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Liga não

Desde o início do ano, Flamengo e seu papai no futebol, Fluminense, partiram para uma briga direta contra a FFERJ, afinal sabiam que uma vez voltando o respeito ao Vasco a entidade passaria a ter mais uma força ativa e não passiva em seu seio.

Após conquistar um campeonato “roubado”, dito mais gostoso por isso, diante do Vasco em 2014, depois de obter benefícios de arbitragem em várias de suas conquistas, desde o final do século XX até o ano passado, o saco de pancadas Flamengo – que tem reverberado, massificado e apoiado seu discurso na imprensa, através dos anos, de pobre coitado e perseguido – sonha com a Liga Sul-Minas para minar o Campeonato Carioca e com isso tentar (mais uma vez) pôr o futebol do Rio para baixo, comparando-o com o de Minas, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul ou similares.

Ao invés de se fazer com que haja mais força num estado no qual reside um terço dos grandes clubes brasileiros, a dengosa dupla Fla-Flu pretende uma divisão, admitindo nas entrelinhas não ter cacife para bancar um enfrentamento contra o Vasco (o respeito voltou), mas prejudica também seus próprios torcedores, conduzidos como gado para um torneio que não vale nada, não tem história e põe o Rio de Janeiro no mesmo patamar que Santa Catarina por exemplo.

De pronto afirmo que sou favorável à volta do Torneio Rio-SP, competição que o Fluminense não vence desde 1960, enquanto seu filhinho Flamengo só conquistou uma vez, no ano seguinte, mas sem, é claro, atrapalhar as datas do Campeonato Carioca, que partirá para sua centésima décima primeira edição em 2016.

O grande erro está no tamanho do Campeonato Brasileiro, que aperta o calendário e é demasiadamente chato (vide médias de público), com a briga de dois ou três pelo título, três ou quatro por uma vaga na Libertadores (ou pré Libertadores) e seis ou sete contra o rebaixamento.

Não fossem os estaduais, quantos títulos de relevância teriam Vasco e Flamengo nos últimos 20 anos? O Vasco seis (uma Libertadores, uma Copa Mercosul, dois Campeonatos Brasileiros, uma Copa do Brasil e um Torneio Rio-SP), já o Flamengo cinco (uma Copa Mercosul, um Brasileiro, duas Copas do Brasil e uma Copa dos Campeões do Brasil).

Fluminense e Botafogo somados, teriam conquistado apenas quatro no mesmo período. Mesmo assim ganharam na referida época mais títulos que Paraná e Santa Catarina juntos.

O que fez o Flamengo se manter como marca em destaque durante todo esse tempo foi a conquista de 10 estaduais, contra quatro do Botafogo, quatro do Fluminense e três do Vasco, desde 1995.

Não podemos crer que o massacre midiático em prol do mais queridinho teve como sustentáculo seus vices na Supercopa Libertadores (Independiente-ARG), Torneio Rio-SP (Santos), Copa do Brasil (Grêmio, Cruzeiro e Santo André), Copa Mercosul (San Lorenzo-ARG) ou seus rotineiros vexames na Taça Libertadores contra Universidad Catolica-CHI (dentro e fora de casa), LAU-CHI (em casa), América-MEX (em casa) Leon-MEX (em casa) ou o poderoso Defensor-URU (fora).

A verdade nua e crua é a clara birrinha rubro-negra contra seu algoz fora de campo, mas com óbvio prejuízo ao futebol deste estado, algo que só não é veementemente combatido pela imprensa carioca, por conta de seu comprometimento em defender seu mais queridinho nas causas mais esdrúxulas, como as tentativas frustradas de criação das ligas barbantes em 1994 e 1997, causadoras de inesquecíveis micos pagos por parte de seus signatários: a sequência ridícula de W.Os aplicados sobre eles no título cruzmaltino conquistado no ano de seu centenário em 1998.

Cabe ao Vasco sair da situação delicada na qual se encontra hoje no Campeonato Brasileiro e partir para o bi em 2016. Quanto a manobras dos adversários que lhe temem, fica o recado para os torcedores cruzmaltinos, sem deixar o clube de trabalhar nos bastidores contra golpes contrários aos interesses do futebol do Rio: liga não.

Sérgio Frias

 

20 comentários sobre “Liga não

  1. Não é a toa que essa dupla Pai e Filho, sempre fazem isso!
    Vivem e viveram e se valem e se valeram de ¨MODUS-OPERANDͨ uma via imprensa (Não é por acaso que o chamamos de Queridinho da mídia que vive-lhes incensando sempre a seu favor) e o FluminenC tinha o apelido e conhecido como o Rei do Tapetão! Vivem de Maracutaias, Manobras, manipulações juntos com essa imprensa Esportiva do Estado do Rio de Janeiro, CORPORATIVA, CORROMPIDA,VENDIDA em que visam LUCROS a seu favor ou daqueles que levam alguns por fora!

    E esse barulho começou JUSTAMENTE quando o RESPEITO VOLTOU internamente e EXTERNAMENTE dentro da nossa INSTITUIÇÃO, e por COINCIDENCIA depois que os AMARELINHOS e o BANANA, SORRIDENTE, SECUNDÁRIO, SUBSERVIENTE, FROUXO, OMISSO, BOTAFOGUENSE , e que vivia prorrogando o seus mandato via Justiça comum e o seu reinado acabou quando a Justiça acabou com a vida boa deles, determinando uma Eleição de Acordo com o ESTATUTO do clube!

    E querem formarem uma liga sem o Vasco da Gama e o Botafogo fora?

    Não tem VALIDADE, estão fazendo barulho, fazendo balela, já que pra ano que vem tudo já foi SACRAMENTADO e ASSINADO ANTECIPADAMENTE!

    E por outro lado a The Globe está DESESPERADO com a queda de audiencia, isso porque a população brasileira está acordando e quem precisa acordar cedo no dia seguinte, não vai privar o seu sono pelo PÃO e o CIRCO a la BBB platinada!

  2. Liga, calcinha, meia calça, espartilho… ouço falar dessa viadagem das meninas fla-flu desde 1924. Inclusive, um ótimo ano para marcar a viadagem.

  3. a liga veio para ficar.

    acabou o estadual……

    vai acabar essa putaria de taxa de 10%…..o meu vasco vai agradecer……
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    O teu Flamengo vai ter que jogar o Estadual quer queira ou não. Entendemos o receio de enfrentar o Vasco no ano de 2016, Apanharam muito em 2015.

    Não se preocupe com a taxa da FFERJ. Custa menos que papeletas amarelas, gastos para não cair de divisão, entre outros.

    O Vasco os pôs de quatro este ano, mas, liga não. Dói menos.

    Sérgio Frias

    PS: Quando se referir ao clube que os deixou de quatro escreva com letra maiúscula. Na dúvida, para não esquecer, use o seguinte raciocínio, caso tenha que errar. Clube com estádio (São Januário), letra maiúscula. Sem estádio (poleiro da Gávea), letra minúscula.

  4. Claro que é “liga não!”, invenção dos dois clubes que estão desesperados. Fregueses do Vasco, enrolados até os fundilhos com esse escândalo dos dois com a Portuguesa de São Paulo na compra de uma vaga na série A, negócio na casa dos vinte milhões de reais sem contar a inflação de dois anos, com sério risco de serem obrigados a jogar a série C e por aí vai.

    O Vasco quer que joguem o Brasileirão. É bom contar com os fregueses certos.

    Liga não!

  5. Faltou somente lembrar quem era o Presidente do Conselho de Beneméritos durante esses anos que o Vasco foi “roubado”, e aí, tudo se encaixa…
    _______
    É o mesmo que era segundo vice-presidente do Vasco e presidente do clube em 1996, 1999, 2000, 2001 e 2004?

    Está aí o encaixe.

    Fez papel de bobo com esse comentário? Liga não.

    Sérgio Frias

  6. Concordo com vc, em termos. O campeonato brasileiro é realmente muito longo e devia ter – no máximo – 18 equipes, correspondendo a 34 rodadas(17 jogos em ida e volta para cada equipe). Os Regionais – aí incluído o “Carioca” – deveriam ser disputados em 15 datas(exemplificando: 12 equipes, em dois grupos(cinco jogos dentro do grupo, mais 6 contra o outro grupo, totalizando 11 jogos/datas; semifinal ida e volta(campeão e vice de cada grupo) e final – também em ida e volta- resultando em 15 jogos do Regional(para quem chegasse à final) e 34 jogos do Brasileiro. Copa dp Brasil, em 12 datas e Libertadores, para os poucos que chegarem lá, em 14 datas(6 na fase de grupo, 2 nas oitavas, 2 nas quartas, 2 nas semi e 2 na final). Com isto, teríamos: Carioca/Regionais – 15 datas, Brasileiro – 34 datas; Copa do Brasil – 12 datas e Libertadores – 8 datas(considerando que os clubes que participam dela, somente vão à CBrasil nas Oitavas). Aí, para quem chegasse à final dos Regionais, da Copa do Brasil e da Libertadores, o número de jogos seria de 51 jogos ou datas, que transformariam a temporada em maior atrativo. Com a intensidade com que se joga nos dias de hoje, fica muito difícil um time disputar mais de 52 partidas/ano. Descontado o mês de férias e o de pré-temporada, seriam 52 jogos em 44 semanas, com boa preparação e a possibilidade de se encaixarem torneios tipo Rio-São Paulo em meios de semana livres.
    Mas, para isto, teríamos que contar com a boa vontade e desprendimento dos dirigentes, coisa em que não creio. Assim como nosso País, o futebol está em baixa…
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    Você não concorda comigo apenas em parte no específico tema. Discordamos frontalmente.

    Os Estaduais têm que ser classificatórios para as competições interestaduais e nacionais, as competições interestaduais para a Copa Sul-Americana, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil para a Taça Libertadores.

    O Campeonato Brasileiro não deve privilegiar uma elite do futebol, mas dar oportunidade a todos os estados e Distrito Federal, selecionando ao menos uma vaga para cada um deles e mais vagas para alguns, e disputado por fases, apenas no segundo semestre, com repescagem, garantindo a todos atuarem até o final de setembro ao menos, e jogos no fim de semana, preferencialmente. (Julho a dezembro).

    Estadual, torneios regionais e parte 1 da Copa do Brasil no primeiro semestre, Brasileiro e parte 2 da Copa do Brasil no segundo semestre.

    No segundo semestre, para quem não se classificou para o Campeonato Brasileiro, é aberta a chance de disputa de torneios ou copas estaduais curtas, classificatórios para uma competição nacional (a ser disputada no mesmo semestre) que dará uma vaga na Copa do Brasil do ano seguinte.

    Além da Copa do Brasil também seriam realizados os Torneios Regionais (Copa Norte, Copa Sul, Copa Sudeste-Centro-Oeste, Copa Nordeste e o Torneio Rio-SP).

    Há muitos detalhes mais, considerando números de clubes em diversas competições, ano de Copa do Mundo, datas FIFA para eliminatórias, para amistosos das seleções, organização das segundas e terceiras divisões (onde houver) de cada estado, deslocamento dos clubes no território nacional, entre outros pontos.

    Sérgio Frias

  7. Flamengo e Fluminense: ETERNO Histórico de RACISMO E PRECONCEITO.

    Rubro-Negro-Tricolor: APARTHEID na Essência.

    Molambo e FluminenC: Igual a “Alien – O Oitavo Passageiro”. UM MONSTRO QUE SAI DE DENTRO DE OUTRO.

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    Hoje eu estava na rua e fui “obrigado” a ouvir de passagem o elemento Luiz Ribeiro parabenizar a dupla de FREGUESES por darem um “passo histórico” (expressão dele) ao desafiar a FFERJ. Alguém SEM-VERGONHA ainda insinuou que o Vasco teve seus jogadores protegidos por penas leves e não as cumpriram por conseguirem efeitos suspensivos, enquanto o “coitado” do Fred só por dizer a “verdade” (referente ao futebol do Rio ter que acabar), ter sido severamente punido.

    Necessário alguém que ouviu toda essa merda no Luiz Ribeiro, para criticar à altura: Liga não II (a Missão).

    Obs.: Até para eu relatar isso dá desânimo… O futebol está podre. A mídia está nojenta demais…

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    Sou favorável ao seguinte: Copa do Sudeste; Copa do Nordeste; Copa do Sul; Copa Norte-Centro. Mas nunca por tais dirigentes baseados na politicagem!

  8. ADENDO:

    O imbecil Luiz Ribeiro me fez lembrar: Elezinho dizia que dirigentes do Rio tinham que pegar um ônibus para irem aprender futebol com o São Caetano (?!) Hoje o poderoso São Caô está na QUARTA DIVISÃO!!!!

    A corja da mídia clama pela FBI preocupada em ter papel higiênico em São Januário. No clube mais organizado dito pela mídia, o São Paulo, notícias “suáveis” comentam sobre:

    1. Vice dar porrada na cara do presidente;
    2. Filha do presidente ganhar como assessora.
    3. Namorada do presidente receber 1 MILHÃO DE REAIS de um comissionamento. Referente a 20% de todas as transações por ela efetuadas no clube. Isso determinado em contrato.
    4. Gravações denunciadoras envolvendo o nome do presidente.
    5. Treinador mexicano deixar o clube dizendo que lá todos mandam e ninguém obedece, que o clube não tem comando. ETC.

    Não vejo a mídia sacanear;
    Não vejo a mídia expor o caso o dia em inteiro;
    Não vejo a mídia investigar o caso;
    Não vejo o assunto no “Fantástico”;
    Não vejo o assunto no Jornal Nacional…

    Cadê o clube exemplar?

