História
5

Foi-se um revolucionário

Através da música, num momento em que o Brasil revolucionava o mundo no futebol, no basquete, quando Brasilia ainda era um projeto em construção, quando o povo brasileiro parecia mais puro, surgiu mais uma novidade: a Bossa Nova.

O ritmo novo, criado por um gênio, de voz peculiar, aliado a batidas diferentes e harmônicas criou um gênero musical genuinamente brasileiro, ímpar e apaixonante.

Através daquele novo som, de novas melodias, de letras leves e muita poesia o Brasil cruzaria fronteiras e consagraria um estilo, que começou no “Chega de Saudade” e se perpetuou por décadas.

João Gilberto, discreto e comedido, pouco presente na mídia já há muitos anos, jamais deixou de registrar ser um vascaíno, quando teve oportunidade para tal.

Era um torcedor como milhões de outros, pois assim se portava, sem grandes arroubos, mas registrando sempre que possível sua escolha clubística perene.

Descanse em paz, vascaíno.

Você está eternizado na história.

Casaca!

5 comentários sobre “Foi-se um revolucionário

  1. Chega de saudade !

    Acredito que não exista frase mais significativa, que resuma de forma tão simples e, de maneira tão precisa, aquilo que o nosso Club de Regatas Vasco da Gama, há tempos, vem se tornando.

    Por isso, tal qual João Gilberto, precisamos deixar os arroubos para trás, voltar a ser discretos, trabalhar com obstinação, limitando ao extremo os egos, para retomarmos o lugar que, com tanta humildade e luta alcançamos, uma vez que, tal qual o Pai da Bossa Nova, não é necessário que qualquer mídia diga, aos nossos milhões de torcedores, espalhados pelo Brasil e pelo mundo, o quão gigantescos somos.

    João Gilberto, se junta agora, a incontável constelação que brilha, com uma inconfundível cruz, do lado esquerdo do peito.

    A saudade será imensa mas, é o legado de sua obra que torna todo gigante IMORTAL.

    Marcelo Mosqueira Taveiros

  2. Imaginem o coral de anjos sendo conduzidos pelo violão do João e a cadência de Noel.
    O Hino do Vasco nunca mais será o mesmo.

    João Gilberto e Noel Rosa, entre tantos artistas vascaínos, engrandecendo a pátria espiritual.

  3. O “engraçado ” é que a mídia podre não destacou que ele era Vascaíno. Com o Paulo Henrique Amorim toda hora eles citam que ele era tricolor doente. Mídia canalha, descanse em paz João.

  4. Perfeito Luiz Antonio! Nem uma só citação ao clube de coração desse gênio. Se ele fosse torcedor do time café com leite da Gávea ( aquele que só ganha com a mãozinha da arbitragem) a história seria bem diferente…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *