pouco diferente no segundo mestre pra nós, igualzinho no todo, pra eles.

    Saudações cruzmaltinas

  4. Muito bom texto.
    Pena que ele tenta esconder a realidade, precisamos ir muito além de só bater no Flamengo. O Vasco é muito maior do que isso. Temos que lembrar que a maior promessa do Eurico não foi realizada. Fomos rebaixados e não adianta chorar pontos roubados. Fomos rebaixados por incompetência nossa, como por exemplo manter o Celso Roth por inúmeras rodadas.
    Existe um número considerável de acertos na gestão Eurico, mas os erros foram muito pesados também. Só conseguimos o resultado para voltar a série A na última rodada.
    Precisamos de quem não precisa do Vasco. Pessoas realmente comprometidas com o clube e sua grandeza, não pessoas já acordadas com empresários que fazem do Vasco sua vitrine.
    _____
    A realidade é essa. Não há outra realidade. Não há o que esconder, emboras vascaínos assim queiram por política rasteira e desvalorização consciente dos feitos do Vasco.

    Ninguém consegue conquistar um Campeonato Estadual de forma invicta atuando em oito clássicos, vencendo cinco deles e empatando três, participar de três decisões no mesmo (de vaga ou taça), ganhar todas e ser posto num lugar menor. Quando a Globo se interessa em fechar o contrato para as transmissões por mais de cinco anos num novo contrato, ratifica o quão o Estadual é importante, visto e emblemático.

    Para completar o Vasco ainda somou 34 jogos oficiais invictos, batendo seu próprio recorde de 101 anos de história em partidas oficiais.

    Durante tal invencibilidade foram batidos Santos, Palmeiras (Campeão da Copa do Brasil), empatamos com o Campeão Brasileiro de 2015, Corínthians, atuando com 10 em campo durante a maior parte do segundo tempo, vencemos Flamengo, Fluminense e Botafogo e não perdemos para nenhum deles.

    Não foram, portanto, apenas jogos de invencibilidade diante do Flamengo, que são a maior sequência do clássico a nosso favor desde 1951. Não é “apenas” isso.

    É um Taça Guanabara invicta, ganha sobre o Fluminense, que precisava apenas do empate.

    É um Bicampeonato Carioca, o quinto da história do clube em 94 disputas.

    É um Campeonato Carioca Invicto, o sexto da história do clube (superando a todos), e o primeiro com a utilização do Maracanã.

    São três eliminações seguidas de campeonatos em confrontos diretos contra o Flamengo, algo inédito na história do Vasco.

    É um campeonato ganho em decisão contra o Botafogo, o que não acontecia há 50 anos.

    É um Campeonato Carioca ganho em decisão contra o Botafogo, o que nunca havia ocorrida após a disputa entre ambos em quatro oportunidades anteriores.

    É um Bicampeonato Carioca ganho em decisão contra o Botafogo, o que, por óbvio, também é algo inédito.

    É a superação da maior sequência de invencibilidade em jogos oficiais da história do Atlético-MG.

    É a superação da maior sequência de invencibilidade em jogos oficiais da história do Flamengo.

    É a superação da maior sequência de invencibilidade em jogos oficiais da história do Internacional-RS.

    É a superação da maior sequência de invencibilidade em jogos oficiais da história do Palmeiras.

    É a igualdade da maior sequência de invencibilidade em jogos oficiais da história do Corínthians.

    É a igualdade da maior sequência de invencibilidade em jogos oficiais da história do Cruzeiro.

    É a igualdade da maior sequência de invencibilidade em jogos oficiais do século XXI.

    É a sequência invicta de maior dificuldade entre todos os 12 grandes clubes que a constituíram através de suas respectivas histórias, pois o Vasco disputou 11 clássicos, enquanto nenhum outro grande em suas sequências chegou a disputar 10.

    Sobre o Campeonato Brasileiro de 2015 a culpa, a responsabilidade e o que mais você quiser, é de qualquer um pelo fato de o Vasco não ter terminado acima do oitavo lugar no campeonato. Mas o oitavo lugar era direito do Vasco, que foi garfado em 14 pontos, ao longo da competição, com 20 erros de arbitragem em lances capitais contra si e um a favor apenas, que não lhe trouxe ponto algum.

    Aliás, vale ressaltar que também vai para a conta da arbitragem o garfo indecente contra o Vasco na Copa do Brasil este ano, competição na qual fomos eliminados diante do Santos, sem que um pênalti claríssimo fosse marcado a nosso favor e um gol com três irregularidades sequenciais (que se iniciou com uma falta perigosa a favor do Vasco não marcada) fosse validado.

    A participação ridícula do Vasco nos últimos 11 jogos da Série B (quase dois meses) não apaga o feito de 31/01 a 24/09, período no qual o Vasco cumpriu sua obrigação na segundona, apesar de alguns tropeços, seguiu na Copa do Brasil até onde a arbitragem deixou ir e foi Campeão Carioca Invicto pela sexta vez em sua história.

    Essa conversa de quem precisa de quem é muito boa para discussões idiotas. O Vasco precisa de todos os seus torcedores, como também todos os seus torcedores precisam do Vasco, mesmo porque, nesta condição, tem numa vitória ou derrota do Vasco, alegria ou tristeza.

    O problema para o torcedor passar dessa condição para também a de dirigir o clube, é o fato de passar também a virar alvo e ouvir insinuações e leviandades de todos os tipos. O que Eurico Miranda fez pelo Vasco por décadas a fio, tudo que deu ao clube, a discrepância entre o número de acertos em relação ao de erros, faz dele um ícone incontestável na história do clube, o maior vencedor dela enquanto dirigente e o que se deve pensar para o futuro do Vasco é como assumir posições em nome do clube que desagrade o statu quo, como pode o Vasco partir para um futuro no qual seu destino não seja traçado pelos adversários, grupos econômicos, ou mesmo pela própria mídia, responsável por difundir uma mentira sobre o Vasco e sua história dos últimos 30 anos, a ponto de ter ajudado no passado a distorção presente de torcedores, que chegam ao ponto de por politicagem barata denegrirem até mesmo títulos do clube, em nome de suas questões com charutos.

    Saudações Hexas,

    Sérgio Frias

  5. E o CHEIRINHO de caca deles vao ficar na SAUDADE na LIBERTADORES dm 2017, vou rolar de gargalhadas com os micose a flapress juntos cometendo o haracuru coletivo , d ver eles repetindo as doses de micos incontaveis, ondeo ROUBADO eh MAIS GOSTOSO vao apelar com a mamae globo fazer a forca igual na hora da dor de parto pra dar a luz nas ajuddinhas extra campo, tamanhoserao o desespero e o caos pra nos impedirem a CONQUISTA do nosso SEGUNDO TRICAMPEONATO ESTADUAL!

  6. Todo clima de pessimismo é justificável. Gosto muito do Casaca, mas temos que parar de nos preocupar ou nos compararmos ao Flamengo. Como diz o nosso presidente: EU QUERO QUE O FLAMENGO MORRA.

    Tivemos alguns acertos, mas MUITOS ERROS. O sofrimento do segundo semestre já ligou o sinal de alerta para o ano que vem.

    Esperamos sim, que as vergonhas que foram feitas não se repitam e que os tantos erros no futebol sejam acertados para que tenhamos um 2017 pelo menos tranquilo.

    Em tempo, quando o Casaca vai se definir para as eleições do ano que vem? Já existe uma programação, programa de governo, nomes a serem lançados? Reuniões abertas em pauta?

    Abraço
    ____
    Tivemos muitos acertos, mas alguns erros.

    Os defensores das vergonhas em 2016 só podem mencioná-las considerando os meses de outubro e novembro. Como sabemos o Vasco começou a jogar futebol em 2016 a 31/01, ganhou títulos, bateu seu recorde de invencibilidade em jogos oficiais em toda a história, não perdeu clássico algum, fez boa campanha na Copa do Brasil, sendo eliminado diante do Santos pelo garfo, motivo também pelo qual caiu em 2015, venceu decisões de vaga ou taça contra Fluminense, Flamengo e Botafogo, liderou a Série B por 28 rodadas, obrigação não cumprida em nenhum das outras oportunidades em que jogou a segundona, manteve salários em dia, impostos idem, acordos idem, voltou com o basquete e já chegou na NBB, inaugurou o CAPRRES, fez o CAPRRES da base, reforma o Parque Aquático, revelou Douglas Luiz, recuperou Thales, teve em Luan o único atleta de clube carioca Campeão Olímpico de futebol na história, teve em Nenê o líder de assistências da temporada junto à Arrascaeta, e não fez a vergonha de não subir, diferentemente do ocorrido com o Palmeiras em 1982, o Grêmio em 1992 e o Fluminense em 1998, nem fez uma campanha na Série B tão ruim como a de 2014, ali sim uma vergonha de cabo à rabo, com direito a goleada sofrida contra o Avái por 5 x 0 e nenhuma rodada na liderança da competição.

    O próprio Eurico retificou isso que você disse em outra entrevista. Disse ele que queria que o Flamengo morresse, mas que ressuscitasse para matá-lo outra vez. A rivalidade é assim.

    Devemos parar de fantasiar as coisas. No Sul não fantasiam, em Minas não fantasiam, em São Paulo Palmeiras e Corínthians não fantasiam. Os que fantasiam no Rio de Janeiro caem no ridículo. A rivalidade é centenária e não me incomoda nem um pouco, até porque meu clube é superior diante daquele que é seu maior rival.

    Saudações Hexas,

    Sérgio Frias

  7. Vocês não pensam pequeno, pensam minúsculo.

    O Vasco não vive à custa do Flamengo. Só isso basta, mas vamos lá.
    Acabou de sair o ranking da CBF e o Vasco é o 13º colocado, abaixo de todos os grandes e também do Atlético PR.
    Não sei vocês, mas como vascaíno isso é incômodo. O Vasco ganhou o carioca e depois o bi e todos os vascaínos vibraram, mas queríamos além do Carioca um brasileiro de 2015 com ” a grandeza do Vasco” ( Palavras do Presidente), ou ao menos com uma participação segura e tranquila, mas o Vasco teve apenas 3 vitórias no turno, com uma insistência absurda em Celso Roth.
    Queríamos uma série B com a obrigação de destaque do Vasco, mas sofremos até a última rodada. Se tem alguém que desmoralizou o título carioca, esse alguém foi a diretoria do Vasco.
    O fato de criticar a gestão Eurico Miranda não quer dizer que concordamos com a gestão Dinamite, sabiam disso?
    Eurico disse, e não sou eu, foi ele, que o Vasco jamais seria rebaixado na sua gestão, e disse mais, que ele jamais deixaria o Vasco ser humilhado. Ele também disse que” se um árbitro prejudicar o Vasco, prejudica apenas uma vez”.Quando o atacante Dagoberto disse, ainda na terceira rodada do brasileiro de 2015, que o Vasco brigava para não cair, entrou em cena a arrogância e truculência do Eurico que dizia ter mudado. Mas Dagoberto estava certo e o Vasco caiu.
    Quando foi alertado que o time de 2016 não aguentaria mais de 6 meses jogando no mesmo nível, ofendeu a todos e mais uma vez entrou em cena o velho Eurico, o “Rei Sol”.
    O problema de vocês é não enxergar o erros. Não adianta o Vasco ganhar Carioca e ser rebaixado, isso acaba com a instituição. Os torcedores pedem apenas que o Vasco permaneça na série A, olha a que ponto chegamos, mas nós só pedimos isso.
    Parem de acusar a arbitragem quando o próprio presidente assume a culpa, o Vasco poderia reclamar em 2015 por uma não ida à Libertadores ou ao título perdido.
    Que o Vasco ganhe o tricarioca, mas que não caia, só isso que os torcedores querem.
    Não é admissível o Vasco contratar jogadores que não estão ao seu nível. William é um jogador que até o Madureira quer dispensar, o Diguinho não honra nossa camisa, o Leandrão veio da série C para o Vasco aos 32 anos jogando um futebol muito inferior à grandeza do clube , o Vasco não merece isso.
    Vamos ver se em 2017 o presidente honra o que disse, pois avisou que o Vasco seria diferente, que já temos possibilidade de contratar melhor. Os jogadores estão aí, Diego Souza, Marinho, Rômulo…
    O Presidente não ache que jogador vai bater na porta de São Januário pedindo para jogar, os ruins como Willian fazem isso e estes não merecem pisar o pé no nosso estádio. O Vasco hoje é o 13º no ranking da CBF e essa é nossa terrível e triste realidade, o Vasco é o único grande rebaixado 3 vezes e esse é nosso atual momento. Para esquecer tudo isso só com títulos NACIONAIS e INTERNACIONAIS, não tem Carioca que recupere nossa fama e glória, é importante, mas infelizmente não serve para engrandecer um clube como “o Vasco que acostumou-se com posições primárias”( Palavras de Eurico Miranda).
    No mais, aqui não tem torcedor rival, Casaca. Queremos o bem do Vasco, amamos esse clube e dói vê-lo em posições tão baixas, dói jogar série B por três anos, dói ouvir promessas e elas não serem cumpridas, dói comemorar em um semestre e decepcionar em outro, é triste ver jogadores tão ruins jogar em um clube tão grande como o Vasco e mais triste ainda é ver a diretoria renovar com estes jogadores.

    Saudações Vascaínas,
    ______
    Não é pelo fato de seu pensamento ser reduzido, por incapacidade ou desconhecimento em relação ao tema que a razão lhe cabe.

    O Vasco não vive às custas do Flamengo, o Flamengo não vive às custas do Vasco, mas não à toa são rivais mais do que centenários. São os dois grandes clubes da cidade e, nacionalmente falando, do Brasil.

    O que ocorreu na história do clássico atualmente não é algo trivial ou banal. O que ocorreu nos seis anos e tanto nos quais você não deu as caras por aqui também não.

    Como dito no texto pelo “Vicinho”, deitaram e rolaram por seis anos e tanto. São nove conquistas contra uma do Vasco. São 10 vitórias contra três derrotas. Mas a turma que estava lá, conceitualmente é a sua. Aquela que pouco se importa, que trata o jogo como comum, que toma sovas e finge que não está apanhando, porque nem liga. Que aceita passar de primeiro a quinto nas cotas de TV, encoleirado pelo adversário, com sorrisos e reeleição garantida para o sorridente e a sigla assecla. O discurso de vocês passou de velho para velhaco.

    E daí que no ranking o Vasco é 13º colocado? O primeiro do ranking não ganha uma Libertadores desde 1995 e um Brasileiro desde 1996. Foi feito relativo aos últimos cinco anos e o Vasco esteve na segunda divisão em dois deles, mas isso não fez o primeiro do ranking acabar com tal jejum.

    Por outro lado, o 13º colocado é o único que pode ser tri do Rio de Janeiro. Os outros clubes daqui do Rio correm atrás (aliás desde o ano passado).

    O Vasco teve uma participação espetacular no returno de 2015, e o campeonato, como vimos na Série B deste ano, tem dois turnos. A grandeza do Vasco foi demonstrada na reação da equipe no segundo turno e a pequeneza das arbitragens, impediu a maior reação da história de um clube nos Campeonatos Brasileiros. Se Doriva tivesse o mesmo percentual que Celso Roth, o Vasco não cairia, mesmo roubado em 14 pontos. E Celso Roth não é desculpa para nada, pois no Campeonato Brasileiro do ano passado tivemos a seguinte performance de vários clubes que fizeram em 11 rodadas seguidas quase o mesmo número de pontos que o Vasco fez entre a 9ª e a 19ª, no caso 10, período que Roth dirigiu o clube.

    Atlético-PR: Da 23ª rodada à 33 rodada: 7 pontos
    Chapecoense: Primeiras 11 rodadas do returno: 7 pontos.
    Fluminense: Primeiras 11 rodadas do returno: 7 pontos.
    Sport: Da 15ª rodada à 25ª rodada: 9 pontos.
    Flamengo: Primeiras 11 rodadas do turno: 10 pontos.
    Cruzeiro: Da 12ª rodada à 22ª rodada: 12 pontos.

    Nenhum dos clubes citados tinha qualquer chance matemática de cair na última rodada da competição.

    Quanto ao Vasco, o seu lugar devido era oitavo, sem a tunga de 14 pontos contra o clube.

    Queríamos quem? O que o torcedor do Vasco queria era que a Série B acabasse logo. Se o Vasco ganhasse a competição, que era obrigação, ninguém comemoraria, porque aquele frenesi de 2009 é coisa para time pequeno.

    Ninguém ia ao estádio e o Vasco durante 28 rodadas foi o líder da competição. Em 2009 liderou a competição em 21 rodadas. Este ano ficou no G4 as 38 rodadas, em 2009, quando ganhou, ficou quase uma dezena fora do seleto grupo.

    A desmotivação era absoluta, o enfado idem. E o time passou do enfado ao desespero nas últimas rodadas, atuando de forma pífia, após a eliminação na Copa do Brasil (no garfo) e a vitória contra aquele que era o suposto segundo melhor time da competição, conseguida facilmente, 60 horas após o jogo contra o Santos, em semana na qual o adversário apenas treinou.

    O maior público do Vasco em São Januário na Série B foi menor que o de Vasco x Madureira na estreia do Campeonato Carioca (com preços majorados). Havia campanha na oposição para público zero quando o Vasco ia enfrentar o Vila Nova-GO, ainda na 3ª rodada do returno, outra para o último jogo contra o Ceará. Tudo em vão. Queriam que não subisse os politiqueiros, porque eles próprios fizeram da segunda divisão um hábito para o Vasco.

    Houve aquele drama no final? Houve. Mas a verdade é que o Vasco só precisou dos pontos da antepenúltima rodada contra o Bragantino para subir. Poderia perder os dois últimos jogos que estava dentro.

    O que precisa ser entendido pela politicagem é que admitir ter sido ridícula a performance do Vasco de 01/10 a 26/11, com exceção de uns quatro jogos, não apaga o todo realizado no ano e que a performance no Campeonato Brasileiro do ano passado entre 23/05 e 20/06; 25/07 a 02/09 não era suficiente também para justificar um rebaixamento. Inicialmente porque mesmo no primeiro período citado o Vasco deixou de somar três pontos (que já seriam suficientes para o clube se manter na primeira divisão) em função da arbitragem e depois porque entre 05/09 e 06/12, quando atuou de forma convincente em 90% dos jogos, lhe tomaram 11 pontos também por conta dos árbitros e auxiliares.

    O time jogou não seis, mas quase 11 meses no mesmo nível. Caiu de produção em agosto e era basicamente o mesmo desde setembro do ano anterior, com duas ou três alterações.

    O problema do Vasco não foi o citado por você e sim com 13 jogos em 49 dias não ter posto a base uma vez por semana. Quando o fez, numa única vez, empatou com 10 reservas em campo diante do Luverdense e isso porque tomou um gol no final, aos 45 do 2º tempo. Mas isso foi aqui pontuado, registrado. Não foi escondido. Mas você não apareceu por aqui para dar sua opinião a favor disso. Porque a solução talvez não fosse o que queria, de fato.

    O treinador do Vasco deixou de utilizar a base do clube quando estava disparado na frente na segundona e via o clube disputando ainda a Copa do Brasil. Era para ter terminado o ano com Alan Cardoso na condição de titular, que arrebentou no jogo contra o Atlético-GO, foi elogiado pelo técnico, que deu indícios de que a posição seria do garoto e voltou com Julio Cesar, praticamente inoperante na equipe e que não deveria assim como não deveria Jorge Henrique ter renovado com o clube até o final de 2017.

    Julio Cesar deveria ter seu vínculo esticado para no máximo maio de 2017, forçando, enquanto Jorge Henrique não deveria ter seu compromisso renovado porque o fim do seu contrato era em dezembro deste ano.

    Com Diguinho o clube fez o que era o limite aceitável. Renovou até maio de 2017, com a possibilidade de esticar até dezembro de 2017, circunstancialmente. Devemos considerar que as renovações ocorreram perto do período de conquista do Estadual. Ah, e o Leandrão também deveria ter o fim de seu vínculo com o Vasco até o final deste ano.

    Mas em compensação as renovações de Nenê, Andrezinho e Martin Silva foram acertadas, pois os três têm mercado, bem como a de Luan. Pode-se discutir Nenê ter renovado até 2018 e não 2017, mas é um atleta, sem dúvida, com mercado.

    Trazer sete atletas apenas para 2016 foi outra medida acertada do clube, que já tinha uma base no início da temporada. Deles Júnior Dutra foi uma insistência do treinador, além da indicação (como foi a permanência de Aislan). Do outros seis, apenas uma aposta, William Oliveira, do Madureira, que não esteve bem num balanço geral, mais cinco outros atletas, Pikachu, Rafael Marques, Marcelo Mattos, Fellype Gabriel e Éderson. A grande decepção foi Fellype Gabriel, que quando finalmente se recuperou fisicamente, há cerca de dois meses do fim da temporada para o Vasco, não teve a confiança do treinador para encarar o péssimo momento da equipe.

    Sobre essa história de rei sol, rei lua, rei vênus, rei marte, só mesmo vocês para levar isso a sério. Eu levo a sério o que é passível de ser levado a sério. A metáfora quer dizer que no Vasco quem preside manda e isso não precisa ser dito. É estatutário.

    O problema de vocês é que aquilo que Eurico Miranda fala vira lei. Para nós não. Se eu desconsidero que ele é o rei sol, também desconsidero que a culpa pelo rebaixamento é dele, porque é uma atitude digna do rei sol, querendo tomar o espaço da lua à noite.

    Vocês são tão doentes com isso que enquanto o Vasco foi sistematicamente roubado, entre 1986 e 2008 (até junho), com ele no comando do futebol e do clube, a rainha mídia afiançava que os títulos do clube eram fruto de armações, arbitragens e vocês acreditaram. A prova inequívoca disso é que na qualidade de situação, de braços dados com as barbaridades perpetradas pelo MUV contra o Vasco, muitos chegaram a imbecil conclusão de que o Vasco não ganhava título A ou classificação B, porque ele próprio estava armando nos bastidores e com arbitragens. E no cúmulo da insanidade acharam uma brilhante ideia admitir há alguns meses a tunga de 14 pontos contra o Vasco no ano passado (embora tenham se quedado silentes quando ocorreu), dizendo que não entendiam como o rei sol não a impedira, uma vez que fazia, nessa condição, até chover.

    Ninguém pode dizer na segunda rodada de uma competição que uma equipe vai brigar para cair. O Botafogo deste ano é um exemplo disso.

    Na segunda rodada do Campeonato Brasileiro de 1997 o Fernando Calazans vaticinava um Brasileiro terrível para o futebol carioca, incluindo o Vasco. Não há como dizer isso. E o papel do dirigente é desmentir mesmo, até porque a situação financeira naqueles meses ainda impedia grandes investimentos e novos contratados com o compromisso firmado com outros clubes até 30 de junho, portanto aptos a jogar no Vasco cerca de 45 dias depois.

    Se se joga para baixo o elenco ou se é deixado que o discurso vingue não há benefício algum para o clube. Além disso, um dos motivos para a crença do Dagoberto no que dizia era o futebol dele próprio, que não foi de segunda na sua passagem no Vasco não. Foi de terceira. Ele estava errado por declarar o que declarou, sem fazer uma autocrítica do que estava jogando e o dirigente do clube tinha por obrigação desmenti-lo, como fez.

    Torcedores como você querem que o Vasco ganhe o Campeonato Carioca e não caia, porque em termos nacionais pensam pequeno. São, em termos nacionais, minúsculos.

    Antes de 2015, com o clube estruturado, pagando seus compromissos, salários, acordos, conservando seu patrimônio, gastando conforme podia, etc… o Vasco foi o melhor do Rio em 2006, terminando em sexto, passou 19 rodadas na zona da Libertadores em 2007, terminando em décimo, e foi deixado em 30/06/2008 na nona colocação no Brasileiro, após oito rodadas, tendo terminado uma delas na zona da Libertadores, além de ter chegado a uma final e uma semifinal da Copa do Brasil (quando foi eliminado nos pênaltis pelo campeão).

    O que faltou naqueles três anos? Exatamente títulos estaduais, um que fosse. Ganhar um Campeonato Estadual no Rio de Janeiro ou em São Paulo é muito mais difícil do que terminar um Campeonato Brasileiro na primeira página da tabela.

    O dito acima é bastante óbvio, matemático até, afinal o Vasco, contando os oito campeonatos disputados na gestão de Eurico no século XXI, mais um nono no qual o clube disputou oito rodadas sob seu comando, chegou na primeira página da tabela em 4 deles (esteve a uma posição de chegar em 5) e foi Campeão Carioca em três oportunidades, o que aliás é uma média superior em termos de conquistas estaduais à sua própria média histórica, que é de 24 títulos em 94 disputas, portanto uma a quase cada quatro anos.

    Dizer hoje que não concordavam com a gestão do Dinamite é mole. Dizer em 2011, quando já era um horror e o Vasco ganhou a Copa do Brasil é que era difícil. E você não disse na época. Como não disse em 2009, 2010, afinal quem você queria que não estivesse no clube não estava e isso era o suficiente. Mas por que era o suficiente? Porque vocês pensam minúsculo, quando pensam em Vasco.

    As pequenezas de pensamento impedem que enxerguem o óbvio: quem está lá sabe administrar, sempre soube, está tirando o Vasco de um atoleiro no qual se meteu durante a gestão que você apoiou enquanto deu e ainda na sua atual gestão tem o plus de dois títulos conquistados, um deles invicto, que já é raro conseguir numa mesma gestão. A última vez que alguém, sem Eurico ao lado, conquistou isso numa mesma gestão, foi nos tempos do Expresso da Vitória, portanto há quase 70 anos, quando ainda era bienal.

    Claro que o Vasco pode contratar atletas para compôr elenco. Sempre o fez. E é o caso dos três citados.

    O presidente honra o seu compromisso com o clube que é o de saneá-lo e torná-lo competitivo, prova é que o Vasco já conquistou dois títulos, além de mostrar-se superior aos rivais diretos do Rio de Janeiro nos confrontos diretos. E claro que se reforçará para a temporada do ano que vem.

    Sobre rebaixamentos é mais um tema que você desconhece. O Palmeiras disputou a segunda divisão quatro vezes e é o clube com mais conquistas nacionais no futebol brasileiro. O Fluminense chegou à Série C, o Grêmio passou um ano na segunda divisão e não subiu (foi puxado), o Botafogo caiu quatro vezes, mas em duas delas não disputou a segundona porque conseguiu ganhar os pontos de uma partida na qual foi goleado pelo São Paulo por 6 x 1 e na outra houve virada de mesa para a manutenção de todos os grandes na Copa União de 1987, o Flamengo deveria ter caído mais de uma vez e isso não ocorreu por assuntos de bastidores, o Internacional acabou de cair e isso não apaga as suas conquistas. E o tal décimo terceiro lugar no ranking no qual o Grêmio é primeiro não faz da equipe gaúcha mais vencedora que o Vasco na década.

    Saiba você também, que há vários jogadores oferecidos ao Vasco por empresários, além dos que o Vasco busca, portanto ocorre e continuará ocorrendo, afinal vários jogadores sabem a projeção que têm jogar num clube como o Vasco, que pode não pagar tanto quanto o rebaixado Internacional, mas paga em dia e isso também é um chamariz.

    Essa frase aí do Eurico se foi por ele proferida, pode-se inferir dizer respeito ao período dele no Vasco, afinal o clube se acostumou com títulos, pois em 24 anos foram 16 oficiais, desde estaduais, algo jamais repetido em quaisquer outros 24 anos da história do Vasco. E o costume voltou.

    O Vasco conquistou títulos oficiais internacionais em apenas quatro anos de sua história, nacionais em apenas outros cinco. São 101 anos de história no futebol. Pelo seu raciocínio a torcida do Vasco deveria ser ínfima, afinal é muito sofrimento um título a cada 11 anos. Mas a verdade nua e crua não é essa.

    O Corínthians ficou 23 anos sem ser Campeão, o Palmeiras 17, o Santos 20, o São Paulo 13, o Botafogo 21, Vasco, Flamengo e Fluminense 12. Claro que não se pode considerar títulos estaduais gaúchos ou mineiros como parâmetros.

    A torcida do Vasco, portanto, além de não estar acostumada a deixar de comemorar títulos, nos últimos 20 anos comemorou simplesmente 10, na atual década três, em apenas 60% dos anos dela, algo somente igualado (nunca ultrapassado com tal percentual) nas décadas de 50 e 90 do século passado.

    Claro que não deixam de ser torcedores do Vasco. Mas aparece aqui torcedor que desvaloriza conquistas do Vasco e põe o clube num lugar menor porque isso deve lhes dar algum prazer.

    Sobre dores, não doeu nada em mim o ano de 1989, por exemplo. Em 1982 a mesma coisa. Em 1987 idem, em 1993 e 1994, 1997, 1999, 2001, 2003, 2016 da mesma forma. Como não deve ter doído aos vascaínos que acompanharam futebol em 1970, 1953, 1957, 1948. Deve ter doído em quem tem na dor um prazer masoquista.

    Se a situação do Vasco nesses dois anos fosse precedida de uma gestão do Eurico Miranda em seis e tanto, deixando o clube como deixaram, com um título conquistado, dois rebaixamentos, nenhum turno de estadual ganho, três vitórias em 22 jogos contra o Flamengo, 400 milhões a mais de dívidas e 100 milhões delas a serem pagas a curto prazo, você e todos os que sentem dores mil estariam inundando de odes, vivas, hurras e elogios qualquer gestão que fosse, mas como quem faz isso é o teu “rei sol”, então as dores são lancinantes. Vicentinho vive o mesmo problema, mas é de tanto apanhar mesmo.

    Saudações Hexas,

    Sérgio Frias

    1. Você é maluco, mal-intencionado ou ambos?

      “O que precisa ser entendido pela politicagem é que admitir ter sido ridícula a performance do Vasco de 30/09 a 26/11, com exceção de uns quatro jogos, não apaga o todo realizado no ano e que a performance no Campeonato Brasileiro do ano passado entre 23/05 e 20/06; 25/07 a 02/09 não era suficiente também para justificar um rebaixamento”.

      Que argumento de merda. Quer dizer então que em um exemplo mais radical o time pode ser campeão estadual, fazer 35 pontos em turno e passar dois meses seguidos perdendo que não apagará o todo realizado? Você não sente vergonha ao escrever tamanha baboseira?

      13 pontos em 23 jogos não é suficiente para justificar o rebaixamento? Tal disparate só seria colocado na seita euriquista mesmo.

      Conclusão do Cascata: rebaixamento de 2015 : culpa da arbitragem. Campanha ridícula na Série B: culpa do treinador. O presidente do clube é uma pobre vítima das circunstâncias, afinal teve o seu belo trabalho atrapalhado por situações que fogem da sua alçada.
      dito acima é bastante óbvio, matemático até, afinal o Vasco, contando os oito campeonatos disputados na gestão de Eurico no século XXI, mais um nono no qual o clube disputou oito rodadas sob seu comando, chegou na primeira página da tabela em 5 deles.

      Mentiroso, o Vasco com Eurico presidente só ficou na primeira metade da tabela em 2006. O resto foi tudo da décima colocação pra baixo
      As pequenezas de pensamento impedem que enxerguem o óbvio: quem está lá sabe administrar, sempre soube, está tirando o Vasco de um atoleiro.

      Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      ______
      Vamos começar pelo fim.

      “As pequenezas de pensamento impedem que enxerguem o óbvio: quem está lá sabe administrar, sempre soube. Está tirando o Vasco do atoleiro”.

      O Vasco estava atolado em dívidas? Estava. Mas não tinha dívidas antes? Sim, claro, desde os anos 60, só para falar das fiscais.

      Qual é a diferença de ter dívidas e estar atolado em dívidas?

      Atolado, como você deve saber, é sinônimo de afundado, mergulhado. Significa que você, abstraindo, não tem como respirar.

      Era essa por exemplo a situação do Vasco quando o MUV assumiu o clube? Não.

      Mas por que razão?

      Pelo fato de:

      1 – Os salários de atletas e funcionários estarem em dia;

      2 – O clube ter assinado um novo contrato com a TV, partícipe que era do primeiro grupo em recebimento de cotas, junto a Flamengo, Corínthians, São Paulo e Palmeiras e dele poder antecipar cotas de valores referentes aos segundo trimestre de 2009 em diante, sem que a Rede Globo quisesse ou não aceitar isso, pois a operação era feita diretamente com o Clube dos 13 e o Bic Banco, transação feita inclusive mais de uma vez pela gestão sucessora no segundo semestre de 2008;

      3 – O clube não ter um título protestado sequer;

      4 – O clube fazer parte do ato Trabalhista, impedindo a que fosse penhorado por dívidas trabalhistas em função disso. Por sinal, o Vasco era partícipe do referido Ato Trabalhista desde 2004 e assinara em novembro de 2007 um compromisso em bases melhores que Fluminense e Botafogo, também devedores. O Flamengo estava num outro patamar de débitos. Bem mais acima. Roberto Dinamite assinou o compromisso a 14/08/2008 nas mesmas bases do assinado em 17/12/2007;

      5 – A gestão de Eurico Miranda deixou todo o valor referente à venda de Phillippe Coutinho para a gestão sucessora. Eram pouco mais de 9 milhões de reais, que seriam pagos em três parcelas (julho de 2008, julho de 2009, julho de 2010). Lembrando que o valor mensal de gasto total do Vasco girava em torno de 3,5 milhões de reais;

      6 – As rendas de bilheteria do clube não continham nenhuma penhora, estavam liberadas e a capacidade de São Januário era de 24.500 pagantes;

      7 – Os atletas da base pertenciam 100% ao Vasco ou quase isso. Alex Teixeira, por exemplo, renovou em janeiro de 2008 por cinco anos, com multa rescisória de 100 milhões de reais;

      8 – O Vasco cumpria seus acordos firmados com pessoas físicas e jurídicas. Exemplos: Romário, Edmundo, Vasco-Barra.

      9 – Qualquer atleta vinculado ao Vasco, mesmo que emprestado por outro clube, teria em saindo do Vasco sob contrato que proporcionar algum valor de recebimento para o próprio clube;

      10 – Certidões positivas com efeito de negativas poderiam ser tiradas porque o clube adentrara na Timemania em novembro de 2007 e pagava os valores parcelados e os devidos mês a mês até junho de 2008.

      Diante deste quadro, quem assumia o clube, em nono lugar no Campeonato Brasileiro após a disputa de oito rodadas, já tendo enfrentado aqueles que seriam segundo, terceiro, quarto e sexto colocados ao final da competição e também o Botafogo, na casa do adversário, com 10 reservas, tinha perfeitas condições de tocá-lo, afinal havia uma fila de investidores próxima (segundo eles próprios diziam), apoio da mídia e do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho.

      Agora vamos a diferença, em dezembro de 2014, quando Eurico Miranda reassumiu o clube:

      – O Vasco não tinha certidões positivas com efeito de negativas e para obtê-las precisaria desembolsar 14 milhões de reais;

      – O Vasco estava para completar três meses de salários atrasados para com seus atletas e funcionários e ainda devia um outro tanto em direitos de imagem a vários jogadores;

      – O Vasco não tinha o que receber da TV em 2015 e 2016;

      – Dezenas de confissões de dívidas foram assinadas pelo clube entre julho de 2014 e 02/12/2014;

      – A CEF não queria ver o Vasco nem pintado de ouro, pois o clube não apresentara as contrapartidas do contrato feito com a empresa até ali;

      – As dívidas de curto prazo contra o clube, todas passíveis de penhoras, giravam em torno de 100 milhões de reais;

      – Já estava em processo de finalização na FIFA cobranças inerentes a calotes dados pela gestão anterior nas transações envolvendo Sandro Silva, Guinazu e Éder Luís. Como você deve saber, neste ano de 2016 o Vasco pagou ao Benfica-POR 12 milhões de reais, referentes ao calote dado no clube português e cobrado por ele na FIFA por parte da gestão passada. Só para que você tenha uma noção, em 2015 o Cruzeiro comprou o uruguaio Arrascaeta pelo mesmo valor: 12 milhões de reais;

      – O Vasco não tinha crédito. Era tido como notório caloteiro, pois assim se comportara durante a gestão anterior;

      – São Januário estava imundo e abandonado, com 20 toneladas de lixo expostas a céu aberto no clube;

      – O Vasco tinha vários títulos protestados deixados e dívidas que pareciam inacreditáveis para um clube do seu tamanho, como 10 milhões de reais a pagar à credora CEDAE.

      ____
      O Vasco hoje:

      – Possui as certidões positivas com efeito de negativas (aliás, desde janeiro de 2015);

      – Pagou todos os atrasados da gestão anterior e está em dia com atletas e funcionários do clube;

      – Permanece no Ato Trabalhista, renovado o acordo até o início da próxima década;

      – Pagou o que até aqui foi cobrado na FIFA, referente a transações feitas com atletas ainda na gestão anterior;

      – Diminuiu proporcionalmente a diferença para outros clubes, quanto a valores a serem recebidos, concernentes às cotas de TV, e soube negociar luvas do novo contrato;

      – Paga mais de 3 milhões em acordos mensais feitos com pessoas físicas e jurídicas, tendo transformado várias dívidas de curto prazo em médio e longo prazo, mas cumprindo-as;

      – Voltou a ter crédito, porque contrai empréstimos, mas os paga;

      – Renovou com a CEF em 2015, 2016 e deve fazê-lo em 2017 com valor superior ao firmado em 2015;

      – Voltou a conservar seu patrimônio e nele criar o CAPRRES, o CAPRRES da base, reformar o Parque Aquático, construir um Campo Anexo, fazer reformas e manter o clube limpo;

      – O clube hoje não tem um título protestado sequer. E em campo é o único do Rio de Janeiro que possui títulos oficiais, de lá para cá.

      Repetindo a frase:

      As pequenezas de pensamento impedem que enxerguem o óbvio: quem está lá sabe administrar, sempre soube. Está tirando o Vasco do atoleiro.

      Sigamos:

      “dito acima é bastante óbvio, matemático até, afinal o Vasco, contando os oito campeonatos disputados na gestão de Eurico no século XXI, mais um nono no qual o clube disputou oito rodadas sob seu comando, chegou na primeira página da tabela em 5 deles.”

      Na primeira década do século XXI, até 30/06/2008, além de o Vasco ter obtido o título do Campeonato Brasileiro de 2000 (partida realizada em 18/01/2001), ficou na primeira metade da tabela nos seguintes anos:

      2001

      2006

      2007

      2008 – Até a oitava rodada, quando houve a mudança de gestão.

      Contabilizei também 2002, considerando o Vasco em 13º, mas na verdade o clube terminou em 15º lugar. Já, já, você vai entender porque se terminasse em 13º estaria na primeira parte da tabela.

      A Tia Marocas foi chamada a agir para ajudar o pimpolho.

      Ela pergunta a você: “Qual é a metade de 20?”

      Aí você começa a contar os dedos das mãos e dos pés de trás para frente. De frente para trás e responde após muito pensar: “Dez Tia Marocas, dez!”

      A Tia Marocas aplaude você, o elogia, mas então tenta puxar mais pela sua capacidade e pergunta: “Qual é a metade de 28?”

      Você procura os dedos das mãos, soma com os dos pés e divide. Em seguida fala: “Dez, tia Marocas! Dez!”

      Tia Marocas balança a cabeça em sinal negativo e diz: “A resposta certa é 14, sabidinho.”

      Você, então sai da sala e começa a rir porque acha que está certo. Quando volta à sala está a turma inteira (troquemos por leitores todos) rindo de você. É o caso.

      Continuando.

      “Que argumento de merda. Quer dizer então que em um exemplo mais radical o time pode ser campeão estadual, fazer 35 pontos em turno e passar dois meses seguidos perdendo que não apagará o todo realizado? Você não sente vergonha ao escrever tamanha baboseira?”

      Eu não chamaria o seu exemplo de radical, mas sim de apropriado, como veremos mais à frente. Se o Vasco tivesse durante os dois meses em que apresentou um rendimento pífio, perdido todos os jogos, não teria subido este ano. Ao invés de terceiro teria terminado em décimo terceiro na Série B.

      O ano teve 12 meses. Efetivo de futebol cerca de 10 meses. Até um inimputável entende que se um time vai bem em oito e mal em dois, teve um ano altamente positivo. Ir mal não seria perder todos os jogos em dois meses. Isso jamais aconteceu em toda a história do Vasco, desde que passou a disputar a segunda divisão do futebol carioca, em 1917.

      “13 pontos em 23 jogos não é suficiente para justificar o rebaixamento? Tal disparate só seria colocado na seita euriquista mesmo.”

      Claro que não. E agora o seu exemplo radical vai se encaixar como uma luva. O campeonato tem 38 jogos e nos últimos 15 o Vasco deixou de somar mais 10 pontos do que marcou, por conta das arbitragens, o que foi claro, nítido, evidente e indiscutível, contra Cruzeiro, Avaí, Chapecoense, São Paulo e Coritiba. E só precisava somar mais três. Lembrando que dos 23 primeiros jogos citados por você o Vasco deveria ter somado mais quatro pontos não fosse as próprias arbitragens, o que também já seria suficiente para não ter caído.

      Para completar, com arbitragens justas a partir da 24ª rodada, o Vasco poderia ter feito até ali apenas 6 pontos, porque somaria nos últimos 15 jogos, 38 pontos. Vitórias contra Ponte Preta, Atlético-PR, Cruzeiro, Sport, Flamengo, Avaí, Chapecoense, São Paulo, Palmeiras, Santos, Joinville, Coritiba, mais empates contra Grêmio e Corínthians. Somou 28 pois cinco vitórias nos foram tiradas pela arbitragem.

      Voltemos agora para o exemplo que você chamou de radical. Suponhamos que o Vasco tivesse, então, após a vitória contra o Avaí, em 01/07, perdido todos os jogos do Campeonato Brasileiro até 05/09 (dois meses e um dia para te agradar mais). Seriam 13 derrotas consecutivas no Brasileiro (olha o 13 aí!). E que depois fosse tudo normal em termos e arbitragens. Sabe quantos pontos o Vasco somaria ao todo? Quarenta e sete pontos. Teria terminado o campeonato em 13º lugar (olha o 13 aí de novo!).

      Mas, com arbitragem justa em toda a competição, teria somado 14 pontos a mais e terminado o campeonato em 8º lugar.

      Retornemos ao seu exemplo radical e apropriado, com os números e datas apresentados por você próprio. Caso o Vasco tivesse somado apenas 35 dos 38 pontos que deveria ter somado com arbitragens justas no ano passado, nos últimos 15 jogos do segundo turno e tivesse perdido em dois meses e um dia todos os 13 jogos que disputou no Campeonato Brasileiro, teria terminado a competição com 44 pontos e não teria caído de divisão.

      Como vê as baboseiras radicais que escreve podem, mesmo elas, servirem para algo.

      Conclusões:

      Vasco não ter ficado acima da oitava posição no Campeonato Brasileiro do ano passado: Culpa de quem você quiser, mas ela é conjunta dos jogadores, treinadores, direção.

      Abaixo da oitava posição: culpa da arbitragem.

      Vasco ter sido eliminado da Copa do Brasil deste ano (esqueceu esse): Culpa da arbitragem.

      Vasco não ter vencido a Série B (o que não representa nada, mas era obrigação): Culpa de quem você quiser, mas ela é conjunta dos jogadores, treinador, direção.

      E os méritos do resto? De todos que participaram, inclusive os torcedores.

      Diante de suas observações, colocações, comparações e conclusões, posso afirmar que você não é nem maluco, nem mal-intencionado. É apenas uma criança.

      Saudações Hexas,

      Sérgio Frias

      1. Sérgio

        O problema é transparência. Muito do que você disse não só eu mais diversas não sabem, ou melhor não sabia. O que acarreta num julgamento precipitado. Porém da minha parte jamais mal intencionado.

        Acho que a administração atual do Vasco poderia criar um canal de contato com a torcida vascaína. O que sabemos de notícias é o que a mídia disserta que nem sempre, ou que na maioria são meras inverdades.

        Hoje na cabeça de vários vascaínos, digo os bem intencionados têm diversos questionamentos a fazer. São dúvidas que só são esclarecidas quando o Casaca expõe sua opinião.

        Diversos comentários meus não passaram. Talvez por eu ter sido rude nas minhas palavras. Mas, acho que nós últimos tempos o torcedor do Vasco têm passado por tristezas indescritíveis. Seis anos de MUV / Dinamite deixaram cicatrizes. Com a queda para série b e a dificuldade pra subir criam-se fantasmas nas nossas cabeças e ninguém da atual administração se propõe a esclarecer.

        Da minha parte, após você ter esclarecido certas questões ao leitor a cima, a minha cabeça teve outra vertente, outro julgo e desde já agradeço você meu amigo e continuo veementemente achando que o Casaca tem pessoas preparadas pra trabalhar nessa gestão. Não precisamos trazer gente de fora para ser gerente de futebol e etc..

        Abraços!

  8. Doentio!,
    O que a sede e ganância pelo poder é capaz de fazer.
    ___
    Hein?

    Você é dodói?

    Sérgio Frias

  9. Sérgio Frias, realmente não poderia ter reclamado antes ou ter comemorado alguns anos que você mencionou, afinal nasci em no ano de 1998, ano do centenário do clube e das maiores glórias do Vasco.
    Quando mencionei sobre as conquistas Nacionais e Internacionais lógico que sabia que elas não vem todo ano, mas tenho absoluta certeza que se em 2015 o Vasco se salvasse do rebaixamento seria um ano perfeito(sabíamos da realidade do clube), afinal, como já disse outras vezes, torci muito pela volta do Eurico, imaginava que com ele viriam jovens promissores e que aquele presidente feroz defensor do clube, que nas suas mãos o Vasco jamais cairia e que se algum árbitro ousasse prejudicar o Vasco entraria em cena o homem forte.
    Não culpei e não culpo o Eurico pelos 2 rebaixamentos(2008 e 2013), naquela época o Vasco não tinha comando, era desgovernado e eu concordo com todos os adjetivos pejorativos da gestão “banana”.
    Quando o Eurico voltou eu pensei ” BLZ, estamos salvos de rebaixamento, com esse presidente jamais cariá” e ainda tinha certeza que nesses 3 anos ao menos 1 carioca voltaríamos a ganhar; ganhamos dois(por enquanto), mas o que eu mais temia aconteceu também, o Vasco caiu e isso foi justamente o que eu não programei.

    No mais, espero que o Vasco em 2017 não corra riscos, e torço pelo tri carioca, assim como, por um brasileiro tranquilo, com posições dignas de Vasco, hoje em dia classificam-se 6 para libertadores, espero que o Vasco esteja entre os seis. Não sei se o Eurico será candidato, mas se não for, que entregue o Vasco, como ele mesmo disse, em “posições primárias”.

    Saudações Vascaínas

  10. Casaca é espetacular. Responde e humilha os inimigos do clube. Frias, os dados que você possui sobre o Vasco são de tirar o chapéu!

  11. Sergio, tudo que você escreve fazendo algumas exaltações a coisas que alguns diminuem, está correto. O estadual é importante, a rivalidade a nível estadual idem, rivalidade com o Flamengo essa nem se fala, os méritos na conquista do Bi estadual de 2016, os jogos que ficamos invictos desde 2015 até 2016, tudo perfeito. Mas discordo quanto ao que foi mostrado quando terminamos esta temporada. Um time envelhecido que não suportou nem uma série B, caindo vertiginosamente de produção no momento mais decisivo da competição, jogadores com a língua no chão, excesso de jogadores com 34, 35, 36, 38 anos, e alguns que não tem condições técnicas de jogar no Vasco. O Vasco não pode (aí vai minha discordância) entrar para 2017 pensando muito nessa base de 2016, que se mostrou carente de rejuvenescimento e carente de mais peças para qualificar o elenco. Esse Mádson corre demais mas é muito fraco tecnicamente, Rodrigo apesar de ser um grande zagueiro já sente o peso dos 36 ou 37 anos. Julio Cesar é ridículo, fez algumas boas partidas no estadual e depois morreu completamente, tanto tecnicamente como fisicamente. Diguinho fez uma série B terrível, muito ruim e já veterano também. Julio dos Santos já morreu e não sabe, lento e nulo além dos 37 anos. Jorge Henrique é um arremedo de veterano, não tem função alguma mais no time, o mesmo do Éder Luis (saudades dos bons tempos), além do Leandrão com 36 anos a fio. Felipe Gabriel infelizmente acabou como jogador, Willian não vingou, Aislan parece que até já foi negociado. Dos garotos, apenas Douglas (joga muito) e Alan se destacaram, com boas esperanças também pro Caio Monteiro. No mais, precisamos de alguns reforços (uns 8 creio eu), para se juntarem aos jogadores que já possuímos e formarem um bom elenco. Sem uma reformulação de verdade, não vamos conseguir evitar um novo rebaixamento. Até o momento, nenhuma contratação.
    _____
    O que ocorreu no Vasco, ao final da temporada é um ponto divergente na minha visão em relação à sua.

    O problema não foi de ordem física, embora lá na frente eu vá dar a minha opinião sobre o tema que você abordou.

    Já explicitei aqui que o Vasco foi eliminado da Copa do Brasil no dia 21/09, diante do Santos, em casa, correndo muito e despachou o Atlético-GO, que para praticamente todos os que acompanhavam a Série B, era o segundo melhor time da competição. Atuou contra a equipe goiana cerca de 60 horas depois e demonstrou preparo físico até melhor que o do adversário, descansado para aquele jogo desde o fim de semana anterior.

    Jorginho já havia perdido a mão e isso ficou claro na partida diante do Vila Nova-GO, em 30/08, quando, por opção, fez o Vasco atuar com 4 laterais, três meias e um atacante por 33 minutos, matando a reação do time.

    Algumas das entrevistas do treinador davam a entender uma coisa, mas a prática era outra.

    Afirmou o técnico na sala de imprensa de São Januário, após a vitória sobre o Atlético-GO, que Alan Cardoso havia aproveitado a sua oportunidade, que futebol era momento e tal, e… escalou Julio Cesar contra o Náutico.

    A 01/10 o Vasco jogou com o Náutico, após uma semana livre para treinamentos e só acordou no segundo tempo, depois de tomar o segundo gol logo aos 2 minutos. Desperdiçou, então, várias chances, descontou aos 38 e tomou um outro gol já nos acréscimos, diante de um adversário retrancado por todo o período. Julio Cesar fez péssima partida, mas foi mantido no jogo até o fim, Jorge Henrique foi outro que não jogou rigorosamente nada.

    A 04/10 atuou contra o Paysandu sem Nenê e após um primeiro tempo razoável foi para o intervalo com 1 x 0 no placar. O adversário empatou logo aos 3 minutos numa falha de Martin Silva. Aos 6 o Vasco quase desempatou, com Jomar acertando a trave em cabeçada, após falta cobrada por Andrezinho. O jogo se manteve equilibrado, mas aos 18 minutos o jogador do Paysandu, Bruno Veiga entrou bem campo e foi correndo pelo lado direito da defesa do Vasco, sem que Jorge Henrique o acompanhasse e Julio Cesar o percebesse e marcou livre o segundo do time da casa.

    Jorge Henrique tinha como justificada sua presença em campo (neste jogo substituía o homem de confiança do treinador, Junior Dutra) por supostamente voltar para cobrir os espaços do lado esquerdo, primordialmente, no setor de Julio Cesar, uma vez que na frente não produzia praticamente nada e Alan ficara no banco, observando a dupla dinâmica permitir o que se viu no tento marcado pela equipe da casa.

    O Vasco assim mesmo mostrava-se melhor em campo e aos 27 empatou com Ederson, mas a arbitragem invalidou o gol legítimo cruzmaltino. Eis que aos 32 Jorginho tem a brilhante ideia de deixar o Vasco sem volantes em campo, pondo Leandrão para jogar no abafa. Isso contra uma equipe que já derrotara o próprio Vasco em São Januário no turno, após o mesmo Jorginho também tirar os volantes de campo na ocasião, quando o placar era de 0 x 0.

    Atuando pelos lados do campo e sem que o adversário tivesse qualquer consistência defensiva o Paysandu praticamente matou o jogo aos 42 minutos e ainda antes do fim Evander sofreu pênalti não marcado. Um show de erros do treinador e da arbitragem.

    O jogo seguinte contra o Londrina foi péssimo. O Vasco venceu com um gol contra e a também péssima foi a partida realizada por Alan Cardoso, jogando sem a cobertura devida e confuso na marcação, somente escalado pela suspensão de Julio Cesar com o terceiro cartão amarelo.

    Em campo o atleta demonstrou que toda a confiança adquirida na partida diante do Atlético-GO fora para o espaço. Para completar, Jorginho quase o substituiu no meio da partida, não fosse a intervenção de alguns atletas em campo para inibir isso. O time melhorou lá pela metade do segundo tempo com as entradas de Fellype Gabriel e Bruno Gallo, que deram mais consistência no meio, mas mesmo assim a apresentação foi muito ruim.

    Contra o CRB, Fellype Gabriel é escalado como titular, o time atua bem no primeiro tempo, perde várias chances de gol e toma dois por falhas individuais de Luan e do goleiro Martin Silva.

    Jorginho dá uma entrevista após o jogo afirmando o que fora, de fato, visto. O Vasco jogara muito bem a primeira etapa e das três vezes que o adversário passou do meio campo para construir jogadas de gol, marcou duas vezes.

    Ora, era o que se via efetivamente, mas como no intervalo ele tira o centroavante do Vasco, que era quem prendia os zagueiros adversários e oportunizava a que Ederson, Nenê e Andrezinho chegassem em condições de chute? Por que razão substituiu Fellype Gabriel, que se movimentava pelos dois lados do campo para pôr Pikachu? Ninguém entendeu as alterações do intervalo.

    O Vasco voltou atacando, mas já sem organização, perdeu mais gols. porém também ficou mais exposto e com a irritação da torcida se perdeu em campo, descontando ao apagar das luzes.

    Depois disso o nervosismo passou a imperar entre atletas e comissão técnica. Eurico Miranda declarou que Jorginho ficaria até o fim da Série B, evidenciando o desgaste do técnico, por mais que sua atitude tenha sido no intuito de tranquilizá-lo.

    Nos jogos contra Paraná e Avaí, disputados em Cariacica e São Januário o Vasco teve amplo domínio da partida, mas desperdiçou inúmeras oportunidades e só marcou um gol nas duas partidas. A queda de Ederson era visível no time.

    Veio então o jogo contra o Brasil-RS. O Vasco assim como ocorreria contra o Criciúma na penúltima rodada foi completamente envolvido no primeiro tempo e atrás no marcador reagiu no segundo. Contra a equipe de Pelotas houve o empate e a bobeada de Madson no final da partida e diante do Criciúma a pressão do Vasco não fez efeito e acabou na trave (aliás foram duas no decorrer do jogo), além de um pênalti perdido pela equipe da casa já nos descontos.

    A partida contra o Luverdense em São Januário é o retrato do que foi a desorganização do Vasco. O time correu errado praticamente o segundo tempo inteiro, após levar o gol de empate aos 6 minutos. Mas correu muito até o fim.

    Contra o Bragantino o time se houve bem, marcou três gols para valer dois, tomou um num pênalti inexistente e conseguiu uma vitória mais convincente, enquanto no confronto frente ao Ceará entrou em campo assustado, fez dois gols após o intervalo e continuou assustado. O clima péssimo criado, com uma torcida que ia mais organizada para o momento da vaia do que em busca do aplauso apenas enervou os atletas. Não fossem os dois gols antes dos cinco minutos do segundo tempo marcados, o Vasco provavelmente perderia por um placar maior ainda.

    A tensão dos últimos jogos de uma equipe que foi soberba após vencer o Atlético-GO com facilidade e insegura após a derrota diante do CRB me parece algo evidente. Não foi uma questão física, mas sim mental, psicológica.

    Agora, em relação aos atletas com mais de 32 anos em 2017. Leandrão vai embora, Jorge Henrique e Julio Cesar poderiam seguir o mesmo caminho, mas houve o erro de renová-los até o final do ano que vem. O ideal seria arrumar mercado para eles. Éder Luís não tinha jeito. Ele ganhava muito, o Vasco devia dinheiro a ele por parte dos que deixaram o clube na situação em que ficou. Baixou-se o salário e tem contrato até setembro. Claro que se houvesse uma possibilidade de saída dele, boa para ambos os lados, valeria à pena. Diguinho, com contrato até maio e circunstancialmente até dezembro para compôr elenco não vejo problema e Marcelo Mattos continuar faz parte de um preceito do Vasco, o de oportunizar a que um atleta com contusão séria, em pleno contrato, possa ter a oportunidade de voltar a jogar no próprio clube, uma vez recuperado e eu concordo com isso. Julio dos Santos divide opiniões. Na minha não é um dos problemas do Vasco, mas também não se mostrou uma solução sólida na equipe. Tanto Diguinho como Julio dos Santos podem ser temas de discussões quanto à permanência ou saída, embora saiba que a maioria da torcida não quer nem um nem outro.

    Martin Silva, Rodrigo, Andrezinho e Nenê podem seguir o ano de 2017, assim como um centroavante dessa faixa etária, de nome, não seria problema, mas o Vasco deve ter um atacante veloz pelos lados, um meia também com velocidade, outro meia que possa entrar sem fazer cair o nível, um zagueiro com condições de ser titular, um volante mais novo e com mais fôlego. Na lateral direita ou o treinador consegue fazer com que Madson adicione às virtudes seus defeitos crônicos (na minha ótica recorrentes pela falta de treinamento específico) e o convence que para jogar no Vasco não pode ser assustado, tímido ou medroso, ou então traz-se outro para a posição. Depende do técnico, de sua opinião. Pelo lado esquerdo o Vasco tem um problema. Julio Cesar rendeu muito pouco esse ano, Henrique da mesma forma nas poucas vezes em que atuou e Alan Cardoso é muito novo ainda. Pode até ser posto como titular, pode até tomar conta de vez da posição, mas isso não é uma certeza. O que fazer? Entendo que uma aposta num nome mais barato e com potencial de crescimento pudesse ser uma alternativa. Finalmente um parêntese sobre Martin Silva. Como muitas vezes é convocado para a seleção uruguaia e desfalca o time, poderia ser liberado caso o Vasco trouxesse um outro goleiro de primeira linha para seu lugar, até um pouco mais novo. Digo isso porque certamente Martin Silva tem mercado para sair.

    Aislan, Junior Dutra e Fellype Gabriel devem sair, embora Dutra ainda esteja sob contrato e seja necessária alguma negociação nesse sentido. Pikachu tem a última chance, na minha ótica, neste ano para mostrar-se útil diante da expectativa causada por sua contratação, Rafael Marques é um zagueiro comum, que serve para compôr elenco, mas não empolga e ter Jomar com o contrato até o fim da temporada de 2017 já seria o suficiente. Três anos para quem durante outros três não conseguiu se firmar é muito. Dois no máximo. Henrique poderia ser emprestado para pegar experiência em outro clube, atuando mais.