    Se o fosse no Vasco atual o tratamento da mídia seria o mesmo?

  9. A Mídia brasileira sempre foi anti-Vasco da Gama,eles são contra quem criou o Brasil,eles são contra Portugal,nossa pátria amada criadora do Brasil,falamos português como eles e se o Brasil fosse colônia até hoje seria Primeiro Mundo e não a bagunça que é nos dias de hoje com Políticos e Jornalistas Corruptos e Mercenários!

  10. Eu costumo comparar sempre o Brasil à Europa quando o assunto é futebol. Nosso território continental nos obriga a ter campeonatos regionais, o que podemos dizer que na Europa se equivaleriam aos nacionais (não comparo níveis técnicos, apenas geográficos). Lá são campeonatos frios, ganhos geralmente pelos mesmos clubes à décadas que classificam para o grande “campeonato nacional da Europa”, onde até a Lituânia de faz representada, onde podemos dizer que um time da Finlândia equivaleria a um time do Amapá, por exemplo. Esse sim é O CAMPEONATO, para desespero geral MATA MATA, e TODOS os “estados” são representados em sua primeira fase classificatória.
    Aqui, temos um campeonato nacional onde metade do país se faz representado e até pouco tempo, tínhamos o Guarani disputando como elite quando em seu estado encontrava-se na terceira divisão. Foi-se “praspicas” o tão falado nível técnico.
    Futebol é o momento, frase velha, e se o momento for do Birigui, Madureira, Caçador ou São Raimundo, que joguem eles os campeonatos de Elites.
    O mais justo seria um regionalização classificatória para o norte-centro oeste-nordeste e as regiões sudeste e sul se classificariam pelos seus campeonatos regionais, sejam eles o Macaé, Bangu ou Resende. Que os grandes provem suas grandezas.

    Mas tudo dito aqui é mera UTOPIA. Sabemos quem manda no futebol, e enquanto os CAUDILHOS PRATEADOS tiverem a caneta, mudam-se as estações, mas nada muda nem que o segundo sol chegue.

  11. É preciso encurtar o Brasileiro, e assim poder trazer de volta as excursões pelo Nordeste. São mais interessantes do que esses campeonatos de ligas.

  12. Bastou o Eurico voltar e dominar a FERJ pra rataiada da dupla flaxflu em conluio com a flaglobo sair correndo pra criar um campeonato onde os timinhos da globo possam mandar.

    é somente isso! sabem da força do Vasco e que o mesmo tá escurraçando nos clássicos e querem esvaziar a FERJ, enquanto o flamerda era campeão roubado tava tudo certo, bastou o Vasco dar um pé na bunda deles, eles correm com medo de um bicampeonato vascaíno.

  13. Ô Marcio Rezende, imagina se o charutão tá junto com Ciro Aranha e Leonel Brizola???? Pô, sei não! Não teria mais campeonato! Como dizia meu irmão: Ô raça!
    Sdv a todos.

  14. Primeiro, não é Pai + Filho, e´Mãe + Filho. O Flu é fêmea. Segundo, além do Santo André e do Santos, tem o Cruzeiro. Eles são Tri-Voces da Copa do Brasil.

  15. Essa história é velha… Toda vez que eles não dão as cartas é assim.
    Acostumado aos wrights da década de 80, o time do sistema teve que enfrentar Eurico Miranda na Fferj, a partir de 1986. Apesar de aquele ano ainda terem ganho o campeonato das papeletas amarelas, no ano seguinte a festa acabaria.
    1987 Vasco campeão carioca, 1988 Vasco bicampeão carioca.
    Aí vem o sr. Márcio Braga, presidente do clube da mídia suja, e começa a falar de adaptação do nosso calendário ao Campeonato Italiano (na época, o mais badalado), de estaduais deficitários etc. Igualzinho ao que se ouve agora!
    Eis que surge Eurico Miranda e diz: “Ele não quer acabar com estadual, nada. Quer acabar com o tricampeonato do Vasco!”
    O tri viria em 1994, mas em 1989 fomos campeões brasileiros em pleno Morumbi.
    E eu estava lá com meu pai.

  16. Essa liga é uma ideia furada que não vai sair do rascunho feito com papel de embrulhar pão.
    Mas, se eles insistirem em levar isso adiante, deixo aqui minha sugestão para o nome:
    “LIGA QUE NINGUÉM LIGA”.

  17. Cadê o vice deles contra o Cruzeiro na Copa do Brasil, Sérgio?
    ____
    Passou batido.

    Abraço,

    Sérgio Frias

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