    Thales e Éderson podem render em 2017, mas o Vasco, além de Caio Monteiro, precisa de um centroavante cascudo e um nome convincente que atue pelos lados do campo.

    Quanto à base, atletas como Lucas Barbosa, Andrey, Mateus Pet, Evander e outros que se destaquem podem alcançar a posição que Douglas Luís ostenta hoje, mas a personalidade deste atleta último citado é condição para que os outros não fiquem num entra e sai eterno.

    Acredito numa reformulação para o ano de 2017 e entendo que o planejamento deva ser semestral, pois as equipes se reforçam e também perdem atletas por vezes no meio da temporada e nela própria também pode ser diagnosticado preventivamente algo que pode parar de funcionar por “n” razões. Não é adivinhação e sim percepção, sensibilidade.

    Abraço,

    Sérgio Frias

  12. kkkkkkkkkkkkkk Simplesmente sem mais …

    Casaca é a verdadeira essência de Vasco, vocês são o que o Vasco é em raiz, vocês conseguem encarnar o vascainismo como nenhum outro grupo consegue, eu acompanho vocês desde 2005 e vocês nunca me decepcionaram …

    Rumo ao Tri-Estadual e quem sabe Penta Brasileiro

    Saudações Vascaínas e casaquistas

  13. http://www.casaca.com.br/home/2013/10/10/a-farra-do-nepotismo-no-vasco-da-gama/
    Em situação indigna de sua história no campeonato brasileiro, o Vasco da Gama vive tempos ainda mais complicados, administrativamente, nas mãos de um presidente desviador de dinheiro e adepto do “vale tudo” para se manter no poder.

    A parceria com Carlos Leite no departamento de futebol, que luta para não ser rebaixado, beira a raia da indecência, com claro prejuízo técnico, financeiro e moral ao clube.

    O treinador, Dorival Junior, por exemplo, é agenciado pelo empresário.

    Mas a “amizade” com o agente proporcionou-lhe, digamos, outras benesses.

    Lucas Silvestre, auxiliar técnico vascaíno, que ontem dirigiu a equipe no embate contra o Fluminense, além de filho do treinador, recebe R$ 100 mil mensais.

    O preparador físico, Celso Resende, pasme, é cunhado de Dorival.

    Além deles, outro empresário, parceiro de Leite, e, por coincidência, mais um membro da família do atual treinador, vira e mexe acaba realizando negócio com o Vasco.

    Trata-se do também cunhado, e agente FIFA, Edson Codor, que levou ao clube, entre algumas mediocridades, o jogador Fernandinho, que saiu pela porta dos fundos, vaiado, mas com R$ 400 mil no bolso a titulo de rescisão.

    Nada que seja, porém, ofensivo a Roberto Dinamite, presidente vascaíno, acostumado a beneficiar seus próprios parentes, que tem o cunhado Leonardo no cargo de assessor, recebendo R$ 25 mil mensais dos cofres do clube, com a difícil tarefa de atender telefones e receber emails.

    Sem contar a Assembleia Legislativa, em que, como Deputado, Dinamite deu vida boa a seu filho Alexandre, também “assessor”, com salário de R$ 9 mil e a franquia da loja “Gigante da Colina”, no Norte Shopping, que vende produtos oficiais do Vasco da Gama, é disputada a tapa por empresários, mas foi concedida a Tatiana, também filha do presidente do clube.

    Com a farra rolando solta, e a turma se esbaldando, a Série B acaba se tornando preocupação apenas do torcedor, verdadeiro defensor das causas vascaínas.

    Fonte: Blog do Paulinho
    ____
    Boa lembrança.

    Aquele período não volta mais.

    Saudações Hexas,

    Sérgio Frias

  14. Frias, vamos lá: concordo que o framengo é o nosso maior rival e a espelunca que adoramos derrotar. Agora, convenhamos: esse papo de Eurico Brandão ser vice-presidente é um escracho com a centenária instituição CRVG. Frias, nepotismo não combina com nossas raízes.
    ____
    A função foi exercida no ano por ele, de maneira informal. A questão é a equipe que trabalhará com ele, a questão são os atletas que entrarão e sairão, a questão é o planejamento para a temporada e que se dê tranquilidade para o trabalho do treinador.

    Está mais do que claro ser a decisão final de tudo do próprio presidente do clube, como foi em 2016. O ônus e o bônus vão para ele, como ocorrer desde que ele próprio era Vice-Presidente de futebol, independentemente de quem dirigia o clube.

    Familiares em posições análogas no clube não é novidade na história centenária do Vasco. Cito um caso: Eurico da Costa Lisboa e Jayme Soares Alves, partícipes dos títulos de Campeão do Torneio Rio-SP, do Torneio Início e do Super Super Campeonato Carioca de 1958.

    Vamos dar tempo ao tempo.

    Abraço,

    Sérgio Frias

  15. Estamos chegando a um quase “acordo”… Martin Silva concordo que seria uma troca interessante por algum outro bom goleiro brasileiro, que não nos desfalque tanto; na direita Picachu poderia ter chance no lugar de Madson, ou alguém deverá ser contratado; Na esquerda precisamos de alguém para ser titular, apostando no Alan para reserva, assim como o Henrique; na zaga precisamos de um bom reforço, não acredito mais no Rodrigo como titular absoluto, e Luan é valorizado e pode ser negociado por proposta muito vantajosa; no meio precisamos de 1 novo volante de boa qualidade para jogar ao lado de Douglas; na armação do meio Andrezinho e Nenê ficam, mas deveríamos contratar 1 ou 2 de boa qualidade, aí os 2 melhores desses 4 seriam os titulares; no ataque precisamos de 2 bons jogadores para serem titulares, e se juntariam a Thales (com menos peso e menos bunda) e Ederson. Dos demais garotos, levo fé no Evander e no Caio Monteiro. Marcelo Matos e Rafael Marques deveriam ficar para opções de reserva imediata.

  16. Parabéns ao Casaca por permanecer defendendo o Vascão da Gama de seus inimigos eternos! Rumo ao Tri Estadual no primeiro semestre de 2017 e um Brasileirão 2017, uma Copa do Brasil mais basquete e outros esportes com o Vascão muito bem! Continuar consertando seu Patrimônio dilapidado pela Gestão raivosa e podre do Olavo Monteiro de Carvalho e seus comparsas mulambentos da Mídia Traiçoeira! Olavo apoiou o Bananamite e todas as lambanças que ele fez e apoia o mulambo Julio Brant desde a eleição anterior! O Casaca não vai deixar os muviotários corruptos destruirem o Patrimônio, atolarem em dívidas o clube, assinar confições de dívida e perder pra Mulambada, Flores e Cachorrada muito mais vezes do que ganhar novamente! Continuarei firme apoiando o Vasco da Gama e seu mais importante ídolo Vascaíno, o Eterno Presidente Eurico Miranda contra todos os inimigos do Vasco da Gama! Pra nossa alegria Sérgio Cabral Filho já rodou, Eduardo Paes, Lula e Dilma a 1 passo de rodar, espero assim deixar muvistas podres bem longe do Deliberativo do Vascão da Gama pra sempre! Casaca Forte a todos os Vascaínos Eternos e em defesa de tudo que o Vascão da Gama, os lusos brasileiros da Zona Norte defensores da classe baixa, funcionários de baixa renda do Vasco da Gama e situação fiscal do Vascão em dia, Eurico estou contigo e junto ao Casaca vamos continuar nosso esforço eterno contra os Amarelos darem outro Golpe Institucional contra nosso amado Vascão da Gama! Parabéns a todos do Casaca e parabéns ao meu Eterno Ídolo Vascaíno Eurico Miranda, a melhor lembrança a distribuição de ” Cocada ” no Maraca, dois títulos heróicos do Vascão como Campeão Brasileiro de 2000 que a Globofla tentou tirar do Vascão e não conseguiu (mesma Globurubu que hoje é oposição ao Vasco e apoia o Julio Brant, também a mesma que apoiou a Destruição do Vasco pelo Bananamite, Olavo, Julio Brant e Gestão muvista)!
    Vamos continuar humilhando a Mulambada no Futebol, Basquete, Remo e todos os esportes! Chora Mídia Corrupta, o Tri Campeonato Estadual do Vascão em 2017 está começando a ser construído!

  17. O Casaca continua a referencia de pensamento pró Vasco não existe outro caminho para ultrapassar as pedras e espinhos, vamos em frente, deve ser um fake criado pra me sacanear, vivem de oportunismo e sacanagem.

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